Delírio
Serpentina Colorida
Ocê nué um sonho,
É existência mais bela,
É a estrela sem nomi,
É fascínio e delírio
É o vazio mais preenchido
É pumodiqui ocê é a morada du Infinitu
CRACK DA TONTURA
Sou o seu vício, o gostoso artifício, a sua loucura....
O cachimbo da paz, o efeito que traz, o destaque!
Sou a pedra angular, que te faz delirar, o 'crack'...
Sou e seu enlevo, a sua planura, 'o CRACK DA TONTURA'.
.............shell...............
Artista é uma disgrama
Desconhecido ou com fama
Sendo poeta, nem se fala
Nenhuma vivência se escapa
Sente tudo intensamente
Cada viagem uma inspiração
E até quando não se vive
Há fantasia pro coração
Passado, presente ou futuro
Quase um Deus onipresente
Transita feito um louco
Nos delírios da sua mente
Conhece a ordem
Mas não dispensa um caos
Até a dor vira arte
Entre o bem versus o mal
(12/11/2019)
Incontáveis vezes apertei o play
Para ouvir a voz de quem não vem
Imaginando se com você me enganei
Doçura e carinhos excessivos, em silêncio desaparecidos
Ainda assim, despertam aquele desejo proibido
No delírio do ardor
Despercebi que morcego não beija flor
Sem pena, é apenas predador
Ingenuidade pensar ser verdade
Que você seria raridade
Igualmente a todos
Satisfez tua vontade
Somente mais um voo em minha paisagem
Só mais uma rima na minha viagem.
Como um feixe de luz estes olhos teus me vem iluminar, uma voz suave como melodia que o exaltado se toma por aquietar, sorriso que me toma a admirar, e estes lábios que levam a delirar.
VÍCIO
Estou completamente
Condenada aovício
Olha que bonito
Uma realidade composta de ilusões
Qual parte é real?
Qual parte é delírio?!
Se a casa desabar
Com quais mentiras tu sustentará?
Qual realidade tu quer que seja real?!
Repetir o mesmo círculo
Não vai te levar a subir as escadas
Caída na própria farsa é fatal!
Só mais uma vez
(Não caía)
Não vai se repetir
(Não caía)
Se dê mais uma chance
Não fará mal
(Não caía)
O inimigo é ardiloso
Construindo um mundo fictício
Não caía de novo
Todos somos capazes
Não caía de novo
Não caía de novo nesse vício!
#NotasPoéticas
Por quase 15 séculos o estabelecimento legal do cristianismo esteve em teste.
Quais foram os frutos?
Mais ou menos , em todos os lugares, orgulho e indolência no clero; ignorância e servilismo nos leigos; em ambos, superstição, intolerância e perseguição.
- James Madison - Deus, um delírio. Pág 70
Me toque lentamente... Me olhe bem profundo.. Faça-me sentir o cheiro de desejo que sai da sua boca. Me transborde de amor... Eu farei o mesmo.
Ou Jesus é o maior louco de todos os tempos, ou é tudo que disse que era. Ou as Escrituras mostram o maior delírio do universo, quando descrevem-nO, ou revelam os detalhes de quando Deus se fez homem e viveu entre nós. Não dá para ser indiferente a Ele. Ou cremos ou desprezamos.
Se você se julga por demasiado intuitivo, nunca se precipite em fazer julgamentos, antes que sua intuição seja realmente comprovada como real e não como delírio.
Cogumelos e Lírios
Eu vou dançar agora aqui na beira do precipício
Não sei se é bom ou mal, se é morte do ego ou é suicídio
Baby eu não ligo
Me tranca e joga fora a chave do hospício
Cogumelos e lírios
Percebo como é normal, fugir e não voltar a meu estado natural
Derreto que nem mingau, em meio a uma viajem fractal
Baby eu não ligo
Me tranca e joga fora a chave do hospício
Cogumelos e lírios
Eu vou ficar sorrindo, flutuando na boca do lixo
Montado num camaleão, corpo dormente mole curvo e esquisito
Baby eu não ligo
Me tranca e joga fora a chave do hospício
Cogumelos e lírios
Eu vou comprar passagem, só de ida na loucura me entregar
Meus delírios vão na bagagem, no broto dou um beijo porque não vou mais voltar
Baby eu não ligo
Eu sei que pra você no fundo faz sentido
Cogumelos e lírios.
Passageiro talvez! Porém a alucinação que me toma é como suportar o nada do conceito ardiloso, e viver a ilusão torturante de acatar o delírio algoz...
Eu só queria tá beijando você,
descansando no seu peito…
cheirando seu pescoço.
Mas estamos ocupados demais
servindo a um sistema que nem criamos …
Que delírio lúcido!
Por que a gente não cria um sistema só nosso– na fluidez química e linguística singular
Da nossa verve?
O caminho mudou apenas em aparência
Os pés são os mesmos
Antes descalços, hoje protegidos pela validade
E caminhamos
Caminhamos em círculos
Outro dia um jovem repetiu os erros de seu avô
A menina usou a saia da avó e foi dançar
Se conehceram no baile
O filho se chamará João, em homenagem ao avô do rapaz
Na parede um quadro velho daqueles pintados,
Têm 3 pessoas muito parecidas
O artista não manjava muito de caricatura
Mas quem liga?
A alegria é relembrar
As esquinas gritam o passado
Até o cheiro é igual
O pão ao menos não mudou muito de uns mil anos pra cá
E nem a fome
Minha pestana é idêntica a de um primo de minha mãe, ele era bem engraçado, não lembro o nome.
“Olhando pela janela do meu quarto me bateu uma sensação de um ciclo que se fechou e de repente uma tristeza toma conta do meu ser fazendo com que meus olhos se enchessem de lágrimas… Estranha sensação de sentir que você nunca mais irá pertencer a um lugar que um dia tanto pertenceu… Estranha e difícil sensação de que alguém guiou e guia seus passos para que você estivesse exatamente aonde você está e por quê?
- Para que pudéssemos nos encontrar. Mas aonde você está que meus olhos não conseguem te enxergar? Será um delírio meu? Ou um amor que ainda está para chegar ou que já chegou, porém, os meus olhos ainda não te encontrou?
Respostas de infinitas perguntas que, talvez, um dia será respondida. Por agora o que me resta é levantar de mais uma noite de sono e ir tomar o meu café.”
Á flor da pele, nervos sensíveis
Taças quebradas jogadas pelo quarto
Transbordando sentimentos tangíveis
Duas linhas claramente desenhadas
De um lado a apatia que tudo despreza
Do outro a anedonia, cruelmente tecendo seus fios em um emaranhado
As paredes ouviram os gritos sussurrados por ela
Alma dilacerada, seda rasgada em um ato obceno de devoção
Um sutil turpor persistentemente apagando tudo
Suas mãos trêmulas agarravam o nada num suplício delirante
Clamando por alguma entidade ou demônio que viesse ao seu encontro
Ali, a semente foi plantada para sempre em seu âmago
Mas as paredes ouviram seu ultimo suspiro, ou talvez o primeiro
Desenho de Deus
Ele é desenho divino, esboço de paixão,
pele que chama, cor de tentação.
Braços fortes que me envolvem por inteira,
cada traço seu é um toque sem fronteira.
É desejo que exala, perfume febril,
pele quente, cheiro de cio sutil.
Veias marcadas, caminhos secretos,
onde o prazer traça rumos discretos.
Ele é meu sonho, meu devaneio sem fim,
o desejo ardente que vive em mim.
No olhar, um poder que prende e domina,
na voz, encantos que meus ouvidos fascina.
Durmo e acordo com ele no pensamento,
toda noite é seu, meu sentimento.
Como ninguém, o quero tão intensamente,
ele é meu desejo, meu querer mais permanente.
Seu cheiro é chama, seu toque, delírio,
como melodia que invade meu mundo sombio.
Ele é feito à mão, traçado em perfeição,
um desenho de Deus, escultura de paixão.
Às vezes, a convivência nos leva a crer que conhecemos o outro o suficiente para o entender, algo que é verdadeiro até certo ponto, podendo às vezes conhecermos o outro melhor que ele mesmo e que nós mesmos. Porém, a arrogância humana nos leva a crer que conhecemos o outro totalmente e assim tomamos decisões erradas com base em nossos delírios sobre o outro. Mas claro que existem os ignorantes que, antes mesmo de conviver, acreditam conhecer o outro como a palma da mão.
