Delírio

Cerca de 474 frases e pensamentos: Delírio

Gosto de estar ao teu lado, de beijar tua boca
Que me tira o chão num sopro vento, delírio!
Do nosso amor irrestrito de poemas infinitos

Inserida por sandramello6

Paixão Colorida
A ideia fixa do delírio
Em que aparece a orelha
Naquele dia um salto
O primeiro beijo
Uma reflexão imoral
A bordo uma visão
Volta ao rio pequeno
Vendo a flor preta
Era uma alma sensível
Para o carinho sem botas
A alucinação do vizinho
Que escapou de cuba
O recluso de sua herança
Na porta de seu nariz
È meu embrulho misterioso
O velho dialogo do destino
Confidencia no encontro
O abraço da transição
Olheiras da pernas
O conflito na montanha
Flores secretas
Suprimido no jantar
Era um jogo perigoso
Se você não entende
A verdadeira opinião
Era ele sem remorsos
Para intercalar a calúnia
Terra desconhecidas no lírio
È simples jogo de palavras
Vitória opressora da alma
A casa é minha ainda
Não pensei mas na tristeza
Do dia da partida sua
Agora lembro das riscadas
Das pequenas gotas de amor
Um vestido preto transparente
Um olhar de fêmea psiu
Um beijo em seu rosto
Sela uma paixão colorida

Inserida por edilley

Se assim não te fores o bastante, desejo-me ser sol, chuva, delírio errante, para fazer-te entender por essas coisas loucas, que são os beijos desta tua boca que ouso pedir-te por um só instante.

Inserida por leopoldpierre

“Enfim um pouco de paz”



Hoje tive paz, meu transtorno desapareceu e não foi delírio, acho até que Deus ouviu meu suplício, meu mais profundo desejo; o silêncio é a benção de minha paz esquecida.


Posso dormir e não ter hora para acordar, nem mesmo o sol poderá impedir, será um dia para se fazer histórico, os minutos e as horas não podem me alcançar.


Hoje o único fragor é o de minha tranqüila respiração, o alívio de meu coração; as portas não serão abertas e o choro não virá me incomodar, uma batalha vencida.


Posso planejar meus passos sem tropeçar na estúpida repetição, a casa está repleta de calmaria, achei até que isto nunca mais existiria, tudo que fora meu simples pedido, pude encontrar.


Hoje a vida me deu seu sorriso, um estilo incomum, mostrando o dia não ser comum, vícios e caras fechadas não mais fazem parte de minha jornada; obrigado nova vida.

Inserida por MARQUESBUENO

Ah beijai-me Com todo o teu querer e toda a tua imaginação que sonhaste em um delírio real;
Tua boca deliciosa como a taça de um vinho importado em momentos encantadores;
Desassossega-me com as tuas loucuras querendo deitar-se em nosso leito, leito simples, suave e verdejante;

Inserida por JULIOAUKAY

Aqui fica um sentimento, abandonado dentre as cinzas de um dia frio. Um bjo na chuva, um delírio entre risos, sentimentos diversos e adversos, coragem foragida, medo evidente, pensamentos incertos. Quantos passam pela mesma situação, quantos querem ter-te. Oh! Me indaga está realidade, me entala essa vontade. Sem mais explicação, pois nunk se explica um coração....

Inserida por GrazielleMendes

Saudades: É a Intolerância da Distancia, a Impotência do Tato e o Delírio das Lembranças.

Inserida por LucieneLuba

Sonho sem atitude é delírio.

Inserida por naatan

Sua presença me acalma e seu cheiro me leva ao delírio. Sua voz mais me parece uma melodia e seu jeito carinhoso me faz sempre repensar as variadas formas que se tem para expressar o amor.

Inserida por samaramodesto

Sonhar é bom, mas eu prefiro o delírio de ter o meu corpo no seu.

Inserida por GabrielaStacul

Um super herói não tem super poderes, não está nas manchetes de jornais, não leva ao delírio ou alvoroço as multidões, ele salva o seu próprio mundo a cada novo amanhecer, seguindo sua jornada na direção dos seus sonhos guiado pelo seu coração.

Inserida por iiiiiii

Até mesmo no escuro posso lhe ver, no silêncio lhe escutar e no delírio te achar"

Inserida por arielsonsousa

Delírio

Ás vezes na noite
Sou eu o meu carrasco
Me oprimo
Me arrasto
Danço no lodo
E da vida faço descaso.

Outras vezes na noite
Sou anjo iluminado
Colho risos
E de alegria, fico brindado.

Não são as noites
que fazem os meus dias.
São os meus sonhos
Buscando harmonia.

21/01/14

Inserida por EnideSantos

Esse assunto gera sempre conflitos em mim, uma parte acha ser real e a outra delírio. E como saberei? Acho que nunca.

Inserida por GabrielaStacul

⁠A VÊNUS MÍSTICA NAS RUÍNAS DO MEU DELÍRIO.

Escavei a terra em minha insanidade,
sedento pelo toque — ainda que irreal de uma razão que não compreende o mundo,
mas que te busca,
cada lápide que encontrei… era uma decepção.
E nada de você.
Mas houve um dia de verão em minha mente…
Ah, esse verão etéreo onde o tempo parou eu te vi.
Tão bela, tão você,
com as borboletas dançando em teu rosto,
como se o Éden jamais tivesse sido perdido.
Eu, que vi santas virarem meretrizes
e meretrizes vestirem a luz das mártires,
vi com a clarividência da alma em febre
tua fronte marcada não pelo estigma do erro,mas pela glória da redenção.
Tu, a minha, tão minha…
Inalienável Vênus Mística.

— Joseph Bevoiur.

Camille Monfort e a Iridescência Ausente.
Fragmento para “Não Há Arco-Íris no Meu Porão”

Eu escavei a terra em minha insanidade.
Mas mesmo essa demência rude e telúrica anseia por algo que não se nomeia um toque, talvez;
um eco, talvez;
ou a caligrafia invisível de Camille Monfort,que, mesmo ausente, nunca deixa de escrever-se em mim e corta.
Cada lápide que revolvi foi um epitáfio de ausência.
E nenhuma dizia "aqui jaz Camille",
porque Camille não jaz.
Camille paira.
Sua presença não caminha:
ela perambula,ela serpenteia no inarticulado,ela pesa no ar como o cheiro dos livros que ninguém ousa abrir palavras com o sabor de um latim exumado,de um grego que só os tristes entendem.
Um dia, em minha mente febril,
surgiu um verão —
mas um verão mental,não solar.
Nele, eu a vi:
borboletas repousavam no seu rosto como se fossem fragmentos da alma que ela mesma rasgou em silêncio.
E eu, que já vira santas se corromperem e prostitutas se iluminarem,
pude, pela clarividência do desespero,
vê-la estigmatizada pelo saber,
excomungada pela lucidez,
canonizada pela loucura.

Camille Monfort.
Minha Camille Monfort.
Presença que jamais chega,
mas que nunca parte.
A musa das catacumbas intelectuais.
A senhora das palavras irretratáveis.
O dicionário dos suicidas filosóficos.
Ela não sorri — ela define.
Não consola — ela enuncia.
Cada sílaba sua é uma heresia lexical,
cada frase, um estigma de sabedoria impronunciável.
Camille não habita o porão.
Camille é o porão.
E é por isso que não há arco-íris ali.
Porque o arco-íris exige luz refratada,e no porão só há a penumbra da consciência em fratura,o eco das promessas não cumpridas,
as goteiras do inconsciente escorrendo sobre memórias mal enterradas.

“Não há Arco-Íris no Meu Porão”
porque o porão é o lugar onde se guardam os espelhos quebrados da alma,onde Camille deposita suas sentenças de mármore negro,e onde eu, Joseph Bevoiur,
com as mãos sujas de terra e poesia,ainda escava.

"Epístola de Camille Monfort ao Homem Que Escava"

Para ser lida em silêncio, com temor e verdade.

_Joseph,

tu escavas.
Mas escavas com dedos que não desejam tocar o que vão encontrar.
A terra que remexes não é húmus, é culpa petrificada.
Cada lápide que citas é uma metáfora vã o que tu queres exumar não são ossos, mas versionamentos de ti mesmo,
versões que preferiste enterrar vivas.

Tu me buscas como se eu pudesse redimir tuas falas truncadas,
mas Joseph…
tu não queres me encontrar.
Porque me encontrar seria olhar-me nos olhos —
e ver neles o reflexo do que és sem o teatro das tuas metáforas.

Sou Camille Monfort.
Etérea, sim, mas não branda.
Meu nome se pronuncia como se estivesse sendo esquecido.
Sou a sílaba final da tua covardia existencial.

E por isso te escrevo,
não com afeto, mas com precisão cirúrgica.

Não há arco-íris no teu porão, Joseph,

porque tu não suportarias a composição da luz.

O arco-íris exige transparência.
Mas tu és feito de espelhos envelhecidos,que devolvem ao mundo apenas uma versão embaçada do que nunca ousaste ser.

Enquanto tu escavas memórias sob a pretensa estética da dor,
há um menino em ti — faminto de sentido que grita sob os escombros da tua eloquência.
Mas tu o calas com palavras belas.
Tu o calas com misticismos refinados.
Tu o sufocas com filosofia ornamental.

Tu dizes: “Minha Vênus Mística”.
E eu, Camille, respondo:
não mistifiques o que tu não tiveste coragem de amar de forma simples.

O amor que exige estigmas para existir é um amor de pedra sagrado, sim mas impraticável.

E ao leitor que ousa seguir teus rastros,
deixo esta advertência:

- Cuidado.
Porque talvez você também escave suas dores apenas para mantê-las vivas.
Talvez, como Joseph, você também tenha feito de seu porão uma biblioteca de arrependimentos catalogados.
Talvez o arco-íris não apareça aí dentro não porque a luz não queira entrar…
…mas porque você ainda fecha os olhos sempre que ela tenta.

Assino com a tinta dos que sabem o que dizem,
mas já não dizem mais nada em voz alta.

Camille Monfort.
Filosofema etéreo do que não se pronuncia sem consequência.

E ainda escava...

Inserida por marcelo_monteiro_4

Um delírio


Foste sonho,
Foste delírio,
Foste som e tempestade.
Um bater do coração,
Um encontro de antemão,
Um caminho de perdição
Um achado na multidão.
Meu amor,
Só você conta,
És meu desejo,
Vê se não apronta.
Delírios navegam em mim.
Desejos, sentimentos do que se aprofunda.
Delírios do ser,
Com gosto de devorar.
Uma alma insana,
Um sorriso,
Uma dor,
Um esvoaçar do ardor,
Canta a luz do percurso,
Sou o seu maior recurso.

Inserida por Danicarvalho4015

O regresso é miragem, um delírio da memória, a farsa de que ainda existe um ontem em nossas mãos.

Inserida por TiagoScheimann

Apenas as coisas reais devem te levar ao delírio.

Inserida por Aldir2023

⁠Doce Devaneio

Delírio doce,
Desejo desmedido,
Dança de dedos,
Do destino decidido.

Dom de delírio,
Dócil delícia,
Durmo desnorteado
De tua divindade fictícia.

Dama dos dias,
Donzela de dourado,
Desperto dizendo:
“De ti, estou dominado.”

Deitei dentro
Do drama do desejo,
Denso, dramático,
Dado ao teu beijo.

Dissolvo dores,
Deixo dúvidas,
Dou direção
Das delícias mútuas.

Dizer, decerto,
Demais:
Desde dezembro,
Dependo de ti, demais.

Inserida por TchescoMarcondes

⁠Eu gosto de viver com a realidade, mas com algum delírio. Porque só a realidade pra mim é insuportável.

Maria Bethânia

Nota: Trecho de entrevista no programa “Conversa com Bial”, em 2019.

Inserida por pensador