Dedicatórias para finalistas pré-escola
O meu erro é achar que a minha estrada não tem curvas, quando tenho que aprender a lidar com elas, meus acidentes são inevitáveis. Ando numa velocidade, que as paradas são bruscas, e minhas marchas são reduzidas mas não ficam neutras, não pαro, caio, mas levanto... E assim sigo, caindo, me machucando, mas não demoro no chão, e continuo a seguir!
Um aprendizado contínuo
"Digo: o real não está na saída nem na chegada: ele se dispõe para a gente é no meio da travessia". A frase magistral, extraída da obra Grande Sertão: Veredas, do mestre João Guimarães Rosa, encerra uma série de conceitos, idéias e sugestões capazes de nos arrebatar por dias seguidos, tamanho o seu impacto e a sua densidade. Como quase tudo que o autor de Sagarana escreveu, ela exerce nos leitores um fascínio quase hipnótico, justamente porque representa uma síntese rara que une poesia e filosofia, convidando-nos à reflexão e também à apreciação estética. Ela nos leva a pensar sobre as experiências que vamos acumulando durante a vida e o modo como elas ajudam a moldar nosso caráter, nossa personalidade, nosso jeito singular de ser, de existir no mundo. Nossa convergência ou divergência dos valores, da ética, da moral. Guimarães Rosa parecia mesmo possuir a chave que abre a porta dos mais diversos mistérios que regem a aventura humana. Não foi à toa que, quando de sua morte, o poeta Carlos Drummond de Andrade escreveu para ele o poema "Um chamado João", em que, de forma sábia, questionava a melhor maneira de definir o criador de Riobaldo e Diadorim: "Embaixador do reino/ que há por trás dos reinos,/dos poderes, das/ supostas fórmulas/ do abracadabra, sésamo?/". O poeta de Itabira acertara mais uma vez. Assim como ele próprio o era, há artistas, escritores e pensadores que nos instigam, com suas obras, a encontrar o caminho do meio-termo, do equilíbrio entre a razão e a emoção. Um caminho que nos leva a apreender a magia do real. Um real muitas vezes invadido, enriquecido e incrementado pelas vias do imaginário. Esse imaginário tomado pela percepção aguçada que adquirimos por intermédio de suas histórias, de sua lógica primorosa, de seus sentimentos, de suas emoções. A leitura e o conhecimento são, por assim dizer, as pedras fundamentais das construções que originamos em nossa passagem na Terra. Ambos nos possibilitam, ainda, integrar os mais variados rincões espácio-temporais. Sentimos, por exemplo, um gosto doce de eternidade quando lemos estes versos de "Evocação ao Recife", de Manuel Bandeira: "Recife... /Rua da União.../ A casa de meu avô.../ Nunca pensei que ela acabasse!/Tudo lá parecia impregnado de eternidade/ Recife.../. Rosa, Drummond e Bandeira nos mostram que os grandes artistas e pensadores nos capacitam para uma jornada que mescla as lembranças do passado e a compreensão do presente, perfazendo vias que, comumente, podem nos transportar às paisagens tão sonhadas para o nosso futuro. Três tempos que, juntos, propiciam descobertas fantásticas. O conhecimento que transmitem por intermédio de seus textos e de sua arte nos impulsiona a seguir veredas especiais e a sair das cavernas escuras da ignorância. Foi assim, também, com os filósofos gregos, dentre eles, Aristóteles, que no livro Ética a Nicômaco desenvolveu um verdadeiro tratado sobre a arte do bem-viver. A obra do preceptor de Alexandre, o Grande, foi escrita especialmente para mostrar a Nicômaco, filho de Aristóteles, as direções mais adequadas a tomar para uma vida pautada pela ética, sustentada pela tolerância, pelo respeito aos seus semelhantes, pelo cultivo da amizade e do amor. Escrito há mais de dois mil anos, o texto é cada vez mais atual e necessário. Neste início de século XXI, seria maravilhoso se todos tivessem a oportunidade de se debruçar sobre essa obra magnânima. Foi pensando nisso que apostamos na idéia de realizar trabalhos que divulguem e propaguem idéias fundamentadas nesse livro de Aristóteles, utilizando, no entanto, linguagens e exemplos mais próximos da nossa realidade. É nossa esperança contribuir para que todos, principalmente os mais jovens, despertem para a apreciação de textos mais reflexivos e para a leitura de temas relevantes. Trata-se de uma tentativa de traduzir de forma mais contemporânea os caminhos inicialmente indicados por Aristóteles para a felicidade, para a prática do bem, para o apego à justiça e à sua propagação, para as atitudes moderadas, para a sapiência em concretizar as melhores escolhas, em conhecer e praticar as virtudes mais nobres, em valer-se da razão e do coração, em cultivar o amor e, principalmente, ser feliz. Sabemos que não existem fórmulas prontas ou tampouco mapas que apontem o passo a passo para a edificação de uma vida digna e honrada. Entretanto, temos convicção de que o conhecimento é o único passaporte capaz de levar as pessoas a uma postura verdadeiramente ética e a atitudes condizentes com as sugestões do filósofo grego, que dizia: "Toda a arte e toda a indagação, assim como toda ação e todo o propósito, visam a algum bem". Esse é o nosso maior desejo: fazer o bem para os que buscam compreender um pouco mais sobre o seu norte e sobre as bússolas que podem conduzi-los pelo grande Sertão que é a vida. Acreditamos na grandeza dessa jornada, sobretudo porque temos o respaldo do mestre Rosa, embaixador de todos os reinos, quando afirmou, pela boca da personagem Riobaldo: "Sertão. Sabe o senhor: sertão é onde o pensamento da gente se forma mais forte do que o poder do lugar (...) O sertão é do tamanho do mundo". Que o nosso mundo e as nossas fronteiras possam se expandir, sempre, pela estrada verdejante da ética.
Publicado no Jornal do Commercio
Volta às aulas: aprendizagem, ficção e vida real
Aos sete anos de idade, o menino está tenso, preocupado e repleto de expectativas sobre o seu primeiro dia de aula. A recepção na escola não é das melhores, porém, as sensações da má experiência vivenciada pelo garoto Moncho conseguem ser rapidamente dissipadas graças à habilidade, à generosidade e à extrema dedicação de seu professor, o velho mestre Don Gregorio. Os dois personagens protagonizam o belíssimo drama espanhol A Língua das Mariposas (1999), filme dirigido por José Luís Cuerda, que narra de maneira delicada as fascinantes possibilidades do processo ensino/aprendizagem, com ênfase na cumplicidade entre professor e aluno. A trama tem como pano de fundo a ascensão do regime militar espanhol e as conseqüências desse processo em uma pequena cidade daquele país, representada por uma população atemorizada e desprovida de mecanismos para exercer e/ou apoiar a resistência então praticada por um pequeno grupo de opositores ao sistema opressor, do qual fazia parte o professor Don Gregorio. O cinema, mais uma vez, nos oferece condições para que possamos refletir e analisar a nossa própria realidade, independentemente das diferenças históricas e culturais experimentadas pelos espectadores em seus países de origem. A essência das relações humanas, os sentimentos, os temores, os erros e acertos das personagens da trama sempre nos ensinam algo. No caso da obra em questão, tentaremos, aqui no Estado de São Paulo, reproduzir, neste dia 10 de fevereiro, primeiro dia de aula na rede estadual de ensino, um pouco da poesia e da beleza transmitidas pelo filme de Cuerda no que diz respeito à prática educativa e à relação educador/educando. Realizaremos uma experiência singular, que pretende fortalecer significativamente a parceria entre escola e comunidade, uma das principais metas da Secretaria de Estado da Educação para 2003. Neste primeiro dia de aula, pais, mães, irmãos e amigos dos estudantes são os nossos convidados para essa verdadeira festa educacional, que reúne cerca de seis milhões de alunos, em mais de seis mil estabelecimentos de ensino. Pensando na grandiosidade que envolve esse evento, as escolas organizaram uma recepção calorosa, cujo objetivo é tornar esta data uma experiência positivamente inesquecível para educadores, educandos e comunidade. O roteiro inovador dessa nova história da educação será escrito de forma concomitante por educadores, funcionários das unidades educacionais, alunos e toda a população que vive no entorno das escolas. Nossos convidados poderão conhecer as instalações dos prédios escolares, seus profissionais e o projeto pedagógico adotado nas unidades. A programação inclui ainda atividades como vivências e sensibilizações. A idéia é reforçar em todos os participantes a consciência de que a escola é um centro de luz, um lugar que recebe e que propaga saberes, conhecimentos, aprendizados, descobertas... O século 21 exige uma escola em constante transformação, como é a própria vida. Uma escola pulsante, que instigue o aluno a ser um desbravador, um criador, um inventor do seu próprio caminho. Nesse contexto, a participação ativa da sociedade na escola é essencial. Ela será o elo entre os educandos e o mundo à sua volta, auxiliando na criação de um ensino cada vez mais comprometido com a resolução dos problemas enfrentados pela comunidade. Assim, os alunos poderão exercer papéis sociais de destaque enquanto ainda estiverem em processo de formação, o que contribuirá para o seu crescimento emocional e intelectual, originando gerações muito mais críticas e conscientes de sua cidadania. Governo e sociedade devem unir esforços no sentido de oferecer um ensino de qualidade às crianças e jovens que representarão o capital intelectual do país e que fortalecerão, cada vez mais, o espírito democrático e todos os seus valores. Em seu livro Gramática da Fantasia, o educador italiano Gianni Rodari nos oferece uma síntese perfeita da importância dessa questão, quando nos lembra que a principal disciplina em todas as escolas deveria ser justamente "a realidade, abordada por todos os pontos de vista, a começar da realidade primeira, a comunidade escolar (...). Em uma escola desse tipo, a criança não é mais uma 'consumidora' de cultura e de valores, mas uma criadora e produtora de valores e cultura". Que nesse retorno às aulas todos possamos refletir sobre isso e, mais importante, contribuir para tornar esse conceito uma realidade. Nesse sentido, estamos esperando a presença de todos vocês, pais, mães, irmãos, amigos e demais representantes da comunidade na escola neste dia 10, dando início a um novo e instigante aprendizado para todos.
Publicado na Folha de S.Paulo
Aprendizes eternos
"Mestre não é só quem ensina; mas quem, de repente, aprende." A frase lapidar de Guimarães Rosa é perfeita para ilustrar este momento histórico da educação paulista. Em dezembro, sete mil e quinhentos professores da rede estadual de ensino realizaram um sonho e conquistaram uma vitória inédita em suas vidas. Os docentes concluíram sua participação no PEC - Formação Universitária, programa de educação continuada cujo objetivo é fornecer aos professores efetivos no ensino da 1ª à 4ª série, com formação de nível médio, de mais de 2.000 escolas de ensino fundamental do Estado, a oportunidade de formação em nível superior fornecida pela USP, Unesp e PUC-SP. Esses profissionais deram um salto qualitativo sem precedentes em suas carreiras na medida em que vivenciaram e venceram os desafios impostos pelo mundo acadêmico, ampliando seus horizontes pessoais e profissionais. A universidade propicia a aquisição de saberes variados, edificados por meio das reflexões, das contestações, das discussões e dos debates inerentes à formação superior. Essa experiência forneceu aos educadores a chance de estabelecer contato com as mais modernas tecnologias interativas voltadas para o ensino, o que surtirá efeitos bastante positivos na prática docente. O processo de atualização ininterrupta dos professores é fundamental para o aumento da qualidade de ensino nas escolas estaduais. É importante que os educadores adquiram uma visão ampla do processo educacional, analisando e avaliando as novas tendências da educação do século 21, bem como a consciência sobre o papel crucial que desenvolvem na formação de uma geração mais crítica, participativa e cidadã. O reflexo dessas percepções é imediato. As aulas tornam-se mais dinâmicas e produtivas, instigando a participação dos alunos e colaborando para o sucesso do binômio ensino-aprendizado. Se há uma integração positiva entre mestres e aprendizes, o professor passa a ser um referencial efetivo para o aluno, que, por sua vez, absorve os ensinamentos e transforma-se em agente multiplicador desses conhecimentos em sua comunidade de origem. É o início de modificações significativas que se expandem em todos os níveis da pirâmide social. A educação é uma prioridade para o governo Geraldo Alckmin, cuja gestão é alicerçada pelos ideais verdadeiramente democráticos. Nas palavras do grande educador brasileiro Anísio Teixeira: "Nascemos desiguais e nascemos ignorantes, isto é, escravos. A educação faz-nos livres pelo conhecimento e pelo saber e iguais pela capacidade de desenvolver ao máximo os nossos poderes inatos. (...) Democracia é, literalmente, educação". Acreditamos nesse conceito e, por isso, não estamos medindo esforços para a valorização dos professores e para a melhoria gradativa das unidades escolares. Prova disso é que, assim como o PEC, dezenas de outros programas estão causando uma revolução fantástica no dia-a-dia da educação de São Paulo. Nosso próximo passo é viabilizar o programa Bolsa-Mestrado, que prevê financiamento dos cursos de mestrado para os professores da rede. Outra coisa importante e que já está sendo feita é a transformação das 89 diretorias regionais de ensino em núcleos de capacitação permanente para os professores da rede, proporcionando treinamento para os docentes de suas respectivas regiões. Essa medida vai agilizar todos os processos relativos à educação continuada dos educadores. Nosso desejo é implementar uma formação de excelência, pautada no diálogo franco e aberto com os profissionais da área educacional e na concretização de parcerias com empresas, ONGs e demais instituições sociais. Estamos realizando debates frutíferos sobre o tema, como ocorreu na Semana de Estudos "A Escola dos Nossos Sonhos", realizada em novembro e que deu origem ao Fórum Permanente "A escola dos nossos sonhos" e ao Fórum Regional "Parceiros da Escola". Todas essas iniciativas, aliadas ao nosso entusiasmo em dar prosseguimento a elas, nos dão a certeza de que o ano de 2003 será decisivo na solidificação dessa proposta de uma educação de ponta, voltada à formação integral do ser e à construção de uma realidade mais justa, fraterna e igualitária. E os professores são, sem dúvida, os grandes executores dessa nova política educacional. Semeadores incansáveis cuja missão é fazer germinar no coração dos aprendizes o amor pelo saber - esse parceiro inseparável na jornada rumo à felicidade.
Publicado no Jornal A Tribuna - Santos
Uma das coisas que aprendi é que nem sempre as coisas são como a gente quer, que a gente pode dar uma volta na vida, vencer os obstáculos e derrubar as paredes que nos impeça de seguir em frente em busca de nossos sonhos, nunca esquecer o passado e ver que foi por causa dele que possibilitou você chegar onde está hoje.
Supomos que a vida seja como aprender a andar de bicicleta, então, não devemos parar quando nos machucarmos, uma hora ou outra aprenderemos o jeito certo de equilibrá-la.
Homem inteligente não menospreza a capacidade das mulheres, pelo contrário, aprende com elas!
Sou feliz por ter amizade com grandes e sábias mulheres!
Aprenda que quando eu dizer EU TE AMO, não quero ser surpreendida com um "eu também" ou muito menos um "s2".
Um eu também é falso e um s2 é uma letra e um número.
Na Vida passamos por vários momentos bons, mas também devemos aprender a lidar com momentos ruins que ela nos da...
Isso nós aprendemos sozinhos; donos da nossa personalidade.
A razão faz parte de todos os seres, mas nunca ganhará da emoção.
Eu vivo em constante aprendizado; graças a você, hoje, sou feliz.
Encontrei a minha felicidade não só no ser, mas também na alma.
Você me trouxe uma nova perspectiva, um novo ponto de vista.
Você mostrou caminhos que a minha alma nunca antes tinha percorrido.
Me mostrou a calma e a sabedoria de uma forma nova e amável.
Me ensinou coisas que eu não sabia; e eu aprendi.
B.
“Não se pode medir o grau de sabedoria pelo tanto que aprendemos, mas sim pelo tanto que podemos ensinar.”
Cláudio M. Asunção
Você me deu o sol, mas não aprendeu a viver na sombra.
Me ensinou o valor das palavras, mas nem sempre sabe usá-las com racionalidade.
Você me deu todas as flores do seu jardim, mas esqueceu de plantar novas sementes.
Me deu todo o seu amor, mas não guardou nada pra você.
O saber tem início no aprendizado.O sucesso só acontece
quando colocamos em prática, o quê realmente aprendemos.
Tem coisas que Deus nos da para que possamos aprender.. e outras que recebemos somente depois de termos aprendido!
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp- Relacionados
- Dedicatórias para finalistas do secundário e do 4º Ano: frases que marcam uma nova fase
- Pensamentos sobre a vida: reflexões para aprender com cada momento
- Frases com Autoestima para Escola
- Com relacionamentos anteriores aprendi...
- Aprendendo a Gostar de você
- Um dia a gente aprende
- 47 frases de volta às aulas para motivar no retorno à escola