De Tempos em Tempos
Duelo Interno
De tempos em tempos mantenho-me exilada de tudo que outrora foi dissabor, no entanto permaneço inerte em pensamentos, alguns deles parecem não ter fim.
Em outros momentos, sinto necessidade de verbalizar meus desprazeres, embora um incômodo toma conta, é como se a minha voz estivesse encarcerada sem qualquer tipo de algema. Quero desvencilhar-se desses duelos internos, mas é em vão!
Tenho ímpetos de ir para longe, onde ninguém possa me encontrar, seja em qualquer lugar, porque é onde eu quero estar. Queria encontrar na eternidade um motivo para sonhar, poder abrir os olhos e reencontrar o que de fato preciso, no entanto é tanta insensatez ao lembrar que de fato não sei o que busco, mas com a certeza de que há algo ser encontrado.
Peregrinando permaneço em busca do sentido da minha vida, julgo que talvez não tenha, todavia sigo adiante, para que enfim ao menos um clarão eu veja no final do túnel.
As pessoas passam tempos e tempos com você, vivem sua vida junto contigo e de repente saem da sua vida por coisas que escutaram da boca terceiros.
Ironicamente a morte nos leva de tempos em tempos a refletir sobre a vida. Sendo assim, por que vivemos como se a morte não existisse?
São tempos
São tempos que vivo sem inspiração
não sinto vontade de escrever
a alma está vazia de emoção
mergulhada em coisas que não posso entender
a espera do inusitado para me despertar.
São tempos que a alma parece vazia
imersa em oceanos de água fria
sabendo que cabe a eu resolver
o que o coração teima em não entender
para que volte a viver em euforia.
São tempos de alma entorpecida
a espera de uma grande revolução
que faça acordar o que está adormecido
e que tudo volte a ser recheado de emoção.
São tempos de muito pensar
em tudo que deu certo e que deu errado
e ainda assim não conseguir acreditar
que tudo na vida tem muitos lados.
São tempos de analisar o recomeçar
firmar em fazer tudo diferente
mas sem saber por onde iniciar
para a vida seguir em frente.
São tempos de muito sonhar
me permitir fora da realidade viver
a espera de algo novo surpreender
e voltar a saber o que é amar...
De tempos em tempos, tiranos são adorados, aclamados, vangloriados e eleitos. De tempos em tempos, uma população se vira contra si mesma e permite que atrocidades aconteçam. De tempos em tempos, uma população pede, luta e corre atrás por revolução. De tempos em tempos uma revolução acontece. De tempos em tempos, lutas sociais conseguem mudar o cenário de descaso de uma população. De tempos em tempos, o tempo passa e tudo se repete.
Saiba que de tempos em tempos é bom faxinar, varrer a poeira para fora, desocupar os espaços, mandar embora o que não faz mais sentido, é preciso esvaziar. Abrir mão dos objetos, das situações, das sensações que não agregam. É preciso desobstruir os ambientes. É preciso deixar passar pela peneira. É sempre necessário filtrar. Saber o que não serve, saiu de moda, o que quebrou, o que não deve remendar. Ter noção do que um dia quis, mas não vale tempo e esforço para buscar. Nem dá para deixar o peso do ontem ou do outro fazer o lar pesar. Sua mente é sua morada. Ela precisa estar leve e limpa, porque casa limpa é muito melhor de habitar. E saber viver é não ter medo de desapegar.
"De tempos em tempos mudamos nossos valores, o que era bom talvez nem seja mais tão bom assim, ver o que merece ficar em nossas vidas: amigos, amores, emprego, etc. A vida é uma renovação constante.”
"Todos tem seu louco interior, o que faz com que de tempos em tempos se manifestem sentimentos fantasmagóricos em seus pensamentos e um remorso ocioso após cometer pecados."
"Tempos Modernos...Tempos Melhores?"
"Vivemos o tempo dos interligados, comportados, cuidadosos, críticos, auto-críticos, sensatos, astutos. Tempo da pressa alucinada e enlouquecida.
Tempo de carros cada vez mais velozes, TV a cabo, ar-condicionado, sequenciamento de genes, telefones celulares, smartphones, Facebook, Twitter, Whatsapp.
Paraxodalmente, tempo de dolorosas solidões.
Tempo de copos descartáveis, relacionamentos descartáveis. Tempo de vidas descartáveis.
Tempo de diversidade, multiplicação, reação em cadeia, velocidade, globalização.
Mas, a que preço? Valeu a pena?
Cabe-nos, agora, viver este tão esperado tempo de Indiferença, artificialidade, egoísmo desmedido, insensibilidade, falta de tempo e solidão?
Era por este mundo que ansiávamos? É este o mundo que queremos deixar para nossos filhos? Onde o diálogo, a generosidade? E a essencial compaixão? O que foi feito do sentimento?
Um mundo no qual o importante é deixado de lado, em detrimento do urgente? Um mundo frio, asséptico, no qual ninguém se importa com ninguém, poucos se envolvem, uma minoria se importa? Quem tem tempo para o outro? O que se tornou o mundo em que vivemos? Já fomos pessoas melhores.
Estou constatando um mundo insano. Sem esperança? Não creio. Mas, um mundo que urge, buscar, recuperar, resgatar o que ficou de humano, ao longo do caminho. O homem precisa, mais do que lembrar, voltar a ser gente.
O olhar dadivoso ao outro; a mão estendida; a postura humana…são caminhos de um (re) -começo que pode recolocar esta vida furiosa, nos trilhos.
Recolada, talvez ela volte a fazer sentido. Por que percebo, o tempo todo, que hoje, mais do que nunca, o homem carece de Amor. Carece de dar e receber Amor. E, sem Amor, não se tem nada, não há nada, não somos nada.
Urge que o homem volte a ouvir sua intuição, seu coração, para que possa recuperar as rédeas de seu destino.
E busque realizar, sim, todos os seus sonhos; eles são os responsáveis pela mantença das batidas de seu coração.
Sempre é Tempo. (Re) Comece."
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De tempos em tempos surge uma luz, um dilema e uma encruzilhada.
A luz é a sua imaginação
O dilema é a solução vigente na sua imaginação
A encruzilhada, são suas opções de escolhas
Cabe a você decidir.
Boenas paisano!..
Naqueles tempos... naqueles tempos as cosa eram diferente. O gato matava o rato... e o cachorro sem chance se de um parceria com o gato. Hoje tudo é diferente!... O gato é gordo e só come ração...e óia vivente se duvida avisa o rato... te cuida paisano o granulado é veneno tchê não te atraca que a boca é braba.
Naqueles tempo a gente respeitava os ancião, hoje paisano... hoje é o que tu vê os poste mijando nos cachorro. A gente respeita ... mas quem respeita a gente? Nao se distingue o cachorro da cadela é tudo igual... É ...a gente respeita ... Aquela infãncia nunca mais... Aquele respeito nunca mais... Ivens@breu
E vez por outra, de tempos em tempos, as coisas do mundo de ilusão sempre tentarão nos convencer de que são sólidas, fazendo-nos ter o desejo de vivenciá-las também. E muitos de nós nao resistiremos às suas tentações. O problema está é em agir levianamente ou adotar a ‘ilusão esporádica’ como estilo de vida. Quase sempre isso gera dor e sofrimento.
"Nem tudo o que se aprende
é útil pra vida inteira;
De tempos em tempos,
reveja seus conceitos,
reavalie seus valores."
As memórias são coisas nas quais pensamos de tempos a tempos... Penso na minha mãe todos os dias! Ela está comigo
todos os dias, não é uma memória.... Ainda me acompanha.
(Alice Barros)
Vivemos tempos soturnos.
Tempos tristes...
Tempos rudes!
Tempos de louvação à morte.
Teremos tempo de ver mais humanos tempos?
De Tempos em Tempos
Para um futuro distante
Meu eu' foi embora
Relembrei do passado
Do meu eu' de agora
Voltando um pouco mais
Lembro-me do que ela me diz:
Que o presente, é provavelmente,
O tempo mais feliz...
Meus erros tomam peso
Minha casa desaba
Me afundei em pecados
E perdi minha amada
Retornei ao passado
E quis presenteá-la
Trouxe-lhe um jardim de versos
E um lindo conto de fadas
As lembranças presentes
Odiaram as passadas
As futuras, ausentes
Pois o tempo as afaga
Jurei ser resilente
Do passado ao presente
Não recordo de nada
Mas sinto que a amei
E que ela me amava...
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