Dança
Minha’alma cigana
arde na fogueira da vida
dança no vento do destino
se despe das amarras do mundo
e nunca se cansa de ir e vir
com a jóia do viver ...
Carrega em si o Sol e a Lua
o brilho das Estrelas
o fluir dos rios
e o perfume das flores
que nunca tiveram dono...
Minha’alma cigana
me guia, me rege
e me encanta
porque dentro dela,
mesmo nas dificuldades,
há sempre música
há sempre poesia...
✍©️@MiriamDaCosta
Eu sou o vento, a correria sem fim,
Mil ideias na mente, dançando pra mim.
Um ser atentado, que a vida me chama,
E você, meu amor, é a minha calma.
Enquanto eu pulo, quebro e invento,
Seu olhar me serena, me traz o alento.
Um sorriso que acalma, um abraço que é lar,
Você me entende, me ensina a amar.
Não me julga, me aceita, me faz florescer,
Com esse seu jeito que me faz querer
Ser melhor, ser mais calmo, mas sem perder
A essência que me faz, Alessandro ser.
E no fim do dia, quando tudo acalma,
Seu amor é a paz que repousa na alma.
O atentado e a calma, num laço sem par,
Nosso amor é a força, que nos faz continuar.
Por uma fresta, um fio de neblina, dançava como a seda mais fina. Lá dentro, um coro baixo que eu ouvia: eram gritos calados ou só melancolia?
Recém-chegada a este corredor, minha mão curiosa bateu, sem temor. Então, um toque, um afeto gentil no meu ombro, neste outono de abril.
Uma música clássica enchia o lugar, não era terror, era só um bailar. E eu caminhei pelas salas vazias deste lar de esquecidas alegrias.
Quem me tocara com mão tão serena? Era o meu outro eu, que me livra da pena. Mas não havia porta, nem música, nem mão... Só o eco dançando da imaginação, no palco sem luz do meu próprio roteiro, assinado por um nome estrangeiro: Esquizofrenia.
Poesia: De Barretos ao Texas: Amor sem Fronteiras
Do Barretos ao Texas, um laço nasceu,
Na dança da vida, o destino teceu.
Entre arenas, violas e sonhos de chão,
Floresceu um amor sem limite ou nação.
Nas noites de estrela, no brilho do luar,
Dois corações fortes se puseram a amar.
Nem mares, nem ventos puderam deter,
A força infinita do querer viver.
Cavalos corriam, ao vento sem fim,
Mas nada corria mais veloz que o sim.
Do sertão caipira ao country distante,
Dois mundos distintos tornaram-se amantes.
Seja em Barretos, seja em Dallas também,
O amor verdadeiro não conhece além.
Pois quando é sincero, não sabe fronteira,
É chama que arde, eterna e inteira.
E assim segue a vida, destino a cantar,
Do Brasil ao Texas, só resta sonhar.
No peito guardado, jamais se desfaz,
Um amor sem fronteiras, eterno, em paz.
A vida nos conduz e nos ensina a dançar, aprendemos alguns passos enquanto a música do tempo toca.
Angela Monteiro
O sábio aprende a dançar com o silêncio, porque sabe que há tempestades que só se vencem com a leveza de uma brisa.
Ele não se cala por fraqueza, mas porque entende que até o sol se esconde atrás das nuvens quando a tormenta não está pronta para a luz.
Seu sorriso é como grude
Meu doce predileto
Só vc sabe fazer
Vamos dançar até o amanhecer
Seu sorriso é como grude
Melado como açúcar
Macio como morango
No Paraíso doce
Quero estar com vc
Meu morango do amor
Brilhante como glacê
Seu sorriso é como grude
Melado como açúcar
Macio como morango
No Paraíso doce
Quero estar com vc
Meu morango do amor
É meu morango doce
Quero estar com vc
Meu morango do amor
Brilhante como glacê
Seu sorriso é como grude
Melado como açúcar
Macio como morango
No Paraíso doce
Quero estar com vc
Meu morango do amor
Brilhante como glacê
A queda é golpe da vida, mas levantar é o passo que desafia a gravidade, a dança brutal que nunca cessa.
O casamento é volúvel,
como tempestades passageiras,
ondas que dançam e se desfazem,
levando promessas ao longe,
e deixando a areia da incerteza.
Ode ao Caboclinho da Mata
( Êre/Entidade da Umbanda)
Caboclinho da mata,
dança leve, passo ligeiro,
teu canto e brincadeiras
ecoam no meu peito
como sopro de vento e alvorada...
traz nos pés a batida da terra,
nos olhos o brilho das estrelas,
no peito a força que não se encerra,
mistério que o silêncio revela
na brincadeira com o arco e a flexa...
és raiz e és folha,
és tambor e és pena,
és canto que nunca se desfolha,
força que em vida plena
sustenta no meu caminho
a proteção...
Caboclinho da mata,
meu menino guardião,
tua dança é oração,
tua luz é ponte entre o chão
e os céus na mata de encantação
és sempre presente no meu coração...
✍©️ @MiriamDaCosta
A dança mortal se inicia silenciosa, como um sussurro que fere.
Cada passo arranca pedaços de vida, cada giro desprende carnes do existir.
Lágrimas se congelam no ar, afiadas como lâminas que dilaceram a alma.
A vergonha, oculta nas sombras, apodrece devagar tudo o que ainda pulsa.
E o tempo tardio e veloz apaga o espaço, deixando apenas ecos perdidos entre palavrões que se perguntam:
“Por quê? Por quê?”
No horizonte, uma criança observa atenta a cena.
A estátua no alto do monte, outrora símbolo de glória, agora representa o fim dos tempos.
Ela cai não com estrondo, mas com um suspiro e arrasta consigo a elite.
No colapso, um novo tempo se abre.
Novos líderes nascem do caos, e até o extermínio se torna semente.
Porque ali, naquele mesmo monte, surge um vestígio…
Pequeno, quase imperceptível
Mas suficiente para lembrar que até a mais cruel das danças era, no fundo, apenas o recomeço.
Façamos do destino uma oportunidade
Do medo, um livramento
Da chuva, um motivo para dançar
Do sonho, uma realidade.
Façamos do destino uma oportunidade
Do medo, um livramento
Da chuva, um motivo para dançar
Do sonho, uma realidade.
Do silêncio, uma oração
Da ferida, uma lição
Do cansaço, um breve descanso
Do adeus, um novo recomeço.
Quem na vida não teve aquela fase de bater palmas para maluco dançar que atire a primeira pedra, calma gente, pelo amor de deus, pedras em mim não, só sou um pensador....
Poesia
um balé de palavras
para dar voz a alma.
Dançar por cima de letras
entre a compreensão
de si mesma
e a vontade de desabafar.
Coreografia de línguas
para acasalar
numa dança de hiatos e rimas
tentando rimar emoções.
tipo isso
passando a língua em você
e nem percebe,usando verbos
numa linguagem que só eu entendo.
É tudo mais intenso,
os sentimentos mais exacerbados.
A carência mais presente e violenta.
Numa poesia que movimenta emoções
num latejo que se alastra nesta avalanche,do que vive a me consumir.
Até expulsar o coração numa gramática.
Mil sentimentos em folhas de amor.
que deixo ir…
andréa
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