Dança
Apresentação fascinante de encerramento em um grande céu dublado, nuvens numerosas, dança dos ventos, chuva com trovões e relâmpagos, emoções fervorosas, impacto assombroso, sonoridade poderosa, evento maravilhoso, temporário, fortemente, valoroso.
Rica expressão de liberdade na suavidade de alguns movimentos charmosos, uma dança admirável com os passos ensaiados e a preciosa espontaneidade de uma beldade livre, calorosa, encanto delicado sobre águas cintilantes a céu aberto e o sol se pondo, ainda reluzindo a sua luminosidade, a realidade trajando as vestes do sonho, o lúdico e a sua intensidade, vislumbre de um mundo amoroso, brevidade emocionante, natureza radiante como o ouro.
A dança é a expressão do corpo em forma de arte, a resposta para muitos, a liberdade expressada em alguns movimentos, sentimentos vívidos que não são externados pela fala, mas através dos passos, do mais simples ao mais complexo, da leveza dos ventos a fortes ventanias, tudo em um raro equilíbrio entre a mente e o coração, vezes, elegante, outras, descontraído, ocasiões emocionantes, cada instante único e inconfundível, mundo fascinante, liberto e criativo.
Arte da dança, amor em vários passos, sentimentos em abundância, da sutileza ao entusiasmo, resultados de perseverança e de tempo dedicado.
O Cisne Branco e o Cisne Negro em um momento lúdico como se fossem o dia e a noite dançando sob o brilho das estrelas, a pureza com um ar de mistério, a luz e a escuridão numa relação incomum, pacífica, emocionante e ao mesmo tempo, surpreendente, um medo principiante diante do desconhecido, entretanto, temporário, logo cede o espaço ao deslumbramento, congelando por alguns instantes a realidade, um lindo lago congelado que permanece vivo, conceito baseado nesta essencialidade, duas verdades coexistindo numa forte intensidade.
Na dança sutil entre sombras e luz,
A fuga se ergue como um véu fugaz,
Mas seu encanto é efêmero, ilusório,
Pois ao fugir, a alma se dispersa.
Quem parte carrega mais que seu fardo,
Leva consigo um eco de despedida,
Um eco que ressoa nos corações deixados,
Marcando-os com a tinta da ausência.
A fuga é uma coreografia de solidão,
Uma dança onde o vazio é o par,
E quem foge dança ao som do silêncio,
Deixando para trás um palco vazio.
No fim, as fugas são como poemas tristes,
Que desumanizam os versos da vida,
E quem parte, por mais que busque se esconder,
Deixa um rastro indelével de suas pegadas.
Então fique até ter coragem para permanecer e dividir as levezas, preencher os espaços para que o eco não dissipe ímpar as coisas não compreendidas. Deixe a tinta daquelas ausências insistentes escorrem sob os pés enquanto bailamos.
Na dança das prioridades, deixamos de ser a principal melodia, pois as notas não servem mais para a linda música.
Eu sou um caos.
Em meio ao turbilhão de pensamentos,
Onde ideias dançam em desalinho,
Reside a essência do seu ser,
Um caos criativo, um labirinto divino.
Como um furacão de emoções,
Você varre a monotonia,
Desafiando a ordem estabelecida,
Com a força de uma sinfonia.
Em cada curva do seu caminho,
Há um universo de possibilidades,
Onde a lógica se rende à intuição,
E a razão se curva à sensibilidade.
No caos que habita em você,
Há um brilho intenso, uma chama acesa,
Que ilumina a escuridão da dúvida,
E revela a beleza da sua natureza.
Não tema o caos que te habita,
Pois nele reside a sua força,
A capacidade de se reinventar,
E de encontrar beleza na desordem.
A Canção Silenciosa da Solidão
Na vastidão da noite, onde as sombras dançam,
A solidão se aninha, um abraço frio e denso.
Um eco silencioso, uma melodia triste,
Que ressoa na alma, um lamento persistente.
No vazio do quarto, as paredes sussurram,
Histórias não contadas, segredos que se acumulam.
O coração anseia por um toque, um olhar,
Mas encontra apenas o reflexo de um vazio sem fim.
As lágrimas caem, como pérolas noturnas,
Iluminando o caminho da dor e da angústia.
A alma se curva, sob o peso da ausência,
E a solidão se torna a única companhia.
Na escuridão da noite, a esperança se esvai,
E a solidão reina, um manto de melancolia.
Mas, no silêncio profundo, uma voz sussurra,
Que a solidão é apenas um capítulo, não o fim da história.
Pois, mesmo na escuridão mais densa,
A luz da esperança ainda pode brilhar.
E, no tempo certo, a solidão se dissipará,
Como a névoa da manhã, revelando um novo amanhecer.
Em cada gesto, um abraço sutil,
tua presença ilumina a sombra do dia,
as palavras que dançam nas costas do vento,
trazem a suavidade de um lar que nunca se esquece.
Teus olhos,
janelas de ternura
e verdade,
transmitem a essência de um amor que pulsa,
como as estrelas que adornam a noite silenciosa,
agradeço-te, coração que habita em meu ser.
"Primavera em Verso"
Desperta a terra em doce alarde,
com flores dançando em tom suave,
o vento canta, a vida arde
num verso leve que não se acabe.
Borboletas traçam no ar
desenhos livres de esperança,
o sol sorri só de espiar
o renascer da temperança.
Os campos vestem-se de cor,
os ramos brotam sonhos novos,
o tempo abranda sua dor
e pinta o céu com traços roxos.
Primavera, estação do peito,
onde tudo encontra jeito
de florescer sem ter receio —
até o amor, num simples beijo.
CAL"MARIA"
À espera da bonança
Uma hora a gente dança
Logo adiante também cansa
E o que sobra é a mudança.
O universo visível é um teatro de partículas carregadas. Uma dança de elétrons e prótons mantém unida. Vemos seus ritmos e geometrias em detalhes microscópicos, assim como a sua música toca por todo o cosmos: átomos e moléculas unidos pela força elétrica, estrelas e galáxias organizadas e energizadas pela mesma força, e no nosso pequeno planeta Terra, os organismos vivos animados pela eletricidade da vida. Não existe espaço vazio. Tudo o que vemos agora é ligado pela dança universal de partículas carregadas.
MONÓTONO
Viajava a lembrança
naquela dança leve
o espaço abraçava a dama
e a dama saía alla breve;
O resto é irrelevante
Nada no todo que sinto
A luz da dança da dama
no opaco labirinto do instinto;
Aqui há tudo que lembro
No fundo é menos que digo
Habita no tolo um poema
das cinzas de um sonho antigo.
Retratos que sangram
As horas sussurram nomes antigos,
ecos que dançam na bruma da mente,
vestígios de dias já idos,
que o tempo levou… lentamente.
Há risos que ainda se escondem nos cantos,
e passos que o chão já não guarda,
rostos sumindo em retratos cansados,
num tempo que nunca mais tarda.
Tocava teu nome com dedos de sol,
num mundo onde o céu era perto,
agora só vejo o vulto do ontem,
num espelho partido e deserto.
As lembranças vêm como maré,
invadem, consomem, machucam,
e eu, náufrago de mim mesmo,
nas ondas do que já foi, me afundo e sucumbo.
Se pudesse, voltava no tempo,
pra dizer o que o silêncio calou,
mas memórias não têm retorno…
só cicatrizes que o peito guardou.
Vou ao baile pra me alegrar, tiro logo minha dama pra dançar, a mulherada tem que dançar, se parar vai dar sono, dança feia com feia que as bonitas já tem dono.
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