Da Solidao Cecilia Meirele
A solidão invade fazendo engolir seco, um cafe e um cigarro servem de remédio,
O céu se torna uma tela onde as cenas são reais, pois reflete os pensamentos que atormentam o coração.
O cigarro ilude a alma e o café é pra forçar, dar o doce pro amargo, um falso acordar..
Acorde garoto, não adianta mais chorar, a solidão não ouve, a solidão só sabe falar..
Grita alto pensamento, que um dia fico surdo,
Grita alto pensamento que um dia fico mudo...
Não te ouvirei, não falarei, não pensarei...
Um homem rodeado de pessoas é o mais solitário, pode ter um milhão do lado, mas não adianta se não for notado...
Tudo que é ruim, vem de dentro de você, são coisas que se sente e ninguém consegue ver...
O pior de estar só, que se esfrega isso na cara, o coração avisa que tudo isso mata...
Ninguém acredita por que quando acontece já morreu,
Se o pensamento não mata, mata esse cigarro seu...
Amor...
Que aparece em uma solidão...
De um dia qualquer...
Desejos impuros...
Querer o vazio do coração...
Num mar ausente...
De tudo lhe desejo.
A solidão não é sua amiga, a solidão você não chama para beber chá. Você olha pra ela, abre um sorriso e a manda passear.
Lembranças
Ainda lembro-me dos dias de sorrisos, assim como os de solidão, lembro do seu rosto e das batidas do seu coração, dos nossos segredos, dos erros e das brigas sem razão.
Lembro-me das promessas que já não existem mais, lembro das conversas, dos beijos e abraços que deixamos pra trás.
Sou mais fraco, eu confesso.. Deixei o medo me tomar, até em minhas próprias palavras deixei de acreditar e talvez não seja tão fácil quanto pensei, talvez não hajam asas pra voar tão alto quanto cegamente eu sonhei.
O bicho-papão chamado SOLIDÃO
A solidão é um estado que assombra!
Faz sentirmo-nos desacompanhados, abandonados, desprotegidos, tristes e com medo...
Exige-nos a dependência do outro...
Aterroriza-nos com o receio de estar sem algo...
Traz-nos fantasmagóricas lembranças sofridas do abandono...
O que fazer com esse bicho-papão?
Apresentarmo-nos a ele...simples assim!
Porém, é preciso analisar se eu interiormente existo realmente.
Esta averiguação conseguimos através do diálogo interior, da restruturação de alicerces trincados, da descoberta de prazeres solitários, do enterro de velhos mortos, da liberação de estruturas egóicas, do controle da ansiedade do amanhã...
Qual foi a última vez que procuramos nos ver através de um espelho além do nosso ser externo?
Só olhamos para observar a arrumação do cabelo, da maquiagem, da barba, da limpeza dos dentes?
Conhecemos nossas fisionomias quando sentimos uma dor ou quando gargalhamos?
Desejamos um ‘excelente dia’ para nós mesmos? E quando vamos dormir?
Temos posto pontos e virgulas em pessoas e situações para que nosso interior se sinta confortável (ou pelo menos não tanto incomodado)?
Na verdade, quando tivermos certeza da existência deste nosso ser interior, nem vamos precisar apresenta-lo ao bicho-papão... Ele não existirá mais!!
O amor nasce do encontro de duas solidões que se compreendem. E na nova solidão compartilhada germinam todos os sentimentos do mundo.
Só quero a paz de estar só
e a solidão da minha paz.
Não quero um ombro, não quero o dó.
Mereço uma placa de “aqui jaz...”
Quero a carícia da terra fresca;
que ela me abrace e eu adormeça.
Refrão da solidão
Amarga solidão me deixa triste
me faz um pequenino sozinho e com
pouca emoção.
Amarga solidão entristeci a alma, apaga
a chama da paixão.
Amarga solidão esqueça que eu existo
e parta em quanto a tempo, não quero ser um futuro ancião amargurado por esta emoção.
Amarga solidão "ufa" já foi embora e a harmonia plena voltou a reinar, só espero que esta paixão plena agora seja verdadeira...
"O acaso vem várias vezes me visitar na solidão, mais o princípio do que as coisas tem ser, raramente deixa a solidão ir embora"...
"A solidão vem como uma tufão, que gosto amargo ela deixa, faz do doce da vida parecer
tão sem sabor, faz do desejo de viver parecer tão sem valor. Quando o afeto e o amor aparecem, novos sentimento de ternura prevalecem"....
Flaubert, tinha razão ao concluir que a solidão é um vicio. A solidão ultimamente tem sido uma boa companheira que tem me permitido servir-lhe todos os dias banquetes de lagrimas. A ela, quase sempre a presenteio com minhas horas, estas que por sua vez se tornam indubitavelmente, anseios de meros momentos deploráveis .
Viver na solidão é o fardo que a vida me deu por existir tanto amor dentro de mim e nunca ser compreendido...
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