Curva de Rio
O Amor é igual ao rio, prolonga seu percurso com curvas só para tornar mais belo o encontro com o mar.
O tempo é linear, sem curvas ou relevos, além de não voltar, ele corre como um rio, tem escolhas que só podem ser feitas uma vez...
A vida é como um rio ... em cada curva, deixa pra trás aquilo que não precisa ou não merece seguir adiante, e ao longo desse curso, tudo, de algum modo, muda. Os sentimentos são voláteis, as vontades são supérfluas, o passado não volta, e o futuro está coberto pela neblina do tempo, o que nos impede de vê-lo.
Aquilo que hoje nos faz sorrir, amanhã pode nos causar a mais amarga das tristezas, portanto vivamos cada momento como se o tempo não existisse; sigamos em frente buscando a felicidade nas coisas mais simples, e se for preciso mudarmos, mudemos, mas não percamos a nossa essência.
ah, se esse coração soubesse falar...
quantas curvas de rio poderia explicar.
tudo é tão simples e inusitado.
então vem a pergunta...
Três de Dezembro.
A mais bonita das bonecas,
De beleza natural,
Seus cachinhos,
Suas curvas,
Sim,
Ela não tem igual,
De idéias,
Sem balelas,
Sopra o vento,
Passa o tempo,
Sem lamento,
Voltamos ao nossos momentos.
Não morda a maçã,
Suas curvas,
São o triângulo das bermudas,
Fruto proibido,
Tem tirado meu juízo,
Meu sono,
Meu chão,
Sei que posso me perder,
Teu sorriso kriptonita,
Onde o verde da esmeralda,
Se transforma em vermelho sangue,
Dessa boca feito doce,
Que não me cansaria de beijar.
Mas,
Não morda a maçã,
Ela é fruto proibido,
Que me faz perder o juízo,
Incansavelmente,
Não consigo descansar,
Perco os sentidos,
Só em te olhar.
Não morda a maçã.
Na próxima curva do rio ou, quem sabe, no cantinho secreto das boas lembranças, um dia, por certo, todos haveremos de nos reencontrar!
Helda Almeida
(02.11.2014)
“Suas curvas são como as curvas de um rio composto de águas serenas, mas que ao ser tocada provoca calafrios e arrepios...
Seu olhar é um olhar de menina e ao mesmo tempo de uma mulher. Olhar doce, sereno e macio, misturado a um olhar firme e forte de quem sabe o que quer. Olhares que se misturam e formam uma menina-mulher, que quer ser amada e tocada. Tocada na alma e não apenas em seu corpo...
Seu aroma é como o aroma de um café saindo na manhã de um domingo chuvoso, aroma que penetra os poros e que arranca suspiros...
Como és linda. Dona das mais lindas curvas e do olhar mais firme e doce que os meus olhos já viram, como não te amar e não te enamorar?
Ah se tu soubesses o quanto eu te enamoro, me deixaria beija-lá até despir a tua alma.”
O passado passou pela curva do rio para lavar as mágoas e redimir-se das impunidades banais. A roupa não muda o caráter de quem está em decomposição; afinal, quem aborreceu o passado não será esquecido na curva do rio.
" Vou, como sou sozinho. Um rio que não se encontra, que faz a curva no estio e se deságua na sombra"
CHALANA, MULHER E CANÇÃO.
Quero ser o rio vagaroso
Curvado, reto, nervoso.
Só para em mim navegar
Quero vê-la flutuando, em mim seu corpo banhando,
Tranquilo eu quero estar.
Por essas minhas águas mansas.
Te levar em segurança, apenas pra não se cansar.
Como mãos de rebojo d´água.
Embalo seu corpo por nada.
Só pra contigo ficar.
Menina chalana dourada.
Sou rio, sou sua estrada.
Segue seu rumo por mim.
Nos redemoinhos que faço.
No prazer, no abraço.
Fazer você revirar.
Envolvo seu corpo em meu líquido.
Da mais alta pureza, limpo.
Para nunca a tristeza chegar.
Depois de um dia frenético,
Dispor meu tempo acho ético.
A sua disposição.
Fazer-te carinhos em ondas.
No meio daquelas sombras.
Seu corpo transformo em mulher.
E da mulher que viraste,
Tem outra composição
Uma nota de anjo
Pra transformar em canção.
Dos fios de cabelos dourados,
Acordes ecoarão.
Por conta de um outro toque.
O toque do coração.
De um grito, gritado pra dentro
Sufoca a mata e o vento,
Como se fosse um meu.
Mas não usarei minha boca,
Nem mesmo qualquer instrumento.
Eu uso o que vem de dentro.
E uso os lábios seus.
Farei um arranjo de tudo.
Um canto calado, mudo.
Usando uma nota só.
Farei um arranjo de flores.
Com a melodia das cores.
Pro meu amor declarar.
Você já foi música outrora.
Estas de novo, aqui, agora.
Dentro de nova inscrição.
Chalana, mulher e canção.
Do fundo do coração.
Não é desejo ou paixão.
É um simples amor assim.
Venha, se jogue, acredite.
Sou rio de águas turvas.
De tantas retas e curvas.
Que só quer que navegues em mim.
29/08/2013 - 00:53
Edmilton Pedroso
A tristeza às vezes se faz correnteza
Na curva do rio
Encontramos a vida voraz com a boca escancarada a espreita...
Preste a nos engolir
recolhemos então o que nos resta de coragem e travamos com ela a grande batalha
matar ou morrer de fome...
Vogar
Encontrei a nascente do mais puro e doce mel
Mel que percorre como um rio e suas curvas
Curvas que na verdade são cachos
Cachos dourados do mel cor de ouro
Ouro que quem olha fica fascinado
Fascinado com seu brilho e fulgência
Quisera eu ser um barquinho
E em teus cachos cor de ouro navegar
Me adentrar nas curvas deste rio, e sem medo algum
No desconhecido me aventurar
Quem consegue desvendar?
Os mistérios que envolvem este rio peculiar
Rio que já nem sei mais se é real
Ou se é apenas o seu encantar
Encantar de um anjo puro e doce
Devaneios de alguém a amar
"Ah! Se o mundo começasse bem ali, perto da curva de um rio próximo de minha casa...Sim! E terminasse bem ali na curva do caminho da felicidade."
Dia de chuva...
Estrada molhada...
Vento frio...
Sigo as curvas do rio.
Descalço meus pés
Sigo com fé
As pedras do caminho...
Não me ferirão os espinhos.
O vento me desequilibra
Meu corpo nem liga
A chuva um açoite
Termina o dia... começa a noite.
Não há estrelas no céu
O que me cobre é só um negro véu
Não posso parar
Continuo... lágrimas pelo meu rosto a rolar.
Chuva sagrada
A lavar mais uma alma desgraçada
Tremo de medo... ou é de frio?
Não importa...
A vida é torta...
Continuo até do fim encontrar a porta.
E fim... deste frio em mim...
Ou será o começo de um frio escuro eterno que jamais terá fim?
O LEITO DA ESTRADA
A curva da encosta de barro e grama
É quem contorna o rio.
E o rio fica e as suas margens
Abraçam, num movimento alto e leve
A distância de todos os dias
Suas beiradas quem invadem os caminhos.
Os peixes andam pelas encostas e no areial distante
Nos vales lisos que superam o rio.
Eu entro no rio e atesto o seu estado de inércia
E fico horas, dias, nas mesmas águas
Vendo mudarem as estações
A razão do florescimento e de lugares ermos
O rio se solidifica na demência dele
E os arvoredos vão lentamente passando.
O rio fica onde está e as margens
Mergulham no oceano de sede eterna
E o mar transborda
E as estradas secam
Os peixes que não se misturam
Agarram-se à água
Enquanto garranchos e areia e
E raízes, esteios, pedras se mostram,
No derramamento das paisagens..
Além de quem
Na perturbação do que cumpre a natureza
Que avança para se renovar
Assim tão modificadora e veloz.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp
