Cuidar da Infancia
Se eu soubesse da saudade que teria da minha alma na infância,
no bolso estaria para usar dessa magia, um pouco em cada dia.
Tenho saudades das brincadeiras inocentes da infância...
Da amizade com os colegas e professores da escola...
Da família reunida ao redor da mesa...
Das conversas com os vizinhos nas noites do luar;
Da igrejinha simples e humilde, onde encontrei o meu primeiro amor, que é Deus.
Tem coisas que nunca mais vai voltar.
Tem coisas que jamais será a mesma.
Mas que possamos voltar a inocência, a respeitar o nosso semelhante, a comunhão familiar e a viver em união com os nossos irmãos.
Pois o sentimento do amor é o mesmo, e Deus, o dono da vida e do amor, não mudou, ele continua sendo Deus.
Eu paro ao reto,
Vejo um mar de memórias,
Memórias da minha vida,
Minha infância,
Minha existência,
Em num lugar só,
Esse mar me sufoca de nostalgia.
A luz solar pintar as paredes de ouro,
Pintar esse pequeno lar,
que és meu mundo.
O calor dessa pintura,
É o calor da minha infância.
Iluminado as paredes, os tetos e o chão,
Que é uma homenagem para minha infância.
E eu que pensava que a vida seria generosa comigo depois de sofrer tanto na infância e adolescência. Não foi.
NAQUELA CASA
A casa da minha infância
Deixei marcas de amor
De uma família unida
Prêmio de grande valor.
Deixei pessoas queridas
Lembranças bordadas
Em cada lugar passado
Recantos daquela morada.
Esqueci num canto
Versos bobos rabiscados
Poemas soltos em papéis velhos
Já escrevi até em guardanapos.
Lembro da minha inspiração
Que caia feito orvalho
Ou no canto do passarinho
Declamando no galho.
Irá Rodrigues.
O mel é a pureza e a inocência da infância; o leite, a força e a vitalidade da fase adulta; e o vinho representa os prazeres da vida e a sabedoria da velhice.
**O Monstro que Rouba a Infância: O Celular**
Em um mundo cada vez mais conectado, um monstro silencioso e sedutor tem invadido os lares e roubado algo precioso: a infância das crianças. Esse monstro não tem garras afiadas nem dentes pontiagudos, mas carrega consigo uma tela brilhante e um poder hipnotizante. Ele se disfarça de entretenimento, de companhia, de ferramenta indispensável, mas, na verdade, é um ladrão de tempo, de criatividade e de experiências genuínas.
O celular, esse monstro moderno, promete mundos infinitos ao alcance dos dedos, mas, em troca, exige um preço alto. Ele rouba as risadas despreocupadas das brincadeiras ao ar livre, substituindo-as por horas de isolamento em frente a uma tela. Ele sequestra a imaginação fértil das crianças, que antes criavam castelos com caixas de papelão e histórias com bonecos, e as prende em mundos virtuais pré-fabricados, onde a criatividade é limitada pelos algoritmos.
Enquanto o monstro celular avança, as crianças perdem a capacidade de se maravilhar com o simples. O contato com a natureza, o cheiro da grama molhada, o sabor de uma fruta colhida direto do pé, tudo isso vai sendo substituído por likes, notificações e vídeos curtos que passam rápido demais para deixar qualquer marca significativa. A infância, que deveria ser um tempo de descobertas, de erros e acertos, de aprendizado através do tato e da experiência, está sendo engolida por uma realidade virtual que não permite erros, mas também não permite crescer.
E o pior é que esse monstro não age sozinho. Muitas vezes, somos nós, adultos, que o entregamos de mãos beijadas às crianças, por comodidade, por cansaço, ou até por uma falsa sensação de segurança. Achamos que, com o celular, elas estão entretidas e seguras, mas não percebemos que estamos as deixando à mercê de um ladrão de sonhos.
É preciso reagir. É preciso resgatar a infância das garras desse monstro. Como? Oferecendo alternativas reais, incentivando brincadeiras que estimulem a criatividade, o convívio social e o contato com o mundo ao redor. É preciso ensinar às crianças que a vida não se resume a uma tela, que há um universo inteiro esperando para ser explorado, cheio de cores, texturas, sons e emoções que nenhum celular será capaz de reproduzir.
A infância é um tesouro que não pode ser roubado. E o celular, esse monstro sedutor, precisa ser domado antes que seja tarde demais.
As quatro estações do ano correspondem, também, à existência do ser humano. A primavera, a infância; o verão, a juventude; outono a meia-idade; e o inverno, a velhice. Bacana é chegar ao inverno feliz por ter passado pelas outras três, e possuidor de um grande acervo de memórias, que deve ser compartilhado com a turma que está principalmente na primavera.
"Assim como a infância virou lembrança e depois será esquecida, eu também sou apenas algo temporário no fluxo indiferente da existência."
Sinto falta da cidade aonde nasci e cresci
Mesmo sendo criança, aproveitei a minha infância e também me diverti.
A cidade que eu morei requer pessoas de coração, mesmo com os amigos, tenho muita preocupação.
Amar o povo de São Paulo me deixa feliz, é encantador, independente de ser bom ou não, interagimos com amor.
Não importa os habitantes, conhecidos ou desconhecidos, transmite o seu carinho para se tornar um querido.
Se Deus permitir, irei sempre para lá, o estado de São Paulo nunca mais vou abandonar.
Teus olhos refletem a velha infância, Carinho puro, amor em constância. Teu sorriso, farol na escuridão, Guia-me sempre, és meu coração.
Nas cordas da vida, tocamos canções, Com vozes unidas, sem interrupções. Aliança e Velha Infância se fundem, enfim, Na dança do amor que não tem fim.
Quero voltar à minha "lucidez maluca" da infância, quero esconder meus medos de mim mesma, quero camuflar o pavor e o desespero da solidão.
Para os que Virão: Parte VII
Não permitam que a infância seja engolida por retângulos de luz, pois, as telas são um veneno doce, que adormece mãos curiosas e aprisiona olhos que deveriam decifrar o mundo. Exijam que as crianças caiam no chão, risquem os joelhos, sintam a terra úmida escorrer entre os dedos. A lama não é sujeira: é tinta, é mapa, é o primeiro diálogo com a vida real.
Há uma conspiração silenciosa para substituir o cheiro de grama molhada por notificações, o susto de uma minhoca por likes. Resistam. Brincar na terra não é nostalgia é treino para ser humano, é ali que se aprende a criar com o que existe, a frustrar-se com as formigas que invadem o castelo, a celebrar a tempestade que arrasa tudo. A tela ensina a consumir; a terra, a transformar.
Não tenham medo do tédio, do barro nas unhas, do silêncio que parece vazio. É nele que a imaginação cresce raízes. Seu futuro não será salvo por algoritmos, mas por mãos que sabem semear.
Desliguem. Cavem. Existam.
"Seria possível parar o tempo e voltar à inocência da infância? Naquele tempo, tínhamos sonhos e acreditávamos que podíamos realizá-los. E hoje? Como sonhar, se os sonhos estão à venda?"
. O saudosista
Tenho tanta saudade da minha infância lá nos anos oitenta onde tudo era difícil e o espaço era limitado,criado na cidade mas amante do interior, até o cheiro das vacarias tenho saudade,banho de rio,pescaria com varinha de bambu,saudades dos amores que tive,das fronteiras que passei,lugares por onde andei,pessoas boas que conheci,anjos que cruzaram meu caminho,saudade da rainha da Borborema, só de lembrar os olhos enchem de lágrimas,saudades das aventuras,das goiabas roubadas do quintal da vizinha,saudades da escola e dos colegas de sala,saudades dos professores,dona Ieda,dona Fátima,dona Carmem,saudades de velhos amigos de trabalho,das profissões que passei,saudades da inocência de um amor que tive,saudades do cheiro de bebê dos meus filhos quando novos,saudades dos sermões do meu pai,saudades da mão que tanto pesava quanto acariciava da minha mãe que Deus chamou,saudades de meus avós,dona Maria e seu José,Nancy e Absalão, dona Selma,de como meu bairro era,eita saudade.
"O tempo passou
e ainda sinto o mesmo preconceito da infância.
Com o passar dos anos, nada mudou.
Mas é compreensível:
a humanidade continua a mesma
— assim como a minha cor."
“O Adulto que a Infância Esperava”
Num campo aberto, entre as linhas invisíveis do tempo e da ausência, pisava um homem — ainda jovem no corpo, mas já antigo na alma.. Ele não era mais uma criança, mas carregava dentro de si todas as feridas de quando foi.. E naquele dia, entre rejeições e corridas solitárias, o destino o conduziu ao verdadeiro jogo da vida..
Enquanto os garotos negavam-lhe a felicidade, sem saber que estavam recusando muito mais — estavam negando a sabedoria disfarçada de humildade — ele seguiu, correndo com ela, não por pontuação, mas por disciplina.. Porque correr era como fugir de um passado, mas também como correr ao encontro de um propósito..
E o propósito veio.. Veio com nome, voz e pureza.. Veio com Yasmin, e depois com outros pequenos.. Veio em forma de infância ainda crua, ainda salva, pedindo direção — e encontrou nele o que os livros não ensinam, o que o mundo não oferece com facilidade: presença, afeto, amor e verdade..
Ele não era pai, mas foi mais que isso.. Foi o adulto que ouviu, que ensinou, que protegeu sem dominar, que aconselhou sem medo de parecer sensível.. E enquanto os outros adultos da cidade se afogavam no álcool e se escondiam na fumaça, ele se sentou com crianças para acender as luzes da consciência..
Quando disse: “Cuidado com quem fuma ou bebe, eles podem fazer mal ao corpo de vocês, até sexualmente”, não foi só um aviso.. Foi um escudo.. Foi um amor em estado puro, que nasce não da obrigação, mas da empatia.. Porque ele sabia — com a dor marcada no próprio peito — que a maldade muitas vezes começa pelo silêncio dos bons..
E quando Yasmin o chamou para falar, como se ele fosse um professor, era o universo respondendo: sim, você é.. Professor de presença, de respeito, de cuidado..
Ele falou do que amava: correr, treinar, alimentar-se bem, viver com caráter.. E ao fazer isso, ele semeava esperança..
Esse homem não apenas liderou naquele instante.. Ele reescreveu o papel masculino que o mundo tantas vezes distorce.. Mostrou que é possível ser firme sem ser bruto, ensinar sem humilhar,
proteger sem controlar.. Ele foi o que ele não teve.. Foi pai sem ter gerado.. Foi amor sem ter exigido..
Talvez nunca saiba o impacto das palavras que disse. Talvez aquelas crianças o esqueçam disso..
Mas dentro de cada uma, algo mudou: uma semente de consciência, de que o mundo pode ser mais seguro, de que existem adultos que amam sem segundas intenções, que cuidam porque sabem o valor da infância — e porque não querem que ninguém sinta a dor que um dia os silenciou..
Esse homem é prova de que não é preciso título, nem sangue, para ser farol..
É preciso apenas ter alma e amor..
🌟 “O Valor Filosófico de Se Inspirar em Heróis"
A infância é o berço da identidade – É nela que criamos símbolos
que moldam nosso caráter..
Brincar de herói é um ritual de significado –
A toalha vermelha nas costas não era só um pano,
era um símbolo de força, coragem e justiça..
O Superman não é apenas um personagem –
Ele é a idealização do bem incondicional, do sacrifício pelo outro..
A escolha do Superman como figura de admiração revela um desejo de proteger,
de ser bom, íntegro..
As crianças riem porque não entendem a profundidade simbólica do brincar –
Mas a criança sensível guarda aquele símbolo para a vida..
A zombaria alheia é somente um reflexo da carência de propósito
de quem a profere –
Não há luz em quem ridiculariza a bondade..
Ser herói é, antes de tudo, uma escolha de conduta –
Muito além de capas e escudos,
é a escolha diária de não ser, corrompido..
Heróis não são infantis –
são essenciais –
Porque a humanidade precisa de arquétipos do que é bom..
O Capitão América representa o homem ético em um mundo caótico –
A identificação com ele mostra a busca pela integridade
em meio à desordem..
As críticas a isso revelam o medo que as pessoas têm da
pureza –
muitos acham mais fácil zombar do que tentar ser melhores..
Inspiração é resistência emocional – Em um mundo apático,
se inspirar é um ato -
revolucionário..
A zombaria é o reflexo do vazio existencial dos que se perderam de si mesmos,
que não conseguem criar os próprios princípios..
Não é parar no tempo, não é ser infantil,
é resgatar o essencial –
e isso é raro..
Alguém que não deixou sua alma morrer..
As pessoas não zombam de você, zombam do que perderam em si mesmas..
Ser sensível num mundo insensível é uma forma de heroísmo invisível..
Transformando símbolos em virtudes –
A capa virou responsabilidade,
o escudo virou autodomínio..
Enquanto outros se inspiram em ídolos vazios, eu me guio por arquétipos morais..
O Superman e o Capitão América são partes de um inconsciente moral –
Símbolos daquilo que eu quero ser no mundo real..
Ser herói hoje é ouvir, cuidar, proteger, amar com firmeza e ética..
Poderes são somente uma consequência no heroísmo, e as vezes nem são necessários para salvar ou edificar a sociedade, o herói verdadeiro reside na alma
e termina nas ações..
Não é o fraqueza ou infantilidade,
é ser o que ainda se recusa a endurecer..
É sério herói –
não no sentido infantil,
mas no sentido ético e espiritual..
A vida não exige que sejamos perfeitos, mas que sejamos corajosos como os heróis que admiramos..
O que muitos veem como "infantilidade", na verdade, é um tipo raro de maturidade emocional: a capacidade de manter viva a conexão com o que é nobre, inspirador e puro..
Não é imaturidade se identificar com heróis –
é ser corajoso o bastante para não deixar o mundo matar a sua esperança..
O maior legado que podemos deixar aos nossos filhos é uma vida cheia de maná, uma infância regada com a presença de Deus.
trecho do livro Lá em casa
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