Cuidando do meu Jardim
Era para ti que o meu dia clareava mais cedo e as ruas acordavam para escutar o abrir das portas, o caminhar lento das horas sob o cheiro quente do café coado. Era para ti que as calçadas se alargavam para o movimento da manhã; que nascia o sol e as árvores faziam sombra. A vida vista da janela tinha a moldura que eu quisesse, porque os olhos eram meus e o que eu via te dava, porque a ti deveriam pertencer todas as coisas serenas que atravessavam o meu caminho. E foste aos poucos vendo a nuvem que fugia pra desencantar a lua, as horas correndo apressadas sobre os paralelepípedos e as estrelas unindo nossos olhares no firmamento. E foste entendendo que, no ir-e-vir de todas as coisas, já não apenas sou; já não apenas és: SOMOS.
"É claro que eu já tentei endurecer, sem sucesso. Procuro preservar o meu lado que acredita, que sonha, que vê desenhos diferentes em nuvens, em portas, que descobre novos significados para as palavras que já existem, que inventa rimas simples.".
A um oceano de ti,
meu pensamento é um barco
de velas içadas.
Nada contra a maré,
corre contra o tempo,
esconde-se entre as vagas.
Entre encontros e despedidas,
navega,
naufraga.
Do meu passado eu tiro como lição uso para o meu próprio crescimento e nunca para me desencorajar... Posso me levantar que a vida tenta me derrubar tantas vezes possíveis, mas ainda sim continuo para a minha vida cansar de tentar me derrubar;
Como o quadro na moldura,
como a rosa no botão,
como deus na criatura,
estás, no meu coração.
Podes ter outro senhor
até mais rico que um rei,
mas nunca mais outro amor,
há de dar quanto eu dei...
O meu amor, por quem choro,
louco e cego de desejo,
-quando mais louco, te adoro !
-quando mais cego, te vejo !
Ronda Cósmica
Projeto meu pensamento em linha reta até a cordilheira
(e sei que esta reta, em razão da curvatura da Terra,
se recurva suave, passando pelas altas árvores da floresta,
após um curso exato sobre o paralelo de Capricórnio,
pelo pantanal e também refletindo-se nas águas do Madeira, do Purus, do Juruá
e do Solimões, nomes do grande rio
antes de se encontrarem com o Negro.
Subo as faldas da montanha da montanha ao Oriente
e, em seu ponto culminante, procuro outro claro pensamento,
em cujas janelas de vidro castanho quero ver
a luz provinda de um sol interior.
E embora a reta seja necessariamente curva,
em razão da curvatura do próprio Universo,
ainda é a distância mais curta entre dois pontos:
eis que faço dela um ponto único
concentrado em dois corpos
que podem ocupar um mesmo lugar no espaço e no tempo.
Faço do ponto um momento absoluto de amor
em que teu corpo se funde ao meu.
E navegamos por todas as galáxias
na viagem cósmica de alguns eternos segundos.
Não há tempo, não há hora.
No repouso, minhas mãos
continuam a viagem por teu corpo,
explorando cordilheiras e vales,
enquanto murmúrios de acalanto
chegam aos meus ouvidos,
conduzidos pelos ventos alísios que nascem de altas pressões subtropicais
e de baixas pressões equatoriais.
Tu jazes, quieta, sob o encanto da viagem.
E teu corpo abriga, em gotas de suor,
milhares de estrelas novas,
que, aos poucos, vão se transformando em supernovas,
explodindo na umidade de minhas mãos.
Tu jazes, letárgica,
enfeitiçada pela surpresa sempre renovada do abraço repetido.
Pouco a pouco, teus olhos voltam a se abrir
e é ao redor deles que eu gravito
adivinhando os mistérios da vida e da morte.
Refaz-se a calma da chegada
dessa viagem sem rumo conhecido
qual cometa errante a cumprir derrota divinamente imposta.
Para Teresa
Felicidade, é uma palavra que do passado passou a ser meu presente, aliás, um presente que recebo carinhosamente de você todos os dias.
Meu amigo é um porto onde passo as tempestades.
Um oásis verde em meio aos meus desertos.
Meu amigo é às vezes um silêncio insondável
que devo aprender a respeitar.
Meu amigo é o poço almofadado
onde caio sem me ferir.
OUT ubro
Outubro chegou,
todo iluminado, iluminando meu olhar
Outubro chegou e trouxe a fé
Mandou para “Out” tudo o que a primavera de setembro cortou
Outubro chegou e como na promessa
Veio com o Senhor transformando em Éden o deserto que não ficou e nem ficará, pois deserto é para passar e não morar!
Acariciar-te-ei com todo o meu carinho para que sinta tamanhas sensações infinitamente que arrepias teu corpo;
Permita que minha língua passeie por entre o seu corpo... Desvendando cada parte em particular...
Me ame, me queira! Que tanto lhe desejarei para satisfazer-me em transbordamento;
Agarre em minha cintura e sinta a quentura de todo o meu corpo para com o prazer que queira sentir.
Me possua... Assim como desejas, pois me entregarei como você se renda a mim...
Venhas prove-me e deixa que eu aprove seu gosto um tanto divino ao meu pobre sentimento humano;
Absorva toda minha áurea e força que tenho ao me disponibilizar fazendo o que mais gostamos... ”Amor!”;
Com disposição eu apanhei da vida, mas absorvi força e experiência, provando o meu valor para com o meu caminho...
Agora vou de encontro ao que mereço e não ao que me oferecem...
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