Cruz
Minha cruz, meus defeitos
Minhas histórias, meus tropeços
Estou disposto a seguir em frente
Não me importa o preço
Cada dia uma nova lição
Não há mentiras que silenciem minha canção
A felicidade tem um preço alto
Corro atrás dela, não quero uma vida em vão
Inimigos não me param
Até por que sou meu maior mal
Maltratado pela própria mente
Sou meu inimigo mortal
Terceiros vem e vão
Alguns ferem meu corpo
Outros meu coração
A cada dia uma nova lição
Não há mentiras que silenciem minha canção
A felicidade tem um preço alto
Corro atrás dela, não quero uma vida em vão
Jesus Cristo não morreu na cruz por que valíamos alguma coisa, Ele morreu na cruz para nos fazer valer alguma coisa.
Cruz-credo, diz o incrédulo cheio de medo ou na falta de luz. Seja o que for o pecado envenena cedo, se o pecador não buscar a cura em Jesus.
Bem aventuradas sao as dores..
as fraquezas.. a nossa cruz..
porque elas nos levam pra mais perto de Deus..
Mesmo cansado carregando a cruz da sua dor, espere a tempestade passa,mire no horizonte ao longe, é sinal de um novo dia a brilhar.
Sou humana e quando estou triste, desolada, casada com o peso da cruz, a minha fé, me faz olhar para o céu e descobrir que em meio aos problemas, existe sim um motivo para sorrir… Deus! Ele é o alimento da minha alma e de todo meu ser. Deus só nos da à cruz que podemos carregar.
Prof Lourdes Duarte
Parem de se encanar e sofrer se dizendo vitoriosos e filhos do rei, a cruz é a unica recompensa e o único caminho, negue-a e negará a si mesmo.
A minha cruz não precisa ser mostrada, A minha Fé não precisa ser exibida, o meu terço está no bolso, e o meu Deus no coração.
BA – JESUS
Sol mar coqueiros,
Queria agora o senhor Jesus,
Isso mesmo aquele morto na Cruz,
Deitar minha cabeça em seu colo,
Ter sua mão em meu cabelo
E não precisar nada falar.
Quero o Jesus do perdão
E para tudo dará um explicação.
Quero saber aonde eu errei.
Por que tanto amei?
Quero olhar nos olhos de Jesus,
Aquele que por mim foi morto na Cruz.
Pedir sossego,
Talvez descanso,
Talvez perdão,
Talvez apenas nada pedir.
Cansei de lutar contra meu mundo,
Cansei de querer de no perdão ir fundo.
Jesus...
Morto na Cruz...
Ajuda-me a caminhar...
Mesmo no paraíso não há ar...
Faça aqui no paraíso entender a sua vontade.
André Zanarella 04-09-2012
http://www.recantodasletras.com.br/poesias/4433488
Se você soubesse
que eu fujo do amor
como quem foge da cruz,
você não ficaria fazendo doce
e, ao me ver amarrado em você,
se amarrava em mim também.
SANGUE NA CRUZ
– EU NÃO CONHEÇO NINGUÉM COM esse apelido, mãe. Foi só um sonho, ou um pesadelo. Não era nada com que deva se preocupar. Eu nem me lembro do sonho.
A tentativa de justificar seus gritos falhou. Suzane não era tão ingênua para crer que não havia nada de errado no comportamento da filha; não depois do último sábado.
Os princípios fundamentais da convivência lhe diziam que, para uma pessoa mudar sua personalidade sem nenhuma justificativa aceitável, seria necessário um motivo bastante condizente com a situação em questão.
Quanto a Morgana, ela não podia tirar conclusões para si. Ela conhecia perfeitamente a filha.
– Morgana, por favor, me conte o que está acontecendo. Impossível não ser nada! Quem esteve aqui com você na minha ausência? Sua cama está na sala de estar!
Suzane havia conectado-os-cortes dos acontecimentos recentes. Sua filha abusava de um comportamento estranho desde a tarde de seu sumiço. Era sexta-feira e toda a semana fora desconcertante naquela casa. Caminhando com a lógica, para que a cama de Morgana estivesse na sala de estar, seria necessário desmonta-la e monta-la novamente; a casa era ampla e o quarto de Morgana ficava no fim do corredor. Elas não possuíam nenhuma ferramenta. Portanto, para que a mudança acontecesse alguém deveria dar o empurrão necessário.
O que aconteceu aqui? Por que minha filha está tão estranha? Será que falhei em sua educação? Sim. Eu devo ter falhado em algo. A culpa é toda minha!
O mar estava estranhamente calmo. O clima estava agradável. O fluxo de pessoas aumentava àquela hora da tarde. Perseguidor, sempre usando preto, caminhava tranquilamente.
Deniel Sanders, o Perseguidor, seguia para uma reunião de trabalho. Mais adiante, na orla da Praia da Costa, no que podemos chamar de restaurante chique, Carlos Margon estava a sua espera.
Cinco minutos seguiram até a mesa 10 do Opallazi Gourmet.
– Boa tarde, Sr. Margon!
O cumprimento de Deniel foi acompanhado de um belo sorriso relações-públicas; intencional à conquista de uma melhor posição do diálogo que estava por vir.
E viria.
– Sente-se.
Margon era um homem autoritário. Um metro e meio de altura, olhos verdes e orelhas grandes. Era feio. Usava um terno chumbo com uma calça preta, uma camisa também preta em gola V. Assim como Deniel, era careca.
– Pois não, Sr. Margon.
– Conte-me o que aconteceu desde o último sábado.
– Eu tenho observado a garota, Sr. Margon.
Sr. Margon suspirou profundamente e, antes de responder, fechou os olhos.
Por que este puto não vai direto ao que interessa? Otário!
– E...?
– A menina mora em um bairro simples no município de Cariacica, é alegre e gosta bastante de músic...
– Quero saber se a pestinha abriu o bico.
– Não, Sr. Margon. O nosso Nome da delegacia contatou-me dizendo que a mãe de Morgana Sorans, Suzane Sorans, prestou queixa do sequestro e exigiu uma investigação para o caso. Marcus Brass, que estava com ele na delegacia, rapidamente seguiu até a casa de Suzane para fazer algumas perguntas à menina e vistoriar a residência. Ela respondeu a todas as perguntas sem nenhuma dificuldade aparente. Mentiu sobre o sumiço e disse não recordar das feridas.
– Cachorra!
Carlos Margon pensou por um minuto antes de disferir uma retórica.
– O que se passa na cabeça dela?
– Suponho que ela tenha gostado da experiência, Sr. Margon – disse com um quê de eu-sou-o-tal. – A menina não reclamou à dor e não sentiu o corte.
Era verdade. Ele recordava perfeitamente. A experiência não havia sido marcante somente para ela. Ele não conseguia esquecer a maciez daquela pele. Ainda ouvia os gemidos calorosos de Morgana. Ainda sentia aquele sabor maravilhoso. Jamais se esqueceria dos momentos em que Morgana olhara profundamente em seus olhos. Aquele olhar penetrante que o estudava e ao mesmo tempo lhe pedia algo ainda mais intenso.
Como se estivesse cegamente apaixonado pela sensualidade da garota de dezesseis anos, ele ainda desejava mais daquele corpo. Sentia prazer em seus pensamentos. Adorava rever em seus pensamentos a imagem dela amarrada e amordaçar, ouvir o estalar do chicote, os gritos abafados, a pele estremecendo.
– No ritual, quem estava com você?
– O próprio Marcus Brass. Ele estava na gaveta e realizou o corte com precisão.
A cama em que Morgana estava amarrada era uma fabricação exclusiva da CASTIDADE usada somente em rituais da seita. Era revestida em aço inoxidável e possuía uma espécie de gaveta, onde um membro aguardava o momento da execução de sua função.
– Qual a quantidade aproximada de sangue recolhido?
Para que o ritual obtivesse sucesso, era necessário que recolhessem um dedo de sangue da vítima.
– Cerca de dois dedos, Sr. Margon.
Excelente!
– Deniel, Marcus notou algo na casa que para nós é familiar?
– Sim, Sr. Margon. A casa possui um crucifixo para cada cômodo, mas no quarto da menina, o crucifixo de sua cama estava invertido.
– Ótimo trabalho! Agora se retire.
Carlos Margon estava sorrindo como se acabasse de descobrir a sensação de estar contente.
Normalmente era um homem sério, de poucos amigos. Impaciente e controlador.
Que maravilha!
Suzane Sorans era uma mulher apegada às suas crenças. Não frequentava regularmente as missas, mas seguindo conselhos do Padre José Paulo Spinnotza, rezava em cada uma dos crucifixos dos cômodos de sua casa. Nos móveis, algumas miniaturas da santa de sua devoção. Ela limpava a cada um destes objetos sagrados com um zelo invejável. Mas, especialmente nesta semana, ao limpar as cruzes, elas estavam invertidas. Essas imagens a estavam assombrando quando retornou de seu devaneio.
– Morgana, como sua cama veio parar aqui?
Cabisbaixa, Morgana ergueu lentamente o olhar.
– Sozinha.
Um mísero sorriso surgiu no canto esquerdo dos lábios de Morgana.
– Quando?
Morgana estalou o pescoço e os dedos.
Um, dois, três, quatro, cinco, seis, sete, oito, nove, dez, onze, doze.
– Esta noite.
Ela levantou a cabeça enquanto tentava esconder o sorriso.
– Mamãe, olhe – apontou com o dedo indicador para o corpo de Cristo no crucifixo que estava na parede do corredor.
Ao olhar, o corpo do Salvador estourou em mil pedaços.
Morgana gargalhou.
Assustada, Suzane virou-se para o crucifixo na cama da filha enquanto fazia uma prece.
– Pai nosso que estais n...
Estava invertida.
O som dos estalos repetiu-se em sua consciência.
Um, dois, três, quatro, cinco, seis, sete, oito, nove, dez, onze, doze.
Ela estendeu a mão para colocar o crucifixo na posição correta e ao toca-la, seus dedos umedeceram com um líquido vermelho.
Era sangue.
Faz 2014 anos que um homem passou por aqui pregando o amor, e morreu na cruz para salvar a humanidade e se ele voltasse hoje a humanidade o mataria de novo.
A Cruz, invertida ou não, remete ao Cristianismo. Isso ninguém pode mudar, é um signo impregnado por fatos e ideias que não pode ser apagado ou modificado. Você pode mijar, colar chiclete ou escarrar na Cruz. Ela sempre será o que nos faz lembrar de Cristo e de sua Paixão Redentora.
(Em "A Cruz ivertida e a retórica do Escárnio": http://wp.me/pwUpj-1mg)
O ANACRONISMO DA CRUZ
Quando um Homem se imola a si mesmo, entregando-se por Amor, em uma Cruz, ele une definitivamente o Céu e a Terra, o pecador e a Fonte do Perdão, sendo o pilar vertical maior que a trave horizontal, fincando na terra toda a autoridade daquele Cordeiro. Santifica a carne pela entrega de Seu Espírito, faz com que todo o sofrimento faça sentido, e um sentido definitivo. A Encarnação do Verbo purifica o Mundo; nossa Vida nesse Mundo resgata a efemeridade e dá a essa o caminho da Eternidade. Estabelece, definitivamente, uma aliança eterna entre Deus fiel e seus filhos relapsos.
Não apenas um símbolo de provação, senão de vitória; não mais de condenação, mas de Força contra a Morte. A Cruz vazia é testemunho, herança e memorial, para todas as gerações, de que não há nada mais anacrônico que a vã tentativa do Pecado de suplantar a Pureza original do Espírito, da Morte que busca ofuscar a Vida, de nosso Inimigo que, desesperadamente, deseja nos fazer esquecer de nosso Pai.
Se há algo de anacrônico na imagem da Cruz, com certeza, é a lembrança da Vitória da Fé, da Esperança e do Amor.
("O Anacronismo da Cruz": http://wp.me/p3kYXR-O)
Na cruz o amor se revela ao encarnar-se no Ser que quer amar e amar por amor, para que todos os amados do amor encarnado se percebam assim tão amados por esse amor, que a única razão de se verem amados de fato e de verdade seja o amor que não tem outra razão, senão amar os Seus por esse amor que não tem troca de favores. Aleluia! Somos amados. Basta!
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