Crônicas para Crianças

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CRIANÇAS ORFÃS - DE TUDO E DE TODOS
Órfãs de pais que partiram
Órfãs de pais presentes
Que são tão ausentes
Tanto como os que se foram.

Crianças e sem rumo! Sem presenças.
Por que para elas nada fazemos.
Nada, que a sua alma convença.
Das maravilhas que vivemos.

Se vão sem nenhum ideal.
Com nada que lhe pareçam leal.
Tem medo de tudo que se aproxima.
E ainda mais daquele que lhe chama.

São almas perdidas, sem amor
Sem qualquer alimentação
E sempre cheia de pavor
E sofre ainda tremenda pressão.

Nas leis até bem redigidas
Que pregam proteção
Mas do judiciário, jamais execução.
E assim ficam perdidas.

Sempre sem ação edificante
A buscam nas mãos dos traficantes.
Que até cruéis o são!
Mas asseguram a elas pelo menos alimentação.

Nas leis até bem redigidas
Que pregam proteção
Mas do judiciário, jamais execução.
E assim ficam perdidas.

Crianças sem destino.
Crianças órfãs também da Lei!
Crianças sem governo!
Crianças sem Pais sem mães!
Crianças sem você

Inserida por elio2569

Levaram-me as bonecas, levaram-me os doces,levaram-me as cantigas
Agora cuido de crianças, sinto o amargo da vida, ouço o som do meu choro
Você não escuta minhas palavras, ainda nem as conduzo tão bem.

Você fala sobre mim, se diz triste com minha tristeza, diz querer o meu bem
Mas eu moro do seu lado, passo na sua rua, vou ao seu trabalho, e você nem me vê
Meu nome é criança e sobrenome Abuso, mas também posso ser chamada de “Abstrato”.

Por favor sociedade me torne “concreto”, quero ser trabalhador, quero ser feliz
Como podem abusar, maltratar e escravizar aquilo que chamam de futuro do país?
Seu silêncio é apoio a esse massacre milenar
Abra os olhos, seja voz esse descaso tem que parar.

Inserida por thamyresmartins

O que é o amor? (Segundo as crianças)

"Amor é quando você sai para comer e oferece suas batatinhas fritas sem esperar que a outra pessoa te ofereça as batatinhas dela."
Chrissy, 6 anos

"Amor é como uma velhinha e um velhinho que ainda são muito amigos, mesmo se conhecendo há muito tempo."
Tommy, 6 anos

"Amor é quando alguém te magoa, e você, mesmo muito magoado, não grita, porque sabe que isso não vai te fazer bem"
Mathew, 6 anos

"Amor é quando seu cachorro lambe sua cara, mesmo depois que você deixa ele sozinho o dia inteiro."
Mary Ann, 4 anos

"Se você quer aprender a amar melhor, você deve começar com um amigo que você não gosta."
Nikka, 6 anos

"Deus poderia ter dito palavras mágicas para que os pregos caíssem do crucifixo, mas ele não disse. Isso é amor."
Max, 5 anos

Sinceridade, a gente vê por aqui.

Inserida por Annabeth

Crianças vendem bala no farol.
O garoto engomadinho
passa dentro do seu carro
e nem enxerga o sinal.
Seu pai na direção,
está atrasado
para mais uma reunião
da presidência.
Sua empresa,
fatura milhões.
Mas uns poucos trocados
para aquelas crianças carentes,
ele não pode dar.
E pensar
que esses poucos trocados
seria o próximo jantar
de uma família...

Inserida por dohrds

O POEMA DAS CRIANÇAS TRAÍDAS
Eu vim da geração das crianças traídas
Eu vim de um montão de coisas destroçadas
Eu tentei unir células e nervos mas o rebanho morreu.
Eu fui à tarefa num tempo de drama.
Eu cerzi o tambor da ternura, quebrado.

Eu fui às cidades destruídas para viver os soldados mortos.
Eu caminhei no caos com uma mensagem.
Eu fui lírico de granadas presas à respiração.
Eu visualizei as perspectivas de cada catacumba.
Eu não levei serragem aos corações dos ditadores.
Eu recolhi as lágrimas de todas as mães numa bacia de sombra.
Eu tive a função de porta-estandarte nas revoluções.
Eu amei uma menina virgem.

Eu arranquei das pocilgas um brado.
Eu amei os amigos de pés no chão.
Eu fui a criança sem ciranda.
Eu acreditei numa igualdade total.
Eu não fui canção mas grito de dor.
Eu tive por linguagem materna, roçar de bombas, baionetas.
Eu fechei-me numa redoma para abrir meu coração triste.
Eu fui a metamorfose de Deus.

Eu vasculhei nos lixos para redescobrir a pureza.
Eu desci ao centro da terra para colher o girassol que morava no eixo.
Eu descobri que são incontáveis os grãos do fundo do mar
mas tão raros os que sabem o caminho da pérola.
Eu tentei persistir para além e para aquém do contexto humano,
o que foi errado.

Eu procurei um avião liquidado para fazer a casa.
Eu inventei um brinquedo das molas de um tanque enferrujado.
Eu construí uma flor de arame farpado para levar na solidão.
Eu desci um balde no poço para salvar o rosto do mundo.
Eu nasci conflito para ser amálgama.

II

Eu sou a geração das crianças traídas.
Eu tenho várias psicoses que não me invalidam.
Eu sou do automóvel a duzentos quilômetros por hora
com o vento a bater-me na cara
na disputa da última loucura que adolesceu.
Eu sou o anti-mundo à medida que se procura o não-existir.
Eu faço de tudo a fonte para alimentar a não-limitação.
Eu sei que não posso afastar o corpo que não transcende
mas sei que posso fazer dele a catapulta para sublimar-me.

Meu coração é um prisma.
Eu sou o que constrói porque é mais difícil.
Eu sou o que não é contra mas o que impõe.
Eu sou o que quando destrói, destrói com ternura
e quando arranca, arranca até a raiz
e põe a semente no lugar.

Eu sou o grande delta dos antros
Os amigos mais autênticos são as águas que me acorrem.

Eu sou o que está com você, solitário.
Quando evito a entrega, restrinjo-me.
Quando laboro a superfície é para exaurir-me.
Quando exploro o profundo é para encontrar-me.
Quando estribo braços e pernas na praça sobre o não alterável
É para andar a galope sobre a não-liberdade.

III

Sem bandeira que indique morte qualquer,
avanço das caliças.
Sem porto fixo à espera, nem lar de maternas mãos
ou rua de reencontro.
Ostento meus adeuses.
Sem credo a não ser à humanidade dos que me amam e desamam,
anuncio a catarse numa sintaxe de construção.

Eu escreverei para um universo de concessões.
Eu saberei que a morte não é esterco,
mas infinda capacidade de colher no chão menor adubado,
que poderei sorvê-la como à laranja que esqueceu de madurar,
que serei alimento para o verme primeiro da madrugada,
que a vida é a faca que se incorpora em forma de espasmo,
que tudo será diferente, que tudo será diferente, tão diferente...

Eu quero um plano de vida para conviver.
Eu ostentarei minha loucura erudita.
Eu manterei meu ódio a todos os cetros, cifras, tiranos e exércitos.
Eu manterei meu ódio à toda arrogante mediocridade dos covardes.
Eu manterei meu ódio à hecatombe de pseudo-amor entre os homens.
Eu manterei meu ódio aos fabricantes das neuroses de paz.
Eu direi coisas sem nexo em cada crepúsculo de lua nova.
Eu denunciarei todas as fraudes de nossa sobrevivência.

Eu estarei na vanguarda para conferir esplendores.
Eu me abastardarei da espécie humana.
Eu farei exceções a todos os que souberam amar.

Inserida por MarthaCourteville

A CRIANÇA

Rezo aos filhos dos meus amigos queridos,
Crianças que talvez sejam meninos perdidos.
Vejo crianças filhos de crianças adultas,
Pais que se entregam a paixões ocultas.
Resta-me orar para a melhora do mundo,
Para que os filhos não caiam no poço sem fundo.
Hoje o pai da criança pouco quer lhe vê,
Não dá exemplo, pois prefere as facilidades da teve.
O pai solteiro acha que apenas o falar é certo,
Esquece que quem não se sacrifica tem futuro incerto.
Num mundo de malandro, gangue e bando;
Temos que dar exemplo, amar e viver educando.
A criança é e será sempre dos pais a projeção,
Mostre amor não com bens, mas com educação.
Mostre exemplo e de valores dentro de uma religião,
Assim sendo a criança terá base para enfrentar este mundão.

André Zanarella 27-08-2012
http://www.recantodasletras.com.br/poesias/4419954

Inserida por AndreZanarella

CRIANÇAS DA NOITE LOBOS

Os lobos da noite são apenas medos tolos.
Tem coragem por são matilhas e dentes,
Perseguem os coelhos e pequenos na noite.
Os lobos solitários são agressivos por medo,
Pois foram pequenos um dia na matilha.
Os lobos uivam pela sua dor para a lua,
Urinam para marcam o teu território.
O lobo é belo e sedutor que comeu a avó,
Quase matou a chapeuzinho vermelho,
Foi morto por um caçador que apareceu do nada.
Onde foi parar a infância da chapeuzinho?
Por que o caçador estava próximo à casa da avó?
Por que o lobo atacou aos humanos?
Os lobos são assim tira o sossego das crianças,
São medos tolos da infância da criança bela.
Talvez seja o consolo de uma vovozinha.

André Zanarella 28-10-2012
http://www.recantodasletras.com.br/poesias/4595264

Inserida por AndreZanarella

CRIANÇAS DA NOITE FANTASMAS

Os Fantasmas da noite são medos tolos.
São danças embaixo dos lençóis,
Colocados em nossas almas pela gestante.
Alguns fantasmas, nascemos com eles,
Outros são colocados na gente.
Os fantasmas da noite nos mata aos pouco,
Cria doenças em nosso corpo,
Causa aleijão onde nunca existiu,
Não deixa a gente nunca ser feliz
E sempre seremos o patinho feio da historia,
Com um pequeno detalhe:
Jamais viraremos um belo cisne negro.
Os Fantasmas da noite são brancos,
Para disfarçar o tanto que são encardidos,
Eles vêm macular nossas almas,
Roubar do adulto sua criança guardada.

André Zanarella 30-10-2012
http://www.recantodasletras.com.br/poesias/4585501

Inserida por AndreZanarella

CRIANÇAS DA NOITE CURUPIRA

Curupira na noite é um medo tolo,
Anãozinho ruivo com uma deformidade,
Ele é o demônio que vive nas matas,
Quem profana as matas leva dele um açoite.
Ele esta escondido nos cantos da mente,
De quem teve sua mata invadida,
A dor da carne dilacerada e perdida,
De se sentir culpada e não a vitima.
Mas o Curupira que é gênio e demônio,
É mesmo assim um medo de algo sem fim.
Atrapalha o estudo da criança infantil,
E leva ao alcoolismo a criança adulta.
Quando o Curupira entra em ação,
Ele nem sabe se é anti-herói ou vilão,
Pois mata o caçador e arranca o coração.
Nesse dia a criança adulta ou infantil,
Acorda assustada talvez gritando,
Ele pode respirar aliviado,
Pois o Curupira matou o vilão.
Curupira demônio ou herói?
É apenas uma criança da noite um medo tolo.

André Zanarella 02-11-2012
http://www.recantodasletras.com.br/poesias/4572822

Inserida por AndreZanarella

CRIANÇAS DA NOITE MORCEGOS

Morcegos na noite são medos tolos,
São mamíferos que aprenderam a voar,
Esqueceram que a terra é o limite,
Que a prisão das pernas é uma tolice.
O morcego da noite são vampiros,
Que esvaziam o sangue de suas vitimas,
Deixando um buraco na alma da criança,
Vem da boca o veneno que mata,
Não tem volta como a flecha lançada.
O morcego da noite é um pesadelo real,
De mamíferos maldosos que sugam a criança,
Matam a suas fantasias de um dia crescer
E deixa para trás um rastro de sangue.
A criança vampirizada quer aprender voar,
De aquela caverna fugir rapidamente,
Deixando tudo para trás fora de sua mente,
Mas esquece de que há o maldito inconsciente,
Que quando a criança relaxa e dorme,
Abre as portas das cavernas mais profundas
E deixa o morcego fugir sendo medo tolo real.

André Zanarella 05-11-2012
http://www.recantodasletras.com.br/poesias/4614800

Inserida por AndreZanarella

CRIANÇAS DA NOITE SACI
Saci-pererê na noite é medo tolo,
Negrinho brasileiro de cor africana,
Usa um boné de origem lusitana,
Tem ainda uma deficiência física,
Teve ter tido uma mãe desleixada,
Pois o moleque arteiro é fumante.
O saci é o meu Brasil que é mistura,
É o vira-lata rico marginalizado,
Que por latir errado é motivo de riso.
Nasceu num pais com religião cristã,
Que reza o terço na igreja,
E faz um despacho na encruzilhada.
O Saci na noite é medo tolo,
Pois o mundo rodou e girou,
O que era errado deixou de ser,
Apesar de que num canto escuro
O Saci continua no seu rodoinho,
Faz a criança adulta acordar suado,
Lembrar que o errado nunca foi explicado.

André Zanarella 06-12-2012
http://www.recantodasletras.com.br/poesias/4629020

Inserida por AndreZanarella

CRIANÇAS DA NOITE RATOS

Ratos na noite são medos tolos.
Vem de lugares escuros,
Com suas patinhas peladas,
Seus olhinhos de percevejo,
Bigodes que fazem cócegas.
Alguns chegam a ser bonitinhos,
Vem com ideias de amiguinhos,
Envenenando muita gente.
Não são Mickey e nem Mouse,
São seres que invejam tudo,
Querem apenas sobreviver
E talvez alguns de nos com eles levar.
Ratos na noite são medos tolos,
Mas temos que nos cuidar.

André Zanarella 14-12-2012
http://www.recantodasletras.com.br/poesias/4621313

Inserida por AndreZanarella

Quando somos crianças, existe aquela vontade de desbravar o mundo, crescer logo, virar gente grande. E no meio desta loucura sempre surge alguém para cortar nosso barato.
As frases são sempre as mesmas: Você não sabe o que é a vida adulta, curta esta fase porque o tempo não volta. Estes frases soavam como um conselho chato, embora fosse uma sentença!
Lembro-me da minha mãe fazendo um total terrorismo da vida adulta, e não é que ela estava certa. Ela até hoje me trata como se eu fosse uma criança, sempre me lembrando que a vida fora de casa sofrida e que a responsabilidade é um ônus apenas dos adultos. E penso que de fato quando adultos somos muito mais cansados e vivemos reclamando das mesmas coisas. Hoje vejo que o tempo passa muito rápido e algumas expectativas se transformam em cinzas. Não dá tempo para analisar com demasia e já aconteceu. Então a gente cresce e fica em total nostalgia de ser aquela criança de outrora, ai aquele tempo com menos preocupações, menos responsabilidades, um menos de um tanto de tudo que hoje é mais. Neste mundo de tantas diferenças, tanta descrença, a gente sabe que de obrigações a vida está cheia. Fazer o bem por obrigatoriedade não faz bem. Agradecer só para fazer tipo não é gratidão. Amar por obrigatoriedade não é amar! O que é natural, espontâneo, que vem da alma, é o que realmente vale. Acho muito digno viver sem medalhas de ouro. Sem bajulação. Só porque amar vale a pena. E gratidão também.
Frase de José Carlos N. S. Junior: O mundo é só alegoria e minha alma é a passarela. O mundo é uma falácia.

Inserida por Carlalopescah

Guardo dois Paraísos dentro de mim. Um deles são minhas lembranças de crianças, meus amigos da escola e da Ígreja, minha primeira comunhão, O hino o meu coração é só de Jesus, meus cachorros, minha liberdade dentro da fazenda, meus banhos gelados na pequena cachoeira, a pésca de lambaris e traíras nas barrentas lagoas. O outro hoje é quando paro e medito nas obras do grande criador. Olho a paisagem, a beleza, o silêncio, e ele me leva de volta correndo para o Paraíso que guardo dentro de mim.
(J.Zucatélli)

Inserida por DraJaneRebello

Crianças,só crianças
Se elas não crescem,se elas não se perdessem...
Se elas pudessem vir com chip de manutenção...
Se elas fossem todas negras...
Se elas fossem todas ruivas,brancas não!
Se elas não fossem excluídas,deprimidas...
Se elas não caíssem nos contos do vigário...
Se não se escondessem no armário...
Se elas dissessem mais não do que sim...
Se elas deixassem de brincar de pique esconde...
Se o bebê deixasse de ser amamentado...
Deixariam de ser crianças,o mundo deixaria de ser nosso mundo e talvez o céu anoitecesse.Dai então viria o apocalipse.Verias Deus descer do céu o diabo emergir da terra,encontraria novamente com Barrabás,preste atenção meu rapaz.

Inserida por KeilaPereiraSilva

Enquanto pessoas morrem de cancer, aids entre outras coisas..
Enquanto crianças são abandonadas e abortadas...
Enquanto há fome por diversos lugares da terra...
Enquanto animais sofrem crueldades...
Enquanto mães perdem seus filhos para as drogas...
... TEM GENTE QUE SÓ SE IMPORTA EM CAUSA DOR... E SE DIVERTE
ACHANDO O MAXIMO SEUS MOTIVOS FUTEIS E BANAIS.
(Aut: Sandra Lima)

Inserida por sl44

Quando palavras puderem dizer tudo,
Quando não restarem lágrimas,
Quando crianças imaginarem um futuro,
Quando sonhos se realizar,
Quando o dia terminar e a noite chegar,
Quando a luz for a visão de todos os homens,
Quando existir mais amizades,
Quando existir momentos em que dançamos, sorrirmos, brincamos.
Quando houver chances, possibilidades, probabilidades,
Quando não for só uma luz a recompensa no fim do túnel,
Quando o teu momento chegar arrisque tudo não viva de "E se...?", e não viva de "meio termo" seja ousado(a) e garanta uma única coisa... que QUANDO tiver 0,01% de ser feliz faça milagres na Terra para o mundo conspirar ao teu favor.

Inserida por rafinha007

Dez de mil...
Era ali,
no cantinho do quintal
onde brincavam
muitas crianças felizes.
Chamava-se,
rua da casinha nova,
número, dez de mil.
Guardavam segredos,
falavam de seus medos
de suas travessuras,
mas nunca mencionaram
o motivo desta numeração.
O que todos sabiam,
era onde moravam crianças
que alimentavam pássaros
com asas quebradas,
até que pudessem outra vez,
voar livremente.
Era ali também,
a casa da vontade de brincar
de pular corda, de cantar
e de contar histórias
que acabaram para sempre,
guardadas na memória
de cada uma delas.
by/erotildes vittoria
segunda-feira, 17 de março de 2014/12:11:22

Inserida por erotildesvittoria

CRIANÇAS IMPRÓPRIAS

Demétrio Sena, Magé - RJ.

Só entendo as mudanças progressivas;
cujas rotas não têm retrovisor;
sei que a flor nunca mais será botão
e que o tempo não faz percurso inverso...
A saudade só tem que ser saudade
ou estante honorária das lembranças;
nossa idade não dança o nosso tango
nem o aço do espelho exibe as almas...
Mas conheço quem vá na contramão
do seu tempo, seu vão, seu horizonte;
cai do vento e se arrasta contra si...
Não entendo pessoas decrescentes;
velhas mentes atadas aos umbigos
de crianças que há muito já não são.

Inserida por demetriosena

Somos nos as crianças agora,
ambos com corações marcianos
e vénus venusianos,
tu com mascara de peixes,
e eu com minha mascara de teu aquário,
postos a dançar,
mas em guerra te sou o inferno,
frio, distante e com teus sentimentos brincalhão,
e nas ideias me mostro elegante de tal forma que te rendo,
te derrubo com minha ilusória razão majestosa,
porém, se tu és quem se mostra contundente e energética,
sabes bem como tirar-me de minha casa e nos joga ao caos,
então rapidamente me valho do jogo de cintura,
e tomo tua mão pra fugirmos pra saturno,
onde somos iguais.

Inserida por HelomHeSo

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