Cronicas de Luiz Fernando Verissimo Pneu Furado
Na longevidade desta vida, trago meus sentimentos em forma de diário, é por ele onde desembalo minhas emoções vividas ao seu lado irmã amada, embora passado algum tempo, vejo apenas escuridão pela sua ausência, não quero me ferir, não me ajudaria mas sinto dor nos meus pensamentos, talvez quem sabe pode ser um bom remédio.
Nossas vidas são feitas de circunstâncias, que hoje estão no passado, o tempo transporta para nossa memória sempre aquelas, cujo protagonismo tem sua importância, e que faz do presente nos sentirmos como uma das missões cumpridas, e você é esse passado tão presente junto com uma das circunstâncias.
Todas as vezes em que se dá mais atenção ao que se faz ou ao que se deixa de fazer, em lugar das razões por trás dessas ações, abre-se espaço para percepções equivocadas da realidade além de outras tantas injustiças, já que intenções espúrias são mascaráveis, e atitudes sinceras não costumam ser postas no alto do mastro.
Todos somos protagonistas de nossa própria história. Ser generoso e solidário é o que trazemos de melhor, mas ajudar não se confunde com salvar, cabendo somente a cada um salvar a si mesmo. Resta-nos apenas contribuir e apresentar alternativas quando o outro não consegue enxergá-las, mas o entendimento e a escolha final serão prerrogativas dele em caráter definitivo e inalienável.
"Na corrida da vida está em primeiro tem o seu valor, pois segundos, terceiros e subsequentes se preocupam com o que vem atrás (passado). O primeiro é o lider e, quem é líder de si mesmo não fica preso ao passado, pois está comprometido com o objetivo (futuro) a ser alcançado, focado no alvo que está a sua frente."
Qualquer transformação social que se pretenda de longo prazo resultará de um paciente e contínuo processo de “kaizen”, a partir da base, até que se atinja o topo da pirâmide política. Nenhuma tentativa de intervenção por reengenharia – que não dê tempo para que cada camada acrescida esteja sedimentada – irá se sustentar, desaguando logo depois numa interminável e enfadonha alternância de poder pelo puro prazer do combate ideológico.
Sou tolerante, admiro a tolerância, o auto controle, dominar o alter ego da arrogância, e mesmo apoderado da verdade, na marga e infeliz verdade, peco como Estrela Dalva, subestimando todos carnalmente presentes, enfim, tolerância, ser tolo e fugir da arrogância a sina dos humildes, minimamente racionais que bloqueiam diariamente a metamorfose maldosa do "adultecer".
No que toca a sucesso e crescimento pessoal, existe unanimidade no entendimento de que o FOCO é imprescindível para quem deseja atingir seus objetivos, e não há como discordar disso. O problema é quando é levado a todas as demais áreas, e a concentração no objetivo - que deveria ser racional - é convertida em extremismo emocional e ideológico que nega toda a multiplicidade da existência.
O conhecimento possui seus próprios estágios de crescimento, e sempre que não os observamos como fronteira para o que é compartilhado cometemos desrespeito ao livre e inalienável direito humano sobre suas próprias escolhas. Tudo o que se afasta disse é convencimento, que passa da simples informação para tentativa de doutrinação, ato este indigno para a vítima e inescrupuloso por quem o pratica.
Assim que me descobri vulnerável num mundo repleto de ameaças, me ficou claro que precisaria me fortalecer para não sucumbir a tantos perigos. Disseram-me que para sobreviver precisaria me manter no rastro de pessoas mais fortes que a criança frágil que eu era. Foi quando pra me orientar escolhi o discernimento como Guru; para me proteger optei pela equilíbrio como meu Herói; para me guiar tomei a sensatez como Lider, e para me inspirar assumi como ídolo o meu Caráter.
É notorio que com o avanço tecnológico, a crise do emprego só se alastra e a transformação e capacitação do homem, enquanto executor do trabalho, tem sido em algumas nações, como no Brasil, muito lenta. Precisamos entender, refletir e cobrar da sociedade e autoridades que a Educação é uma prioridade latente, que se não fortalecida, urgentemente, nos condicionará a tempos sombrios e de um retrocesso inestimável.
Perceber-se pai? Não tem fórmula, tem vocação. Vem de dentro e aflora por si, revelando-se nesse instante em que se concretiza, pois que não é automático como nas demais espécies. A vocação anterior vai se convertendo em talento instintivo na prática do envolvimento, o que não exclui os muitos erros do aprendizado - como todo experimento - e por fim explode em um vínculo indestrutível, assimilado apenas pela vivência que extrapola toda teoria.
Não me afirmo em teoria alguma por nada saber do existir, e de nenhuma me afasto diante de um Todo inalcançável à minha pequenez. Diante assim do abraçar equivocado e do descartar pretensioso, encontro na dúvida a parceira mais honesta e fiel. Quando a Verdade precisar de mim encontrar-me-á esperando.
A verdade nunca será uma questão de crença, mas de lógica. O falso pode existir sem um antes ou um depois; mas a realidade requer várias peças ligadas pela coerência de todo o conjunto, e ela seguirá sendo o que é, quer você acredite ou não. A pergunta a ser feita, portanto, não é se o registro que se tem é verdadeiro ou falso, mas se todos os elementos da sequência conduzem o entendimento até revelar sentido, mesmo quando resistimos em aceitá-lo.
Ingenuidade? Esse não é o refúgio da inteligência. Hermetismo? Menos ainda, pois que revela a limitação própria dos arrogantes. Entre a credulidade e o ceticismo é que as verdades do universo buscam abrigo, pois a lógica cobra análise antes de aceitação, e a rejeição ao improvável não se justifica por crenças instaladas ou pela ausência delas. Ninguém sabe o bastante para transformar seu pensamento unicelular no resumo do Cosmos.
Qualquer modalidade de manipulação é desonesta e indigna, não importa se disfarçada ou feita às claras. Entenda-se por manipulação a indução de outrem a fazer o que não deseja mesmo em nome de um suposto benefício, como a aproximação de pessoas que só é vantajosa para um dos lados. Esse tipo de artifício – conhecido por “armadilha” – não está buscando levar um bem aos envolvidos, mas atender um interesse pessoal onde o manipulador é que se vê desconfortável se mantida a situação vigente, enxergando no resultado de sua ação um duplo ganho: resolver o próprio problema e ainda passar por “bonzinho”!
Revolta gera extremismo. que gera polaridade e esta resulta na idéia irracional de que, para se ver livre de algo ruim, se precisa abraçar outra igualmente péssima. Age-se como se o peso exagerado de um dos extremos só pudesse ser compensado com outro idêntico mas do lado oposto, repetindo a lei de Newton de que a toda ação corresponde uma reação igual e contrária. Só que essa regra se aplica a uma lei da física, e o cérebro dessas pessoas reage exatamente como uma matéria inerte ao invés de um órgão autônomo provido de inteligência.
Trata-se de uma lei natural: seja no âmbito da vida política ou na pessoal, a oposição exerce um papel primordial no equilíbrio de forças que se opõem. Na ausência desta a situação assume todas as prerrogativas da autocracia que a ausência de resistência lhe franqueia, cobrando a ingerência de forças externas para o resgate da sensatez e da ponderação. O problema é o desgaste levado à rotina de quem se propõe a cumprir o papel do interventor, levando-o a questionar se deve comprar uma briga a que não deu causa mesmo sabendo que, direta ou indiretamente, acabará afetado por ela.
Para aquele que crê somente naquilo para onde sua razão o conduziu, é inquestionável o momento de se deparar com algo que seu ceticismo vai negar sem lhe dar argumento para contradizer, sua lógica irá rejeitar sem uma explicação para colocar no lugar, seu modelo do real buscará referência na lista do conhecido e ali não a poderá ver, e o mental buscará a resposta em seu sistema de crenças e nenhuma se encaixará. Restar-lhe-á então a reação da criança que, nada podendo fazer com o que tem à sua frente, tapa os olhos diante do inefável.
Os brasileiros estão se levantando. Uns pregam a paz, outros a guerra. Mas aí precisamos de uma política que una o liberalismo econômico inteligente, o desenvolvimento humano, o respeito ao Planeta Terra em todas as manifestações de Deus e total transparência pública. Isso ainda está um pouco distante. Voltarei em 150 anos para fazer a auditoria pública nas contas brasileiras e nos projetos políticos. E tentar entender a tal da União de seu povo e representantes para que sejamos verdadeiramente respeitados e tenhamos a possibilidade de que todos desenvolvam autoconhecimento. E vivam dentro dos planos da Criação.
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