Cronicas de Luiz Fernando Verissimo Pneu Furado
No encontro de uma Constante - Esperar demais
Nunca sabemos ao certo o tempo
Mesmo que algo diga que existe muito dele
Que posso esperar o dia de amanhã
Para continuar esperando.
Antes que o amor nasça e amadureça
E estejamos prontos
Será tarde demais
Ambos teremos partido
Dentre várias possibilidades
Nunca escolhemos a primeira.
Aquele dia seus olhos imóveis
Esperou demais para transparecer
Quando eu podia ver
Que mesmo não falando
Vivemos uma história real de imaginação
Mas esperamos demais para viver algo surreal.
Esperamos demais e quando a saudade chega
Ela não espera demais
Como um furacão
Sem prelúdio, sem meias palavras
Apenas destrói e machuca
Torturando esse momento
Com vários outros que não existiram.
Aquele amor, breve ou para sempre
Esperou demais para existir.
(Trecho)
No encontro de uma Constante - E se eu não existisse
Quantas pessoas estão a sua volta
Simplesmente vivendo além de respirar?
Te fazendo viver além dos movimentos?
E se a coisa mais importante para ti não existisse?
Aqueles momentos fosse apenas sonhos abstratos?
Qual é o limite de um limite?
E se eu não existisse
Quantos ainda existiriam?
Se eu não existisse para você
E você não existisse para mim
Será que estaríamos bem aqui?
Ou todo mundo precisa de uma história
Mesmo que os personagens mudem
E você estaria aqui, mesmo não sendo você?
Talvez não, talvez sim
Mas há um brilho nessa história
Que faz acreditar mesmo quem gosta de mentir.
Todo minuto, em vários segundos
Há tantas coisas passando e acontecendo
Que eu preciso pensar
E se eu não existisse para você
Assim como você existe para mim?
(Trecho)
No encontro de uma Constante - O que machuca
Nunca sabemos, nunca estamos preparados
Uma, duas, três, mais de cinco vezes
Quase sempre não aprendemos
Ou simplesmente esquecemos.
Quase sempre o que machuca
Começa por nós mesmos
É causado por nós mesmo
E a culpa cai nos ombros
Do mundo omisso, onde
Esperamos que alguém cure
Uma dor que não lhe pertence.
Você me machucou
Mas essa dor já passou
Pois, me olhei no espelho
E perdoei meus passos em falso.
O que machuca, muitas vezes é o que traz amor
O que machuca muitas vezes é a falta de amor.
Não há loop, é falta do saber em aceitar algo por ter algo.
O que me machuca é o que me cura.
O que me machuca é saber que você sabe
Mas não para de machucar.
(Trecho)
No encontro de uma Constante - Sou Assim
Não sou muito de olhar para o passado
Ele aparece naquela nevoa tênue
Entre esperanças, desesperos, felicidades e medos
Tornando um pouco disso uma utopia.
Posso lidar com meus fantasmas
Conversar com eles e deixá-los me consumir
Aprender um pouco antes que ordene que partam.
E essa incompreensão faz com que eu viva em tangentes
Estranhas, assustadoras, incoerentes...
Mas confortável em vista do que é normal.
Sou assim, um mal incapaz de derrubar uma mosca
Uma bondade que não poupa uma formiga
Um anjo sem caminho certo
Procurando constantes, procurando um equilíbrio
Sonhando e realizando, sempre indo além
Com medos, mas sem receios.
Nunca ouve alguém para ensinar
Então ninguém pode julgar
Esses erros que parecem me derrubar.
E no fundo me distraio por ai
Ajudando, me dispondo, aventurando
Uma forma de unir o tangente e o real
Tentando não julgar, mas julgando
Um mundo tão cheio do que é dispensável.
Acorde-me com abraços, com suaves palavras
Sem promessas, sem exaltação
Com um pouco de amor e depois me lembre do resto.
Sou assim e talvez ninguém descubra a razão
Ninguém pergunta sem fazer perguntas.
Talvez seja isso que ninguém entenda
Que realmente quero viver e não apenas sobreviver
Imortalizar um pouco de mim e não apenas passar.
E nunca vou me importar de errar
Se o que tentei foi realmente verdadeiro.
Excluir
Tem algo abrindo uma ferida bem aqui
Onde irei inserir tudo que foi passando
Aqueles registros bem intrínsecos
Que apenas eu poderia notar.
E o que apenas eu percebo
Não pode ser reparado por você
Por isso, chega uma hora que tudo precisa ser excluido.
Mas não leve a mal, ambos perdemos
Porque no final, o que vai embora
É sempre muito de tudo
Principalmente de nós mesmos
Aquelas coisas que não podem ser apagadas
Porque nem chegaram a serem criadas.
Não é facil
Por isso sempre precisamos de uma confirmação
A certeza absoluta
Porque aqui não existe lixeira
Uma vez excluido não pode ser restaurado.
Excluir é mais dificil que ser excluido
Porém é assim que aprendemos como usar bem
O espaço que nos pertence.
Tem algo abrindo uma ferida bem aqui
E não adianta procurar
Não podemos ver o que criamos sem perceber.
E essa ferida, ficará muito tempo aqui
Me lembrando, porque devo lhe excluir.
Já faz tanto tempo que te vi mas ainda lembro do seu beijo. Ele tinha gosto de chiclete de morango.
Havia algo de errado comigo, como se eu tentasse ser serio. Mas era tudo tão engraçado. No fundo eu sabia que não haveria mais que um beijo.
As melhores estórias são como os melhores filmes,
sempre acontece alguma coisa pra perdermos o final.
Talvez se fosse um livro, onde sempre se acha uma hora pra reler, agente pudesse achar uma hora pra recomeçar. Mas olha que bobagem! Na vida não existe pause.
Então já que o whisky acabou, vou ouvir uma musica e lembrar de você.
Questão ambiental: o que fazer quando gente demais "tem o direito" de ser feliz se sentando numa sala que não cabe mais cadeiras?
Ou se põe gente para fora, ou aceita-se que o mundo sempre fica dividido entre os sentados e os "sem-cadeira", ou, quem sabe, se faz uma conferência da ONU para decidir como sermos justos na distribuição das cadeiras no futuro.
Isso é beleza, ter defeitos visíveis!
Sabem porquê?
PORQUE É NESSES DEFEITOS QUE SE ENCONTRA A HUMILDADE DE SABER QUE SUPERIORIDADE OU UM SIMPLES ATO DE MENOSPREZAR PEQUENOS NÃO É BONITO, E SÃO ESSAS PESSOAS QUE SÃO AINDA MAIS FORTES QUE NÓS RELEIS HUMANOS QUE NO FIM DAS CONTAS INTERIORMENTE SOMOS PODRES FEIOS, E BONITOS NA MANEIRA EM QUE QUEREMOS ENXERGAR...
NÃO É INDIRETA PRA UM E PRA OUTRO E SIM PRA MUITOS INCLUSIVE EU MESMO QUE SEM QUERER JA DESPREZEI A OUTROS E A MIM MESMO OBRAS DIVINAS DO SENHOR!!!
No momento em que eu puder amar, eu deixarei de ser esse solitário...
No momento em que eu encontrar a vida, eu deixarei de ser arisco...
No momento em que eu te encontra, eu não cantarei só pra lua...
No momento em que eu puder me expressar, eu deixarei de somente apreciar a lua e passarei a apreciar a você...
No momento em que eu se fizer presente na sua vida, eu deixarei de ser só um anonimato da solidão...
No momento em que eu se for, estarei tranquilo de que fui presente mesmo dentro do anonimato de teus pensamentos de solidão...
No momento em que eu me for, te deixarei com o mais lindo amor que um dia senti por você....
Ela vive dentro de mim. Ela entende meus problemas e quando estou perto dela, soluções são tão fáceis e ao mesmo tempo, tão bestas que sinto até ódio de não ter pensado nelas antes.
Ela anda de forma tão suave, que chega quase a deslizar pelo chão. Quando sorri, o mundo todo para para enfim poder ver um brilho mais forte que o sol. E quando sua voz sai de sua boca, o céu se abre, os pássaros sorriem, as estrelas se juntam e eu me encanto...
Ela mexe comigo. Não há como negar. Como se saísse do mar apenas para me conquistar, ela entrou na minha vida e nunca mais quero que saia. Pequena sereia, cante e me encante mais uma vez. Arrasta-me com sua voz para teus lábios e me prenda neles tão forte que não consiga nem mesmo respirar direito.
Pequena sereia, pequena joia rara.
Musa, flor do deserto.
Mulher, anjo.
Tudo
para
mim...
Muitas vezes me bate uma saudade dos velhos
amigos de infância, da minha terra, da minha
antiga vida. Saudades da inocência e da
esperança, saudade dos amores de infância,
saudade de sair correndo e gritando "quem
chegar por último é a mulher do padre!.". A
gente cresce e descobre que pega pega não é só
pega pega. Descobrimos que brincar também
dói, dói quando as pessoas brincam com nossos
sentimentos. Descobrimos que o mau não está
na cara de mau. Descobrimos que ser criança
era muito mais fácil. Descobrimos que crescer é
descobrir a vida e crescer é ver realmente que a
vida não é justa e que vemos humanos, mas não
humanidade. Num mundo onde presam pela
verdade, é tão descriminador ser você mesmo.
Quem me dera ser novamente criança.
Ao Meu Sempre Melhor Amigo!
Sabe aquelas fotos?
Elas te denunciam...
Tudo de bom que você sabe ser,
Tudo de negativo que você faz...
Porque você resolveu dessa forma,
Ser assim? Imagino que não sabe?
Acho que nem imagina...
O mal, a dor, o sentimento,
Que deixa em mim!
Queria às vezes envolver você,
Num abraço apenas,
Sem nada mais te dizer,
Pois das palavras já cansei,
Hoje o que me resta é desejar,
Tudo de bom e certo pra você,
È pedir aos anjos que te ilumine,
E que sua estrela logo brilhe,
Saia deste mundo que,
Você finge viver,
Mas que apenas te agride...
Que não mais você se irrite,
Com aquelas verdades que te conto,
E que absorva minhas palavras,
Não porque sou um sábio...
Ao contrário,
Até mesmo de sofista você,
Já me intitulou,
Mas por que eu te amo...
Daquele amor puro e terno,
Constante e eterno.
Amor, que mesmo estando longe,
Não nos separou.
Tão tímida, delicada,
Suave, linda, e leve!
Até que bebe...
Continua linda!
Mas de verdade...
Ai você desce do salto,
Você roda a baiana.
Me deixa cheio de vontade!
Fala sem pudor, sobre amor,
Esparrama seu jeito de amar,
Conta-me seus segredos,
E até consegue dizer que me ama!
Sem em nenhum momento se envergonhar!
Ah menina,
Se você soubesse o desejo,
Desejo proibido que existe em mim,
Você não ficaria assim tão perto!
Manteria uma distancia segura,
Antes que eu te segure,
E te de o beijo que você merece,
E que me mostra sempre,
Que está pronta e que vai adorar!
GAROTA-MÃE MENINA-MULHER
Menina-Criança,
foi pega de surpresa,
por culpa de seus atos,
meros fatos,
outrora, inatos,
mas que faz diferença,
pra pobre menina.
Oh... pobre menina,
cuja infância fascina,
mas foi interrompida,
para dar vez à outra infância.
Oh... pobre menina,
tão pequenina,
tão abandonada.
Oh... pobre menina,
largou a boneca,
aprendeu a trocar fralda.
Oh... pobre menina,
ainda tem muita esperança,
mas, alimentará uma nova criança.
Pobre menina,
esquecida pela criança feliz,
transformada naquela mini-mulher crescida-menina
que deu a luz
a uma nova menina,
e perdida no mundo,
a menina-mulher segue a vida.
UM DIA DE PAZ
Um dia paz pode ser de chuva, de sol, de neve e até mesmo de guerra. A paz não é algo externo, mas uma conquista intima, intransferível, que abrigamos em nosso coração.
Por isso quem a tem pode externa-la através do seu exemplo e transformar a desarmonia ao redor, em silêncio, amor, meditação, acolhimento.
A paz não é expressa por bandeiras, tratados ou palavras, mas por gestos de bondade, perdão das ofensas, compreensão da enfermidade do outro.
Ela não chega fazendo exigências, impondo leis arbitrárias, castigando doentes ou encarcerando desajustados.
Caminha mansa, distribuindo unguentos, levantando caídos, pacificando violentos, sempre espalhando alimentos vários, pois várias são as fomes dos homens.
Depois de acolher a todos e a todos tratar com humildade e respeito, se despede com uma oração, pois é sua senha, para que todos entendam que ela é Deus.
Por isso Jesus dizia a qualquer pessoa que encontrasse em seu caminho; mesmo a um malfeitor: a paz esteja contigo!
Por isso Deus colocou no coração dos Seus filhos uma semente de paz e pediu a Jesus que lhes dissesse: quem procura, acha!
Pena que muitos só a encontrem depois de plantar primeiramente as sementes das ervas daninhas com as quais soterram a semente de paz que habita em seus corações.
Geralmente ela é a última semente do alforje a ser lançada na maltratada terra do coração humano.
Mas quando nasce faz florescer todo o campo ao seu redor.
É quando eles começam a cantar aquela velha canção que Francisco ensinou: Senhor! Fazei de mim um instrumento de Tua paz!
Um dia a humanidade inteira cantará essa canção. Um dia haverá apenas um só rebanho e um só pastor.
Está escrito! Nenhuma ovelha do rebanho do nosso Pai se perderá!
Tenho que seguir esse caminho.
Sinto que é uma necessidade, quase uma obrigação.
Meu coração não fala mais e esperanças são poucas.
É dificil pensar que está tudo acabado, mas sinto que esta.
Olho para o horizonbte e vejo o sol brilhar, mas é como se fosse dificil alcança-lo.
Seus raios magnificos chegam a me tocar, mas não sinto o seu calor.
Quando inesperadamente, me vejo só e iludido. Minha vida passando e eu aqui sentado esperando meu dia.
É como ver a roda gigante girando e voce não coseguir sentar num banco para poder aproveitar.
Depressivo ou não, vou aguardar o destino me levar. Covardia ou senso de responsabilidade? Não sei, só quero continuar navegando e não me culpar por amar, rir e chorar. Só quero mesmo é sentir a vida e que eu me torne melhor e saber que valeu a pena.
Obrigado, tá valendo, mais estou triste.
Te amo
Sentado olhando um pássaro a cantar,
no seu gorgeio, ouvi o tirintar das notas agudas a me encantar.
Torvelinos pensamentos a me tocar!
Como pode um ser assim cantar?
Sem morada fixa,ameçado pela vida, e com pequenos filhotes a cuidar.
A natureza é pródiga, ensina a sofrer e ensina a cantar.
Sofrimento em notas musicais.
Que melodia linda eu disse.
Mesmo sabendo que era o cântigo da dor, das lutas e dos sofrimentos.
Exemplificação melódica da vida.
V inda da
i mensidão
d ádiva de Deus,que apura nosso
a mor
Quem me dera voar como uma pipa,
Me soltar ao vento,
fortes brisas me empurram para o alto, mas tenho a linha que me segura.
Como uma guia, me faz ver a realidade lá de cima.
As alturas, que maravilha. Vejo tudo o que preciso ver, mas não posso sentir tudo. A distância é grande.
O tempo é curto.
ficarei aqui no alto, na distância por voce, quero ve-la feliz e quando olhar para alto quero ver teu sorriso.
Sentir tua felicidade.
te amo, como uma pipa no ar.
Para Dona Esmeralda.
Diante das grandes batalhas um certo general fazia um discurso tão envolvente que transformava o medo da morte em paixão, capaz de fazer cada soldado lutar por três. Sejamos nos soldados de nossas batalhas, mas sejamos acima de tudo generais motivadores de nossas vitórias. Pois quando alguém diz que você não pode, um desafio se lança na alma e onde havia duvida, nasce à certeza de que só Deus pode nos dar limites e quando alguém ou mesmo o mundo nos desacredita, Deus nos fortalece e diz: “Agora é comigo. Tenha fé!”.
Luiz Carlos R. Teixeira 19/07/2012.
O caminho
Nada de olhar, simplesmente falar.
Caminhar...quanta distancia a percorrer.
Decepções, ele dizem que são amigos, eles dizem que amam, gostam.
Mentira!
O vazio se enriquece nas asperezas da estrada. Os sonhos se desfazem e nada mais faz sentido.
Sei que é solidão, muito mais do que vocês pensam.
A dor é constante e o vazio um buraco negro.
Tais dimensões são compactadas em um pequeno universo de mágoa e solidão.
Nem lua, nem estrelas, nada suplanta ou ameniza a dor da solidão.
Nada interrompe o processo de quem está prestes a sucumbir.
Sublime vida, escola ativa da sabedoria eterna.
Escola minha. Nela não tenho recreio, nela sucumbo para o eterno. Nela aprendo a viajar.
E assim, quero me tornar professor.
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