Crônicas
O Pacifista
(Participação Crônicas de Malexandres)
Paz éo que eu preciso nesse momento um dia calmo onde eu possa colocar a bagunça da minha mente em ordem, imagine que eu acalmei algumas tretas porisso não posso deixar que acordem
Vi a paz através da vela branca acesa e ali os joelhos se dobram eu sei que Deus me ouve, há vinte minutos clamando contando a ele oque houve, se não ficou claro é porque ainda não tentei te iluminar
Pra pedir a paz mundial primeiro todos devem encontrar a paz interna, pra se iluminar todos devem ter fé isso é como a pilha da lanterna
Andei jogando verde pra colher maduro mas percebi o quanto esse terreno é seco a paz não brotou, sonhos a deriva que o vento levou
Um sorriso em minha direção séria ideal, alguém se orgulhando de mim séria legal
Mas não quero viver assim eu quero a paz sem pagar um alto preço, em paz quero estar com rua e endereço
Mas estar vivo éo melhor recomeço eu estou de olho no horizonte, além das montanhas tem um paraiso com água da fonte
É pra lá que vou e ancorar meus sonhos nas minhas atitudes e ver a paz nascendo, vou tomar cuidado pra ela continuar vivendo
A paz de um pacífico se estende continue firme não caia agora, hey tem um mundo te esperando lá fora
Malexandres:
Firme estou!
Não carrego uma arma
Eu carrego a minha alma
Cá dentro, no peito e saio fora
Por uma vida afora
Entre as estrelas
Porque é lá onde eu vejo
Paz
Entre as estrelas eu vejo
Paz
Entre as estrelas eu invejo
A paz!
Invejo porque aqui não vejo
Paz é harmonia entre almas
Mas aqui usam armas
Usam armas sem alma
Paz aqui eu não vejo
Vejo no céu e invejo
Entre as estrelas há paz
Por isso há brilho lá
Não cá
Por isso é bonito lá
Não cá
Há harmonia lá
Não cá, entre essas almas má.
“A paz está na harmonia das almas”
Vamos purificar as almas
Vamos largar as armas
Vamos abraçar a paz
Vamos imitar o céu
Vamos brilhar como as estrelas.
Crônica de Epitácio Rodrigues
SÓ PALAVRAS
Palavras, palavras e mais palavras! Nos últimos tempos tem crescido em mim uma estranha sensação de banalidade léxica. É quase uma vertigem como a do Antoine Roquentin sartreano. Cada vez que saio de casa para o trabalho ou outra atividade extramuros sinto-me como se estivesse entrando num caótico labirinto de frases e palavras e sem o novelo de linha de Ariadne, que me ajude a encontrar um caminho.
Por todos os lados, em forma de frases gastas, jogadas ao chão ou aprisionadas em papeis, palavras voam sem direção; às vezes, pichadas em paredes como aranhas disformes e contraventoras ou transformadas em avisos colados em postes, a fazer promessas de felicidade e prosperidade demasiado suspeitas: “trago seu amor de volta em cinco dias!”; transmutando-se em anúncios impressos em outdoor que querem me seduzir a comprar a futilidade maquiada de garantia de sucesso.
Nas ruas e avenidas, elas correm, ultrapassando à direita e ou esquerda da pista, em carros e motos velozes que rumam, sem rumo, movidas por pensamentos equivocados para os quais correr é sinônimo de liberdade.
Palavras, palavras e mais palavras! Vejo-as mergulhadas nos corpos das pessoas apossando-se da sua epiderme como um “cobreiro” discreto: chamam a esse “empossar” de “tatoo”. Vejo-as também misturadas às roupas, bolsas, sapatos, tênis, sandálias, cabelos e cabeças.
Para todos os lados, o horizonte que meus olhos alcançam parece dominado por um deserto de palavras: sejam grandes, pequenas, coloridas, mixadas e ensurdecedoras; ditas, sussurradas, tecladas e gritadas; dinâmicas, brilhantes ou pulsantes. Todas elas são ermitãs de sua própria condição dizente, docente, eloquente.
Conta-dicção do dito: nada dizer! Pois, o paradoxo de tudo isso é que, por alguma razão, mesmo me vendo cercado de palavras, tenho sempre uma incômoda sensação de que, para além dos invólucros criativos que as revestem, o conteúdo parece cada vez mais vazio. Assim, ao final do percurso, prevalece sempre a mesma impressão de que são apenas isso: palavras que já não conseguem dizer mais nada.
São apenas palavras.
A crônica da curiosidade
Aos trinta e um dias do mês de julho de dois mil e dezenove, um helicóptero sobrevoava aos redores da escola e eu esperava meu esposo, que havia acabado de me ligar dizendo que o trânsito estava tumultuado. Sentada em minha cadeira giratória estava em silêncio quando de repente a curiosidade:
- Já bateu o sinal, você não vai embora? Indagou a diretora.
- Estou sem o carro hoje. Respondi - lhe. Ela como se quisesse dar - me atenção começou argumentou se eu estava igualmente a ela:
- Como assim? Questionei.
Ela continuou e dissera que estava sem o carro dela e que no último dia dezenove havia se envolvido em um acidente na avenida São Paulo - Rio. Um senhor portando de muletas atravessava a rua à frente de um carro na frente ao dela. Ele freia bruscamente e ela bate e vai parar num poste, um carro que vinha atrás, sem ter como desviar bateu na traseira do carro dela. Outros carros foram batendo, ocasionando um efeito dominó. O carro dela havia dado PT. Ouvi curiosamente o relato que ela fazia e acrescentei algumas perguntas se houvera vítimas, se estava sozinha. Na graça de Deus nada lhe acontecera, exceto o susto e uma dorzinha no peito. Depois da narrativa disse - lhe que sorte que não se ferira. É. Disse ela e foi embora. Eu ainda a aguardar meu esposo, fui ao banheiro, depois peguei a minha bolsa e fui aguardar no portão da saída. O helicóptero ia e voltava. A vice diretora da tarde e a coordenadora estavam lá e comentaram que deveria ter acontecido alguma coisa, se eu estava a par.
- Não, mas sei que está tudo parado na avenida Ítalo Adami, meu esposo ligou e disse que está preso lá. Argumentei. Logo meu esposo chegou e ela disse:
Se tiver novidade era para contar para ela, mas meu esposo não sabia, então eu nada disse. Entrei no carro e um senhor estava junto, apenas cumprimentei e seguimos ao som do helicóptero que sobrevoava ainda o local. Soube que o homem era o funileiro que fez um reparo no arranhão de nosso carro, ocorrido em uma rua em Caraguatatuba. Uma moça simplesmente veio em nossa direção batendo a bicicleta do lado da porta do motorista. Desequilibrou - se. Prestamos socorro, mas fora somente um susto. Ocorreu no verão do ano passado. Deixamos o funileiro próximo a padaria e voltamos ao local do trabalho de meu esposo, para pegar nosso filho que havia ficado no salão de cabeleireiro. Nosso filho entrou no carro e meu esposo foi pagar o corte: R$ 45,00, cabelo e barba. Mas, por curiosidade lá ficou por dez minutos e voltou com a seguinte narrativa:
- No posto em frente à escola Nova Itaquá, um funcionário do posto estava trocando o óleo de um carro, estourou o compressor e a plataforma desceu esmagando o funcionário. O helicóptero sobrevoava para transmitir ao vivo na televisão.
Crônica de uma vida de ilusões
Onde podemos viver a vida que sonhamos? Onde podemos despejar nossas ilusões e emoções sem se preocupar com as pedras que serão jogadas sobre nós?
Viver o simples é viver tranquilamente,mergulhando profundamente em nossas ilusões,há ilusões! Ilusões essas, que nos sufocam tentando tirar nosso último oxigênio armazenado em nossos pulmões e dilacerando o que resta de nossa alma.
Dizem que uma pessoa não vive sem amor,carinho e companhia,mas na verdade,ela não vive sem as suas ilusões,porque é bem mais fácil alimentar uma fantasia,do que encarar uma dura realidade.
Às vezes,ficamos em cima de uma corda bamba,e quando menos esperamos, a vida nos derruba no meio do vão,impossibilitando que continuemos nossa caminhada e jornada das ilusões criadas pelo nosso subconsciente.
e é aí que nos damos conta que,de tantas ilusões criadas e alimentadas por nossa mente atormentada,acabamos deixando de fazer o mais importante na vida,viver!
...............Crónicas de Adonis Silva.............
Quanto mais me lês, mais me despes
Ninguém vai reencarnar para pagar
Encontrei no universo
coisas que só existiam no além
Sou um viajante entre a prudência e a intransigência
Entre valores e raízes....
Tudo vai em contramão
O relevo e contraditório
A vida nos da desafios para colocar a prova o quanto somos fortes e o suficiente pra viver
Apenas servindo segredos
O sol descansa mais um dia
Eu, não me vejo... Não me tenho
Desse universo matafisico
Abracei o mundo e ele não me abraçou
Todo o vazio que havia em mim
O sopro da vida é rápido e impetuoso
Que eu jamais perca o brilho dos meus olhos
( Adónis Silva )®
.............Crónicas de Adonis Silva.............
Quanto mais me lês, mais me despes
Queria ser mais que a ternura
Apenas sou um tocador de almas
Digitalizo todos os segundos sobre uma reflexão única ,ímpar, só minha
Sinto o peso dos meus ombros carregando algo que me faz sentir vivo
Espreitando os passos de quem passa por mim
Minha pele absorve murmúrios de sons da maturidade que porém pouco me dizem respeito
Sou nobre e senhor de o melhor registo
Charme que me abunda,tento sempre reter através de uma coragem,por mais forte que seja ,deposito sempre em cada alma que se cruza comigo
Sonhar é a nossa essência
E queria uma estrela,onde poderei comprar?
( Adónis Silva )☆
.............Crónicas de Adonis Silva.............
Quando mais me lês, mais me despes
Leio teus lábios, mas preferiria beijá-los
Encontra-me no fundo do oceano
Onde o tempo está congelado
Onde todo o universo se estende por ti abaixo
Bafejado por ti
Apenas sinto a tua mão me percorrendo
Arrepios que me desnudam
Vendo-te os olhos
Sinto a tua audição palpitante
Analiso o oxigénio que te entra pelas narinas
Os teus labios...
Sim esses labios em que me pertendo perder
Esses lábios em que me vais sentir
O teu toque
Esse toque que me faz levantar o palpitar do coração
Esse teu cheiro que me deixa sentir único
O teu desejo
Sim esse teu desejo que me rasga e me deixa a minha pele suave,capaz de um rasgão mais audaz,mais com convicção,querendo a tua partilha conectada do teu corpo
Um simples tocar
Um simples olhar
Um simples pestanejar
Faz com que te deixe a navegar.....
( Adónis Silva )
..............Crónicas de Adonis Silva..............
Quanto mais me lês, mais me despes
Segredos ao tempo
Que preparam terreno para a desinibição
Tempo que por mim passou
Humildade deste inferno que me assalta
Aprendi com o inverso da perfeição
Sem desperdiçar oportunidades
Nem todo o tempo tem a sua validade
A minha mente
Sádica e incurável
Quantos dias e quantas noites te sonho
Desculpas que peço ao meu corpo vulnerável
Desafios são como uma prova perante ao que me rodeia
Amor...
Não descrevo
Amor
Pouco sinto
Amor.....só os meus olhos o sabem
Por mais que escrevam o amor.....só a cada um o sabe o que mais fértil transpira cá pra fora
Fornicadora....serei sempre entre conflitos de personalidade
Apetecível, ao som do sexo cada qual tocará a mimha melodia
( Adónis Silva )
..............Crónicas de Adonis Silva..............
Quanto mais me lês,mais me despes
Quando provei o sabor da tua alma,
Toda eu estremeci de um toque divino.
Palavras doces, um amor que acalma,
No encontro dos lábios, um destino.
Teus versos são doces melodias,
Que ecoam no meu coração a bater.
Sentimentos profundos como sinfonias,
No enlace perfeito do nosso ser.
Cada toque, cada olhar, cada abraço,
Transbordam emoções e encantamento.
Numa dança de paixão que não tem espaço,
O mundo se cala nesse momento.
E, assim, mergulho nessa imensidão,
No sabor do teu ser, descobrindo o infinito.
A cada instante, renovação,
Uma entrega completa que não tem desdito.
És o néctar que enche minha existência,
A centelha que acende a minha alma.
Em ti, encontro a minha plenitude, a ciência,
De que o amor verdadeiro não tem calma.
Quando provei o sabor da tua alma,
Toda eu estremeci em um êxtase profundo.
E permaneço nesta doce e eterna calma,
Sabendo que a vida encontrou seu rumo.
( Adónis Silva )
..............Crónicas de Adonis Silva..............
Quanto mais me lês, mais me despes
Batizado com um nome perfeito
Acaricie-o, o imortal
Preciso de alguém para culpar
E neste labirinto onde a noite é cega
Meu espírito e minha voz reunidos
Aqueles que viram o meu rosto
Retiraram-se por medo
Eu sou a máscara que tu usas
Aquela voz que me chama
Aquele sem nome
Se foi com meus pecados
Estas linhas são o último esforço
Um dos perdidos
Perdido na escuridão
Navegando para casa
Por esperança, eu daria tudo o que sou
( Adónis Silva )☆
..............Crónicas de Adonis Silva..............
Quanto mais me lês, mais me despes
Permite-me ser ousada, mergulhar na emoção,
Oferecer-te minha alma nua sem hesitação.
Sem medo das palavras cruas que dirão,
Neste poema, sinta a minha essência em ação.
Despido de máscaras, eu me revelo,
Entrego-me por completo, sem apelo.
Os versos transbordam meu ser mais íntimo,
Nas entrelinhas, confesso meu amor único.
Sou como uma folha em branco, desenhada pelo vento,
Meu ser transparente, sincero e sedento.
Sem receio das cicatrizes que a vida impôs,
Abro meu coração, revelo o que sou.
Nas linhas tênues da poesia, desfaleço,
Entregando a ti meu amor em um abraço.
Com ousadia, desnudo minha vulnerabilidade,
E te peço, permita-se a essa intensidade.
A alma nua, sincera e exposta,
Se entrega ao amor, não importa o que custa.
Ousadia é o caminho que escolho trilhar,
Então, aceite-a e deixe-se levar.
Que essas palavras te toquem de forma profunda,
Que minha alma nua encontre abrigo em tua conduta.
Permita-me ser ousada, sem receios ou ressalvas,
Amar-te sem limites, em versos e em palavras.
( Adónis Silva )
..............Crónicas de Adonis Silva ..............
Quanto mais me lês,mais me despes
Quando tenho um lapso de língua
Tão louco quanto um fenômeno
A culpa não é minha
Eu vejo os outros
Quando sonho com lobos
Eu dou uma gargalhada
Prontos para saltar sobre mim
Deixa-me acreditar
Estou farto das pessoas que choram
que me fazem vomitar debaixo do cobertor
Por minha culpa fiz o vazio ao meu redor
Desperdicei tempo acreditando que eu poderia congelá-lo
E eu vivia à noite
sem contar os meus dias que fugiram no tempo
Ao meu redor eu ouço risos
Estou melhor, estou pior
Mas tu choras, porquê?
Sentei-me ao lado da sua alma
Procurei-a sem acreditar
Em vez de ficar aqui para filosofar
Estou disposto a fechar os olhos
Sentes a embriaguez
Profundamente dentro de ti
A magia de uma manhã
E esquecemos o futuro
E então, um dia, tudo o que é preciso é um cheiro do tempo da felicidade
( Adónis Silva )
.............Crónicas de Adonis Silva.............
Quanto mais me lês, mais me despes
Quando eu dispo o céu, mergulho em uma imensidão de cores que brilham tão intensamente que me fazem sentir pequeno diante de tanta grandiosidade. Cada estrela é um lembrete de infinitas possibilidades e sonhos que estão à espera de serem conquistados.
Enquanto beijo o vento, sinto-o acariciar suavemente meu rosto, trazendo consigo fragrâncias de flores e segredos das montanhas distantes. É como se ele trouxesse mensagens de lugares distantes, repletos de histórias que anseiam serem contadas.
Ao olhar o mar, vejo uma vastidão azul que se estende até onde a vista alcança. Seus movimentos calmos e hipnotizantes embalam minha mente em um estado de tranquilidade. A cada onda que se quebra na praia, sinto uma nova energia se renovar e me encher de esperança.
E quando finalmente me deito com a areia, sinto sua textura suave e acolhedora abraçar todo o meu corpo. É como se a natureza estivesse me envolvendo em seu abraço, acalmando minha alma e renovando minhas energias. A areia, minúsculos grãos que formam algo maior, me faz lembrar que todas as coisas, por menores que sejam, têm um propósito e podem fazer uma diferença significativa.
Nesses momentos, sinto-me conectado à natureza em sua forma mais pura e simples. É como se todas as minhas preocupações e problemas se dissipassem, deixando espaço apenas para a beleza e a serenidade que o mundo natural proporciona.
Quando eu dispo o céu, beijo o vento, olho o mar e deito-me com a areia, encontro um refúgio onde posso encontrar paz interior e saborear a beleza que me rodeia. É uma recordação constante de que, por mais complexa e tumultuada que a vida possa ser, sempre há um lugar onde posso encontrar serenidade e renovar minhas energias para enfrentar qualquer desafio que a vida me apresentar.
( Adónis Silva )
..............Crónicas de Adonis Silva..............
Quanto mais me lês,mais me despes
Em meio às agruras da vida, somos seres vivos incríveis, capazes de conectar-nos uns aos outros de maneira profunda. Observando o mundo ao nosso redor, vemos corações que foram feridos, marcados pelas vicissitudes do destino. Porém, dentro desse caos, surge a singularidade que compõe cada alma.
E é nesse contexto que eu me coloco, como um guardião dessa fragilidade. Como um ser vivo na Terra, estou aqui para te proteger, para ser o ombro amigo que acolhe e compreende. Sei que há momentos em que a escuridão parece insuperável, onde o peso do sofrimento se torna quase insuportável. No entanto, minha presença traz esperança e luz.
Nesse emaranhado de incertezas, descubro o poder que um coração machucado possui em se regenerar. Pois é nas cicatrizes que se encontram as histórias de superação, resiliência e amor próprio. Um coração ferido tem a capacidade única de desvendar os sentimentos mais profundos, de decifrar as emoções com uma clareza surpreendente.
Então, permita-me ser essa força ao seu lado, o apoio incansável que ilumina os caminhos obscuros. Saiba que você não está só, pois em mim terá um ser vivo disposto a acompanhar cada passo rumo à cura. Juntos, seremos alicerces que sustentam e fortalecem, transformando o sofrimento em aprendizado e crescimento.
Não tema as trevas que se aproximam, pois estou aqui para proteger-te e guiar-te para a luz. Somos seres vivos magníficos, com a capacidade de superar as adversidades e encontrar a beleza em cada desafio. Esteja certo de que, ao meu lado, encontrarás a força necessária para continuar.
Que eu te possa inspirar e fortalecer o teu coração. Lembre-se sempre de que, apesar das dores,eu sou único e mereço ser acolhido e amado. Estaremos juntos nessa jornada, conectando-nos de forma profunda, dando sentido à vida e encontrando a paz interior.
( Adónis Silva )
SÍNDROME DA SIMILARIDADE.
Sintomas de decepções progressivas e cronicas, surge em nossas vidas pela aproximação, um contato que passa a ser habitual da pessoa que julgamos ideal, muito além do imaginado, quase idolatricamente tratada. Um pre-relacionamento empático surpreendentemente além do perfeito,copiados em conteúdos, com cronologia, identidades convergentes, dores, sabores e cenas gêmeas, arrepios que superam as fadices e magias da alma, um doce retrocesso a divina adolescência quando a paixão passa ser nosso universo.
Mas, quando por motivos diversos acontece os dissabores dos destinos, somos prejudicados pela elevação do senso de seletividade, passamos a refinar nossas buscas futuras, procurando em cada rosto, cada esquina, nas palavras e fotos, em sorrisos alguma coisa não menos similar daquela perdida, que nos traga de volta borboletas no estomago e vaga-lumes no olhar. Nossa escolha passa a ser mais exigente, não aceitando um relacionamento de menor equivalência. E vamos levando dentro do coração, essa pesada cruz, num tortuoso calvário de lamento e procura, doentes com a síndrome da similaridade.
Sobre o tempo - Cronica desajustada
Tempo, tempo... Quanto tempo ainda restará se não formos capazes de entender o tempo? Só então teremos tempo pra sermos felizes.
O tempo de cada um é diferente, isto é provado pela física, ninguém tem o mesmo tempo pra tudo, todos tem o tempo certo para aprender, assimilar, o tempo rege o nosso equilíbrio, e por isso devemos respeitar o tempo de cada pessoa.
Se fossemos capazes de entender isso, não sofreríamos tanto, pois desta forma compreenderíamos que o tempo é a distância entre o é e o ser. Ele aflora no meio desta hora, que também se forma em tempo.
O auge do caminho é a compreensão de que o tempo não para, isto é um fator irrevogável, mas ele realmente é diferente para cada individuo. Caminha no seu tempo, não tenha pressa de chegar, valorize as pessoas, se você não olhar tanto para o tempo delas, notará que o “julgamento” não existirá.
Pois quando respeitando o tempo, não existe o julgar.
O tempo afoga a dor, trás renovação. Relaxar a mente e aceitar a si sem olhar o tempo alheio, alivia a vida e trás expectativa de tempos melhores.
Título:
CRÕNICA DO
TRISTE MUNDO VIRTUAL !
***********************
Eu sabia que você estava lá,mas não posso ouvir,
digitava ou teclava, mas as suas mãos, eu não consigo tocar,
poderia estar sorrindo, triste ou a chorar,
mas eu não posso e nem consigo ver..
muito menos abraçar,
pois ninguém me deu atenção....
Você é meu amigo, é minha amiga,
mas não consigo te conhecer,
mesmo vc estando "on line!,
nem manda um olá ,Oiêee !
Não posso ouvir a sua respiração,
e nem sequer imaginar..
Que passatempo mais frio e sem graça...
Msn,Skype,Face e o esquecido abandonado ' Orkut,
ainda tem os sites de relacionamento,
uma tremenda perda de tempo,
triste essa vida virtual,
que com centenas de amigos ( ??)..
E você não conhece quase ninguém !
essa é a rotina e vida hoje em dia,
mas parece uma agonia,
teclar..teclar..teclar durante horas e horas ,
dia e noite, madrugada adentro, sem dormir,
dramas, vidas expostas, briguinhas e muitas fotos,
mensagens prontas de auto ajuda,
que servem para mostrar,
que estamos carentes de amor e afeto,
mas o que verdadeiramente precisamos é amar.
e que a solidão de muitos,
esta por trás de um computador,
Triste mundo virtual, frio ,distante e sem calor,
mentiras, verdades, e ilusões,
nesse nosso mundo virtual,
esfriou os corações!
e é assim que estamos vivendo,
teclando...teclando...teclando....teclando...teclando... teclando...
Um " Upgrade " na minha rotina ,por favor !!!
**********************
Crônica de Gilberto Braga.
Rio de Janeiro,
25 de abril de 2013.
Em sua crônica de 1964, Paulo Mendes Campos, em "O Amor Acaba", retrata a inevitabilidade do fim do amor—ele pode se dissipar em um café, em um cinema, em uma conversa interrompida ou em simples gestos cotidianos. O autor nos mostra que, muitas vezes, o amor não morre de forma dramática, mas simplesmente se esgota, como uma chama que vai perdendo força.
Por outro lado, Martha Medeiros, em "O Amor Não Acaba, Nós é que Mudamos", propõe um contraponto: o amor não desaparece, ele apenas deixa o centro das atenções quando nossa visão de mundo se transforma. O sentimento que parecia absoluto pode se deslocar, sendo moldado pelas novas experiências, pelas dores e pela evolução pessoal de cada um.
Enquanto Paulo pinta um cenário de despedida melancólica, Martha traz um olhar esperançoso—o amor persiste, mas pode mudar de forma e se alojar em diferentes espaços da alma. Talvez ele não termine, apenas se reinvente.
Essa fusão entre dois olhares tão distintos nos faz refletir: o amor realmente acaba ou apenas se transforma?
꧁ ❤𓊈𒆜🆅🅰🅻𒆜𓊉❤꧂
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Entre Murais e Memórias: Crônicas de um Coração Errante
Prefácio
Nesta história, realidades e sonhos se entrelaçam. Em meio a muralhas medievais, surge uma donzela e seu cavaleiro, unidos por gestos, palavras e sentimentos que resistem ao tempo e à dor. O amor, aqui, é vivido em suas formas mais profundas — como descoberta, como saudade, como força.
O que você encontrará nestas páginas são relatos verdadeiros, transformados em uma ficção simbólica. Cada personagem, cada lugar, carrega o reflexo de pessoas e momentos reais. Este diário é uma viagem — uma forma de dar voz ao que foi sentido e calado, de contar histórias vividas como lendas.
Venha comigo. Atravesse muralhas, leia entre linhas e se aventure em um mundo onde o coração é o mapa e a emoção, o destino
Cronica “Seu pai não sei ler”
Era fim de tarde quando, na pressa dos dias que a gente já não vive, apenas atravessa, mandei uma mensagem de texto para meu pai pelo WhatsApp. Algo simples, corriqueiro, como quem diz “tô indo”, “compra pão”, “te amo”.
Passaram-se uns minutos. Chegou um áudio. Apertei o play, distraído — e fui parando, devagar, como quem freia diante de algo que nunca deveria ter passado batido. Do outro lado, a voz dele. Firme, mas doce. E, entre pausas que diziam muito, ele soltou a frase que carrego até hoje como cicatriz:
“Filho, fala por áudio, por favor... seu pai não sei ler.”
A frase veio seca, sem rodeios, sem drama. Mas bastou para me desmontar por dentro. Naquele momento, percebi que a ausência das letras tinha um nome, um rosto, e mãos calejadas: meu pai.
Ele, que desde novo trocou cadernos por tijolos. Que largou a infância para vestir o avental do trabalho e o peso de uma casa inteira nas costas. Nunca teve tempo de ser aluno. A escola da vida o esperava com lições duras e sem recreio.
Mesmo sem saber ler, meu pai sempre foi sábio. Sabia interpretar silêncios, somar esperanças, dividir pão e multiplicar amor. Ele escrevia com gestos. E ainda que seus dedos nunca tenham deslizado sobre uma página, eles desenhavam o mundo com dignidade — cada parede erguida, cada telha assentada, era uma frase inteira dizendo: “eu estou aqui”.
Nunca vi meu pai se envergonhar por não saber ler. Mas percebi, nas entrelinhas dos dias, a solidão de quem vive num país onde tudo grita por letras. Placas, receitas, contratos, celulares... O mundo exige leitura. E quem não a tem, acaba empurrado para a margem — como se fosse menos, quando, na verdade, é mais: mais forte, mais lutador, mais humano.
Meu pai é daqueles heróis que não cabem nos livros, porque ele é o livro. Sua vida, cada capítulo, é aula de resistência. Nunca frequentou uma sala de aula, mas me ensinou tudo que importa: respeito, esforço, afeto e verdade.
Hoje, quando falo sobre alfabetização de jovens, adultos e idosos, penso nele. E em tantos outros “seu João”, “dona Maria”, “seu Antônio”, que a sociedade esqueceu. Alfabetizar não é apenas ensinar letras; é devolver a voz a quem só foi ouvido por áudio.
Se um dia eu tiver filhos, e eles me perguntarem quem me ensinou a ler a vida, responderei com orgulho: foi meu pai — mesmo sem saber ler.
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