Cronica sobre Regime-Jo Soares
A melhor mensagem de boas festas é aquela em que a consideração, o carinho e o respeito das pessoas que a desejam é sentida no cotidiano. Desejo a todos os meus amigos e amigas, virtuais e reais, muita paz e saúde. Espero sinceramente ter participado positivamente das suas vidas, caso contrário, perdão pelas falhas.
Lembro como era bom compartilhar minha felicidade com os amigos, falar pelos cotovelos sobre alegrias que soavam até ofensivas àqueles que não entendiam o que se passava no interior de um corpo em festa. Eu costumava ser uma alegoria ambulante. Agora a festa terminou, os copos estão espalhados pelo chão, os pratos sujos, silêncio absoluto, ficou o vazio devorador de uma solidão impossível de ser contada.
Eu sempre gostei das coisas que li. Claro, que elas são sobre mim. mas elas era muito concentradas no meu orgão progenitor, e não prestavam atenção para o fato de que eu era um jovem razoalmente saudável, alguém que tinha algo mais do que braços, pernas e olhos tinha um cérebro, o equipamento completo. A imprensa sempre faz isto.
A influência exercida sobre a nossa alma, pelos diferentes lugares, é uma coisa digna de observação. Se a melancolia nos conquista infalivelmente quando estamos à beira das águas, uma outra lei da nossa natureza impressionante faz com que, nas montanhas, os nossos sentimentos se purifiquem: ali a paixão ganha em profundidade o que parece perder em vivacidade.
Numa cidadezinha perdida, dois malditos que se reconhecem nem que seja necessário sequer falar sobre isso. Uma cumplicidade muda, e tão secreta que, penso, talvez você nunca tenha percebido. Na minha memória - já tão congestionada - e no meu coração - tão cheio de marcas e poços - você ocupa um dos lugares mais bonitos.
Isso é o que o amor faz. Esta insanidade, esta loucura obsessiva e crônica, esta sensação de arrepios, calafrios e euforia. Isso é o que o amor faz ?
Talvez a melhor sensação do mundo seja a pior, talvez o amor seja uma Espinosa pura. Sensação transcendente e inebriante. Oh tamanha sensação, aí daquele que jamais a sentiu, rezo por aquele que jamais à sentirá.
CRÔNICA - QUEM PODE LIGA. QUEM NÃO PODE SE EXPLICA.
É engraçado como as pessoas ficam hipnotizadas com alguns sucessos midiológicos da Telefonia que aparecem para revolucionar o mundo, e trazer a solução para seus problemas. Aparece sempre como se fossem uma mulher, charmosa, delicada, de prosa envolvente enfim, pronta pra dá o bote na gente.
Um dia, um desses sucessos apareceu na minha vida e de cara me entreguei por está necessitado... Deu-me um “Oi” que me deixou “ligadão” nas suas propostas. Depois de algum tempo de relacionamento, tudo mudou, inclusive o seu atendimento, que antes me fascinava demonstrando muito amor, e que depois, não se importava tanto com minha causa. Pois bem, vi que era a hora de terminar, e foi o que aconteceu!
Noutro certo dia, fui conquistado por uma que dizia ter milhões atrás dela. De cara eu deveria ter ficado “Vivo,” e ter fugido... Mas não adiantaria, pois “Vivo” era ela, que me convenceu e deixou-me atordoado de paixão, me fazendo comprar carradas de cartões para provar meu amor. E entre um cartão e outro, fui percebendo que não estava sendo correspondido e larguei de viver aquela ilusão.
Como a necessidade era maior, resolvi assumir um romance “Sem Fronteiras”, e para isso, encontrei uma inteiramente disposta a me satisfazer. Essa gostava muito de baladas, e de promover agitações, logo de início, resolvemos brindar o nosso relacionamento, e com o toque do “Tim-Tim” consagramos nosso compromisso. Porém, como todos os inícios são rosas, no final acabei nos espinhos. Nesse, me envolvi loucamente, então vi que era tempo de terminar, foi um final tumultuado, bem chorado. E como sempre ficam algumas cobranças nessas questões, ainda hoje recebo suas cartas com o parcelamento das culpas atribuídas a mim. Bem, para não ficar deprimido, é “Claro” que tomei uma providência, me mudei para “Amazônia”.
Crônica
O que seria dos homens se não existissem as mulheres?
Se existe algo complicado nessa vida, principalmente para muitos, é aceitar a verdade, para nos homens então, ES uma tortura. Principalmente se a verdade é admitir que sem as mulheres; não somos nada. Pois como vamos admitir algo dessa magnitude, sendo que na maioria das vezes, ou melhor, o tempo todo; achamo-nos os donos da verdade, os Donos da situação, o faz tudo ao mesmo tempo não faz nada, os verdadeiros Bam, Bam, Bam.
Mas a verdade, a mais pura e cruel realidade, que nós homens não somos nada sem uma mulher do nosso lado. Usamos inúmeras desculpas para tampar o sol com a peneira, o fato é que sem vocês mulheres do nosso lado; perdemos a estribeira. Por um simples motivo, somos dependentes a vocês.
E essa dependência nos faz fracos, a ponto de sermos românticos, compreensivos, absolutamente tudo, tudo que vocês mulheres dominadoras querem de nós homens indefensos, e mesmo assim somos orgulhosos, a ponto de acharmos os donos da razão, mais que razão? Pura fachada.
Sem vocês mulheres, nós homens não somos nada, essa é a nossa vida, essa é a nossa sina. Viver uma vida toda para conquistarmos vocês mulheres, que veio a este mundo para nos dominar, nos torturar. A final de contas, como podemos dizer que somos nós homens que as conquistamos, sendo que a ultima resposta a mais decisiva se aceito ou não sempre são elas que dão.
É melhor pensarmos assim, do que ficarmos como descartados, deixados de lado nesse verdadeiro jogo de conquista, pois se pararmos para analisar é elas de fato que nos conquistam, desde o principio, desde que o mundo é mundo, desde o ventre.
As mulheres se fazem presente, dominadoras, acolhedoras, imponentes, capazes, autos suficientes, a ponto de demonstrar um amor que jamais saberemos como retribuir. Por esse pequeno detalhe, definitivamente nos conquista por inteiro, deixa-nos em suas mãos, sem objeção, mulheres de fato vocês que mandam e desmandam na nossa vida e no nosso coração.
Pois nossa vida não teria graça nenhuma sem vocês, que embelezam a vida com sua aura com seu amor, nos enche de coragem nos faz sentir superiores. Isso porque vocês sempre foram nossos condutores, e mesmo assim não damos o seu devido valor.
Pois vocês mulheres, que fazem a diferença, as coisas entrarem no eixo, é difícil nós homens comentarmos algo a respeito, muito menos dizer diretamente para vocês, mais o que seria da nossa vida ou até mesmo do mundo sem as mulheres? Já parou para pensar nisso? Então comece exatamente hoje a pensar a respeito, depois me digam a verdadeira resposta. O que seria dos homens se não existissem as mulheres?
Eu já sei a minha, agora só falta a sua. Até a próxima.
Malandro bom é Malandro Morto - Crônica em homenagem à malandragem em geral.
Malandro bom é malandro morto...
Não costumo chutar cachorro morto e nem tanto os vivos...
Vou continuar assim em meu caminho...
A minha liberdade não tem preço... Lutei por ela e não abro mão...
Somente anotem em suas agendas...
A justiça do homem é podre e falha...
Mas... A maior justiça de todas...
Esta não falha nunca...
Lá na frente... Quando a máscara do malandro cair...
Serei o primeiro a rir...
Mas também serei o primeiro a pedir piedade por você...
Já dizia o poeta...
O mundo é dos expertos...
Mas o universo é dos sábios...
Poema aberto aos "Malandros" -
Crônica dos Campeões
04 de agosto de 2012. Sem sombra de dúvidas, um dia especial. Um dia para jamais ser esquecido. Era o primeiro campeonato interno do BCW. A ansiedade tomou conta de todos durante, aproximadamente 50 dias.
Estávamos nervosos. Queríamos muito ganhar esse torneio. Era questão de honra representar Niterói. Queríamos mostrar para todos quem era o BCW Niterói. Era questão de honra ser campeão.
O Time? Ah, o time é bom. É uma mescla de experiência com juventude. Quase não treinamos. Foi na base da conversa e na determinação.
Antes do primeiro jogo, tivemos uma baixa. O nosso goleiro não pôde jogar. Aliás, não foi. E quem iria pro gol? quem? quem? Ninguém se disponibilizou. Até que um dos líderes do time, Edílson, chamou a responsabilidade para si mesmo e foi defender a nossa meta. E justamente ele, o maior incentivador, o cara que tinha sede desse título. O cara que é exemplo de ser humano.
Começam os jogos. Semifinal duríssima. 3X3 no tempo normal. E agora? Pênaltis!! Primeira cobrança: Rodrigo, o 9 que virou 10. Uma bomba, deslocando o goleiro. Segunda cobrança: Lá vem os caras. Edílson no gol. Cobrança e... pra fora. O batedor sentiu a pressão. Não por ser uma disputa de pênaltis. Mas o goleiro do BCW Niterói era nada mais, nada menos que Edilson. O homem que se sacrificou pelo time. Mesmo não sendo goleiro, foi para o gol. na batida, bola pra fora. Maycon e Jonatas, com precisão, asseguraram a classificação para a final.
E vem a grande final. Confesso: O time estava cansado. Muitos não estavam no auge da forma física. As dores tomavam conta. Mas a superação e a determinação de todos falaram mais alto: 9x0!! Um show de bola.
Podemos ficar aqui falando horas. Podemos falar que Thiago Fialho fechou o gol. Que Joel, autor de um golaço, exibiu imensa categoria e elegância. Que Rafael fechou a zaga. Não vou esquecer das palavras de Maycon, após o jogo: Um zagueiraço. O cronista o compara a T. Silva: Um monstro.
Não podemos esquecer do pitbull Felipe, da habilidade de Jonatas, da técnica refinada de Maycon, da disciplina tática de Éder luis, Nogueira e Thiago e dos gols deste cronista falastrão.
Não podemos esquecer dele. Edílson. Um incentivador, um guerreiro. O nosso manager. Um exemplo de ser humano. Um campeão.
Trouxemos o caneco, como sonhávamos. Fomos os campeões. Escrevemos o nosso nome na história do BCW. Niterói existe, pessoal!
Não somos apenas um time. Somos uma família!!
Rio, prazer. Niterói!!
Eu não sei por que eu estou escrevendo. Eu não sei. Mas li alguma coisa, uma crônica ou algo assim que me deixou encabulada.
“O gosto horrível e podre de fracasso na minha boca.” Fracasso, e tudo o que eu consigo lembrar quando essa palavra me soa aos ouvidos, é na minha fétida e ridícula tentativa de conquistá-lo.
Pretensão?! Talvez. Ainda não tinha noção que os galinhas não são conquistáveis. Ou apaixonados.
E eu, depois de três meses, brutos três meses, ainda acordo e penso nele, e escovo os dentes, e me troco, tomo café e a cada vez que os cinco minutos de descanso do meu dia me permite, eu penso nele.. E quando vou dormir, a dose da imagem fiel noturna dele me vêm de novo.
E no outro dia, e no outro, e no outro, e no outro. Eu deveria consultar um psiquiatra. Eu deveria. Mas não vou. Eu não vou por que isso de alguma forma me reafirma o que eu já sei. E mata todas as chances dele sair da minha cabeça. É, eu não sei por que estou escrevendo. Talvez esse seja um dos cinco minutos de descanso do meu dia. Não foge a tradição. E eu ainda penso nele.
Crônica da família.
Passando pelo centro de Taguatinga, levei cutucão do filhote que falou " hiiii dady, olha lá que povo mais sem natureza". olhei e vi um senhor de idade que pulava de um lado para o outro se desviando de carro de moto etc.., ninguém parava para o coitado. Olhei com mais atenção e falei: Rapaz aquele é meu professor de estatística e probabilidade olha só o nome -Targino-. acho que aqueles que estão tentando atropelar ele deve ser algum aluno pois, a ultima prova que ele aplicou reprovou uns oitenta porcento, mas espera ai , atrapalha não, deixa eu acelerar o carro que eu fui um deles.. fui.....
ELEVADOR!!!
Crônica da Babinsk
Era noite de sábado em novembro e o tempo veio com a intenção de apenas bebermos e falarmos muita bobagem… eu a olhei diferente, foi assim que chegamos à casa de uma amiga comum... mesmo que eu não olhasse, eu a desejei pra mim, confesso!
A música era um complemento daquele ambiente agradável e manso... assim como a mansidão de seus olhos, nos falamos e trocamos algumas ideias (mas eu não tirava os olhos da sua boca... eu precisava morder aquela boca, sentir o calor dela em mim… eu precisava!) e como eu precisava... rs... você comentou que tocava violão e disse que iria buscá-lo em seu apartamento, me prontifiquei a ir com você... imagina se eu iria perder a oportunidade de estar sozinha com você? Nunca!
Entramos no ELEVADOR... a conversa fluía sobre amenidades... papo leve pra cá... papo leve pra lá e o ELEVADOR descendo... entrei no seu carro e disse pra mim mesma: É agora!
Dei-lhe um beijo... você um pouco assustada... porém me beijou mais ardente, me beijou com força, me beijo com todo carinho e uma pitada inicial de desejo, daquele que dá vontade de rasgar a roupa...
E o violão?
Na sua casa!
E nós iríamos pra lá… bom… a continuação do beijo?
As pessoas estavam nos esperando, inclusive minha namorada… sim eu tinha namorada, mas a gente andava dando brecha para outras pessoas entrarem… e entrou!
Voltamos ao apartamento… claro no ELEVADOR, agora testemunha de uma amor que surgia, de uma manifestação da VIDA, de uma insana loucura de beijar você!
E os beijos foram ganhando força e espaço em nossas vidas… dos beijos fizemos amor e do amor criamos laços, de um nó tão forte que jamais conseguiremos desatá-los… seguimos, andamos juntas na mesma direção, olho pra você e lhe puxo a mão, você me olha e me conduz… às vezes nos desentendemos… raras... contudo nosso gostar é tão intenso que nessa hora ELEVA A DOR!
Crônica da Babinsk- Marcinha Babinsk
ÉRAMOS TRÊS
Éramos um casal composto por TRÊS pessoa...não está entendendo? Eu explico: morávamos no interior de São Paulo, eu e meu marido, sim fui casada e com um homem, um homem maravilho, fraco, mas um homem maravilhoso,tivemos TRÊS filhos, lindos, fortes como a mãe, depois de TRÊS anos de casados meu marido foi transferido para São Paulo - capital, e promovido a gerente tinha TRÊS secretarias, jovens e belas, isso é até redundância, toda jovem é bela mesmo!
Uma viúva, uma noiva e outra solteira e todas amigas nossas, após TRÊS meses na capital a casa de um passou a ser a casa de todos, uma equipe, uma família e foi assim que me senti, totalmente à vontade para convidar uma das secretaria para que viesse morar conosco, numa dessas peripécias da vida seu apartamento havia sido pedido pelo dono do imóvel, eu solícita e mãe não iria deixar uma amiga desamparada. Eu vi como amizade, ela como brecha para se aproximar de mim. Meu inferno começou nesse dia,fugi dela dentro da minha própria casa, no fundo eu até queria me permitir e conhecer essa estranha forma de amor, mas e a razão e a religião gritando aos meus ouvidos e dizendo que algo errado seria se eu o fizesse...TRÊS gloriosos dias e eu cedi... E de repente eu a amei em sua intensa busca de me dar aquilo que eu jamais havia conhecido com o fraco do meu marido: Prazer.
E isso definitivamente me fez ver meu marido como amigo e sua amiga como minha esposa, e a confusão em minha cabeça estava formada e crescia a cada dia como um desafio em cada minuto do dia de vinte e quatro horas, de dia eu era mãe e dona de casa,à noite eu era amante e de madruga esposa com dor de cabeça, vida atribulada e sentimentos tortos...meu marido finalmente tomou uma atitude e saiu definitivamente de nosso quarto, foi dormir no quarto de hóspede e pediu que sua secretaria me fizesse companhia...assim formamos uma família bem diferente, mas tão feliz em nossa vontade de entendermos um ao outro, nunca nos separamos...somos um casal sempre, eu e meu marido, eu e minha esposa, moramos juntos e somos um casal de TRÊS pessoas!
Se os casais modernos acham que já viram de tudo é porque ainda não conhecem a minha história...isso em 1963, quando poucos respeitavam ou sabiam o que era ser homossexual...é Daniela Mercury bons tempos são os teus, que felicidade é sinônimo de sucesso, na minha época isso seria caso de polícia,bom que os tempos mudaram e eu tenho a sorte de presenciar isso!
A vez que foi a primeira vez
Crônica da Babinsk - Marcinha Babinsk
O filme era de terror...mas a gente ria...ríamos das vitrines e roupas engraçadas e da moda do shopping, ríamos das pessoas que nos sorriam...ríamos dos planos da próxima viagem...do trânsito, da fila do banco, da hora de sair, dos shows, do restaurante...o amor fazia de nós pessoas que navegavam em sentimentos únicos, era uma paixão que causava dor...tão forte que nos unia, tão forte que nos fazia uma só pessoa...esse amor invadiu nossa mente, nosso corpo, nossa alma...invadiu nossos planos, invadiu nossa vida...caminhamos por uma estrada escolhida por nós e há tanto tempo desejada e querida...chegou sem avisar e esse presente chamado amor foi contemplado e compartilhado por nós...não havia espaço para mais ninguém e nos sentíamos realizadas!
De portas fechadas nos trancamos em nós...pra quê mundo, se meu mundo era você, se para você seu mundo era eu, juntas descobríamos o corpo uma da outra, exploração ao limite do prazer e uma, duas...inúmeras vezes preferimos não ver ninguém, apenas nos bastar em nossa companhia. Escolhas nossas, meu primeiro grande amor, meu verdadeiro amor...medo de ser tão grande esse amor, vontade de te devorar nesse amor, vontade de comer você e ter você em mim, dentro de mim e assim viver, olhando-te de dentro para fora...você ao meu lado dormindo, imaginei seus sonhos e se neles eu estarei...uma mistura de ciúmes com raiva percorreu minha mente...o amor tomou outro rumo...me perdi na incontrolável versão da traição...e o filme de amor passou a ser de terror...e chorávamos, chorávamos por tudo e de todos...nem em pensamento conseguímos pensar uma sem a outra!
E o medo corria os trilhos da nossa relação, trocamos mel e agora sentíamos o gosto do fel...nesse momento delicado escolhi deixar você...vendo você dormindo imaginei toda a cena do término numa única noite, chorei amargamente e senti a mesma dor do amor, agora a dor da solidão, da paixão abandonada e adornada por lágrimas de desespero...era madrugada...você parecia um anjo sonhando...e eu divagando nos maus pensamentos, culpa sua que não sonhava comigo, que não em tinha em seus pensamentos enquanto dormia...te via como culpada e traidora, mentirosa que me enganava...e nas minhas lágrimas adormeci...
Logo cedo você me acordou cheia de mimos, beijos e afagos...bom dia, beijos...quer café...beijos, eu te amo...beijos, dormir com você é uma delícia...beijos...sonhei com você...beijos...
Respirei fundo...ALIVIADA, em sonhos tinhas a mim, levantei fui trabalhar e nosso dia foi coberto por bons pensamentos...é difícil ser uma mulher transparente em seus sentimentos, tanta dor por nada...quem entende o ciúmes? INCOMPREENSÍVEL!!!
Crônica de natal
Uma Belém buscada no imaginável ou que sabe aquém dos sonhos, pois semblante de familiares traduzia a ambiguidade, embora em menos quantidade do que gostaríamos, mas ali reinava o clima de paz, pois sentíamos a presença do Criador. Neto a conduzir um carrinho de mão como a duvidar que em suas mãos não coubessem os tantos presentes desejados, outros brindando o dia festivo com olhos já brilhantes deixando perceber a presença etílica no organismo. Apos a troca de presentes e uma ceia algo boa pois alguns se predispunham a repeti-la, todos de volta a seus respectivos lares já sonhando com o natal de 2014.
Crônica do amor sombrio.
(...) Nem sempre gostar é uma resposta fácil de se responder
Nós gostamos de quem gosta da gente;
Nós nos apaixonamos por quem nos trata bem;
Nós casamos por amor.
Desculpa! Más nem tudo é tão cinematograficamente assim. Construímos mitos sobre o amor, ao longo dos anos, como uma forma de satisfazer as nossas vontades. Tentamos nos SALVAR DE NOSSAS ESCOLHAS COM O LÍRICO.
O que nos faz procurar em outras pessoas esse sentimento, nada mais é do que um reflexo. Um espelho de coisas que estão enraizadas na gente.
E esse reflexo, às vezes não é bom, porque coloca à tona coisas que fazem parte de desejos ocultos não revelados. Fantasias sexuais. Desejos reprimidos. Ou necessidades que não foram exploradas. A gente pensa que é uma pessoa sã da cabeça, até depararmos com alguém que nos revela de fato quem somos. Pergunte ao casal Bonnie e Clyde. Acha que é exceção? Vai se deparar ao longo do tempo com muitas coisas que não vivem pelas regras do amor lírico.
Nem sempre gostar é uma resposta fácil de se responder. Nem sempre acabar, depende uma vontade nossa.
Muita gente ama o outro, pelo poder que ela tem de mudar quimicamente e emocionalmente você, nem tanto pelo que ela diz e faz, o que contradiz todo o bom senso. O bom senso nos diz que é imoral e degradante.
E nos faz perguntar: "Por que ela ou ele estar com aquela pessoa ainda?"
- Porque ela ou ele reflexiona no outro, tudo que ela não tem coragem de fazer sozinha.
A outra é quem queremos ser. Ou a outra é quem detém a chave liga / desliga do nosso lado oculto.
Um fato doloroso de se absolver. Talvez por isso, tantos e tantas entram e saem de relações, sem conseguir ficar. As palavras de amor, ditas por quem não tem esse poder de mudar, de vasculhar seu interior e trazer à tona essas coisas; são insuficientes para ficar. Os atos, em si não significam tanto.
E, portanto, não figuram como amor. Enquanto não descobrimos quem somos, e como queremos, deixaremos sempre uma porta aberta para o inevitável. O desconhecido mundo escuro de nós mesmos.
Crônica: Lembranças de um velho amigo.
Um dia a maioria de nós irá nos separar. Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, as descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que compartilhamos...
Saudades até dos momentos de lágrima, da angústia, das vésperas de finais de semana, de finais de ano, enfim... do companheirismo vivido...
Quase todos os dias era assim, ele chegava na casa dos meus pais sempre pela manhã, trazia sempre o suor no rosto o corpo cansado e nada no bolso. (Edson Gomes) mas trazia também sua cartucheira no umbro, (era uma simples espingarda de socar, mas ele a chamava de cartucheira, kkk) de longe já dava para ouvir seus passos arrastando seu chinelo de couro, que ele mesmo dizia confeccionar, era passadas inconfundíveis, estava sempre cansado devido a longa caminhada de sua casa ate a nossa, mas o sorriso e as brincadeiras que era sua marca registrada, sempre chegava primeiro, e nem de longe se percebia o peso do sofrimento que o acompanhava, a fome e o pulmão piando por causa da asma não tirava a sua alegria, que contagiava todos que o conhecia.
Seu nome era: Dingo, mas também poderia ser chamado de trinco lumbrigo, cangaceiro, três por dia, e mais alguns outros que o tempo me fez esquecer. Talvez por ignorância ou mardade das pior, (como dizia o poeta) em todas as casa tinha o seu copo para beber água separado. A asma não é contagiosa, mas fosse falar isso para aquelas pessoas e até mesmo para ele, que nunca tomou um banho frio por medo de morrer. Certa vez meu pai mandou eu e ele prender o gado, (apartar os bezerros) e nesse dia formava-se pequenas neves nos céus, combinamos, e nos separamos a procura do gado, após procurar e não achar na parte que ficou para mim, fui ao encontro dele certo de que o encontraria junto com o gado, do outro lado do pasto, e lá estava o gado, e nem sinal dele, após prender o gado e procurar ele por todas as partes foi dar a noticia do seu desaparecimento ao meu pai, que preocupado exclamou: será que não foi tomar banho e morreu afogado? Mas logo lembramos que ele não colocaria nem as pontas dos pés em uma água fria. E já estava escuro quando meu pai disse: monta ai nesse jegue e vá na casa dele saber se ele chegou por lá. Gelei... Morria de medo de andar a noite, mas não me atreveria dizer isso ao meu pai, e lá fui eu. Oi de casa! Quem é? Respondeu o próprio. E lhe perguntei por que sumiu? E rindo ele responde você não viu a chuva que se formava? Fiquei puto de raiva, mas ele veio me trazer até próximo a minha casa.
Certa vez ele chegou la em casa, quando o dia ainda clareava, percebi em seus olhos que algo não estava bem, o que infelizmente era comum em sua jornada, mas ele nunca deixava que isso interferisse em seu jeito alegre de ser, mas nesse dia, a tristeza era visível em sua face - O que foi? Perguntei. Nada! Respondeu ele. E o silencio tomou conta de nós, até ele resmungou alguma coisa – O que você falou? Perguntei! Meu filho não dormiu esta noite, chorou a noite inteira. Ele ta doente? Perguntei, e antes que eu falasse qualquer outra coisa, ele disse não, é fome. E o silencio voltou a reina entre nós – até que eu falei: espera meu pai sair, ele vai para Santa Barbara – Ele já sabia do que eu estava falando, e quando meu pai saiu, peguei alguns pedaços daquela carne que ficava no fumeiro do fogão a lenha um pouco de fubá, farinha, feijão, e por mais incrível que pareça, ele já saiu dali cantando. Por causa dessa sua alegria contagiante todos diziam: Dingo é um homem de coração bom. Mal sabia ele que apesar do excesso de cuidados com a asma era justamente o coração que iria lhe deixar na mão.
“Vai meu amigo para o céu para você eu tiro o chapéu e faço uma oração para que os anjos na sua chegada cante canções apaixonadas cante coisas do sertão nessa minha despedida falo com a alma dolorida meu amigo vá em paz fico com o coração ferido porque te gosto demais. (Marcos Brasil, em Homenagem a Zé Rico)”
Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não deixes que a vida passe em branco, e que pequenas adversidades sejam a causa de grandes tempestades... Mesmo que as pessoas mudem e suas vidas se reorganizem, os amigos devem ser amigos para sempre, mesmo que não tenham nada em comum, somente compartilhar as mesmas recordações. Pois boas lembranças, são marcantes, e o que é marcante nunca se esquece! Uma grande amizade mesmo com o passar do tempo é cultivada assim!
SAUDADE
A saudade é um punho de aço
que ao tocar minha face
atormenta-lhe em dor crônica
e voraz.
A saudade só comprova
a falta de quem ama
perante quem se ama
tendo como interlocutor
o amor.
A saudade ácida,
corrói até mesmo o inquebrável
tirando a imunidade
de quem a sente através
da ausência.
A saudade é ambígua:
não se decide entre
fazer bem ou fazer mal;
em sua própria indecisão
deixa quem a sente em confusão.
Saudade da presença e
saudade na ausência,
só mesmo ela para causar
tamanha desordenação
num único coração.
CRÔNICA EX-AMOR
Ela é Linda!
Não falo superficialmente, falo mais profundo. Era paparicada mas mesmo assim me procurava, respondia 5, 10 minutos depois de mim, mas respondia com atenção, não me fazia parecer um passa tempo pros seus dias tediosos, às vezes sumia, aparecia no outro dia. Uma desculpa mas esfarrapada pra me convencer de que realmente isso aconteceu, afinal eu acreditava mesmo com um pé atrás pelo fato dela não dever satisfações da sua vida pra mim, não eramos nada além de companhias das madrugadas.
Ela era assim, sempre iniciava uma conversa com um 'Oi', 'Tudo bem', cheio de carinho, acompanhado com emojis de coraçãozinhos.
O carinho sim, dava pra sentir! Não fazia birra quando eu saia, me divertia. E eu ficava confuso, não sei se a pessoa é compreensiva ou não tá nem ai pro que você faz ou deixa de fazer, difícil de se saber.
Com esse tanto de duvidas, resolvi não me apegar, melhor do que se apaixonar e no fim se decepcionar. Logo eu que na primeira demonstração de afeto, de amor, já quero me embriagar. Pouco tempo depois, tirei essa dúvida que ainda martelava minha cabeça, no dia de sua declaração rs. Eu não me preparei pra essa situação nem sei como me comporta, muito menos o que falar, é que geralmente vêem até aqui pra desabar e não se declarar. Pensei bastante na decisão, mentira! É difícil você pensar com o cérebro em vez do coração quando alguém se declara e esse alguém é quem você sente algo especial, nos relacionamos, criamos tantas expectativas como todo casal. Mas vou pular, fica íntimo demais pra mim e careta pra quem ler, a intenção não é essa.
O tempo passou e aquele amor foi se desgastando, virou cumplicidade até chegarmos numa fase em que não dava pra extrair nada à mais, e a gente ali esperando o fim como se estivesse em um ponto de ônibus esperando-os passar pra podermos pegar, cada um pro seu lado, até que chegou. Restava-me reconhecer e seguir meu caminho, partir pra um coração novo carente e vazio, pois acho que ensinei um pouco a essa Garota que Amar é simples, que é bom isso, ruim aquilo e que é a gente quem complica. Hoje vivemos como dois desconhecidos que se conhecem muito bem.
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