Crônica sobre Política
"O estado actual é um monstro deformado e decadente, sempre doente. Os seus órgãos revolveram-se e permitiram a sobrevivência no seu seio de formas cadavéricas e retardatárias que vampirizam as novas e travam a evolução do conjunto. Por outra parte permitiu-se que subestruturas demasiado jovens, quase em etapa infantil, tomassem o controlo do Estado sem maturidade nem seriedade, carentes de experiências e desenvolvimento interior, conduzem os povos de desastre em desastre, jogam e ameaçam com armas assustadoras, desafiam o Universo, mas retrocedem atónitas perante um círio aceso na escuridão de um grande recinto, temem a morte e a pobreza."
"Deitar abaixo uma casa velha e substituí-la por outra mais nova não é desprezá-la, mas fazê-la reencarnar numa forma mais elevada. Assim, as presentes formas políticas, com as suas estreitezas que enchem de angústia milhões de homens de todas as condições, não podem durar muito mais agregando «camadas de pintura»; urge renová-las profundamente, urge uma renovação total."
"Compreendendo que o Governo não é o poder de uns homens sobre outros, mas a imagem ordenadora e directriz da vontade do conjunto, devemos considerar como suas funções a obrigação de manter a unidade do Estado e propiciar e expandir para a generalidade tudo o que de positivo se manifeste nos seus integrantes. Devemos ver mais de perto a conversão da potência em acto, da ideia em palavra, da força em trabalho, do amor sentimental em fraternidade total."
Há pessoas que são como baratas: mordem e depois assopram. Baratas sobrevivem a bomba atômica, se adaptam a inseticidas, baraticidas, aos vírus. Mas, até às asquerosas baratas envelhecem. Baratas geralmente, no seu último suspiro caem de costas, olham para os céus. Baratas não têm enterros, nem caixões, são jogadas o lixo, ao exílio dos esquecidos.
“Essa `vibe` NEGATIVISTA é contagiante. Estou cada vez mais convicto de que George Orwell não morreu. Ele está lúcido em algum lugar do planeta acompanhando atento às notícias pela internet e colhendo material para seus livros. `A revolução dos bichos` e `1984` foram escritos em 2020.”
É melhor haver uma democracia pobre, suja, esfarrapada, do que uma ditadura opulenta. A democracia magoa, zanga-nos, dá trabalho - é como o amor. Um infinito de esperança em desilusão permanente. Do mal o menos. Antes um amor magoado do que amor nenhum. A ditadura é esse sossego do amor nenhum - os dias iguais e silenciosos.
A pandemia do COVID-19 está desnudando as almas humanas e mostrando a todos o quanto ainda estamos atrasados em nossa evolução moral, desmascarando atitudes abusivas de autoritarismo e opressão de pessoas comuns ou autoridades que se faziam até então de bons e politicamente corretos principalmente na política.
Muitos que dizem estar do lado do povo e a defenderem seus direitos, nada mais são do que aqueles que querem ter o controle sobre este mesmo povo e explorá-lo, enquanto este festeja as migalhas supervalorizadas recebidas deles, que são derramadas da mesa da ostentação em que seus pseudodefensores usufruem.
Já não é segredo para ninguém que são inúmeras as barreiras que as mulheres enfrentam no mercado de trabalho, em ambientes sociais e por aí vai. E seria diferente na política? Claro que não! Meu início de mandato parlamentar todos os dias me lembra que ver uma mulher jovem eleita deputada federal é desconcertante para muita gente.
Cheguei à conclusão de que a humanidade, em sua maioria, é ignorante, pelos governos que escolhem, pelas coisas a que se submetem, por seus atos mais simples do cotidiano, por suas opções desvairadas, pela futilidade de suas motivações, pela preguiça da reflexão. O atalho sempre desejado e a busca para facilitar todas as coisas embruteceu o ser humano, o acomodou na poltrona da pobreza e revelou a miséria do seu espírito.
Uma democracia que diz respeitar e obedecer à voz do povo, sendo inclusive dito que a voz desse povo é a voz de Deus, estando notório que esse mesmo povo não possui as qualidades de cidadão; sendo este povo, inclusive, formado por cidadãos passivos e alienados, deve ser indagada sobre “Qual povo?”; e também sobre “Qual Deus?” Isto é, se, por exemplo, o povo que venerou Mussolini ou o deus dos Nazistas.
Ser radical politicamente é tentar resolver nas raizes dos problemas sociais. Não confunda radical com intolerante. Assassinar pessoas, ou agir violentamente não é ser radical, e sim é ser covarde e imbecil, um INTOLERANTE pode ser o adjetivo correto. A raiz do problema não está em pessoas, mas sim em idéias, e não se acaba com ideias, ou ideais, assassinando pessoas e nem com violência.
Uma república ilegítima oriunda de um golpe em um império sólido e próspero, cujo seu golpista, a saber Deodoro da Fonseca, jamais teve e jamais terá apoio popular. Realizaram o ato anti-democrático na madrugada, para o povo não se rebelar. Até hoje carregamos o fardo da Republiqueta de Deodoro, e seu positivismo enraizado nos pilares políticos, que favoreceram a velha política. Vivemos em uma república de bananas onde nenhum brasileiro estufa o peito para dizer que se orgulha ou dizer que a mesma deu certo. Nos tínhamos uma identidade, uma história que fora nos sequestrada. Mas o gigante irá acordar. Somos monárquicos desde nossos povos nativos, que se organizavam sempre na figura de um líder soberano. Seja cacique ou imperador, o Brasil é monarquista. Ave Império.
... A visão surreal dos esquerdistas, quanto a quem conseguiu alcançar, com êxito, patamares expressivos empreendendo e gerando emprego, não os permite o direito de sonhar, de se tornarem "donos do próprio nariz", de criarem, prosperarem e, assim, também empreenderem e contribuírem com o progresso do Estado... Haja vista seu ideário, onde só é válido quando se vive às custas do governo, pois que, o indivíduo que trabalha para um empregador é visto como "escravo"... Contudo, hipocritamente, seguem buscando "sombra e água fresca" às custas dos menos favorecidos que, quase sempre manipulados, ignoram a realidade dos fatos. - 06/08/2022
A Revolução Conservadora teve início na internet, entretanto se concretizará através das igrejas. Para vencer a guerra cultural, é necessário usar as igrejas como instrumento de ensino para a alta cultura, educação clássica e viés conservador. Faremos o que jamais conseguiríamos fazer nas escolas, que já viraram instrumento do Demônio. Em pouco tempo teremos um forte ativismo cristão e recuperaremos o Brasil que nasceu para ser Terra de Santa Cruz, salvando assim a vida de milhares de crianças e jovens.
Em todos os seguimentos da vida tem os bons, os ruins e o equivocados. Estamos vivendo em tempo que ser odioso é sinônimo de convicção. Nada é 100% certo com relação as muitas coisas da vida, sempre há os poréns. A empatia tem sido sabotada vorazmente em nossos corações, achando que ter razão é ser totalitário. Certa vez li o absurdo que o luto virou moda nas redes sociais para a esquerda. Consegues ver o absurdo de tal fala ou teu coração também foi endurecido através das amarras de tanta coisa ruim que tens ingerido nas midias sociais? O luto não tem partido, ideologia, nada, luto é sentir dor, saudade e vazio. Nutra-se de coisas boas e preencha com as pessoas que tu ama. Não sabemos o tempo que nos sobra e ainda sim perdemos tempo com coisas que não nos nutrem a alma. Que tipo de sentimentos você se partisse hoje estaria levando?
"A Geografia é a ciência que estuda o espaço e suas relações, suas construções e desconstruções, a relação homem-natureza, a antropia. Por isso, possui conexão direta com as Ciências Humanas, Sociais e Ambientais, e, por óbvio, é que, nos estudos e pesquisas geográficas há um diálogo permanente da Geografia com a Antropologia, a Sociologia, a Economia, a Política, o Direito, a História, a Biologia e a Filosofia. E como resultado desse diálogo, uma produção do conhecimento geográfico com rigor científico transcendente."
“O Direito está intrinsecamente relacionado com as Ciências Sociais e Humanas, por isso, para a realização da Justiça erudita, impoluta e plena, deve, necessária e perenemente, dialogar com a antropologia, a sociologia, a ciência política, a ciência econômica, a história, a geografia e a filosofia. Pois, como resultado dessa incessante interação, talvez tenhamos, com as futuras gerações, sociedades mais livres, mais justas e mais solidárias - um mundo mais civilizado.”
Na terra somos apenas escravos, não importa o que sintamos. Liberdade é uma palavra sem lei, que deve ser instituída e alicerçada de forma íntegra apenas em nossos sonhos mais distantes. Pois de fato, a liberdade na terra seria um caos. Porque a maldade nasce como erva daninha e cria raízes até mesmo no coração da pessoa mais branda e mansa; tudo por conta de um defeito genético hereditário: O pecado.
Na terra somos apenas escravos, não importa o que sintamos. Tudo por uma questão de ordem da parte de Deus. A liberdade é um bem que necessita de um nível de responsabilidade ainda não alcançada pelo homem. Por isso que, quanto mais o homem indaga à si mesmo que é livre mais escravo da ignorância se torna. Os homens não estão prontos pra serem livres, mas estão sendo preparados pra isso.