Cronica Escolas Gaiolas Escolas Asas Rubem Alves
Minha deusa.
Nas asas da brisa, veio a deusa dos céus,
Uma divindade que me envolveu, em arroubos seus.
Com olhos estrelados e sorriso radiante,
Minha alma se perdeu nessa beleza exuberante.
Seu corpo escultural, escrito em traços perfeitos,
Um poema de formas e encantos, feitos.
No seu andar, a elegância da realeza,
Minha deusa, minha musa, minha maior riqueza.
Seus cabelos são fios de ouro, que reluzem à luz do sol,
Suas mãos macias deslizam com delicadeza de um farol.
A voz, um melodia que embala meus pensamentos,
Minha deusa, minha musa, meu êxtase em sentimentos.
Com o toque suave, meu coração se inflama,
É um desejo ardente, uma chama que clama.
Nosso amor é como um templo, onde nos rendemos,
Minha deusa, minha esposa, juntos nos reconhecemos.
Em ti, encontro o refúgio, o ápice da paixão,
Você é minha deusa, minha divina inspiração.
Que cada nascer do sol, seja testemunha do nosso amor,
Que nossa união seja transcende, mais forte que qualquer dor.
Oh, minha deusa, meu sol iluminando meus dias,
A ti dedico versos doces, poesias.
Eternamente apaixonado, rendo-lhe minha devoção,
Pois você é minha deusa, a rainha do meu coração.
Nas asas da esperança, sonhos a voar,
Mesmo nas tempestades, coragem a enfrentar.
Em cada novo amanhecer, a vida a renovar.
Nas trilhas do destino, passos firmes a trilhar,
Superando os desafios, força a cultivar.
No horizonte do futuro, estrelas a brilhar.
Com fé no coração, e amor a nos guiar,
Nos caminhos da existência, luz a encontrar.
Em cada ato de bondade, a alma a elevar.
O pardalzinho voava livremente
Com suas asas recém-descobertas
E no lago de sandália celeste
Encontrou o mundo dos ronaldinhos
Um lugar especial, de beleza única
Onde o amor era a moeda corrente
E os fogos brilhavam intensamente
Transmitindo a paz e a alegria
Sete anéis de poder e sabedoria
Sete escolhas para a vida inteira
Caminhos a serem trilhados
Com coragem e determinação
O pardalzinho sorriu feliz
Por ter encontrado esse lugar
Onde poderia voar alto
E ser livre para amar.
Asas da imaginação
Um dia desejei voar para que eu pudesse ver tudo lá de cima, para que eu pudesse imaginar o destino.
Seria tão bom viajar entre as nuvens para depois delas poder abraçar os sonhos.
Quem dera ter asas para das nuvens eu entender os porquês, alimentar os quando e acreditar nos quereres da vida.
Borboleta é uma palavra com asas que me remete à longos vôos à infância.
Acho que esqueci minhas asinhas em uma daquelas tardes perfumadas pelos ventos que traziam o cheiro das flores, prenunciando a primavera. Era ali no meio das flores que eu me embriagada com o olor primaveril e o canto nostálgico dos pássaros, que eu ensaiava a coreografia dos vôos ao lado de borboletas miúdas que vinham dorminhar nos jasmineiros floridos que eu cultivava na inocência do meu olhar de menina.
Sobre asas e vôos
Asas nascem naquele que sabe-se merecedor de tal milagre; que tem fé, confia, acredita que a firmeza do vôo é quem determina o sucesso do pouso. Então, busque dentro de você o seu par de asas. Coloque um pouco de ousadia em cada uma e desenhe no espaço celeste o caminho que os teus sonhos devem seguir. É você mesmo quem delimita os teus espaços e mostra que o céu não é o limite. Contorne a impossibilidade, crie novas dimensões para abrigar ambições maiores, possibilidades reais, oportunidades verdadeiras. O céu é para todos, deveras, mas só permite o vôo a quem tem asas.
Se eu tivesse asas pra voar
Eu daria um salto
Bem mais alto que eu pudesse
Te alcançar
Eu abraço o acaso
Em uma direção
Seus olhos são espelhos d água
As sombras que move alma
Que me transferi a luz e calma
Em outra dimensão
Nada tão lindo que já tenha vivido
eu sei que vou viver
Um dia pensei:
-Queria ser livre como uma borboleta, que abre suas asas e voa pra qualquer lugar.
Quando realmente conheci a trajetória de vida das borboletas, percebi que elas são presas à uma rotina milenar.
Passam metade da vida em uma metamorfose, passando de ovo à lagarta, se enfiam num casulo até criar asas, rasgam seu manto protetor e iniciam uma longa viagem, encarando imensos desafios, obstáculos e predadores que tentam as devorar.
Saem de onde nasceram, viajam centenas de quilômetros e quando param não é para relaxar.
Acasalam, botam seus ovos, sentam em algum lugar, onde será seu eterno lar. É ali mesmo, onde ela deu início à outras vidas, que a sua acabará.
E, nesse momento eu percebi que não serei como uma borboleta presa, vou quebrar as rotinas, preciso treinar minhas asas e aprender a voar.
Nas asas do sonho, começo a flutuar, Para um reino etéreo, onde posso amar. As estrelas guiam o meu caminhar, Num céu sem fim, onde posso sonhar.
Os ventos da noite me levam, então, Para além das montanhas, além do chão. Um mundo encantado, feito de emoção, Onde flores brilham com pura paixão.
Lá, encontrei um amor celestial, Seu sorriso, um raio de luz astral. Mãos dadas, dançamos num ritual, De almas unidas, num enlace surreal.
O luar beija o lago, sereno a brilhar, Reflete nossos olhares a se encontrar. Cada momento, um sonho a realizar, Num mundo de magia, onde posso te amar.
E quando o sol despontar no horizonte, Volto ao meu corpo, com a mente contente, A lembrança doce, um eterno presente, Do amor que vivi, num sonho consciente.
Nada sei, mas imagino!
Pra que asas se já aprendi o a-be-ce
enigmático da vida, as lições escondidas
à margem do tempo, se sei sonhar, se
tenho a fantasia sempre a favor do vento?
É nas asas dela que vôo de encontro a
tantos sóis misteriosos, luas que me
sorri e mundos secretos que só eu
tenho a chave pra entrar.
A borboleta estava com as asas quebradas, a rosa estava sem as pétalas, o artista estava sem inspiração, o escultor não conseguia esculpir novamente...
O artista conseguiu pintar a sua obra no momento que ele encontrou a inspiração na borboleta, o escultor conseguiu moldar sua obra no momento que viu a rosa florescer, o artista e o escultor percebeu que a inspiração não vem dele mesmo e sim das coisas a sua volta, quando a borboleta e a rosa estavam sozinha o artista e o escultor estavam perdidos, quando a borboleta encontrou o artista, quando a rosa encontrou o escultor eles se completaram...
Antes de eu te conhecer eu estava perdido em uma estrada completamente escura, sem a menor inspiração ou vontade de viver, você estava sozinha e desamparada, ninguém via o brilho da sua alma, aquilo que se tornaria no futuro a razão da minha inspiração, no instante que a rosa se encontrou com o jardineiro, eu vi que a vida ainda tinha razão para ser vívida, amada, ao seu lado encontrei inspiração, ao seu lado encontrei o amor, junto a você eu descobri o paraíso, eu percebi que pessoas boas existem, as rosas estão espalhadas pelo mundo, e eu encontrei a minha...
Sem necessidade de atropelar ninguém,
A Vida dá-nos asas
E espaço para voar.
Dá-nos Deus para nos guiar...
Dá-nos um espelho feito de vidro,
E outro feito de mar...
Compete a nós próprios,
No espaço da lucidez,
Saber quem somos, o que queremos,
Que caminho seguir...
Dependendo disso:
- Mudar ou não???
Eis a questão!!!
Deus - Deus com sua suprema inteligência, criou o pássaro dotado de asas e liberou a vastidão do espaço para que ele pudesse explorar sem restrição.
Homem - o homem com sua medíocre inteligência e egocentrismo, o capturou e o aprisionou numa pequena gaiola limitando seus movimentos a pular de um a outro poleiro.
Arma-se em um galho de árvore um alçapão, e em breve uma avizinha descuidada batendo as asas caí na escravidão, daí lhes então por esplendida morada a gaiola dourada daí lhes água ovos, tudo, tudo, tudo, e porque é que tendo tudo, a de ficar um passarinho arrepiado, mudo e triste sem cantar?
É crianças os pássaros não falam, só gorjeando a sua dor exalam sem que os homens possam compreender; Se os pássaros falassem talvez os teus ouvidos escutassem este cativo pássaro dizer.
Não quero o teu alpiste, gosto mais dos alimentos que procuro na mata livre em que voar-me viste; Tenho água fresca no recanto escuro nas servas onde nasci nas matas entres os verdores eu tenho frutos e flores sem precisar de ti.
Estas coisas crianças os pássaros diriam se soubessem falar e a tua alma sentiriam tanta aflição que com a mão tremendo lhe abriria a porta da PRISSÃO.
No momento em que um passarinho tem suas asas cortadas, ele sente muita falta de voar.
É um misto de revolta com frustração, tristeza e dor.
Mas com o tempo, ele se acostuma. Depois de passar um longo tempo com asas cortadas, ele começa a aceitar o seu destino.
Acredita que não tem mais o que fazer, já que passou muito tempo com as asas cortadas e portanto, mesmo que recuperasse o que foi perdido seria tarde demais.
O mesmo acontece com a gente. Em algum momento, você também teve suas asas cortadas por alguém que dizia amar você. Essa pessoa queria te por perto, pois não suportaria o seu voo.
Ou seja, a prioridade é que você continuasse ao lado dela, mesmo infeliz com suas asas cortadas (que nesse caso, seria seus sonhos).
É...existem aqueles que amam passarinhos, mas permitem o seu voo. Preferem vê-lo longe, mas feliz.
Mas também tem aqueles que preferem vê-lo infeliz em uma gaiola, pois pelo menos ele está por perto.
Incrível que são as pessoas que mais amamos que cortam nossas asas. Família, namorado e amigos.
Ter alguém que incentive você a voar é um privilégio.
Tua essência é sedenta por liberdade, mesmo que tuas asas passem muito tempo contidas, não perdes a tua vontade de voar com uma intensidade tão grande que chega a transbordar, pois teus momentos de vôo são raros e por isso, estão ficando cada vez mais valiosos, entretanto, não deixes de viver, de descansar um pouco pra que recuperes o fôlego,
pois chegará a hora de voares de novo.
Borbeletas graciosas que
com suas lindas asas se libertam
alçando vôos bastante aguardados,
uma recompensa mais que merecida,
assim, suas vidas foram transformadas
e cada uma com sua própria conquista.
Apreciar uma ocasião como esta
certamente, é uma dádiva,
então, merecedora de muita estima.
REABRINDO AS ASAS
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Neste momento, lanço mão de um direito que sempre foi sagrado para mim: permaneço quem sou e mantenho meus sins, meus nãos, quando quero. Devolvo-me a prerrogativa de manter ou pôr minha mão somente ao alcance do meu sonho. Da minha chance com fundo, equilíbrio, coerência e sentido.
Ao mesmo tempo, abro mão de abrir mão do meu canto sagrado; de seguir as razões e os instintos mais meus... ter sempre arbítrio guardado para quando quiser ser meu próprio deus, meu demônio, minha perdição e resgate. Abro mão de abrir mão dos meus poemas de amor sem endereço, das minhas manifestações livres e desimpedidas... bem a salvo dos guardiões ocasionais ou de sempre.
Manterei a rotina das verdades indeléveis, do silêncio e do grito que o meu coração julgar sensato e oportuno. Da clausura e dos jatos repentinos de minhas vontades equilibradas ou loucas... meus anseios de me livrar dos domínios da casca.
Lanço mão de manter para todo o sempre, ou pelo menos na finitude possível deste sempre, as amizades raras, fiéis e sinceras que me cercam. Para tanto, abro mão dos romances daninhos... das paixões e os enlaces com feras atentas ao que tenho nos olhos... nas ventas... nos passos... na vida pessoal... que manterei pessoal.
ASAS NOVAS
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Minhas queixas do mundo não procedem
nem as mágoas da vida são fundadas,
pois as fadas que rondam minha história
vencem todos os monstros que me assombram...
Os caminhos me deram muitas flores
que tiveram à parte seus espinhos;
tive amores reais entre fingidos;
todos foram vividos de verdade...
Misturei as derrotas e os fracassos,
passos mancos, decisos e nem tanto,
riso e pranto na mesma inspiração...
Fiz da vida um poema sobre o mundo;
lá no fundo sombrio achei a margem
onde o sonho voltou a me dar asas...
MINHAS ASAS
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Perco minhas certezas e não sinto falta,
cada dia me supre de novas surpresas,
desde quando abri mão de querer tudo à mão
ou criar uma pauta pra reger a vida...
Desaprendo as verdades que viraram placas;
hoje volto no tempo e reciclo saudades;
o depois está posto no próprio depois,
para ser nada menos do que já será...
Quanto ao mais não preciso saber de meus pés,
minhas asas me levam por qualquer espaço
que se abra no tempo e no sonho disperso...
Neste meu descompasso aprendi a morrer
sem o medo que rege uma vida murada,
uma saga iludida por vontades prévias...