Cronica Escolas Gaiolas Escolas Asas Rubem Alves
Quero as palavras em asas de borboletas
A fim de que floresçam ousadas
Para fora dos pensamentos.
Sem fronteiras,
Sem limites e nem fim...
Entre sorrisos escancarados
E lágrimas choradas nas pontas dos dedos.
Quero as palavras como pétalas
Que se soltam
Em voo livre sem pára-quedas
E caem versos ou prosas
Sobre a aridez dos olhares sedentos.
Palavras são emoções em movimentos...
Deslizam fugazes como um sopro
Ou tempestivas como um ativo vulcão.
São traços, riscos,
Esboços de vidas
Revelando a concretude dos fragmentos,
Expostos na imensidão das letras!
Palavras em desalinho, cruzadas,
Inventadas,
Perdidas e achadas.
Palavras que salvam e condenam
Já nascem fecundas...
De primorosos contrastes e texturas
Cada qual com seu estilo.
Palavras imortais e infinitas
Nos versos do silêncio que não se cala
É aconchego de muitos sonhos
A fonte...
... A ponte
Entre o real e o imaginário
Dois princípios
Juntos a esse porto de abrigo
Quero palavras...
Que respiram.
Em meio a vastidão do céu
Asas bem ligeiras
Enganam aos olhos mais atentos,
Encantam aos corações mais distraídos...
Pairam no ar.
Verde azulado, rosa alaranjado
Conforme a luz do teu olhar
Muda de todo o seu colorido...
Numa dança de harmonia e delicadeza
Cortejam a pequenina flor de tamanha beleza
Que de tão tímida, em pétalas um rubor,
Espera em silêncio, o beijo do seu amor.
Desejo ser o que quero
E quero ser o que desejo
Desejo ter asas
Pois quero voar...
Desejo ser o que sou
E muito mais o que gostaria de ser
Desejo lutar
E muito mais vencer...
Desejo cobiçá-la
E muito mais tê-la
Desejo ver o entardecer do dia
E muito mais o seu nascer...
Desejo ver as aves em seus ninhos
Desejo estar em má companhia
E nunca sozinho
Desejo tomar uma taça de vinho...
Desejo conquistar o mundo
Usando como armas
uma flor, um sonho e o amor
Desejo sonhar e nunca acordar do meu sonho...
Desejo ver Deus
Desejo ver e ir pro Céu
Desejo entender Deus
Desejo entender sua forma de amar...
Desejo sempre ter desejos
E alguém em quem confiar
Desejo o medo vencer
Ou não, sei lá...
E quando parar de desejar
Desejo morrer
Pois prefiro morrer
A viver sem desejar.
Tua Varanda
Voa com as asas de meus olhos
e partilha da minha constelação
nesta metamorfose de cores.
Que surpresa trará a brisa que passa
entre suas fragrâncias e melodia?
Captura a luz deste ocaso
e pinta de púrpura o teu caminho
Faz com que as orquídeas
combinem com o teu sorriso
e subsista em ti esta doce ternura
este anoitecer mágico
na varanda que espreita
esta sombra viajante
que deixa marcas
em forma de pegadas...
Origens
(Jelres Freitas - Abril/2012)
A minha mente voa,
Sobre as asas dos meus pensamentos,
Tão rápido quanto o vento,
Que está ao meu rosto roçar.
Quantas viagens,
Tantas bagagens,
Qual tuas origens?
Para onde tu vais?
Trazes lembranças,
Em tuas entranhas,
Quão grande primícias
É poder recordar.
Oh, pensamentos sem fim...
Viraste um excelente motim,
E tens dado a mim,
Uma oportunidade de amar.
LIBÉLULA
Como a libélula que no escuro não se guia,
choca-se nas luzes da rua quebrando as asas.
Insiste hipnotizada pelo brilho da luz que seus olhos partia.
Caída, cega, sofrendo, e uma pequena resta de luz que ainda via.
Tentando voar debatia-se, não consegue, fria, não verás o dia.
E assim vivo eu, aqui, a mesma agonia.
À noite, choro de saudade.
E de saudade é feito os meus dias.
Como a libélula, hipnotizada,
vivo eu com a luz que tua beleza irradia.
E quando me resta um resta, por menor que seja,
olharei! E que meus olhos vejam
o angelical rosto de quem amo e não sabia.
Todos sentem desejos de voar...
Se eu pudesse, voaria tanto que minhas delicadas asas ficariam cansadas, pesadas...
No entanto, repousaria na torre mais alta, bem perto de tocar o céu e voaria novamente sem destino, sem tempo.
Sou, inescapavelmente, ousada demais para a própria vida.
Sinto a liberdade na sua infinita paixão encarnada.
Doce sensação de sentir-se viva.
E para me sentir viva eu realmente preciso respirar fundo, tocar o céu, sentir o chão, a dor, ouvir uma canção, suspirar, repousar, calar, voar.
Isto sim me faz FELIZ!!
Pronto, só corro!
Quando foi que cortaram minhas belas asas?
Para onde realmente devo ir para me sentir em casa?
Quando foi que o medo tornou-se mais forte que o desejo de ser feliz?
Quantos traumas persistem como sombras das escolhas que eu fiz?
Tornei-me essa fera que rosna constantemente para qualquer um.
Essa marra disfarçada de raiva, mas que na verdade é uma dor incomum.
No fundo sou só um bichinho medroso e sem esperança,
Tremendo de medo das demasiadas lembranças.
Evito emoções pois não tenho condições de suportar mais perdas, fui roubado!
Já foram tantas vezes e ninguém imagina a imensidão desse buraco cavado.
Talvez eu seja bom nesse lance de fingir e me escondo demais.
Sou um ótimo poeta, um fingidor habilmente sagaz.
Sempre cobri de flores os caminhos que aos poucos foram se destruindo.
Sinto falta de muita coisa, mas sempre choro (sorrindo)!
É assim que sangro, essa hemorragia de amar.
Já sangrei tanto que estou a ponto de me afogar.
Gradativamente cansado dessa insistência de nadar,
Mas traumatizado demais para confiar em quem tenta me resgatar.
Dizem que o tempo vai curar e dizem também que a vida é curta demais.
Ótima maneira de falar que ninguém se importa, que tudo bem e tanto faz.
Quantas vidas preciso para que haja tempo suficiente para me sarar de você?
Essa é uma pergunta constante, uma pauta ainda aberta no meu imenso dossiê.
Seria mais fácil se você fosse a dor, um anexo, uma página descartável,
Mas você é só mais uma vítima lidando com seu próprio trauma incomparável.
No fundo somos todos flagelados usando máscaras enobrecidas.
Por baixo desses grandes sorrisos encontram-se almas falidas.
Mesmo que haja brilho nessa casca constantemente polida,
Perdemos nosso endereço. Somos labirintos sem saída…
BRISA MORNA
Em tardes de brisa morna, descansa o coração
à sombra das asas do seu amor, que o embeleza e adorna.
Um amor lindo encantado que o einvaidece inteiro,
sabedor que é, do querer de outro coração apaixonado.
Em tardes de brisa morna o amor e suas asas de plumas,
refresca,o morno que a volta fica dos corações enternecidos,
que batem descompassados, e que ao amor se dão por vencidos.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
- Acorde! - Digo para mim.
Deixe de sonhar
Ainda não tem asas
Borboleta
Vai cair
Pode se machucar
- Acorde! - Digo novamente.
Mas me ignoro
Pois me perdi
No labirinto sereno
Irresistívelmente atraente
Que me leva até você
- Acorde!
Deixe de sonhar!
Eu me ignoro
E insisto em te procurar.
E o homem? Pois bem! Homem não é ave! Não é pássaro! O homem não tem asas… não voa!
O que o homem faz então?
Pensa! Almeja no frio a forma de ignorar sua situação… faz do futuro sua glória, e do presente superação!
E quando não dá certo?
Então ele se esconde, como fez na gruta.
E da gruta reage com palavras de praxe, lampejando... esperando a luz que o mesmo produz, mas não vê que reluz.
teu mundo é enorme. tuas asas não têm limites: vão até depois de onde o olho pode enxergar. és movimento, furacão. energia que não acaba, atropela e invade. quebra paredes, destrói muros, entorta alicerces.
não apenas me encantei com você. tive certezas. carreguei eletricidade. fiquei com vontade pulsante e incontrolável de te fazer sorrir, de te fazer feliz. ver teus olhos brilharem e rosto colar no ombro com um charme matador, teu olho piscar seguido de balanço de cabelo, tua face se elevar, com olhos buscando o céu. são visões que me dominaram, me deram prazer completo, que não esquecerei. poderia enumerar aqui, incessantemente, motivos e razões pelas quais me vi extasiado e extremamente inspirado por você. talvez ficasse longo demais para uma lida só. repetitivo não, mas longo.
te conhecer foi a coisa mais incrível e que mais mexeu comigo. disso tenho conhecimento acertado e assentado. assim como sabia que seria uma altíssima voltagem, um raio, que remexe e balança tudo, mas que some na mesma velocidade e intensidade com que veio. me achava preparado para te perder na mesma velocidade que te conheci. estava disposto a me afogar nos teus lagos, sabendo que não haveria salvação. mas não imaginei que os lagos seriam tão profundos e que a sensação de afogamento se manteria em consonância com a tua distância
😀Bom diaaa!
Quando estiver caindo, crie asas e voe, mas voe alto, não desista, sempre surgirá no seu caminho algumas vozes dizendo, está difícil, não vai conseguir. Seja surdo e siga em frente...Se a sua vontade de tentar for maior que seus medos, nada te impedirá de vencer. #Força, Foco🎯e Fé
Uma sexta-feira de bênçãos
BEM-AVENTURADO aquele que teme ao Senhor e anda nos seus caminhos. Salmos 128.1
PÁSSAROS MASCARADOS
Quando os capatazes, aves de maldade,
com suas asas velozes, ousarem vencer
os ideais da paz, do amor e da liberdade,
os heróis audazes, bravos filhos do bem,
irão lhes expor toda a força que provém
da infinita justiça para cortar com prazer
suas podres cabeças, águias da cidade!
Tais sequazes, pássaros ruins, irão saber
que existe a lei perante a torpe iniquidade.
Suas ações hão de grulhar por clemência
e seus contumazes sentidos irão perecer
nas vorazes labaredas da sua petulância.
Por enquanto, travestem-se de máscaras,
horrentes carrancas vedam-lhes as faces;
seus bicos hiantes, olhos d’inveja e garras
recurvas de ganância, propagam rapinas,
extorquem os pobres e pleiteiam propinas
iguais vilões, tenazes por ruínas, rapaces
gaviões do poder, abutres dados às farras.
Mas chegará o dia desses infiéis e voraces
perdulários exibirem as suas faces bizarras;
cairão nas arapucas e serão todos caçados,
não mais farão revoadas e nem algazarras.
Corvos cruéis! Rolarão mortos e degolados.
Do seu Livro "Cascata de Versos" - 2019
ESPALHE LUZ
Use suas asas invisíveis
Voe a lugares improváveis
Pobres e enfermos, precisando de um olhar ameno
Ausência de um anjo neste plano é do cotidiano
Coloque cor na sua vida
Viva com alegria
Ajudar o próximo é o êxtase do dia a dia
A maioria necessita, veja as histórias e reflita
Propagação de fotos não é a intenção
Seja o sorriso do outro nesse mar de solidão
Sua pouca ajuda será grande na outra dimensão, no fim você terá a sua salvação
Estou espalhando a verdade, essa que é de coração.
Pássaro em chamas lilás
Um pássaro em chamas voará,sem suas asas lilás na dimensão paralela sem ter o que perdoar e nesta viagem sem destino eu quero ser um pássarinho sem asas para voar.
A melodia da vida escutou em forma de trovões tenebrosos e sentindo se molhado o peso da angústia se fez presente
Então grunhiu toda a sua tristeza ! mais um afugentado em uma gaiola lilás molhada, na pracinha ao lado .
Vivo esta , entretanto sozinho , sem ninguém para contemplar a beleza inigmatica que antes tinha , vá e veja no vagão lilás e ciano o pássaro com a
" voz " mais bela, o anuciante dizia .
Neste anúncio velho sua imagem estampada , como troféu o laço lilás na ponta da gaiola, para lembraste do que um dia foi as nuvens livres lhe tocando com ternura, foste posto a frente mas sem sentí-las no galho do carvalho molhado .
Esse ser que vive na gaiola em seu peito não poderá voar sem antes ser livre para escolher quem amar .
Nas asas as chamas da fé vai incendiar quem quer que não aceite o seu vôo irregular e pelos vidros do vagão vão olhar abismados o passarinho das penas lilás .
Minhas asas já não são mais as mesma
Meu vôo já não é mais perfeito
Já não me lembro onde eu bati
Agora sei quão frágil sou sem voar
Já não me sinto capaz.
O mau já começa a me observa
começo a correr há me esconder
E então compreender
O quão duro o mundo pode ser.
Não tenho mais forçar
Não consigo me levantar
Desespero me consome
Não consigo voar!
agora já não Quero me levantar,
Só quero que acabe;
Pois não luto mais.
Me entreguei
E a morte eu aceitei.
Relato de uma borboleta diferente.
Sou uma borboleta incompreensível,
Com asas de humor variável, comportamentos e relacionamentos instáveis.
Às vezes me sinto uma borboleta grande e outras vezes frágil como um botão de rosa, uma borboletinha tão pequenininha...
Tem vezes que penso em morrer e arrancar minhas asas para não voar por aí fazendo merdas, outras vezes quero viver intensamente, com uma alegria exagerada em voos tranquilos e serenos.
Sou mesmo uma borboleta com instabilidade emocional esquisita e que muda a cor de suas asas sempre quando se sente abandonada.
Quando tudo parece perdido, eu entro em aventuras perigosas na floresta e que me colocam em risco. Mas, no outro dia, em meio a minha ressaca moral, eu digo que mudarei para sempre de vida e de comportamento. Daí começa uma nova e infinita busca para virar uma borboleta boazinha...
Mas quando fico boazinha, me torno antissocial até a próxima crise existencial que me levará a voos perigosos e, em meio a surtos psicóticos, me vejo em risco novamente.
Quando eu me sinto inútil, insegura, impulsiva, ou quando me sinto provocada emocionalmente por alguém, eu coloco todos em minha volta em perigo e emocionalmente abalados e preocupados. E é por isso que minhas relações sociais estão sempre sendo prejudicadas.
Outras vezes sou uma borboleta hostil e irritada e depois sinto ansiedade, culpa e descontentamento geral, o que me faz perder o interesse e prazer nas atividades que antes gostava de fazer.
Em outras ocasiões sinto raiva, solidão e tristeza (o que é mais corriqueiro).
Não desejo pra ninguém ser uma borboleta como eu, com asas estragadas, mas que quando se regeneram faz de tudo para quebrá-las novamente, porque tem um mundo todo explodindo dentro dela.
Ninguém faz ideia de como uma borboleta assim sofre com o seu perpétuo medo de abandono e dor espiritual.
E vou seguindo assim: borboletando por aí, uma hora de um jeito e outra hora de outro jeito, e sempre cercada de julgamentos e acusações, simplesmente porque ninguém entende como uma borboleta tão bonita e inteligente pode ser assim.
Por Beatricee Karla Lopes em 05/01/2021
Dona de quê
Se na paisagem onde se projectam
Pequenas asas deslumbrantes folhas
Nem eu me projectei
Se os versos apressados
Me nascem sempre urgentes:
Trabalhos de permeio refeições
Doendo a consciência inusitada
Dona de mim nem sou
Se sintaxes trocadas
O mais das vezes nem minha intenção
Se sentidos diversos ocultados
Nem do oculto nascem
(poética do Hades quem me dera!)
Dona de nada senhora nem
De mim: imitações de medo
Os meus infernos
O tempo dentro do casulo é necessário para a formação de asas resistentes. De nada adianta entrarmos em uma nova fase sem ter passado pelo processo de transformação/evolução, afinal, a cada fase novos desafios e riscos vêm inclusos no pacote.
O casulo é apertado, bem desconfortável, contudo é o período onde mais crescemos.
Assim como ele, são os nossos processos.
🔥 Já são mais de 4.000 pessoas transformando seus dias com reflexões que provocam mudança.
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