Cronica de Graciliano Ramos
Nos diálogos excessivos do dia cansativo ela dormiu, tudo que ela quer é sorrir, e tudo que ele quer é ser o motivo do sorriso dela. A alma enfraquecida emana mais forte com os sorrisos excessivos, e responde a inúmeros sentimentos aleatórios. Meu coração é uma porta, e seu sorriso é a chave.
Às vezes, as hostilidades nos debates na internet me surpreendem negativamente. Aparecem os ególatras trazendo consigo a ignorância, a intolerância e a falta de educação. Será que, por ser um meio virtual, no qual o usuário se encontra confortavelmente atrás da tela de um dispositivo tecnológico, todas as boas regras de convivência devem ser alijadas? Penso que não. Os preceitos ético-morais devem valer ambivalentemente para a vida real e virtual.
Às vezes me pergunto se jovens que nunca conheceram a época em que ninguém tinha de mostrar documentos (e muito menos cartão de crédito) nos hotéis, em que se podia fumar à vontade nos restaurantes, em que só os doentes se preocupavam com a saúde, em que só as pessoas gordíssimas faziam regime e em que as mulheres se sentiam lisonjeadas em vez de chamar a polícia quando recebiam cantadas de rua chegarão um dia a compreender o que é a dignidade humana.
A linguagem das emoções humanas, usada para descrever as relações do homem com Deus — a devoção, o temor, o amor, o arrependimento, a esperança etc. — é toda constituída de metáforas e símbolos que, em vez de traduzir essas relações de maneira apropriada e fidedigna, não fazem senão assinalar, justamente, a fronteira entre o expressável e o inexpressável. O que vejo por toda parte, no mundo religioso, é no entanto um grosseiro antropomorfismo materialista que desespiritualiza a vida do espírito e a reduz ao jogo vulgar das emoções terrestres.
“A idéia de que a educação é um direito é uma das mais esquisitas que já passaram pela mente humana. É só a repetição obsessiva que lhe dá alguma credibilidade. Que é um direito, afinal? É uma obrigação que alguém tem para com você. Amputado da obrigação que impõe a um terceiro, o direito não tem substância nenhuma. É como dizer que as crianças têm direito à alimentação sem que ninguém tenha a obrigação de alimentá-las. A palavra 'direito' é apenas um modo eufemístico de designar a obrigação dos outros.”
Quando percebi na minha caminhada passos trôpegos, falta de ânimo e as forças se esvaindo, a minha fé foi o meu baluarte. Asseguradamente, Deus tem um poder infindo e sua misericórdia e graça nos sustentam e conduzem pelos melhores caminhos, sobrepujando quaisquer dificuldades que porventura apareçam.
Em certa medida, fico incomodado com atitudes de muitos cristãos, ao atribuírem ao demônio todas as coisas que porventura dão errado em suas vidas, até mesmo no cotidiano. Não é que estou desconsiderando o poder do mal agir nas nossas vidas, todavia sabemos que Deus nos dotou com imensa capacidade e nos deixou o livre-arbítrio. De tal sorte que muitas das coisas erradas que nos ocorrem, dependem em grande parte das nossas atitudes e decisões equivocadas. Devemos sempre buscar intimidade com Deus e discernimento para vida neste mundo.
"Existem percepções e entendimentos que cabem apenas em um único universo consciênte interno. Quando você acredita naquilo que apenas você enxerga e o mundo ao redor enxerga diferente de você. Existe uma diferença entre amor próprio, que pode beneficiar de inúmeras maneiras e amenizar sofrimentos, mas existe o que chamo de "amor próprio fictício", que é quando a pessoa se ama ao ponto de acreditar no que não existe, criando de si mesmo um personagem imaginário subconsciênte com "poderes e atitudes irreais". Quando isso chega a um grau em que seja perceptível para a sociedade e todos que o circulam, você passa a ser uma pessoa que despeja sentimentos de desconforto a outras pessoas e até mesmo sua presença poderia não ser desejável. Ter amor próprio não significa que possamos criar algo fora da realidade do que somos, assim como não confundir já termos e sermos o que queremos. A simplicidade, inocência e(ou) qualquer tipo de sentimento de qualificação positiva que possa ser passado adiante, faz da pessoa um ser interessante e "aconchegante" de conforto ao convívio."
O pensamento ideológico não quer saber da realidade, mas busca produzir acontecimentos. Todo o conhecimento vira pretexto para forçar acontecimentos. Sou contra o próprio Gramsci, culpado dessa concepção que abre a porta ao vale-tudo. A ideologização da cultura imbecilizou as pessoas. No século XX, o malefício do pensamento ideológico é contado em milhões de mortos.
A perspectiva profissional em filosofia é muito prejudicial. Quando se quer virar filósofo ou professor de filosofia, estuda-se já com esse canal, como se fosse uma profissão. Mas a filosofia não é essencialmente isso, ela é acidentalmente isso. A filosofia é sobretudo um saber, uma consciência que se adquire.
Existe uma lenda que diz que um jovem buscava conhecimentos subia uma montanha mais alta que a outra em busca de monges detentores da mais profunda sabedoria. A cada sábio o qual expressava sua sede em saber os indicavam sempre a próxima montanha, pois havia sempre alguém mais sábio, então ao chegar no último ouviu o conselho para voltar á todos os outros pois o verdadeiro conhecimento está nos relacionamentos verdadeiros e desinteressados, dizia também o grande monge que cada ser humano possuí uma faceta do caráter de Deus e cabe a cada um de nós extrair o melhor e isso o tornará sábio.
Pais amorosos, uma casa com cerca branca, festas com palhaços, uma criança de 5 anos sofre um acidente e seus sonhos desfalecem, essa história não é sua, você escuta e descobre que nunca fez uma oração de verdade, que seus problemas são menores do que dos outros e têm medo de isso lhe motivar por entender que sua dor é menor que a do próximo depois que compreende o significado de compaixão.
Ah! O destino, implacável como é; nos faz protagonistas do que vier, outras vezes coadjuvantes de um roteiro não planejado que aleatoriamente vai definindo tudo e todos sem crença, sem fé. Aliás sinto que fé nesse roteiro não existe, o destino até parece que age de má-fé, vai mudando tudo a todo tempo, desfazendo vidas, refazendo planos. Ah que ironia, nós que pensávamos ser donos da nossa própria história, com o tempo perbemos que não passamos de meros intérpretes; sim intérpretes, mas nesse caso traduzimos o tempo, agimos entre a vida e a morte, talvez tentando explicar para essas duas partes qual lugar cada uma ocupa nesse roteiro. Bom, porém eu havia dito que o mesmo segue de forma aleatória e é nesse momento que a vida e a morte se perdem na história e assim nunca sabemos "o dia de amanhã". E então somos obrigados a roteirizar o que nunca foi roteirizado; refazer a cena, seguir adiante, para que um dia possamos fechar a cortina sem nenhum aplauso, mas com muitos espectadores.
Um dos maiores desafios é da otimização do tempo. Organizar esse desafio resulta em mais ações concretizadas com resultados. Perdemos muito tempo especulando, julgando, imaginando e supondo. Ser direto, conclusivo, racional e definido, é um dos maiores desafios em um mundo cujo o tempo se tornou o maior inimigo.
A politização geral da vida humana reduziu a atividade das consciências à mais elementar e mecânica das operações: a catalogação partidária. Já não há mais seres humanos de carne e osso, apenas eleitores, cuja única substância ontológica é o nome do candidato em que votam. O 'cidadão' já era um ente abstrato, o 'eleitor' é um segundo recorte abstrativo feito em cima do primeiro. Tão logo você nota que o sujeito é 'de direita' ou 'de esquerda', está alcançado o único e supremo objetivo da inteligência humana.
Tava me perguntando sobre um trecho que li na página de uma amiga, "Ser poeta é amar todo dia um bocadinho", como seria isso? Sempre tive vontade de invadir o mundo dos poetas, falar bonito, não pensar nas palavras porque elas fluem, olhar com ternura e já declamar, olhar uma flor e brotar uma frase romântica, olhar um lindo pano e me cobrir com um texto, ver um mar e derramar versos, ver um violão e cantar prosas, como eu queria ter nascido com esse dom.... Apenas leio, ouço, assisto, participo e vibro com todos os meus companheiros e mais fiéis amigos poetas e escritores. Amo todos os dias e não consigo ser poeta, quanto mais amo menos poeta sou. O que tem de errado na frase escrita acima? Ser poeta e amar todos os dias ou, amar todos os dias e ser poeta? Nãoooooo ser poeta "é" amar todos os dias um pouquinho. Porque em tudo o poeta vê amor e beleza. Por isso ele, o poeta é amor e a poesia é amar.
A baixinha perfeita, toda ajeitada, pele caramelo, linda e perfumada, um pouco doida mas no seu espaço, e quem não gosta de loucura esta no lugar errado, paro, penso, reflito, mas no fundo dos teus olhos é que eu vejo o infinito, esse jeito, esse olhar, já tentei de todo jeito mas to sem rima pra explicar, a vibe é incrível e a melhor caminhada, não sei se sou um príncipe mas você é uma daquelas princesas de conto de fada, mulher moderna, complicada, sabe ser doce como o mel, mas também tem garra de guerreira jamais domada, ela corre, batalha, rala, espirito inquietante de quem não se contenta com metade, ela quer tudo ela é mais, evita esse amor covarde, ela é um vinil do "Nando Reis", Ou um reggae do armando, mas feliz vai ser o homem que ter ela no seu mundo
Ser popular é diferente de ser famoso, assim como ser famoso é diferente de ser seguido e ser seguido diferente de ser quisto. Muitos "populares" não conseguem alcançar um grande volume na venda de seus produtos ou interesses, pois não basta ser popular nem famoso, tem que ter argumentos de que seu produto realmente é tão interessante para que naquele momento as pessoas possam dedicar seu tempo e dinheiro para adquiri-lo.
O problema central da "ética libertária" é que ela confunde propriedade em sentido lógico com propriedade em sentido jurídico. Por exemplo, em lógica, uma substância pode ser definida independentemente de existir ou não, e nesse sentido a existência se acrescenta à substância como uma propriedade. Juridicamente, aquilo que não existe não pode ser titular de direitos, a existência passando a ser portanto não uma propriedade, mas um PRESSUPOSTO da possibilidade mesma de haver direitos, inclusive o de propriedade. Matar um cidadão, suprimi-lo da existência, não é violar um direito de propriedade, mas sim extinguir a possibilidade mesma de que ele desfrute de quaisquer direitos, inclusive o de propriedade. Inverter isso é um erro lógico tão elementar que não deveria ser preciso discuti-lo.
O argumento de Hans-Hermann Hoppe em "Democracy, The God that Failed" é irrefutável, mas suscita o seguinte problema: ou a "ordem natural" terá de ser implantada mediante uma revolução mundial que concentrará mais poder do que todas as revoluções anteriores, produzindo portanto ordem natural nenhuma, ou permanecerá apenas como uma unidade de comparação teórica para orientar combates pontuais que, como acontece com freqüência com as iniciativas "libertarians" (veja-se a eleição para governador na Virginia), podem dar resultados opostos aos desejados porque não há medida comum entre a sociedade ideal e a política prática.