Crônica de Despedida de Morte
" VIDA PLENA "
Libertação: da morte para a vida!
É Páscoa a ser, pra sempre, festejada
e, assim, se ter a história recordada
na graça eterna aqui nos concedida!
Ao anjo, a morte a todos, ordenada
traria, por juízo sem medida,
condenação cruel ali estendida
onde a corrupção fôra instalada.
Mas um cordeiro a ser, pois, abatido
teria sangue, às portas, aspergido
trazendo o livramento e a salvação…
Se sai, assim, da morte obrigatória
pra vida plena, dada por vitória
ao se acolher o Cristo ao coração!
No Meu Leito Final
No meu leito de morte, terei pensamento,
revendo meus passos, revendo o tormento.
Talvez eu deseje ter sido mais forte,
ter amado mais antes da hora da morte.
Talvez eu me veja, com olhos tardios,
contando moedas, perdendo os meus rios.
Trabalhado demais, corrido demais,
e nos olhos dos meus, não estive jamais.
Lembrar com carinho da tarde calada,
da luz azulada, da alma isolada.
De ver pelas telas a vida dos outros,
vivendo por eles, negando os meus rostos.
Serei grato, quem sabe, por não ter tentado,
por medo do erro, por ter me calado.
Por ter recusado a carreira dos sonhos,
pra não magoar quem me deu mil de “seus sonhos”.
Direi: "Graças a Deus por ter suportado
aquele trabalho, por nunca ter ousado.
Por ficar num laço que há muito morreu,
só por comodismo que em mim se escondeu."
Serei grato, talvez, pelas indiretas,
por nunca ter dito palavras completas.
Por não ter vivido o que me acendia,
com medo da dor que a queda traria.
E no fim da linha, de olhos fechados,
sentirei falta dos que foram deixados.
De não ter tocado, de não ter falado:
“Eu te amo” — ao vivo, e não digitado.
No meu leito de morte, arrependimento,
é tudo que resta no peito, o lamento.
E as folhas, pasme, não estarão diferentes
das folhas da vida, tão verdes, presentes...
Mas eu, tão ausente, tão frio e fechado,
perdi primavera por ter me calado.
E se hoje escrevo, é pra te dizer:
não deixe pra morte o que é pra viver.
Tudo Para com todos
Os evangélicos devem moderar o seu discurso, tanto em relação a morte do papa como em relação ao evangelho! São Paulo dizia "fiz- me tudo para com todos... Fiz- me judeus para os judeus... E eu faço isso, por causa do evangelho "! Isto não importa as nossas convicções do evangelho! O apóstolo fez isto! Nós temos que fazer, muita coisa pelo evangelho! Mas nunca lançar logo as pessoas no Inferno! Por exemplo em relação a Fátima! Que tal os evangélicos darem apoio aos peregrinos nas suas caminhadas a pé. Médicos e enfermeiros podiam ajudar os peregrinos, em tudo o que diz respeito às várias lesões nos pés dos peregrinos. Deixemos de pôr uma faca a garganta dos Católicos. Pois não é esse o caminho.
A salvação que nós dizemos que temos, não sai de nós, por amarmos os outros. Só mais uma " com vinagre não se apanha moscas"!
Só mais uma coisa! Os evangélicos têm consciência que vão ao tribunal de Jesus Cristo? Lá vai haver algum juízo ou não? Segundo Romanos 2 Há salvação em outras religiões por meio Jesus Cristo ou não? Afinal os evangélicos são tão perfeitos!? Vão ser todos salvos? Muito mais há a dizer sobre tudo isto.
Se me perguntassem sobre a morte,
eu sussurraria teu nome.
Diria que ela tem o tom dos teus olhos,
a maciez dos teus cabelos ao vento,
e o doce encanto do teu sorriso —
aquele que cala o mundo e acende o meu.
Sabe por quê?
Porque eu morro um pouco a cada dia:
quando penso em ti com a alma inteira,
quando a saudade me beija o peito,
quando teu silêncio pesa mais que mil palavras,
e até quando teus olhos me encontram
em um breve acaso do destino.
Morro por sonhar contigo
e por acordar sem teu abraço.
Por querer teu cheiro nas manhãs,
tua voz nas madrugadas,
tua presença onde só há ausência.
Meu coração tropeça nas batidas
só por te amar assim —
tão fundo, tão forte, tão meu.
E ainda que me doa,
a única morte que conheço
é não ter-te aqui no meu mundo.
Mas, não devo me enganar, e sei eu que há o pecado menor
e há o pecado para a morte eterna, o pecado sem perdão.*
*[Mateus 12 : 31] "Por isso, eu vos digo: todo pecado e toda blasfêmia
serão perdoados aos homens, mas a blasfêmia contra o Espírito não lhes
será perdoa da."
E o nosso tempo aqui na terra é curto, e a morte é certa
para todos, mas muitos vivem como se não fossem morrer.
Devo sempre lembrar que a vida eterna ao lado de Deus
Pai é mais importante que o meu pouco tempo de vida aqui
na terra.*
* [Salmos 90 : 10] "Os dias da nossa vida chegam a setenta anos, e se
alguns, pela sua robustez, chegam a oitenta anos, o orgulho deles é
canseira e enfado, pois cedo se corta e vamos voando."
Início do Fim
A morte
não é um golpe final,
nem o apagar abrupto
de uma chama que ardeu em vão.
Ela começa
no primeiro sopro de vida,
como um murmúrio ancestral
gravado na espinha dorsal do tempo,
uma promessa silenciosa
de que tudo que nasce
traz em si
o prenúncio de partir.
Somos nós
quem tenta adiá-la
ou apressar sua chegada,
como se a permanência
fosse um direito herdado,
como se o fôlego
fosse posse
de quem o exala,
esquecendo que o ar
é só um empréstimo
da eternidade.
Entre o nascer
e o desfolhar da última pétala,
somos intérpretes falhos
de um roteiro
traçado pelas mãos do acaso,
dançando na corda bamba
do existir,
prolongando cada passo
como se a terra
não estivesse sempre
a um deslize
de nos tragar.
A morte
não é antítese da vida,
mas sua sombra inseparável,
um vulto paciente
que nos acompanha
até o instante
em que já não há mais corpo
para projetá-la,
quando o vazio,
enfim,
reivindica o espaço
que sempre lhe pertenceu,
e nós,
como poeira,
nos dissolvemos
no ventre do universo.
PARA VIVER É PRECISO MORRER
A vida é uma doença
que só a morte cura.
A vida é uma ferida aberta.
Visceral.
Viver é um vício universal.
Sem viver
é como provar comida sem sal.
Mas o que é viver?
Não é só respir(ar)...
Talvez seja negar a si mesmo,
esvaziar o ego,
amar o outro,
desinflamar o “eu”.
Talvez viver seja isso:
deixar de ser dono,
e começar a ser dom.
Abandonar a velha mania
de dizer pra morte:
“sai, sai...”
quando, talvez,
é ela quem nos abre
a porta da verdade.
A vida
uma ferida aberta.
Só a morte cicatriza.
Mas qual morte?
Vivemos febris de existência,
e só o silêncio da morte
nos arrefece.
Sim, eu digo:
a existência é um mal crônico,
e a morte seu único alívio.
Que morra o “nós” do ego,
e vivamos à semelhança
do Cristo
o Eu que se fez
ninguém,
pra amar
tudo. Jesus!
Jesus venceu a morte para que você tenha vida em abundância! Nas próximas horas, você vai perceber como são extraordinários os planos Dele para o seu futuro. Ele fará algo incrivelmente maravilhoso, trazendo mais luz, amor e felicidade para a sua vida. Isso é resposta do Todo-Poderoso à sua fé, oração e dedicação. Há vitórias indo em sua direção. (Código 10/04)
Nelson Locatelli, escritor de Foz do Iguaçu
A outra Face da Vida -
A Morte não existe,
somos Seres Imortais ...
Estamos vivos desde Sempre
e viveremos para sempre!
Fazemos parte de um Sistema Vivo
que Eternamente se Recicla ...
Somos Seres Reencarnantes,
a parte Humana de Deus
que habita a Eternidade.
A Consciência de "não-Morte"
é a percepção de que a Morte
é a outra Face da Vida.
Somos Almas e não corpos!
O Engano da morte -
Certa vez,
aprouve à morte dizer por aí,
ainda sem morte ser,
que sem morte a Vida seria
sem Sentido!
E quando Deus assim o quis,
chamou a Vida e a morte
para lhes dar suas tarefas ...
A Criação estava prestes a Nascer!!!
E quando eleitos foram seus cargos,
a morte que antes de ser morte
já vinha de Escorpião,
do submundo de Plutão,
aceitou o cargo com uma condição.
E falou:
"Aceitarei tal tarefa
se fizerdes que o meu acto
traga sempre um motivo!"
E assim foi, a morte aceitou ser morte
por trazer sempre arreigada uma desculpa,
um mote!
Mas Deus, Omnisciente,
incutiu uma clausula
que ninguém viu:
"Não há Vida sem morte,
porém, não haverá morte
sem Nova Vida!"
E assim, a Vida prevaleceu sobre a morte!
E a morte, eternamente "condenada"
a Renascer numa Nova Vida ...
Morte das Ilusões -
Silêncio! Calem-se as vozes!
Perfilem vossos corpos
façam silêncio ... "chora" a ilusão!
"Acendam cirios que passa a minha dor!"
Dor-de-Amor nascida de esperanças vãs
num bulício de esperas infinitas!
Ilusão que gera ilusões de ilusões
prisioneiras na teia obliqua
de um Coração "frio".
Projecção limite sem limite
de um "vazio" interior...
Teia solitária, ofensiva, defensiva,
precária ... nascida do efémero,
iludida no Eterno, reduzida ao banal.
Teia por mim tecida onde a "presa mortal"
sou Eu. Assim é a dor que "promove" a morte
das ilusões.
Dor que "arrefece" a paixão que projecta
no outro uma ilusão de absoluto.
Não é Amor, é desejo, isso que manipula!
O desejo não Ama, possui!
Desejar o Amor e não Amar o desejo
é a percepção final da dor-de-"desamor"
nascida da ilusão precária de querer "agarrar"
alguém a quem se "perde".
Alguém que vai e não vem,
alguém que vai e não torna!
Apaguem os cirios! A ilusão morreu!
A dor já não é dor, é Consciência ...
E a Consciência de "desamor" é a percepção final
de que o Amor Renasce na iluminação de cada dor!
Quando um amor é muito forte,
permanece vivo em suas lembranças
e assim, pode sobreviver à morte...
Osculos e amplexos,
Marcial
O AMOR PODE SOBREVIVER À MORTE
Marcial Salaverry
Para aqueles que se amam verdadeiramente, e que conseguem superar o tempo vivendo um amor completo, mantendo um relacionamento com base sólida, cimentada em muito amor e carinho, sempre preocupa a possibilidade de uma separação causada pela partida de um deles. Como o remanescente sobreviverá ao trauma dessa separação inevitável, é algo que somente o fato em si poderá determinar.
É preciso muita força de vontade para não se entregar ao desespero. É preciso muita vontade de viver para superar esse trauma. Nem todos têm essa força. Nem todos conseguem superar essa dor. Para quem está de fora, é muito simples falar na vontade de Deus, e que o destino quis assim. Mas sua cabeça dá um nó. Seu coração parece querer pular fora do peito. Sua alma chora noites seguidas.
Mas a vida continua, e é preciso começar a imaginar que quem partiu não gostaria de ver seu parceiro entregar-se à dor. É preciso pensar que o amor não morreu, e que em algum lugar poderá estar observando, e se entristecendo com sua incapacidade de reagir. Há que ir até o fundo da alma, para retirar aquele restinho de vida que lá está, e faze-la aflorar. Para vencer a dor da saudade, é preciso aprender a driblar a tristeza que sempre invade a alma, procurando recordar aqueles momentos de muita felicidade vividos juntos. As doces recordações sempre amenizam a tristeza da saudade, mudando uma saudade doída, para uma saudade doida, que inclusive poderá fazer sorrir ao invés de chorar. Há que se entender que, se a morte nos leva o ente querido, jamais levará o amor que foi vivido. Este permanece latente em nosso interior.
Algo que dá vontade de fazer é uma espécie de pacto, para que ambos possam embarcar juntos para a derradeira viagem. Infelizmente quase nunca isso é possível, e o remanescente deverá continuar vivendo, com a certeza de que esse é o desejo de quem partiu, pois o amor quando é verdadeiro, sobrevive à morte. As boas recordações fazem-no viver dentro do coração, que pode parar se não soubermos vencer a dor que insidiosa se infiltra em nossa alma.
E é na busca dessas recordações, que aqueles que tiveram a felicidade de viver um grande e verdadeiro amor devem concentrar suas forças, para poderem fazer de cada um de seus dias, sempre UM LINDO DIA, apesar da tristeza que lhes vai n'alma, que pode ser superada usando das recordações de lindos momentos vividos, e embora a alma chore, o coração pode sorrir...O sempre pode sobreviver à morte...
Soneto à Morte do Conde Orgaz -
Lá longe, mais além, onde não vejo ninguém,
existe um préstito funéreo
a que minh'Alma se prende, porque contém,
um profundo olhar etéreo ...
Vão muitos a sepultar, entre lúgubres caminhos,
D. Gonzallo de Tolledo, Senhor da Vila de Orgaz.
"Óh morte, quando é que também me vestes...?" Assim diz, o Poeta-Conde, Senhor da vila de Monsaraz!
E em hora derradeira ouve-se uma voz sem Paz:
Não há ninguém que me conforte,
oiço ainda o Vento chorar trágico e forte!
E tanta gente se vê nos funebres chorões do seu caminho
a abrir com lágrimas de morte, um qualquer destino,
para aquele que foi outrora o Conde de Orgaz!
(Soneto que nasce da belissima Tela do Pintor El Greco em que o tema principal é a morte e enterro do Conde Orgaz.)
Pranto à Morte de Cristo -
Não haverá quem chore
dor mais funda ou maior
do que as contas do Rozário
choradas por Maria
a caminho do Calvário!
Vêde, ó gente inclemente,
gente pobre que não sente
esta Alma Divina,
ela arrasta por Terra
o que só o Amor ensina.
Olhai a mantilha de Maria
e vêde vós o que eu não via,
o branco já não é branco,
é vermelho cor-de-sangue,
tanta dor, amargura e agonia.
Onde'ides pecadores?!
Segui Cristo sem pudores,
segui Maria com ternura
nesta dura caminhada
onde cada passo é desventura.
Ó Senhor que tormentos
que dura caminhada:
Mais pura que o Cristal
é a vossa Santa Face
que na mão dos Judeus
foi como se quebrasse!
E o vosso olhar Divino
raso de lágrimas amargas,
são as lágrimas do Mundo
que carregas como Chagas!
É o peso da Cruz
aos meus pequenos ombros
é o peso do mundo
que me atira aos escombros!
E aquela mulher, que pena!
Quem é ela que tanto chora?!
Não é Maria tua Mãe?
Não, é Maria Madalena.
E essa outra da toalha
que vos foi a limpar?!
Ela correu para vós
ao ver-vos a chorar!
Guardiã da minha Face
é a jovem do Sudário,
deixo-lha estampada
a caminho do Calvário!
E lá vai Cristo ensanguentado,
cuspido, caido e julgado
pela Rua d'amargura!
Ó Homens que maldade,
não tendes ternura?
Senti a dor desses Passos,
tende Piedade!
E quando Deus rompeu o Céu
o Templo rasgou o véu,
nasceu o Graal!
E da veste dos Fariseus
coberta de sangue
nasceu este Pranto
no Seio de Portugal!!!
Vida mais Além -
Quando a morte chegou,
impávida, serena ... gelou-se-me
o sangue nas veias ...
E na eternidade desse instante,
mais alto que todos os instantes,
mais profundo que todas as dores,
peguei-te na mão,
não deixei que partisses!
Chorei nesse instante, chorei de loucura!
Chorei ... chorei ... chorei perdidamente
porque pequei!
Mas tu partiste como quem sente
que a Vida é mais além!
Na hora da morte as pessoas lamentam apenas as coisas que deixaram de fazer.
O arrependimento e a culpa resultantes de oportunidades perdidas tendem a nos atormentar por mais tempo que aquele qual seria gasto no cumprimento das responsabilidades, e com isto se perde um tempo que poderia ter sido investido em algo significativo.
Derrota este inimigo, assim será capaz de realizar o potencial que a vida lhe oferece.
A morte não é nada. Eu somente passei para o outro lado do caminho. Eu sou eu, vocês são vocês. O que eu era para vocês, eu continuarei sendo. Me deem o nome que vocês sempre me deram, falem comigo como vocês sempre fizeram. Vocês continuam vivendo no mundo das criaturas, eu estou vivendo no mundo do Criador.
Santo Agostinho
Armas só tem uma funcionalidade, matar!
Aumento dos alimentos, gera fome, miséria e morte!
Exclusão social causa problemas psicológicos que gera morte!
Incitação à violência mata!
Atraso na vacina gerou mortes!
Desvalorizar a educação, causa miséria, pode incitar para o uso de armas, matar sonhos e esperanças por vida digna.
SEJA VIDA, NÃO APOIE QUEM VALORIZA A MORTE!
Morte.
Um dia nos veremos livres da dor,
testemunharemos o livramento de pecados e decepções, um dia não sentiremos mais a solidão da qual nos persegue e neste dia alguns estarão tristes, perdidos e você estará livre da sua mente que o destrói, porém, não faça com que este dia chegue tão rapidamente, não tente burlar a lei do tempo. Espere calmamente, o tempo que for preciso, pois este dia vai chegar, é um fato que ele chegará.
