Criação e inspiração
Sempre criamos uma tela mental negativa quando estamos desapontados, mas podemos inverter esse quadro modificando essa frequência para melhor, quando conseguimos perceber nossas baixas vibrações
Estar disposto a mudar de vida é a melhor maneira de encontrar forças para vencer. Somos simples criaturas em desenvolvimento. Cada dor, esforço, dedicação, valerá muito a pena, pois o preço do sucesso custa caro.
(Kajota Jhones)
"Não existe ninguém certo para a gente. Nem a gente é perfeito para nos mesmos, imagina ser perfeito para outra pessoa."
Eu sempre imagino que você vai chegar
pela porta me dar um beijo e dizer vamos para casa
mas a ficha cai, eu caio
e tudo fica nublado por horas
a brisa passa refletida no espelho
eu to bem melhor agora.
O dom da vida é o presente mais perfeito que Deus nos deu. Diante disso, o amor paterno é a melhor forma de retribuir a Ele por todos os momentos que vivemos diante dos sorrisos sinceros das crianças!
Brincar fora do mundo em que os espelhos tem mais vida do que a própria realidade, criar meu universo paralelo. Sair um pouco dessa realidade em que estamos, gerar criatividade... é um bom começo de uma longa jornada. Eu vim praticamente para gerar conflitos na mente, minhas guerras serão cheias de vida, não usaremos armas e sim flores. Cada um estar convidado entrar nesse universo, basta imaginar e olhar a vida através do espelho cheio de vida.
pensar sugere imaginar e querer estar em alguma coisa ou lugar.
pensar, nos faz gigantes ou insignificantes
ser criativo é estar pensando, criando etc
infinitas possibilidades....pequenos pensamentos
Posso Sonhar
Se fechar os olhos sei que posso sonhar, ir alem dos meus desejos, viajar na imaginação sonhos de criança realizar.
Calma! E as mudanças, a Terra não para, enquanto sonho no mundo real tudo acontece.
Nada para, tudo muda cada segundo, como é rápida a transformação!
Será que Terra poderia parar? Para poder sonhar, ser criança e aproveitar. Infelizmente não, tenho que viver e aceitar.
Se deseja ter sucesso no que se propõe a fazer, então você só pode fazer o seu melhor, nada menos que o seu melhor.
No dia das crianças, uma auto-reflexão da minha infância: retardado mental, inofensivo, brincalhão, debochado; quando bem pequeno, montava no cabo de vassoura no quintal da casa do meu avô, e imaginava ser um cavalo. Assim, quando ia com ele no mercado, galopeava pelas ruas da Vital Brasil, parando em frente ao barzinho de esquina, na subida da rua Senador Vergueiro, quando iniciava um show fazendo meu cavalo relinchar, de modo que o cabo da vassoura, por várias vezes, atingia as pernas dos que estavam por perto, enquanto meu avô pedia desculpas rindo. Quando isso acontecia, meu avô, mais debochado do que eu, olhava para a pessoa e ainda fingia que estava dando uma chicotada no meu cavalo imaginário para o atingido ver, o que me deixava transtornado. Não se bate em animais. Meu cavalo fez época e o nome dele era Araraboia. Meu avô entrava na minha viagem. Quando eu pegava a vassoura, ele colava umas fitas de Senhor do Bonfim que tinha a rodo naquela época colorindo o cabo inteiro, No meu peito, colocava medalhas de santos e broches de clubes. Eram as medalhas das guerras que haviam me condecorado. A distância máxima que percorri com meu cavalo foi da Vital Brasil até a Moreira César, em Icaraí. Na volta, pegamos um táxi e perdeu a graça. Uma vez, meu avô foi jogar carta com os amigos no quintal. Estava assistindo televisão. Ele passou, apertou o botão da tv rindo, e perguntou onde estava Arariboia. Respondi que não queria mais montar naquele cavalo. Disse que havia crescido. Ostentei na cara do velho! Ele então me respondeu que já era velho, mas que mesmo assim o que mais lhe impressionava no meu cavalo, naquele momento, era o rosto. Segundo ele, a impressão que dava naquela manhã era que estava inchado. Disse que os poucos dentes estavam cariados e sujos, e que, certamente, só a piscina do quintal, naquele dia de sol, poderia esbranquiçar os dentes do bicho. De repente, começou a dizer que dos cantos da boca do meu cavalo escorria uma "baba bovina" que ele estava limpando com as patas manchando o sofá da sala. Disse que o animal estava no canto da sala ruminando lembranças de quando eu era pequeno. Disse ainda que o som que meu cavalo emitia naquele instante, como uma espécia de ronco, contínuo, monótono, eram como pedaços de músicas esquecidas, mas que muitas crianças queriam cantar. Na época, não entendi essa frase, mas lembro bem dela. Disse que já estava escutando esse ronco do cavalo que durava duas horas, dando a impressão de que ele estava morrendo. Perguntei como, sem perceber que estava entrando na onda dele, e ele respondeu que parecia um peixe no chão se debatendo e abrindo os brônquios: foi então que, meio descompassado com a interpretação realística do meu avô, avistei a piscina da sala, o tal Oásis que ele dizia ser capaz de ressuscitar o Arariboia. Quando saí da sala com a vassoura, a velharada amiga do meu avô gritava em coro: "pule com ele na água, pule com ele! E Tchibum, me joguei na piscina e depois avistei meu avô vindo atrás e jogando na água todos os broches e tudo mais. Fiquei ali enquanto eles jogavam carteado por mais de três horas. Rolou um churrascão. Isso tudo pra dizer (pra quem tem filho pequeno é mais fácil) que nossos cavalos vivem dentro de nós o tempo inteiro, mas asilados nos abrigos e cocheiras da idade, das dores, das dificuldades. A idade só nos faz tirar a "montaria" do cabo de vassoura. Acalma-nos, porém, o espírito... O amor, o tempo leva...
Obras escritas serão apenas produto
da inspiração dos escritores, ou serão
relatos de vida?
Osculos e amplexos,
Marcial
IMAGINANDO A IMAGINAÇÃO DO ESCRITOR
Marcial Salaverry
Para imaginar a imaginação do escritor, é preciso entender que para escrever, ele deve usar e abusar do imaginário, ou deverá se basear em fatos reais, enriquecendo os fatos com sua imaginação. Assim, partindo-se do princípio que “imaginário”, é algo que só existe em nossa imaginação, podemos chegar à conclusão de que tudo aquilo que não puder ser materialmente provado, pertence ao imaginário. Ou seja, pensamos que existe, mas ele realmente inexiste.
Coisas imaginárias são aquelas cuja existência não pode ser comprovada, como por exemplo, nossa existência, ou o surgimento do mundo, assim como não existe nenhuma prova cientifica de que o ovo veio antes da galinha, ou vice versa...
Vamos então imaginar a importância do imaginário na produção literária.
A grande maioria dos livros existentes fala de coisas imaginárias, exceção feita aos livros de cunho científico, bem como daqueles que tratam de fatos e feitos históricos que podem ser provados por documentos legítimos. Existem muitos que falam de fatos que nos são passados por depoimentos através dos anos. Serão reais, ou pertencem ao imaginário das pessoas? Certos fatos narrados, como por exemplo, o propalado romance entre Cleópatra e Marco Antonio, ou mesmo a beleza de Cleópatra, serão fatos reais, ou apenas imaginados? Não existem fotografias provando, e nem sequer um VT da morte da Cléo... Teria ela existido?
Não se pode em definitivo separar o que é história, do que é estória...
Para que alguém possa ser considerado escritor, é fato que tem que saber usar a imaginação. Mesmo relatando fatos históricos ou biográficos, é imprescindível que use um tanto de imaginação, pois o relato puro e simples da história seria terrivelmente enfadonho.
Evidentemente o Imaginário se faz presente em todas as obras de ficção, sejam romances policiais ou aqueles falando de amor. Pensa-se que os escritores transportam fatos vividos para seus escritos. Não deixa de haver um fundo de verdade nisso, pois realmente, ao escrever, o autor sempre puxa algo de si. Não necessariamente vivências, mas seu interior, sua maneira de ser, seu modo de viver. Coloca muitas vezes no papel o que ele gostaria de realmente vivenciar. Se vive tais situações ou não, é algo que deve permanecer envolta em mistério.
Para os leitores deve permanecer sempre a impressão de que ele, escritor, é o personagem principal de suas obras. Por essa razão, ele sempre deverá usar seu “EU” imaginário em seus escritos. Mesmo que use outros nomes para seus personagens. Deverá passar a impressão de que o nome é ficcional, mas que o fato foi vivido.
A grande verdade é que jamais um escritor de alma romântica conseguiria escrever um romance policial. Ou um ateu, escrever sobre temas religiosos. Não estariam conseguindo “se transportar” para sua obra.
Mas, por mais que procurem se transportar para seus escritos, precisam, e muito de sua imaginação, e haja imaginação.
O escritor precisa passar a idéia de que ele vive todas as situações narradas. O leitor precisa sentir isso, para se empolgar com a narrativa. É quando o imaginário trabalha a imaginação de quem lê.
Para escrever sobre o Amor torna-se necessário que o autor tenha uma alma romântica, pois não há nada que excite mais a imaginação do que o tal do amor.
Querem algo mais imaginário do que o Amor? Não tem um aspecto físico que comprove sua existência. Mas como é o tal do Amor? Não pode ser provado? Então não existe.
Pertence ao Imaginário então, mas é um sentimento que move o mundo. Por ele se vive. Por ele se mata. Por ele se morre.
Os autores de maior sucesso sempre foram aqueles que souberam mexer com o interior das pessoas, sejam poetas ou prosadores. É importante que escreva com a alma. Mesmo usando a imaginação, deverá escrever aquilo que realmente sente, para que seu Imaginário soe como real.
O leitor deverá se convencer de que o escritor e o personagem se confundem, e que tudo aquilo que se narra é real... E às vezes é mesmo... Ou não? Usem a sua imaginação...
Algo que é bem real, é o meu desejo de que todos tenham UM LINDO DIA, mesmo que precisem usar de sua imaginação...
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