Cotidiano

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Minha sina é o azar!" , dizia a moça que beirava níveis assustadores de superstição. Acreditava em cartas de Tarot, em Ciganas, no movimento das estrelas que alterava sua vida aqui na terra, e direcionava todas essas coisas como motivos para seus desencontros amorosos. Mas certa vez, enquanto carregava um copo de café super quente, correndo apressada para chegar no trabalho, acabou esbarrando em um rapaz e jogando a bebida nele. Depois de alguns gritos de dor ele disse: "Tudo bem, moça! Esse tipo de coisa acontece, com os azarados, claro." E sorriu para ela, o que a fez pensar que nem tudo era questão de má sorte, coisas acontecem quando devem acontecer, porque essa era a vida.
"A propósito, meu nome é Pedro. Se nao estiver com muita pressa, te pago outro café ". Ele disse. Viu só? Acaso...

Inserida por MatheusHoracio

Entrei numa floricultura e vi muitas folhas caídas, hastes mutiladas, pétalas descartadas, tesouras e alicates por todo o lado. Na verdade, aquele lugar era um açougue de rosas.

Inserida por EuHoje

Gosto da televisão, porque, o que ela tem pra dizer, diz na cara.

Inserida por EuHoje

O YouTube é a biblioteca da vida cotidiana da era moderna

Inserida por SidhartaCostaPinto

Tudo tem sido tão complicado, tão difícil que as pessoas não pensam mais em suicídio, pois não há quase nada o que matar.

Inserida por gilberto_marine

ASSIM CAMINHA A HUMANIDADE...

Nove de Outubro de 2015, Sexta-feira, 7:45h da manhã.

Avistei ao longe um casal de velhinhos já octogenários. Ela na frente, os pés inchados por alguma patologia, arrastava com dificuldade um carrinho de feira vazio. Ele, logo atrás, magrinho-de-dar-dó, se equilibrava em uma bengala em passos trôpegos. Verdade que não havia faixa de pedestres ali; rua tranquila, sem outros carros passando. Parei o meu e fiz sinal para que pudessem atravessar calmamente, não me custando nada esperá-los. Um meio sorriso se esboçou na fronte da senhorinha e, passo a passo, foram tomando a rua rumo ao outro lado. O senhorzinho segurou o ombro de sua senhora com uma mão para dar impulso ao passo e ajudar a bengala em seu equilíbrio, vagarosamente.

Avistei pelo retrovisor uma motociclista que vinha logo atrás em uma velocidade baixa, mas suficiente para que eu pudesse colocar o meu braço para fora e balançá-lo, em sinal de “venha devagar… mais devagar”. A motociclista ignorou o meu gesto, ignorou a esquina… possivelmente embalada musicalmente pelos fones de ouvido logo abaixo do capacete. Ultrapassou o meu carro e freou bruscamente em cima do casal de velhinhos. O susto foi tamanho que os dois foram ao chão… corpos, bengala, carrinho de feira, respeito, civilidade. Tudo caído no asfalto.

A motociclista continuou “empinada” em sua moto e não fez nenhuma menção de ajudá-los, não moveu um músculo sequer… e eles estatelados no chão. Abri a porta do meu carro e saí e, antes que eu pudesse fazer algo, o velhinho, com toda a dificuldade e com certa rapidez olímpica para a sua idade, se levantou do chão, levantou a sua senhora com os joelhos ensanguentados e pegou a sua bengala. Em pé na porta do meu carro, pude ver uma cena similar às populares surras que ocorreram nas novelas globais “Senhora do Destino” e “Celebridade”. O velhinho, juntando as forças de seus braços magros, “empunhou” a sua bengala como se fosse uma espada e, como se tivesse tomado um elixir da juventude, desferiu golpes na motociclista posuda. Um, dois, três, quatro, no retrovisor da moto, no ombro dela, no tanque na moto, nas pernas dela. Aí sim, ela reagiu, se movimentou, pois AGORA sim, era com ela, antes não! Ela começou a gritar “velho louco! velho louco!” e ele, com a sua “bengala-sabre-de-luz”, tentava fazer alguma justiça com as próprias mãos, ainda muito trêmulas, pela idade e também pelo susto.

A motociclista arrancou a sua moto dali “gesticulando palavrões” deixando o velhinho ainda agitado e nervoso. Deixei o carro em direção aos dois para prestar alguma ajuda, pois os ferimentos físicos e emocionais eram visíveis. Peguei a minha garrafinha de água e ofereci a senhorinha sentada na calçada. Perguntei se poderiam entrar em meu carro para levá-los até o Pronto Atendimento, mas não aceitaram, alegando que estavam bem e precisavam fazer a “feira do mês”, em um supermercado próximo dali. Se levantaram, sacudiram a poeira; a senhorinha enxugou o suor e as lágrimas com um roto lenço, ajeitou seus cabelos e também o boné na cabeça de seu senhor, e, ambos, continuaram os seus vagarosos passos apoiados um no outro (creio agora que mais tristes e decepcionados do que quando se levantaram pela manhã).

Isso tudo não durou 5 minutos de relógio, e escrevo para que fique uma pequena eternidade em registro. Foi tudo muito rápido, mas não pude deixar de notar que, no veículo da descerebrada motociclista estava adesivado: “Livrai-me de todo mal, amém”.

No mínimo, irônico.

Inserida por nivea_almeida

Mesmice
Depois de um determinado tempo, acabamos por notar que os eventos se repetem, não estou falando apenas numa escala anual, mas mensal, semana e quem sabe até diária. Ficamos frente à frente com o marasmo, o comum, o cotidiano em si acaba nos tornando apáticos, é nesse momento que um antigo sonho humano acaba por não fazer muito sentido, o sonho de ser eterno, abandonar a possibilidade de abraçar a morte, a qual nos aguarda de braços abertos, não sabemos onde, não se sabe quando, não parece mais tão atraente. Será que o sentido da vida é escrito em cima do manto efêmero pelo qual a vida foi tecida? Deve ser por esse motivo que os Deuses da mitologia grega sempre são retratados como seres entediados, condenados à eternidade, que acabam encontrando na humanidade uma forma de passar o tempo, experimentando os prazeres humanos, mesmo aqueles os quais não são dignos de orgulho. Altos e baixos, alegrias e tristezas, vida e morte. Será a morte uma dádiva tão grande quanto a vida que nos foi dada? Não sei, deixo a resposta com vocês.

Inserida por professormariocelio

►Remédio

Não sei por quê
Não sei dizer o motivo
Me desculpe aparecer
Estou pensativo, abatido
Refleti enquanto caminhava
E, acabei não encontrando,
A resposta que eu procurava
Pensei que conseguiria pensar melhor,
Se eu saísse um pouco de casa
Falhei miseravelmente
Perambulei, solitário,
Só com os meus pobres pensamentos.

Me diga e irei embora
Me fale e te deixarei em paz
Só quero calar a tristeza,
Que em meus ouvidos sopra
Ela me incomoda, não aguento mais
Eu construí meus conceitos, minhas crenças
Mas, pareço ter feito uma curva intensa
Acabei atropelando certas advertências
Pelo descuido fui ensinado pela gentileza
Agora sofro, me vejo cada vez mais no abandono
Às vezes penso que seria melhor se eu estivesse morto
Não sei, por isso vim até aqui, buscar um remédio
Antes que eu acabe sobrecarregando o meu cérebro
Preciso saber se estou certo em ser um alguém sincero
Pois, ao meu redor, acabo me sentindo um inseto.

Eu ajudei quem tocou minha campainha
Eu acabei me tornando mais que uma simples companhia
Eu apoiei quem eu adorava, quem eu estava apaixonado
Mas, me diga, por quê fui desprezado?
Por quê fui deixado de lado? Reciclado?
Meu coração alcançou um estado irrecuperável
De tantas vezes que fora enganado, ele se tornou frágil
Eu confiei em todos, me magoei, me doei aos poucos
E, como no fim da tempestade, sobrou cacos
Pedaços borrados do meu eterno e dolorido fardo
Ainda cheguei a acreditar, tolamente, em um mundo encantado,
Onde todos se apoiavam, onde todos eram civilizados
Não canibais, individuais, egoístas, falsos.

Perdido, é como me sinto, incerto do caminho
Levando pela estrada o meu peito vazio
Até parece que o céu chorou comigo
Veja, estou todo encharcado, estou com frio
Mas, nada se assemelha a solidão que sinto
Quero saber se devo continuar ajudando,
Aqueles que não me perguntam como estou
Pois, continuo me magoando, o que faço, senhor?
Fé eu não tenho, a esperança eu estou perdendo
Não sei se as minhas ações pagaram o céu, ou o inferno
Mas, de todo o resto, sei que sou honesto,
Sou humilde, alegre, singelo
Então, devo continuar agindo assim?
Mesmo que isso signifique o meu fim?

Inserida por AteopPensador

Aprecie enquanto é tempo

Senta aqui do meu lado,
Vamos ver o sol se por.
Aprecie enquanto é tempo,
Tudo que é bom e o amor.

Se eu te disser que vivo
É porque eu não ligo.
Quem não aproveita a vida
Não tá vivendo.

Não tenho bens materiais,
Mas que falta me faz?
Aonde vou sempre encontro alguém
Que me quer bem.

O mundo não tá perdido,
Ficar parado é o pior perigo.
Siga teu sonho irmão,
Não veja a vida na televisão.

Inserida por JEduardoSoaresA

Tudo está ao contrário e ninguém reparou

"Falamos de vida no espaço,
De viagem interestelar.
Mas não conseguimos gostar
De quem está aqui do nosso lado.

Se fala por aí que o mundo está chato.
E nas ruas não nos cumprimentamos,
Baixamos a cabeça quando passamos.
Não tem algo de errado?

Preferimos ficar ao celular,
Ao invés de curtir a família
Quando nos reunimos pro jantar.

E querendo o mundo melhorar,
Vamos fazendo tudo ao contrário
Triste onde vamos chegar..."

Inserida por JEduardoSoaresA

Geração desapego

"Devo estar sonhando,
Vejo pessoas felizes.
Mas parecem atores, atrizes.
Só posso estar delirando.

A máscara é de um sorriso aberto,
Mas os olhos não mentem
A solidão que sentem
Quando se chega mais perto.

Na tela demonstram alegria,
Querem ser vistos
De noite ou de dia.

Não conhecem o amor.
Pregam uma vida de liberdade.
Mesmo assim não se livram da dor."

Inserida por JEduardoSoaresA

Hoje procurei desenho em nuvens

"Hoje olhei pro céu,
Estava encoberto,
E não sei ao certo
O que me aconteceu.

Procurei desenho nas nuvens.
Lembrei da minha infância,
Brincadeiras de criança,
De muitas traquinagens.

A gente cresce, fica sério.
Nada mais tem graça.
Nos divertimos só pra fugir do tédio.

Faz bem pra alma mudar a sintonia.
No calendário da rotina,
Volte a ser criança por um dia."

Inserida por JEduardoSoaresA

►Logo Pela Manhã

Logo pela manhã, eu escuto as flores acordando
O vento se esgueirando, procurando aberturas
O Sol ainda está se alongando, se preparando para um novo dia
Eu falei das flores? Ah, são tão lindas
E as nuvens? Tão limpas, branquinhas, não vejo nenhuma cinza
Algumas das estrelas da noite ainda podem ser vistas,
Ainda há outras, maiores, a procura de suas filhas
Logo pela manhã, eu escuto o nascer de uma nova sinfonia
Ah que maravilha, quanta maestria.

E começa a caminhada do vento,
Que friamente passa acompanhado pelo tempo,
Que, ao abrir das janelas, nos provoca aquele arrepio
Não me lembrava que ele era tão frio
Sem falar dos bocejos contínuos,
Que nos fazem assumir a forma de leões, rugindo
Não esquecendo do bom dia aos vizinhos,
E também a orquestra de latidos matutinos,
Dando início a rotina canina.

Um café da manhã reforçado,
Para prevenir a fome em um dia agitado
Desejar um bom dia para quem estiver ao lado
E logo ao nascer do Sol, já queremos a vinda da noite
Mesmo acabando de acordar, nossos corpos não querem levantar
Talvez eles devem pensar,
"Calma aí, vamos ficar mais um pouquinho aqui"
Algumas vezes é até triste levantar, mas tempos que avançar
O tempo não nos concederá descanso.

Vamos então começar tomando o café
Usando o adoçante, ou uma colher para misturar o açúcar
E aquele vaporzinho que sai do copo?
Dá água na boca? Eu concordo
Há quem gosta de comer pão com manteiga,
Ou pão com queijo
Afinal, cada um tem o seu "menu perfeito".

Ah, olha lá o céu, vejam como ele está
Ele mal acordou, mas já está começando a clarear
Talvez as seis ele já esteja totalmente azul,
Acompanhado pela luz,
Tão belo, que me seduz.

E quando olho para o céu vejo borboletas, mas não vejo mais as estrelas,
Elas se foram, então vejo outras belezas
A natureza não dorme, ela me envolve
Sou apenas sua presa, disso tenho plena certeza,
E não possuo defesa que a detenha, não consigo resistir,
Então quando acordo, eu fico ali, na janela
Olhando bem reservado, do outro lado da rua, aqueles pássaros
Com plumas amarelas, cheias com o espírito da primavera
E as pessoas, atarefadas feito escravas, não notam essas paisagens belas
Mas talvez quando ficarem bem mais velhas,
Elas passem a apreciar, e perceber o que perderam.

Logo pela manhã, eu vejo os morros despertando
Logo pela manhã, eu sinto a vida me abraçando.

Inserida por AteopPensador

-MAIS UMA VEZ-

Caminhava em silêncio pela cidade,
Quando passei em frente à cafeteria,
Vi aquela mulher bebendo café na última mesa.
Ela lia um livro de poesia.
Fiquei observando-a por algum tempo,
Mas logo apaziguei meu coração.
O olhar dela sempre estava longe.
Longe demais para alcançá-lo.
Atravessei a avenida, melancólico por desistir mais uma vez.
Sem notar, ela me olhou cruzando a rua,
e se perguntou porque eu sempre parecia triste, mais uma vez.

Inserida por poetanonimo

INSATISFAÇÃO

Acontece a qualquer momento. Enquanto passo o pó de café, finalizo um relatório importante, ou durante a faxina de todo o santo dia. Entre uma música e outra no rádio, o silêncio abafa e escuto: fuja. Levanto as sobrancelhas e olho pros lados. Ufa. Ninguém ouviu. Esse desejo secreto, quase bandido, que faz da minha própria vida uma refém de mim mesmo.

O cotidiano é uma arma pressionada contra a minha cabeça. Despertando às 7h, horários marcados. Passa hora, passa dia, passa noite, continuo preso, sem ter aonde ir. Ando em círculos numa cela do tamanho do mundo. Tantas vias, mas tão complexas. E esse meu destino, distante, que nem sei se existe.

Por um instante eu fico feliz. Conquistei o que eu queria, beijei , escrevi, li, trabalhei, corri, comi, caguei. Mas e depois? A felicidade se esvai a cada meta alcançada. Depois só me resta sonhar e esperar de novo pela alegria da realização. No momento seguinte, acabou. A felicidade não dura, sequer, um momento.

Minha vontade de ir embora é a plenitude da satisfação, pois a rotina calculada me embrulha o estômago. “Bom dia, amor”. “Deixei a chave embaixo do tapete”. Mensagem por mensagem, deixo a mim mesmo embaixo do tapete. Deixo o eu que quer viajar. O eu sem hora pra voltar. O eu que não depende de nada nem ninguém para fazer o que quiser. É difícil ser fiel a uma rotina quando bem no fundo de mim sei que não pertenço a lugar nenhum.

Minhas roupas são escorregadias. A cadeira em que almoço, desconfortável. Até o sagrado quarto aonde descanso todas as noites é alugado. Nada é meu. Só o meu corpo me pertence, e ainda assim eu o maltrato. Às vezes deixo de comer, aperto a cinta, raspo meus pelos como se não reconhecesse minha pele. Vejo no espelho: ainda que eu fuja desta casa, continuaria preso num corpo limitado para as minhas expectativas.

Dia após dia, essa é a vida. Medrosa que é, ela se esconde atrás de máscaras, abaixo de camadas de ossos, carne, pele e roupas. Dia após dia, se camufla da morte por debaixo das músicas do rádio, barulho d’água monótona na pia e das vozes que abafam o silêncio. A vida é a insatisfação que grita no silêncio. Mas não a ouço direito pelo meu próprio medo de viver.

E assim eu me acostumei a morrer dia após dia.

Inserida por gean_zanelato

A vida é a insatisfação que grita no silêncio.

Inserida por gean_zanelato

Não foi o que eu queria mas tive que aceitar
A vida pode ser rosas
E rosas podem machucar
Seus espinhos
Seu aroma
São os dias
Nossos dias
Uma história
Alegria
Uma dor que contagia
Emoção explícita
Compartilha sara feridas
Mas tem as marcas
Marcas e maresia
Uma noite na periferia
Não é para quem só conhece o dia
Dia dia correria
Não repare a linha
É torta mas é parceria
Parecia que não gatilha
No gatilho sem alegria
Um feixe de luz
Medo se compartilha
Isso é apenas um dia
Só um dia
Mais um dia

Então já olhou
Mais um tremor
Passou correndo
Levanta a mão
Não leve bala em vão
Olha pro lado
Cheio de aflição
É mais uma guerra
Polícia e ladrão
E quem sofre são apenas cidadão
Não tem mais união
Cade os irmão
A família
A nação
Precisa de salvação
Dizem que tem solução
Mas nunca vejo não
É só mais enrolação

Passo isso todo dia
Todos podem notar
Aquele que tem o poder
Não querem mudar
Aparecem uma vez
Só pra fazer esquecer
Com falsas promessas
Depois de vencer
Aqueles caras ficam rico roubando os pobres
É mais dificil ter um livro do que revolver
Acha que ninguém vai se importa
Olha as estrela, o luar, vejo mar
Veja o lixo, sujem o mar
Sujem o ar, brinquem com a pá
Finja que amanhã não há
Não da pra chorar
O sol quente evapora
E nessas horas só resta xingar
Ou apenas continuar
As rosas não são todas pra efeitar...

Inserida por MibiBernardo

Dias úteis: segunda à sexta; dias inúteis: sábado, domingo e feriado.
Portanto, aproveitemos ao máximo nossos dias “inúteis” para conseguir sobreviver aos que nos vendem como “úteis”.

Inserida por fernandoguifer

A concepção da imagem do Cristo, não salva, não liberta e não transforma. O Cristo é para ser experimentado no cotidiano, entre o nascer e pôr do sol, entre uma respiração e outra, entre um oi e um tchau, entre o início e o fim da jornada de trabalho

Inserida por Caioluizetto

►O Sentido

Indecisão, duvidoso quanto às futuras ações
Incerto na provável vinda de novas decepções
Escutando falsas insinuações.

Afinal o que é certo?
Como definir o que é realmente bom?
Será que é uma boa ideia,
Manter o sentimento imerso,
E permitir que outros se vão?

Como ter certeza do que fazer?
Um mistério que prevalece
Que não se permite esquecer
Junto a auto culpa que o segue
E a insistência começa a envelhecer
Distante, o egoísmo amadurece
E a paz vem a perecer.

Uma confirmação,
Às vezes só isso seja preciso
Uma ajuda, o estender de uma mão
Escapando de péssimos vícios.

O impossível de fato existe
Mas não há por que se prender,
Ao significado que nele consiste
Viver, alguns buscam a resposta do por quê
Não basta respirar, alguns querem desvendar
Outros desejam criar
O sentido da vida jamais se revelará
Enquanto houver tantos que não consigam apreciar.

Inserida por AteopPensador