Corpo e Mente Nietzsche
Não há como sair das rugas, uma vez que as manchas vêm do coração e o corpo deixa marcas que a medicina não consegue disfarçar.
E é nessa manhã que quero sentir o teu gosto
Quero te surpreender acariciando o teu corpo
Despindo as tuas vergonhas e te fazendo
Ser mulher... Realizada... Contemplada pelo meu amor;
As curvas mais lindas não estão no corpo que tanto provoca
Mas sim no rosto de felicidade quando se nota o amor
Pois o coração tem a beleza maior na vida
Construindo o verdadeiro caráter;
Domina o meu eu e me faça o seu amor
Deita seu corpo nu sobre o meu
Para amenizar o que você chama de dor;
Me aprisiona e me conserta
Eu quero o seu afago
Me ame com toda presa;
“La Petite Fille
O espelho diz todo dia que tenho uma aura branca envolta no corpo, mas como? Por que não reconheço o reflexo que parece tão vívido diante de mim? E ali está quem não conheço, ela possui os olhos grandes de excitação e não dispõe de nenhuma marca de ressentimento. Sim, fille, tua farsa começa nas pontas dos teus cabelos, desce pelos becos que percorrem teu corpo e chega ao teu coração, mostrando a todos que tua vontade de vencer e ser sempre a última a mover as peças do tabuleiro era maior do que qualquer vício de presença, e que tuas intenções vazias de serenidade acertavam em cheio os corações desesperados por manhãs ensolaradas. E tu eras uma esfinge, menina, surgia como manhã ensolarada, tarde fria, noite seca, ou qualquer outra forma que se adaptasse ao que tu ambicionavas. Teu mundo era uma mentira, assim como a fraude dos olhos doces que sucumbia os enamorados, teu vestido vermelho justo apresentava o paraíso inconsciente para os amantes insensatos. O sorriso de Mona Lisa que trazia exorbitante enfeitiçava os imaturos e persuadia os inquietos. E eu não me encontrava nessas horas de impetuosidade. E por dentro a bile esgotava-se, e a carnificina do próprio ego me destruía em pequenas frações de luto. Refluxo, refluxo, refluxo. Como o movimento da maré que se afasta da margem, como se carne e alma não estivessem mais nas pregas da mesma costura. E a sensação intrínseca que não surte mais deliberado efeito corrói a animália do ponto de não-retorno, alimentando a fera devoradora de males errantes. Aí eu me dou conta de quê guerra mesmo ocorre aqui por dentro, e as paredes do corpo não permitem a notoriedade do eco, e eu até me conformo de que minha parte sombria não seja exposta contando que a máscara de “mundo justo que no final não vale a pena” ainda instigue. E mesmo com mantras desconexos e o veneno do bálsamo escarlate, o meu arsenal de desafeto implica a morte uma fase bonita, contudo não dos sentimentos necrosados. E para continuar viva, eu precisava morrer um pouco por dentro apenas para que a minha subjetividade não alternasse. O espelho pode assumir diversos significados simbólicos e quase todos estão ligados à verdade, à sinceridade e à pureza. E eu ficava aliviada quando os seres à minha volta acreditavam na aparência do olhar que não vê direito. A porta abriu sozinha com a força do vento, e pela primeira vez pensei: “Fique tranquila, fille, os fantasmas cá estão dentro de nós”.”
Meu corpo estremeceu
E de novo quis fugir
Fugir pra lá
Pra cá
Fugir pra sua casa
Pra sua vida
Pra sua história
Tomei coragem pra tirar teu corpo do meu. Tomei coragem pra soltar tua mão. Tomei coragem pra rezar por ti sem estar ao teu lado. Tentei remendar antes da tragédia. O tapa do fim não foi físico, foi libertador. Fui cegado por tempos. Ganhei a visão novamente, aprendi a domar-me. Não me julgue se não sabes, certo ou errado, fui honesto, comigo talvez não, mas fui. Tu me ofereceu o que podias, eu ofereci mais do que podia. Fui arrebentado pelo excesso. Fui gasto em pouco tempo, usado de má forma, não leram meu manual, nem eu li. Talvez eu pergunte sabendo a resposta, suprindo a carência de mim, preenchendo o vazio que sempre esteve transbordando. Preciso parar de perguntar a mim mesmo, com perguntas já feitas, com respostas já dadas, respostas restauradas para usar novamente, não preciso mais de respostas, nem de perguntas.
Te libertei, deixei voar escorrendo lágrimas, calejado pelo destino não derramei uma gota.
Olhares me condenam como infrator, talvez por ter sido infrator de mim mesmo, sendo homicida do meu eu, atentando contra meus princípios, torturando minha paciência...
Depois de pagar pelos crimes, me encontro livre. Agora terei que atualizar todas as notícias perdidas, saber o que aconteceu no mundo aqui fora.
O principal objetivo será recuperar a elasticidade perdida pelo uso excessivo... Adeus.
desviassem filamentos de pedras pomes ao lume
que mergulha o meu corpo violino
na devassidão das noites picantes conseguiria modelá-la
e antes disto ouvi-la transpirar estanque potência
entretanto faço parar o giro desse sol
em espiral indolente
para encher o tempo com sabor corajoso
solto-me do soluço maníaco
de um mar afrodisíaco dedal
tanto se mente a si mesmo como devora
o chilrear do aroma azul-celeste divertido
dessa alma apêndice a apêndice embalada
desculpem-me
se cravo as estrelas estrondosas à desprendida lua
sonâmbula
e a minha maciça boca tinge-se da alcova
entre o aconchegante céu de portas amordaçadas
onde potente tudo perdoo
ADORNOS
Você,
Corpo...
Em deleite.
Perfume de estrelas
Em adornos de enfeite.
Eu,
Espádice,
Copo-de-leite.
Dependente do teu aceite.
© Moacir Luís Araldi - Direitos autorais reservados.
Águas turvas, tantas vezes calmas
Gotas saciadas no silêncio, caladas
Refresca a alma, o corpo, o coração.!!
Punhal afiado que corta a alma...
Sangra calada na escuridão da noite..
Corpo nu que dança vulgarmente...
Esconde o pudor de quem a ama...
Que deixa-se sangrar de dor, de si...
Punhal vulgar corta a solidão da alma..!!
Não entendo o que esta acontecendo dentro de mim... as rugas vão aumentando, o corpo já não é tão Flexível, a vaidade se esvaiu...
E de uma maneira estranha estou curtindo essa fase, estou vivendo intensamente cada sinal de velhice.
Não to me preocupando se minha aparência não encantar, pois dentro de mim encontrei o encantamento que só o tempo e a maturidade trás.
Quando penso e vc
Quando penso em você meus pensamentos flutuam
e meu corpo ferve e em cada anoitecer imagino-te comigo
fazendo tudo que ainda não fizemos.
Penso em você,no teu corpo de encontro ao meu,nas tuas
mãos me acariciando,nos teus lábios me beijando e me perco
nesta louca imaginação,onde minha mente deseja,
minha pele arrepia
onde meu corpo anseia cada pedacinho de você.
Chego a sentir teu toque,hum teu beijo ansioso,
molhado e gostoso.
Tuas mãos inquietas passeando em todo meu corpo,
uma vontade louca de te ter,de sentir teu gosto,teu cheiro,
teu desejo e tua loucura.
Vontade de me perder nos teus braços e esquecer
qualquer outra
coisa que não seja nós dois.
Quero você comigo e em mim,
e em cada segundo,cada momento
ter a certeza que ninguém mais faz-me sentir assim,
uma louca, carente e por que não apaixonada
pelos teus carinhos, por tuas loucuras e por você.
Quero você me amando,
me apertando,sussurrando palavras e palavrões
quero você perdendo a razão
e sentindo apenas a emoção deste momento
único e tão esperado ...
Você me deixa maluca sem ao menos me tocar,
só de imaginar nós dois fico a delirar com tanto desejo,
com tanta falta do teu beijo.
Não consigo mais conter este desejo
e esta vontade de você
Sinto como se fossemos únicos.
É tanta paixão, tanto querer que já não consigo
pensar em mais nada que não seja você.
Quero um dia mostrar este meu sentir em forma de carinhos,
carícias e realizações, quero um dia poder transmitir tudo
o que eu sinto em um simples olhar..
Já não consigo mais distinguir a razão da emoção...
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