Cordel

Cerca de 348 frases e pensamentos: Cordel

"A mesma pena que pesa,

Mesma que nos alça voo"...

Inserida por poetabahia

"Ôh mundinho que raso não vai fundo,
No qual funda a tristeza e o desatino."

Inserida por poetabahia

Seu menino, esse negócio
De plagiar os escritos
É coisa feia danada
Digo com sinceridade
Que toda parede tem olho
E todo mato tem ouvido!

A Cola nem na escola
É coisa de preguiçoso
E de mal intencionado
Até a professora sabia
Que algo ali estava errado.

Copiar muito pior
Pois você não é carbono
O bom leitor vai dizer
Que nesse angu tem caroço

Você pode até dizer
Que isso aqui é porcaria
Mas nasceu dos meus miolos visse?
Não é pra sua serventia

Peça licença primeiro
Não copie minhas poesia
E nem texto e nem nada
Largue dessa mania feia

Lhe aviso,
Quando eu morrer,
Venho morder o seu dedo
E azucrinar seu ouvido

Deixo seu cabelo em pé
Um poeta doido varrido
Aponto você com meu dedo
Aviso aos porteiros do céu

Lá vai ele o plagiador
Sem futuro e mascarado
Não tem consideração
É um la lau pegue ele!

Vive morto dentro das calças
Ou de saia, ou de vestido
Copia as coisas dos outros
E tibungo: coloca o nome

Sujeitinho sem miolo
Esse tal de plagiador
Não sabe criar uma virgula
Inda dá uma de doutor
Tome tento plagiador!

Inserida por lourdes_maria_de

É O FIM

⁠Tudo que inicia
Se finda.
Tudo que é como
Se fosse
Não é.
São palavras bem covardes
Que agradam os Mané.
Nem o céu
Nem o inferno.
É apropriado a mim.
Não tenho nada de santo
Do diabo um pouquim.
Mas rezo todos os dias
Pra Deus ter pena de mim.
Se não for tanto trabalho
Me indique o atalho
Que me incurte o caminho.
Livrai- me de todos males
Pode ser devagarzim.
Me desvie dos demônios
Que miram contra mim.
A desgraça alheia minha
Resplandece os corações.
Pai eterno meu Senhor
Me livre de tais tentações.
Arrumai pra aí
Um cantinho
Com carim.
Pois aqui
Estou sozim...
Mesmo em meio à multidões!

280924

Inserida por J6NEMG

⁠Senhô, seu doutô,
Venho aqui te perguntá
Pro que é que existe fome
E um país tão desiguá?

Dizem que o Brasil
Tá endividado,
Quebrado, sentenciado,
Que todo ano gasta uma fortuna
Pra pagá juros de bacana
Dessa dívida de barco furado.

Agora te pergunto:
Que dívida é essa
Que a gente nunca termina de pagá?

Quem foi que comprô fiado
E nunca mais voltô pra acertá?
Um caloteiro miserável desse tinha mesmo é que se lascá...

Oxe, como pode um país rico igual o nosso,
Que só arrecada trilhão,
Com tanta gente passando fome,
Chega a sê humilhação.

Vamo acabá com essa paiaçada
E fazê uma renda de distribuição.

Se tá devendo, meu compadre, tem que pagá,
Agora num vem com essa desculpa esfarrapada
De que o país num tem recurso
Prum pobre comprá um pão.

Ofertá escola, lazer, saúde de qualidade
É obrigação...
Inclusive tá até na Constituição.
Mas acho que isso é demagogia,
Coisas que colocam lá
Pro pobre achá que tem direito
E exercê a tal cidadania.

Que diabo de cidadania é essa, homi,
Que só serve pro pobre no dia de votá?
Depois que passa a eleição, pronto, acabô a consideração...
E o povo fica esquecido, sem voz, nem solução.

Que miséria de direito é esse
Que não consigo usufruí,
Que só serve pra mantê a mamata
E sustentá vagabundo por aí.

Dizem que a cultura é cara, difícil de bancá,
Mas só favorece quem já tá na estrada, fazendo sucesso e botando pra quebrá.
Eu, por exemplo, sô artista independente, um simples poeta que luta pra existí,
E quando peço apoio, dizem que não dá pra investí:
"Orçamento tá apertado, a crise foi de arrasá,
Quem sabe no ano que vem a gente possa te ajudá."

Ora, dotô, e essa tal Lei Rouanet,
Que devia me apoiá, senhô, mesmo sabe que artista amadô neste país
Fica sem nada, sem apoio, sem chão,
Enquanto os grandes lá da mídia só sabem é faturá e influenciá a população.

Outra coisa:
Dizem que falta dinheiro, que a previdência está quebrada,
Ai eu te pergunto: e o véio que trabalhô a vida toda não merece tê uma vida descansada?

Dinheiro existe sim, seu doutô, mas nunca chega por aqui,
Só circula entre poucos, onde o povo num pode ir.

E não venha me dizê que tô errado,
Porque o recurso some nas mãos dos poderosos, enquanto o povo fica aí apertado.

Distribuição de renda é urgente, essa seria a solução,
Mas quem paga o pato somo nós, sem nem mesmo tê condição.

E assim seguimo lutando, com arte e cidadania,
Sonhando com um Brasil justo, sem fome e hipocrisia.
Pra finalizá, vô aproveitá e te perguntá:
Até quando essa injustiça vai durá?
Se o senhô tem o podê, é só querê e mudá,
Porque quem manda pode sim fazê o povo melhorá.
E esses são os meus versos em forma de protesto pro o senhô matutá.

Inserida por leandroflores

A vida

⁠A vida não espera
Você passar a limpo
O hoje
É a pedra mais preciosa
Que não se encontra em garimpo

A vida nos dá a opção
E nós temos as escolhas
Nós somos alunos
E a vida professora.

A vida as vezes judia
Mas você tem a opção
De se agarrar na alegria
Ou de mergulhar na solidão.

A vida te dá o que você planta
Se plantou o bem
O mal pode vim
Mas nada adianta.

A vida é breve, passageira
Não se ache imortal
A conta chega
E a morte é certeira.

A vida é bela e preciosa
Não perca o sabor
Viver
É sensação mais saborosa.

A vida é cada amanhecer
Agradeça todos os dias
A oportunidade
Que você tem pra viver.

Inserida por oziasbarbosa

Amizade verdadeira

⁠Amizade a gente garimpa
Lapida e vira arte
Coisas boas e ruins
A gente reparte.

Amizade não se vende
E não se empresta
Amizade verdadeira
Simplesmente não contesta.

Nós caminhos dessa vida
Sem amizade não somos nada
Pois a cruz que carregamos
Pode ser muito pesada.

A dor do outro
Também lhe dói
A verdadeira amizade
O mal não destrói.

Der valor na amizade
Não perca por bobagem
Guarde-a no peito
E não em postagem.

Tem gente que ainda acha
Que riqueza é ter propriedade
E se esquece que a maior riqueza
Está em uma grande amizade.

Um amigo não julga o outro
Ele te mostra o caminho
Estende a mão
Para mostrar que você não está sozinho.

A amizade não tem valor
Pois o bem mais precioso
Está na simplicidade
Do verdadeiro amor.

Quando um amigo se vai
Um vazio nos abraça
O mundo fica cinza
E a vida mais sem graça.

Inserida por oziasbarbosa

⁠O artista mais vanguardista brasileiro do século XX, foi sem duvida Oswaldo Goeldi que com a técnica da xilografia, modus operandi da arte mais popular da literatura de cordel elevou a técnica para a temática da melhor inspiração expressionista, para a historia da arte no Brasil e no mundo inteiro.

Inserida por ricardovbarradas

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