Convite anos 60

Cerca de 114 frases e pensamentos: Convite anos 60

Morreu. Fedeu!
Lembro-me do nem tão velho avô Pacheco, que morreu nos anos 60.
Filho de portugueses, com um grande coração de homem rude, quando ouvia o comentário de que alguém havia morrido logo soltava a perola. Morreu fedeu.
Sei lá porque cargas d’água, quando eu almoçava na casa dele ele sempre perguntava:- Mais um bife? E eu educadamente agradecia. –Não obrigado. E ele retrucava: - Mais fica.
Como se vê, ficaram essas lembranças que com a aparência de rudes explicavam ao neto, as verdades da vida com poucas palavras.
Morreu. Fedeu!

Inserida por marinhoguzman

Não se prenda a idade cronológica, não importa se você tem 16,17,20,30,50,60 anos. Haja e vida de acordo com seu propósito de vida se você se importa com a estética se alimente bem, pratique exercícios e viva

Inserida por FreitasJunior

Caríssimo Neto Braga,

Nasci nos anos finais da década de 60, quando se exacerbava a importação de ídolos da música, da moda e até dos valores para nossa gente. Era chic ter calça Lee, ouvir Beatles e Rolling Stones, criar bandas com nome inglês, The Fevers, Blue Caps, marca USTOP. Sim! Começávamos a largar muito da bossa verde e amarela, passando a importar o que de fato devia nos importunar. Estávamos a permitir americanismos que, subliminarmente, manipulavam o sistema geral: capitalista dominador cujo Tio morava nos States... Mas também era chic parecer com eles!
Na roça, nossos heróis se mantinham igual, enfrentando secas, fomes, misérias, embora a superintendência do Desvio de Verba Pro-Nordeste, que por esse tempo, já mostrava suas barbichas, ou melhor, seus amplos bigodes, já maquiasse um pouco a realidade de nosso povo, mas que no fundo não passava de mais um coronel institucional a serviço de outros.
Tais heróis do campo, quando muito, ouviam o rádio de pilha e eram fotografados a preto e branco tal e qual a vida que levavam: “o preto no branco”, tudo às claras, a dura realidade, acostumados com a apregoação de um Deus que impunha estação severa de seca e flagelo sem fim, predestinados ao sofrer, mas que nunca desmereceram o solo que, com pés tão rachados quanto o local das pisaduras, numa cena telúrica inconfundível, compuseram as canções de suas vidas com garranchos, sol ardil, comida singela, viola ponteada como pingos ralos das chuvas miúdas do sertão, ajustadas ao piar dos pássaros.
Heróis sem o saber que continuavam a caminhada dos nossos lideres implacáveis do quilate de Antonio Conselheiro, dos beatos guerrilheiros, dos personagens asseverinados do engenheiro da poesia, João Cabral de Melo Neto, ou por outra, os retirantes das obras de Raquel de Queiroz, de Lins do Rego, outros seres ornados com as rimas de Moacir Laurentino, Cego Aderaldo, da coragem inata de Barbara de Alencar, de Jovita Feitosa, não nos forçando à evocação de mitos internacionais, embora ilustres como Luther King (americano), Mahatma Gandhi (indiano) ou até um deus olímpico para dar robustez ao caráter e nobreza dos nossos homens e mulheres, que, como já se pode ver, temos para exportar.
Não almejo chegar aos extremos do personagem ultrapatriota, “Major Quaresma”, de Lima Barreto, ao exortar um colega de trabalho que sonhava ir à Europa, dizendo-lhe: “Ingrato! Tens uma terra tão bela, tão rica, e queres visitar a dos outros!”
Creio que meu posicionamento não leve a desmerecer a valorização da cultura clássica, deixar de reconhecer o mérito de quem sabe o verdadeiro valor de ser exímio leitor, de amar os livros, o conhecimento, mas insisto, meu caro amigo Neto Braga, que se legitime o cerne da alma de marfim que todo sertanejo possui.
Com chave de ouro, para bem fechar uma página, vou de Patativa, renome internacional saído das brenhas do Assaré, que homenageia a natureza sertaneja, partido do seu eu coletivizado.
“ Eu sou de uma terra que o povo padece
Mas não esmorece e procura vencer.
Da terra querida, que a linda cabocla
De riso na boca zomba no sofrer
Não nego meu sangue, não nego meu nome
Olho para a fome, pergunto o que há?
Eu sou brasileiro, filho do Nordeste,
Sou cabra da Peste, sou do Ceará.”

Inserida por marialopes45

E quando o fim do ano chegar,
Ainda não será meu fim
Talvez daqui alguns 60 anos
Eu possa afirmar isso sim

Inserida por Myukii-Yukishiba

A melhor coisa que me aconteceu depois dos 60 e alguns anos: conhecer a poesia e poetas, rabiscar alguns poemas e ler ... Ler bons livros e tão gostosos versos aqui!
Creiam-me!

mel - ((*_*))

Inserida por MelaniaLudwig

Tem gente que demora 60 anos pra descobrir que o dinheiro não compra nem mais um dia.

Inserida por rodrigooliveirasjc

⁠"Na simplicidade dos anos 60, as almas brilhavam mais do que qualquer look extravagante."

Inserida por Ivo67

Se alguns anos a traz alguém me disse se lá nos anos 1960 que em menos de 60 anos para frente, tecnologias como a máquina de escrever da Olivetti e a máquina de fotografar Yashica fossem virar itens colecionáveis de antiguidades, curiosidades e de museu, eu indicaria um bom psiquiatra por que a mente de tal pessoa estaria em estado grave.Mas foi exatamente que aconteceu.Em poucos anos o mundo analógico passou para o digital e causou um imenso atropelo e o pior é que as novas gerações não tem o menor conhecimento disto.Sendo assim eles acreditam na cultura digital como uma verdade absoluta e não conhecem os meios matemáticos e analógicos para certificarem se os resultados " infalíveis " estão realmente certos ou não.Eles apenas , acreditam e ponto, pois não conhece os meios para aferirem os resultados.Em poucas palavras, isto é grave, muito grave em termos educativos e tecnológicos.

Inserida por ricardovbarradas

e quando chega o meu tal 60 anos lembrarei de nós dois das nossas historia idas e vindas brigas e risos encantos que foi destruído com o passar das nossas vidas

Inserida por PietraS

⁠De longe eu já a via
Descendo do trem bondinho
E trazendo com euforia
Aquele doce carinho

Sentamos num botiquím
De fundo talvez Anka ou Sinatra
Infelizmente noite que teve um fim
Mas antes do amor ir,ainda fomos a uma balada

Na tarde seguinte já era Fevereiro
Todos já excitados com o carnaval
Joguei fora meus últimos cigarro e isqueiro
Pois me lembravam da tua partida
E que a mim criou um mal

Desde então passo longe daquele bonde
Pois ele me me traz melancolia
O amor fugiu e não sei para aonde
Saudades das tuas ruins piadas
Que só contigo eu ria

Inserida por JNLFilho

⁠Chegamos a uma idade corpórea em que nos olhamos no espelho
e vem as indagações.
Tenho todas estas rugas corpórea acumuladas pelos anos?
E na minha mente sinto o pulsar jovial e pulsante de meu coração.
...e festejo percebendo esse coração vigoroso como o de um adolescente!

Inserida por dalainilton

⁠A moda nos anos de 1960 para os rapazes era calça boca de sino e sapato com salto plataforma. Com muito custo eu consegui comprar os dois, mas desfrutei por pouco tempo. A droga era que, um foi feito para outro. casal perfeito. Não dava para imaginar uma pessoa vestida de calça boca de sino sem os sapatos plataforma. Pois então, a calça eu consegui primeiro. Ela era feita de um tecido azul claro, cintura alta para poder usar sem cinto, muito bonita. O par de sapatos com salto plataforma demorou um pouco mais, talvez uns dois meses para eu conseguir. Me lembro como se fosse hoje o dia que estrei o conjunto. Devo ter crescido uns dez centímetros com aquela plataforma de couro. Naquele dia choveu muito e as ruas estavam um barro grudento e pegajoso; uma cola, melhor dizendo. Saí de casa com uma altura e cheguei na praça com outra;tinha tinha crescido com o barro que foi grudando nos nos sapatos. Quando isso acontecia, a gente tinha a prática para tirar aquele torrão do salto do sapato; era só bater com força que ele se soltava, mas para meu azar, quando bati o salto plataforma no cimento, fiquei manco. O salto se desprendeu e saiu feito um bólido para o meio da rua. Demorei mais uns dois meses para voltar a usar o conjunto. Tive que comprar outro par de sapatos plataforma. Nunca encontrei o salto do primeiro. Ivo

Inserida por IvoMattos

E o fizemos em nome de uma tolerância sem virtude, de uma liberdade sem rumo e de um progresso falido.

Inserida por antomora

Um rosto bonito não funciona ao nascer, não serve para nada aos 10 anos, é desnecessário aos 20, ajuda aos 30, ilude aos 40, é raro aos 50, é falso aos 60, é verdadeiramente lindo após os 70... (FD)

Inserida por sanague

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