Conversar
Sem conversar.
Foram em vão
Olhos apoiados nas mãos
Choros e nem velas
Não mais me revelas
Nem tudo é em vão
Mas o teu vazio
Deixou-me no poço de lamas
Queria ajudar então
E mesmo assim, encontrei-me no desvio
Uma guerra que duraria eras
Nunca me senti tão sozinha
Enquanto te vias caída no chão
Me julguei desvivida
Pois não houve conversação
Entre nós duas
Houve apenas silenciosas torturas
Enquanto uma em silêncio
Se deitava ansiosamente para dormir
A outra, silenciosamente
Se fez sepultura
Tentei dizer e não consegui! O momento passou e eu não sei como estou, como sou, pra onde ir e tudo que me restou foi fingir que nada aconteceu.
Eu gostaria que Deus pudesse se sentar ao meu lado, na minha cama, e me guiar sobre, dizendo exatamente o que devo fazer.
Ah, o clássico dilema do "amor cego" e suas consequências inesperadas. É curioso como a ideia de proteger pode, na prática, mais parecer um ato de sabotagem camuflado de carinho. Se negligenciar quem você ama parece confortável agora, ótimo, siga em frente! Só lembre-se de não terceirizar as suas desculpas, trazendo coadjuvantes para essa novela dramática, com a desculpa de "eu só estava tentando proteger".
Se passar pano para os erros do seu filho é uma forma de amor, eu pergunto: qual é o limite desse carinho? Até onde vai essa "proteção" que, de tão generosa, ensina que não há consequência alguma? Afinal, criar um pequeno tirano com o aval de mãe ou pai é um projeto que precisa de comprometimento.
O que talvez passe despercebido é que a realidade é uma daquelas professoras implacáveis que, uma hora ou outra, cobra a lição. E, spoiler: essa conta chega. Hoje é pano, amanhã talvez seja lençol, mas, em algum momento, será impossível ignorar o desarranjo.
Então, a escolha é sua. Mas reflita: é um investimento no amor ou na construção de um futuro potencialmente caótico? Se estamos falando de amor verdadeiro, não seria educar, puxar a orelha e, quem sabe, evitar um futuro de má índole? Afinal, amar é ensinar. E a vida, no fim das contas, vai ensinar de qualquer forma — talvez com menos carinho e mais brutalidade.
Ah, claro, porque é sempre muito mais divertido deixar o tempo fazer o trabalho sujo, né? Para quê sermos pais "severos" nas conversas quando podemos sentar, cruzar os braços e assistir nossos filhos terem aquela encantadora "severidade" com o próprio destino mais tarde?
Brincadeiras à parte, se a conversa parece dura agora, imagine o drama se ela nunca acontecer! A verdade é que uma boa dose de papo reto, mesmo que seja severo, é muito mais eficaz do que esperar que a vida bata com mais força. E, olha, a vida não tem o menor pudor em ser rude, sem contar que ela cobra juros.
Então, sim, gastar uns minutos sendo "o chato" que insiste na responsabilidade, no respeito, na noção básica de que ações têm consequências pode até parecer árduo. Mas, pelo menos, estaremos poupando nossos filhos de um futuro onde o destino — sem o menor senso de humor — decide cobrar a fatura de uma vez só. Melhor a gente endurecer o verbo agora do que vê-los endurecer a realidade depois.
Evitar conversar por medo
Faz você perder oportunidades
Único prejudicado será você.
Guardar demais uma dor
Isso pode travar sua vida
O que semeamos colhemos.
Eu pensava que a comunicação era o princípio de tudo. Mas a compreensão que é o princípio de tudo. Você pode falar e a pessoa decide não querer escutar ainda.
“Enquanto o mundo vai silenciando e a noite avança, eu abro meu sorriso para conversar com Deus, porque é nesse exato momento que Ele me ouve, e eu escuto sua voz… e Ele fala tão serenamente ao meu coração! O anoitecer é obra de Deus! Aproveite e se entregue a Ele!”
Conversar com anjos é como vislumbrar o imprevisível; é abrir uma janela para o desconhecido. Sentir a presença do divino nos guia com sabedoria e serenidade através dos mistérios da vida.
É melhor conversar as coisas antes que elas gerem discórdias, do que em havendo discórdias, as tratarmos cheios de ressentimentos e atitudes facciosas. Tratando antes, evitaremos sofrimentos ou sofreremos menos.
Tempo ao Tempo.
Olho no olho.
Conversar olho no olho é uma coisa...conversar por meio de áudios ou textos nas redes sociais é outra coisa.
Como ensina o veio ditado popular: uma coisa é uma coisa outra coisa outra coisa.
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Antes desta pandemia, tínhamos tempo para tudo - tempo para nos encontrar, conversar e reunir, cantar, torcer pelos nossos times nos estádios. Os minutos da hora, os dias da semana, eram luxos que ninguém poderia roubar de nós.
Tínhamos tempo para tudo e depois para nada - nada, exceto se preocupar com o vírus.
Agora estamos rezando para que a vacina possa chegar logo, para que possamos voltar a ter tempo para tudo novamente, inclusive realizar nossos sonhos...
'"Estate quieta"
la vida no siempre es un mar de rosas,
pero tampoco va a ser de espinos.
Un dia el sol tendra que dar la cara como lo hace siempre a recordarnos que nada mejor un dia despues del otro.'
—By Coelhinha