Contos Tristes
Se chove, aquelas águas das lembranças duradouras, é uma nova chance para reviver o que passou. Não como um reviver amargo. Lembranças de preciosidade, em que a oferta pode ser maior que a recepção. Liberdade de escolha, não limitada a nenhum padrão estabelecido, simplicidade em optar pelo lado que for.
Muita gente sente saudades de um tempo que demorava mais para passar. Geralmente isso acontece em uma das melhores fases da vida, infância. Lá mora a raiz de nossa memória, as ricas lembranças. Tudo é mais puro, apesar de em nenhum momento de nossa existência existir completa pureza. Mora também, em nossas origens infantis, o começo das grandes realizações.
Não se trata de mais um costume ou ideologia importada lá do norte do mundo como algo perfeito, que não precisa ser revisto. Aqui no Brasil, o sonho de Luther King não será ofuscado pelas neblinas da opressão. Continua vivo, nas consciências e inconsciências, mesmo as que são repletas de medo do amanhã.
Leitura, musicalidade, entrega, reflexões, pensamentos, diálogos saudáveis, amar, ser amado, parar para sentir a água fria de um rio, fazer caminhadas, descansar antes de o corpo começar a gritar por socorro, não guardar mágoas no coração, perdoar quase que de modo divino, buscar o amor ágape. Tudo isso é guardar o coração de qualquer tipo de virtualidades desnecessárias, tempo em que ainda dá tempo de mudar as prioridades nas relações, respirar a beleza da vida.
Com consciência plena de que comida ainda falta em muitas dispensas, sabendo também que não falta solidariedade nas famílias periféricas, vejo, aos montes, gente levando alimentos não perecíveis para as igrejas para que sejam doados para quem não tem. Aos poucos, com muito pouco, uma gotinha em meio ao oceano de dificuldades brota em cada coração. Percebo surgir uma fonte inesgotável de bondade e amor em ajudar o semelhante.
Não nos sobra quase nada quando percebemos nossa vulnerabilidade e fraqueza diante do que antes estava em nossas mãos. Assim é a vida, não temos como saber quanto tempo ainda temos. Mas podemos desenvolver alguma certeza, a de que podemos viver todos os dias como o último e, ao mesmo tempo, o primeiro.
Em qualquer lugar que eu estiver, sentirei vontade de ler um novo livro, contar novas histórias, escrever mais um poema, compor músicas, acreditar que as palavras podem soprar para o mundo novas realidades que nunca fui capaz de criar. O que escrevo pode ajudar as pessoas a ver o mundo com outros olhos.
É na mesa do escritor e também em seu escritório que se pode ver um pouco de sua personalidade. Resquícios de sua história se manifestam através dos livros jogados. Um pouco de café fica ao lado do computador. Algumas fotos para inspirar. Uma música de fundo, para dar gosto ao que se ouve. Qualquer intromissão, ainda que seja a mais sutil, ou mesmo a mais inesperada, a que mais grita na alma, serve apenas para acabar com as ideias ou para ver surgir outras ainda com mais poder.
O silêncio de quem tem muito a dizer me incomoda. Enquanto isso, inverdades acerca do que acontece no Brasil e no mundo são disseminadas às crianças e adolescentes, formando uma geração que poderá ser mais cruel que a atual. Quero lhe chamar para participar, publicar seus pensamentos, músicas ou poesias, crônicas ou artigos formais, vídeos ou manifestações criativas. Não veja simplesmente a realidade passar. Todos nós fazemos parte do que acontece.
Passando na rua, em Jardim qualquer, havia uma roseira, nessa roseira havia uma única rosa, como se estivesse a espera de pessoa apaixonada, que a entregasse para um grande amor. Ainda me pergunto, será que o dono a deixou de propósito? Foi uma forma de retribuir ao universo que lhe dera uma rosa assim no passado? Talvez nunca possamos saber, mas a rosa permanece ali, esperando algum futuro
Nessa madrugada parei no tempo, pensando em nos dois, o quanto é bom sentir teu calor ofegante, e os batimentos acelaredos do teu coração através dos toques das minhas mãos, no ar pairava um cheiro bom e especial que saiam de nossos poros como se enlaçasse nos dois juntos naquele momento formando um preso no outro como uma raiz, o tempo jamais ousava passar, apenas nossos olhares que se atraiam a se cruzar quase que instantaneamente, evitando assim que ousássemos falar, citar, apenas nos tocar, nos beijar, nos acariciar, esse encanto não teve termino, apenas um inicio, este que prolongou muito, te vendo debruçada ao meu lado te peguei num momento de relaxamento, totalmente adormecida, passei as mãos no teu cabelo longo descendo pelas costas, agarrei a tua cintura, fui a pé do teu ouvido, e falei baixinho, você o grande amor da minha vida!
"O homem saiu da loja de brinquedos carregando um urso gigante. Não para que pudesse se divertir, ou chamar atenção. Mas para estimular e manter viva a criança que ainda residia em sua alma. E quem sabe assim, pudesse compartilhar essa centelha com os adultos que adormeceram os infantes dentro de si." (Pelúcias para a humanidade - Victor Bhering Drummond)
Dói arrumar as malas e ver o amor que jurava sentir, abrir a porta e sair cabisbaixo, te olhando com uma cara não muito boa. E você sabe que ele não vai voltar. Como tantas outras coisas, ele veio, bagunçou, agitou, fez festa e arrumou a bagunça. Ficou quente, morno e por fim, ficou frio. Tão frio que não sentiu-se covarde de ir embora, sozinho.
E eles passaram a noite em claro,trocando mensagens,rindo de coisas bobas,sentindo borboletas no estômago ao se falarem, se amando como se ninguém soubesse o que é amar, planejando uma vida juntos . E quando amanheceu eram como estranhos seguindo caminhos diferentes,dois inimigos mortais. Os planos foram esquecidos,e o amor jamais existiu.
Eram seis e quarenta de uma manhã nebulosa, cinza de rostos taciturnos, uma terça qualquer, o relógio insistia em despertar, gritava, tremulava, e com todo o êxito adentrava aos mais profundos sonhos, com um só objetivo trazer as pessoas para um lugar frenético e cheio de responsabilidades. Ao levantar logo ao lado uma figura refletia no espelho, o rosto inchado, o corpo mole e de pouca vontade, vestiu a roupa, colocou o dinheiro e papéis amassados no bolso e seguiu escada abaixo em busca de alguns pães para sua namorada, ao atravessar a rua olhava os carros que saiam de todos os lados como se estivessem em fuga, enquanto aguardava uma oportunidade de alcançar aquelas faixas zig zagueando até chegar ao outro lado, na padaria o atendente pergunta: - Pois não? E tudo era verdade, até mesmo aquela terça-feira.
Uma atitude simples, uma frase simples. Não desperdice a chance de dizer seu amor pela pessoa amada. Mas lembre-se também que amar não é só falar. Eu poderia estar com ela neste momento, ou pelo menos saber que ela sabe o que eu sinto e quero dela. Mas infelizmente o medo de ser magoado, rejeitado e trocado novamente é maior que o meu amor. Não tenha medo de amar e nem de ser amado. A vida é feita de amores e dores. - @kkkkkkk.etenobaf
Meus sentimentos estão muito maguado, e neste momento eu sinto que o meu mundo esta acabado, sentimentos feridos eu e a tristeza parece que estamos muito colados, quero desabafar com alguém e amar alguém, parece que não há ninguém, parece que tudo esta acabado, o meu coração esta muito ferido.
Os bons trovadores de outrora, Béroul e Thomas e monsenhor Eilhart e mestre Gofried, contaram este conto para todos os que amam, e não para os outros. Por mim, vos transmitem a sua saudação. Saúdam cuidadosos e os felizes, os descontentes e os desejosos, os alegres e os tristes, saúdam a todos os amantes. Possam eles aqui achar consolação contra a inconstância, contra a injustiça, contra o despeito, contra a aflição, contra todos os males do amor!
"Aquela menina que o desprezo gerou, aprendeu a ser amor, pois conhecia bem o que era dor. Não usava rosa porque era clichê, gostava do preto e marcava os olhos na frente do espelho, no bolso, carregava abraços apertados pra todos! Aquela menina, era uma mulher, que escondia suas dores pra curar a dor de um outro qualquer."
Não sou de forma alguma simpatizante da industria da morte, em qualquer situação mesmo em casos de violência urbana que o poder de persuasão e negociação por parte do poder publico, enfraquece. Não sou a favor do aumento de beligerância por parte do poder publico em qualquer direção e muito menos ainda no chancelar da sociedade civil organizada em substituição do "mea-culpa" das inoperantes e descomprometidas politicas publicas sociais, educacionais e culturais. Assim como a falta de oportunidade de empregos e eficaz e edificante politica de apoio ao trabalho e ao trabalhador. A invisibilidade da população brasileira mais carente nos últimos anos cresce assustadoramente que sobrevive em guetos de três cômodos, um quarto para todos, uma pequenina cozinha e um banheiro, que de forma natural selvagem deságua em um desiquilíbrio existencial e em uma doença mental social grave de cada vez mais difícil solução. Contudo a industria da vida, tem e deve ser preservada a qualquer custo, mesmo longe dos investimentos macicos para a educação que foram suprimidos imoralmente, por uma ação imediatista pleiteada por todos aqueles poderosos quem tem pressa econômica e financeira dos investimentos do capital com mais dividendos e retornos rápidos. Diante disto, mais uma vez a arte e a cultura tornam se as plataformas cidadães mais eficazes e necessárias com toda uma linguagem mais fácil, dinâmica e direta de comunicação em massa e por conseguinte de respostas imediatas e resultados ligeiros. Sem mesmo contabilizar os valores dos altos lucros e milionários financeiros diante da industria cultural e do turismo em sintonia com as novas tecnologias digitais e a nossa inigualável diversidade cultural que avançando pelo alto valor moral, social, identitário e cidadão, irá diminuir em suma a criminalidade do dia a dia vivida de forma banal nas periferias das maiores cidades brasileiras, afastar a nefasta expressão da revolta de correção a serem erroneamente cumpridas e feitas pelas próprias mãos, eliminar a revanche destrutiva perante o precário publico que na maior parte das vezes encontra se em abandono e mesmo a mudança de posição por parte dos atores e agentes do fazer e diminuir a recalcada vitimização insurgente a ser explodida a qualquer tempo dos esquecidos. Sem esperar muito tempo indo um pouco mais alem será possível agraciar a população mais pobre com serviços, novas paisagens internas subliminares de amanhã melhor e mudanças de hábitos com o melhor a ser oferecido com a coisa publica de um modo amplo e geral que passará a ser contemplado irrestritamente, inevitavelmente e orgulhosamente de todos e para todos e enfim diminuir culturalmente os achares enraizado do recém-passado equivocado de que o que é publico não é de ninguém, não serve, não presta e são, deles. Assim poderemos caminhar, zelar e frutificar por que será, de todos.
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