Conto Amor de Clarice Lispector
Dor
As memórias ainda doem, meu passado ainda me condena e, a cada segundo, esse mesmo passado me atormenta. Depois de anos, sem saber onde estou ou para onde vou, sinto, às vezes, que esse passado não vai parar de me perturbar. Mas o que eu posso fazer, se o passado não muda? Não adianta eu olhar para ele e fingir que não existe ou nunca existiu. O mesmo passado que me perturba foi o que me fez ser quem eu sou. E, mesmo que eu não seja o mais feliz, eu sei que posso sorrir. Mesmo que eu não seja o mais bonito, eu sei que posso ser elogiado. Mesmo sem saber muito bem o que é o amor, eu sei que posso ser amado.
A vida é uma coisa engraçada. Ela coloca pontos de interrogação onde aparentemente já existia uma resposta. Mas o que eu deveria fazer com esses pontos de interrogação? Eu deveria resolvê-los? Ou simplesmente ignorá-los? No final, não importa o que eu faça com eles, pois, independentemente de como eu lidar com isso, vai me causar dor. E o pior é que esse nem é o problema, pois a dor ensina, a dor cria caráter, a dor gera vidas. A dor é necessária para continuar tentando e tentando. Às vezes, até eu mesmo penso: "Será que a dor vai parar? Ou será que ela vai continuar?" E, depois de muito tempo me perguntando a mesma coisa, cheguei a uma conclusão: ela não vai continuar e nem parar, ela sempre vai estar ali, pronta para me perturbar — seja com perguntas ou com respostas. A dor sempre vai me perseguir, não importa o quão rápido eu corra dela.
Existem vários tipos de dor: física, sentimental, psicológica etc. Mas como se lida com essas dores, se você não consegue lidar consigo mesmo? Como posso saber como combatê-las, se, nas minhas memórias, não me recordo de alguém ter me ensinado?
As coisas da vida são difíceis. Sempre vão ser. Mas não cabe a mim decidir quando tudo isso vai acabar — cabe a mim decidir enfrentar tudo isso. Mas como eu enfrento, se já desisti de mim mesmo? As pessoas falam para eu continuar, mas eu mal consigo me amar. Tento entregar um sentimento que, até um tempo atrás, estava apagado dentro de mim. Esse sentimento é o amor. Sim, aquele mesmo amor que pode causar o pior tipo de dor. Mas o amor não é mau — não quando se sabe amar. Às vezes, é normal achar que o amor vai te matar.
Amor — um sentimento, uma palavra, uma emoção, uma demonstração, uma coisa bela. O amor é tudo isso. Mas, infelizmente, o amor também é dor. Só que essa dor some quando, em minha mente, lembro que existe uma pessoa neste mundo capaz de me amar. E também sinto que esse amor que eu sinto por essa pessoa não vai me matar ou me sufocar. Quando as pessoas falam e os passarinhos cantam, eu tampo os ouvidos. Mas, mesmo de ouvidos tampados, ainda consigo ouvir aquela voz dizendo: "Eu te amo, meu amor. Eu sei que tudo isso vai passar." Mesmo que eu me coloque no lugar mais silencioso do mundo, ainda consigo me recordar daquela voz — aquela voz que me faz esquecer toda essa dor.
O MAL COMO FORÇA CONCEDIDA.
" O mal só possui a força que lhe é dada. "
Autor: Marcelo Caetano Monteiro.
A afirmação de que " O mal só possui a força que lhe é dada. " encerra uma das intuições morais mais antigas do pensamento ético.
Ela pressupõe que o mal não é um princípio autônomo nem uma realidade substancial
Trata-se antes de uma condição derivada que se manifesta quando a consciência abdica de sua vigilância.
Desde a filosofia clássica até as tradições morais mais severas compreende-se o mal como privação e não como criação.
Ele não edifica estruturas próprias
Apenas ocupa os espaços deixados pelo recuo da lucidez e da responsabilidade.
A força do mal não nasce de si mesma
Ela é transferida pela omissão pelo medo pela repetição do erro tolerado.
Cada concessão ainda que silenciosa converte uma fraqueza em hábito e um hábito em domínio.
No campo psicológico o mesmo princípio se confirma
Paixões desordenadas não vencem por superioridade mas por insistência consentida.
O que não é enfrentado com clareza moral acaba por adquirir musculatura emocional.
A ética tradicional sustenta que o enfrentamento do mal não se dá pelo embate ruidoso mas pela recusa interior.
Negar alimento àquilo que se nutre da dispersão é mais eficaz do que lutar contra suas aparências
Onde não há concessão não há permanência.
Essa compreensão preserva a dignidade humana ao afastar o determinismo moral.
Não reduz o indivíduo à condição de refém das circunstâncias.
Reconhece a responsabilidade sem transformar a culpa em desespero.
O mal revela-se assim como um parasita da consciência.
Sobrevive apenas enquanto lhe for permitido.
Quando a razão moral reassume o comando o que parecia poderoso dissolve-se por falta de sustentação e a existência reencontra seu eixo mais alto no qual a retidão não é esforço heroico mas consequência natural de uma consciência desperta e soberana.
Apenas diga
Apenas diga que hoje não estou
Diga que trabalho e estudo
Que não paro em casa
Estou em viagem
Já cresci e tenho casa própria
Não moro mais com você
Sou bem-sucedido e ganho bem
Realizei meus sonhos
Tudo o que você não conquistou
Eu conquistei
Afinal, era o que você mais queria.
É tudo mentira.
Mas,
se a tristeza no coração apertar
E a vergonha não deixar falar
Então apenas diga isso.
A Pequena Companheira
Dia 06 de novembro, nasceu uma amiga para quem era tão sozinha, uma companheira de aventuras e palhaçadas, finalmente sorrisos substituíram a cara de birra, alguns disseram que na verdade multiplicou, mas realmente era fato que para encontrar uma bastava achar a outra. Então a frase "vamos sair" dispertava um novo sentimento quando acompanhado do seu nome, uma alegria invadia meu peito e o pensamento de que o dia iria valer a pena. Ainda hoje, a pergunta é a mesma, "A Luh vai?". E sempre que chegava ao fim a tristeza era tamanha que parecia que o mundo desabaria.
A caçula da primeira geração faz aniversário hoje, quando uma caçula cresce é difícil não vê-la mais como tal, mesmo que outros chegaram depois reivindicando o título.
Obrigada por me dar lindas memórias para recordar e momentos só nossos que não dá pra explicar a quem de fora perguntar, desejo o melhor de Deus na sua vida, quero ouvir vitórias e conquistas com seu nome nelas e aplaudir de pé na primeira fila.
Feliz aniversário Lhulhu 🥳
Te amo fedida! ❤️
Mais que uma responsabilidade abraçada com gosto e empenho é um privilégio e uma benção que Deus deu para que aprendamos a conviver com as diferenças e a amar independente de tudo, pois o amor é paciente mas não totalmente complacente, é também sermão dado com muita dor no coração, pois queremos o melhor para aquele que apesar de ser sangue do sangue, tem seu próprio caminho pra trilhar, pode ser difícil de aceitar mas, cuidar vai além de abraçar e estar junto.
Que neste dia dos pais, o Senhor te abençoe e sei que vem te abençoando sempre, pois você trás um orgulho imenso para Deus Pai.
Obrigada pela honra de ser sua filha.
Te amo!
"Somos tão ilimitados no sentir, e tão limitados no falar!
Estamos sempre dizendo as mesmas coisas...
Eu te amo...
Eu te adoro...
Você é minha vida...
Como somos tolos!!!
Sábio seria viver toneladas de amor...
E sentir...sentir...sentir...
E sorrir...sorrir...sorrir...
E... tudo bem baixinho;
-Para o mar não escutar e o vento não espalhar...!
☆ Haredita Angel
Minha prece para hoje 17/04/22
- Senhor meu Deus, reconheço vossa bondade nos dons que me concedestes.
Sois poderoso e vosso amor por mim sei que é maior do que eu imagino.
Alegro-me convosco, porque apesar de todos as minhas faltas e fraquezas não me abandonas; sinto que estás sempre
a me cuidar e a vigiar os meus passos, livrando -me dos males terrenos.
Hoje, acordei feliz, muito feliz!
Vou entoar à todos em palavras e hinos que sois bom, sois muito bom, sois AMOR!
E, nada há de mais bonito que o AMOR!
Gratidão!
(Haredita Angel)
como eram as mulheres antigamente
Eram discretas, exalavam expectativa, através gestos suaves, deixando escapar leve sexualidade;
Durante o dia eram mulheres do lar: Mães , educadoras, Maria, Fátima, Raimunda, mas a noite se transformavam em flores perfumadas para seus amores.
Ah, que saudades desses amores, Rose, Railda, Clemilda, se entregavam intensamente aos relacionamentos, ao amor e a paixão.
Nada passa desapercebido aos olhos de Deus.
São aqueles também, que foram designados a ocupar grandes postos, a assumirem grandes cargos e serem depositários temporários de grandes fortunas.
O objetivo seria nobre se suas escolhas não tivessem pautadas no egoísmo, na ganância, na falta de solidariedade e na ambição.
São esses que no passado não foram prudentes com o uso dos bens da Terra, e que pecaram devido aos seus excessos e que consequentemente vivem hoje na carne a sua escassez.
Igualmente á parábola do filho pródigo, Deus sempre perdoa o filho que se arrepende de seus pecados, mas não o exime de corrigir o mal cometido.
É desse jeito que se faz o aprendizado e tudo se ajusta no universo.
A GRAVIDADE INTERIOR DO EU QUE SE CONTEMPLA.
Do Livro: Primavera De Solidão. ano 1990.
Autor: Marcelo Caetano Monteiro.
Conhecer a si mesmo não é um ato de curiosidade mas de coragem grave. É um chamamento silencioso que desce às regiões onde a alma se reconhece sem ornamentos. Nesse gesto há algo de ritual antigo como se o espírito precisasse atravessar sucessivas noites para alcançar uma única palavra verdadeira sobre si. Tal travessia não consola. Ela pesa. Ela exige recolhimento disciplina e uma fidelidade austera àquilo que se revela mesmo quando o que se revela é insuportável.
À maneira das grandes elegias interiores o sujeito que se observa descobre que não é senhor do próprio território. Há em si forças obscuras desejos sem nome medos que respiram lentamente à espera de serem reconhecidos. O eu que contempla torna-se estrangeiro em sua própria casa. E é nesse estranhamento que nasce a dor mais refinada pois não há acusador externo nem absolvição possível. O julgamento ocorre no silêncio e a sentença é a lucidez.
O sofrimento aqui não é ruído mas densidade. Ele se instala como uma presença fiel. Há quem o cultive com devoção secreta. Não por prazer mas por hábito. Sofrer torna-se uma forma de permanecer inteiro quando tudo ameaça dissolver-se. Assim o masoquismo psíquico não é escândalo mas estrutura. O indivíduo aprende a morar na própria ferida como quem habita um claustro. Conhecer-se plenamente seria abandonar esse espaço sagrado de dor organizada.
Quando alguém ama e tenta conhecer o outro por dentro rompe-se o cerco. O amor não pergunta se pode entrar. Ele vê. Ele nomeia. Ele permanece. E justamente por isso é rejeitado. Não porque fere mas porque revela. Ser amado é ser visto onde se preferia permanecer oculto. O outro torna-se espelho e nenhum espelho é inocente. Ele devolve aquilo que foi esquecido de propósito.
Há então uma violência silenciosa contra quem ama. Um afastamento que se disfarça de defesa. O amado é punido por tentar compreender. O gesto mais alto de amor torna-se ameaça. Como nos poemas mais sombrios da tradição lírica a alma prefere a solidão conhecida ao risco da comunhão. Pois compartilhar o precipício exige uma coragem que poucos possuem.
Essa recusa não é fraqueza simples. É lucidez sem esperança. É saber que o autoconhecimento não traz salvação imediata apenas responsabilidade. Ver-se é assumir-se. E assumir-se é perder todas as desculpas. Por isso tantos recuam no limiar. Permanecem à porta da própria verdade como sentinelas cansadas que temem entrar.
Ainda assim há uma nobreza trágica nesse esforço interrompido. Pois mesmo falhando o ser humano demonstra que pressente algo maior em si. Algo que exige recolhimento silêncio e um tempo longo de maturação. Como frutos que amadurecem na sombra a alma só se oferece inteira quando aceita a noite como condição.
Conhecer-se é um trabalho lento sem aplausos. Um exercício de escuta profunda em que cada resposta gera novas perguntas. Não há triunfo. Há apenas a dignidade de permanecer fiel à própria busca mesmo quando ela dói. E talvez seja nesse permanecer que o espírito encontra sua forma mais alta não na fuga da dor mas na capacidade de atravessá la com consciência e gravidade.
SOBRE O ORGULHO E A ILUSÃO DO DOMÍNIO INTERIOR.
Autor: Marcelo Caetano Monteiro.
O orgulho não caminha sozinho por virtude mas por carência. Ele busca companhia porque teme o silêncio onde a consciência poderia interrogá lo. Trata se de um afeto desordenado que se apresenta como força quando na verdade é fragilidade não confessada. Onde o orgulho se instala a segurança não é real mas simulada e o eu passa a representar um papel diante de si mesmo.
Convém recordar que os defeitos não são senhores autônomos da alma. Eles não nos governam por natureza mas por concessão. O erro fundamental do orgulhoso está em inverter a relação entre sujeito e atributo. O homem não é possuído pelo defeito ele o abriga o alimenta e o preserva como se fosse parte essencial de sua identidade. Essa confusão gera servidão moral pois aquilo que poderia ser corrigido passa a ser defendido.
A lucidez ética começa quando o indivíduo reconhece que possuir um defeito não equivale a ser definido por ele. O vício é acidente e não substância. Enquanto essa distinção não é compreendida o orgulho seguirá mal acompanhado pois se alia à negação à rigidez e à insegurança. Quando enfim a razão reassume o governo interior o orgulho perde o trono e revela se apenas como um hábito que pode ser superado.
Assim a verdadeira elevação não nasce da exaltação do eu mas da coragem serena de reconhecê lo incompleto e perfectível pois somente aquele que se conhece sem ilusões caminha com firmeza rumo à imortalidade do espírito consciente.
Cicatrizes
Vivo de um passado que me deixou vagando sozinho pelas ruas, sem nenhum rumo a seguir, nenhum morro para descer ou ladeira a subir .
Feito um cachorro, que corre atrás do próprio rabo a fim de encontrar alguma coisa, assim me encontro.
- Sinto me cansado, doente e vazio.
Minhas cicatrizes, não contam mais histórias, apenas trazem dor.
Sinto muito, por não ter vivido melhor os meus momentos bons .
Sinto muito por não ter caminhado, por novos caminhos .
Penso todos os dias , porque não cultivei flores sem espinhos.
Porque não fui mais ao cinema, Não comi mais pipoca.
Não dividi mais lençóis ou beijei mais bocas .
Porque nunca fui a uma das festas loucas da faculdade,
Porque enviei flores a ela, quando na verdade, o que ela realmente desejava eram apenas as sementes.
Devia ter chorado mais, andado muito mais descalço, sentido a terra.
Devia falar mais com Deus, lamentar menos as perdas e festejar todas as vitorias, ate as pequenas.
Me sinto só, em um mundo cheio de pessoas.
O mais engraçado é reclamar de se sentir só, em meio a tanta gente,
- E do fundo do meu coração, tudo que eu desejo hoje,
- É poder estar sozinho.
Vagando por minhas memórias, relendo algum livro.
Recordando das namoradas que nunca tive.
- Uma taça de vinho, um vinil antigo ,os pés para cima .
E com os olhos fechados, fingindo estar dormindo, ouvir meu neto, fechar a porta devagarinho, dizendo baixinho, O vovô ..Dormiu de novo!
O meu maior medo é um dia de perder a memória,
Esquecer dos momentos vividos, das batalhas travadas, das mais importantes lembranças e do que é mais fascinante na memoria.
Poder voltar a lugares jamais visitados, ser um velho, no corpo de menino ou ser menino já não podendo deixar de ser velho!
Somos feito de matéria, porem movido a sonhos e apenas continuamos vivos devido as belas lembranças guardadas pela memoria.
Ricardo Beloni.
Na praia dourada, ao pôr do sol tão belo,
Encontrei teus olhos, garota de cabelos de anelo.
O mar, testemunha dos amores e paixão,
Sussurra segredos, uma doce canção.
Loira como os raios do sol a brilhar,
Teu encanto, garota, não posso negar.
Teu sorriso é como o sol beijando o mar,
Ilumina a minha alma, me faz suspirar.
Seria melhor a gente se afastar? Eu diria, mas não é isso que quero acreditar.
O que seria isso então, eu diria. Amores de verão.
E porquê não fazer disso uma bela canção?
Prometo cantá-la por toda nossa geração.
Quando uma pessoa vai buscar lenha em uma floresta, parece sensato saber o que é uma árvore.
Como poderia encontrar lenha sem saber que ela vem da árvore?
O mesmo funciona com o amor, ninguém sabe sua origem e acabam morrendo na floresta cansados, tentando encontrar lenha em rochas.
Se você está em busca do amor, esqueça os substantivos e se concentre na origem.
Ser menos. Ter muito menos. Aparentar ser quase nada. Acreditar mais.Sonhar mais.
Fazer mais.Duvidar menos. Compartilhar e perdoar mais e mais.Muito mais.E mergulhar em amor em cada um à frente, sempre e sempre.Afinal só pelo coração apaixonado que caminha se de braços dados, com a verdadeira alma da gente.Não morno mas quente. Muito quente.
Sou tão pouco de mim o quanto poderia ser.Sou tão pouco em mim na falta do nós, eu e você. A solidão transborda mas fica na borda pois nunca conhecerá
o coração do grande oceano, o mar, parte do verbo amar.
É como a luz da penumbra que julga se erroneamente satisfeita
sem ao menos dar lhe a chance de conhecer o dia.
É o tênue olhar para os lugares distantes e não perceber que só caminha
se pelas águas ligeiro em pares,nem que seja por uma mão e um remo.
Enfim esparramar se aquoso e cultivar se sereno no mágico frescor
de ser, se perder e continuar ser.
Pois viver em pares é a justa posição e a transposição de fazer parte
que por demérito algum completa se e não mais se baste no equivoco
desgaste involuntário de se preservar e não mais sofrer.
Mas a solidão não fortalece em nada pelo contrário sensibiliza por muito
pouco. O ser solitário fica mais exposto aos fracos sentimentos, irreais e
não verdadeiros é uma falsa cura e o antigo e amargo remédio,
de só ser, nada cura, casta nos da gula e desapropria nos da
possibilidade de conhecermos ao menos uma vez a explosiva paixão
Infeliz e maldito seja todo aquele e aquela egoísta pessoa que me rouba da minha feliz, justa e perfeita insanidade sem ter a verdadeira possibilidade de me dar os eficazes meios de algumas mentiras e curtas confusas possibilidades para que viva pelo menos por algum tempo, feliz.
A torpe felicidade incomoda à muita gente mas a feliz loucura incomoda muito mais.
Aos Homens, cuidem para que não percam, Pois só percebem a lindeza de alma quando ela está em outros braços.
E então será tarde demais.
Ela é a chefe, a dona do pedaço, a que causa harmonia.
Poupe a ela de toda mágoa e tristeza.
E ela lhe protegerá quando você estiver sem forças.
Sexo frágil?! Não não é sexo frágil.
É a forma do homem tratar que precisa ser diferente e especial.
Pois ela é sua namorada, esposa, amiga, companheira, mãe, psicóloga, ouvinte, ajudadora, e ótima administradora.
Honre a sua companheira, pois alguém pode se esforçar e fazer o que você não fez por ela.
(O SOM DO CORAÇÃO)
Não é vermelho nem doce.
Não derrete mas adoece.
Não pode quebrar ou endurecer,
então não pode sentir dor, anseios ou
arrependimento.
Não é bem torneado—
Mas é uma máquina
de músculo assimétrico, é mudo.
Ainda assim,
Eu sinto isso por dentro
Uma melodia soando, uma voz ecoando
Algumas marcas como gravuras, ou ranhuras em um disco de ouro e que não se apaga com uma borracha ou assoprando:
Eu quero—
mas não consigo abrir:
não basta ter a chave.
Mas quem terá o direito de abrir.
Mas gosto de mostrar ou te contar
o profundo disso,
como me sinto.
Aqui, é tudo seu agora—
mas você terá de me levar, também.
À noite, numa densa escuridão,
surpreendido, senti o teu perfume,
por instinto, segui na tua direção,
ao encontrar-te, estavas deslumbrante,
nossos olhos se cruzaram,
o nosso desejo era um fogo consumidor
que precisava ser alimentado,
então, desfrutamosde um raro momento
de um caloroso amor e de um prazer intenso.
