Conto Amor de Clarice Lispector
É pedir um conselho de pai,
É esperar um cházinho quando se está doente,
É estar sozinho.
É se xingar pelo que escolheu,
É se amar pelo que conquistou.
É celebrar com os amigos,
É chorar escondido.
É aprender a ser mau,
É aprender a ser bom.
É fazer amigos,
É dizer adeus.
É cair,
É levantar.
É correr,
É desistir.
É lutar.
É tentar outra vez.
É ver uma vida se passar em um ano, dois
É se olhar no espelho e ver...que se tornou um novo ser humano.
É crescer. É viver.
Arrependimento?
Me arrependo de ter me irritado. Me arrependo de a primeira vez que ergui a voz com você eu ter destruído a nossa relação. Me arrependo de não ter consertado. Me arrependo por ainda pensar que é tarde demais.
Me arrependo por ter deixado que a vida e os problemas dela, me tornassem tão ruim a ponto de te perder.
Me arrependo por ter feito tanto pra chegar onde chegamos e por não ter feito nada para nos salvar.
Me arrependo de ter desistido.
Me arrependo de não ter me arrependido.
Acalma a tempestade no meu interior
Minh'alma agitada que quer sempre atenção
E as ondas de dúvidas que vêm como um turbilhão
Na quebra das ondas de encontro
Aos rochedos do meu coração
Na rebentação querem me assustar
No silêncio venha comigo falar
No silêncio venha me amar
É no silêncio que eu posso declarar
Que o meu coração é teu e pra sempre vou te amar!
E as nossas almas se encontram
Pra desfazer todo o mau que foi feito
Nossos caminhos se conectam
Pra unir o que foi desfeito
Tende a olhar o que realmente importa
Que é o que está dentro do peito
Sem amor já me deitei
Com amor, contigo deito
Não chores mais
Faça de mim sua morada, seu aconchego
O mundo inteiro ao seus pés
É o que eu desejo.
Talvez, não me baste...
Apenas acordar, abrir as cortinas e olhar o céu claro e límpido, olhar o movimento das árvores em uma sintonia perfeita com as aves, tal como uma orquestra sinfônica...
Talvez, não me baste...
Apenas, ter a gratidão de respirar a cada minuto, de ter todas as sensações em meu corpo...
Eu sou e preciso... Sou paixão, sou visceral, sou corpo e alma, tomado pelo amor... Sou a mistura de todos os eventos da mãe natureza, sou como as ondas que quebram em um cais sem porto, sou como a formação das vastas nuvens, sou como um trovão à clarear uma noite inóspita...
Sou e sempre amor serei. Me sinto vivo, me sinto amor, me sinto ardente.
Nunca desacreditei que ainda ferida conseguiria seguir, nunca me rendi, nunca fiquei por tempo demais me lamentando, e quer saber? Nunca pensei que a vida não valesse apena, olhe pra mim, entre altos e baixos não deixo o desespero tomar conta de mim, deixo a felicidade ter o controle da situação, porque são aqueles momentos felizes que me prendem, e não a dor, o sofrimento apenas me ensina onde eu errei, e o que posso melhorar, e eu sei bem que ele tem um papel importante em nossas vidas. Não esqueça que a dor pode até parecer que não tem fim, porém, ela não vencerá, não deixe que ela controle sua vida, não entregue sua vida a dor, entregue nas mãos de Deus os seus problemas, ele cuidará de você, acredite e confie, e não desista de você jamais.
— Vania Grah
Quando eu te conheci, a princípio te odiei, odiei o seu cabelo, suas roupas, sua risada que parecia forçada, e aquela maneira incrível que sempre teve de chamar atenção de todos. Eu te julguei e não perdia a chance de te irritar, mas no fim quem saía mal era eu, você sempre tinha a resposta pra tudo, e nada que eu dizia te abalava, e o meu ódio só aumentava, e eu juro que tentei até coisas que nunca pensei que fosse capaz de fazer, só para te deixar mal, porém, você foi paciente mesmo eu demostrando meu pior lado, aos poucos fui entendendo que você não era nada daquilo que eu pensei, foi difícil admitir pra mim mesmo que o monstro era eu, e não você, a quem fazia questão de odiar, e que hoje é tudo que preciso, e necessito na minha vida.
— Vania Grah
Assim como todas as manhãs acordo e penso e as vezes so pensar não é o suficiente podem me chama de tola ou sei la o que por sempre demonstrar o q sinto mas nao ligo..Sinto,demonstro logo digo!...
não sei desistir do que amo de vdd 🥺...
"Vence quem passa por essa vida rindo. E se o preço que se paga por ser um pouco feliz é ser um pouco idiota, dane-se."
Te amei ontem..Te amo hoje mais ainda e amar alguém me faz sentir melhor...talvez por sabe q hj em dia esse mundo ta dificil das pessoas querer demonstrar sentimentos ou sentir...
Te amo!!
"De repente a decepção vem de onde menos esperamos;
Somos devastados pela não compreensão daqueles que confiamos.
E mesmo sabendo que eles vão nos decepcionar, continuamos a fechar os olhos e fingir acreditar.
Somos responsáveis pela dor que sentimos, pois, o mundo é repleto de corações feridos."
E, pra todo mundo...eu continuo aqui!
Eu me sinto sozinha estando rodeada de pessoas.
Pessoas as quais eu amei a vida toda. Tomar uma decisão que parece simples nem sempre é tão fácil como pensamos. E, algumas vezes as pessoas que você mais ama e confia te dão as costas. Se voltam contra você pelo simples fato de você escolher como quer levar a vida.
Eu me sinto presa…
Sinto como se estivesse acorrentada a vida toda, impossibilitada de fazer algo por conta própria. Uma marionete perfeita.
Ouvia, obedecia e fazia tudo que ditavam. Desde como eu tinha que lavar a louça, até qual futuro eu deveria escolher para mim. Sim, uma perfeita marionete. Criada, educada, feita para satisfazer os desejos alheios.
Hoje, eu não sei o que fazer. Nem sei ao menos o que pensar… Me sinto perdida.
Eu escolho continuar atrás da vida que quero ter um dia ou escolho trazer essas pessoas de volta? Porém, se eu escolher tê-las novamente, escolho me submeter às suas vontades. É fácil falar “escolhe o que você quer” não sentindo um rombo imenso no peito. Minha família me abandonou. Meus amigos eram só meus amigos quando eu fui o que eles queriam que eu fosse. Todo mundo só era comigo se eu retribuísse seus caprichos. Hoje eu enxergo o abuso! Era falso. Tudo sempre foi uma mentira.
Eu depositei toda minha confiança nessas pessoas. Todo meu amor. Todo meu eu.
E, de uma hora para outra tudo desmoronou, foi abaixo… derrubando finalmente as máscaras dessas pessoas. Tanto fingimento. Tanta mentira.
Como pude ser tão burra? Percebo que deixei de ser “egoísta” pra mim para deixar o outro ser egoísta comigo. Cadê minha autonomia? Cadê minha liberdade? Cadê a minha vida, hein? Eu me tornei a vilã de uma história que para começar nem é minha, já que foi escrita por outros e não por mim. Eles têm raiva. Me abandonaram porque sabem o quanto eu os amo, e sendo ingênua e com um coração assim não ia aguentar muito tempo. Pois bem. Eu tenho morrido por dentro a cada palavra dita ou a cada silêncio. Tenho morrido por dentro a cada dia que passa e vejo minha vida mais longe de parecer com meu sonho. Tenho morrido por dentro com a falta de empatia e compreensão comigo.
Mas, eu tô aqui! Firme, mesmo cambaleando.
Eles acham que eu vou ceder. Que eu vou cair. Que eu não vou aguentar mais… Eles acham que eu não tenho forças para suportar. Pois bem! Eis que lhes digo apenas uma coisa: JUST WATCH ME!
Só vejam eu conquistar o mundo enquanto dou adeus para vocês. Eu não sou mais a menina que corre para saia da mãe quando algo não sai como o planejado. Eu não sou mais a criança que chora e fica no chão. Eu não sou mais a filha que se culpa por não satisfazer os desejos dos pais. Eu entendi que mesmo quando eu dava tudo que eles queriam de mim, ainda sim não era o bastante. Ainda sim não era o suficiente E, nunca foi.
Então, me aguardem. Porque se vocês fazem chover, eu faço nevar.
Para Jane...
“Dentre muitas coisas que não fiz, algumas delas me entristecem,
a jura secreta que não fiz, o beijo de amor que não roubei...”
Adaptado do poema “Jura Secreta”, de Sueli Costa e Abel Silva.
Era um dia qualquer de Agosto de 1965, no intervalo de aulas da classe do terceiro ano primário. Aguardando a Prof.ª Terezinha a qualquer momento, um grupo de alunos entra e sai da classe aproveitando o momento.
Sentado na segunda carteira da fila do meio, copiava atrasado, a tarefa da lousa, com um olho no peixe outro no gato. É que pelo canto dos olhos observava o movimento na porta. Era você indo e vindo, com aquele seu sorriso lindo, emoldurado por tranças Maria Chiquinha, Blusas brancas, saia plissadas e meias ¾..., brancas. Dali poucos anos, saberia o porquê do atraso em copiar o texto da lousa... e também o de uns pensamentos marotos sempre que espreitava um desvão por entre os botões das blusas.
Me lembro do calor que subiu, quando me levantei e fui até você decidido, e lhe entreguei aquela cartinha com uma letra de música modificada, inspirado por você. Vou levar comigo para sempre a imagem de seu rosto, seu cheiro, o calor de seu corpo, de tão perto que estava. Me lembro ainda, pouco antes de virar estátua, de sua espontaneidade, dos seus olhos buscando os meus, questionando-me ali.. No breu...cara a cara.
“Você fez prá mim, fez?”. (Com o olhar de cima, como a induzir a resposta), Hoje compreendo o que foi aquele “turu, turu” no meu peito. Era seu coração cutucando o meu, prá dizer...- “Diz que sim, vai...”
Ah Jane! Vocês meninas, sempre a frente dos meninos! Enquanto brigávamos por bolinhas de gude, vocês já estavam fazendo casinhas, conversando com “kens” imaginários e vestindo roupinhas nas bonecas... Perdoe-me por amarelar e fugir daquele olhar... Sei que esperavas um “sim”... Eu também...
Em minha alma de menino, do alto dos meus dez anos de então..., me senti nu, como que lido por dentro. Não atinei para o que hoje lembro com clareza ter sido você a primeira a me provocar o olhar prá enxerga-la de um jeito diferente. Você despertou instintos adormecidos. Fez-me imaginar coisas do não sei o que, vindas não sei bem de onde e despertaram sentimentos desconhecidos até então.
Junto com sua doce lembrança, um temor, um lamento. O de ter estragado seu momento também. De que você, assim como eu, por um capricho do destino também estivesse despertando. E esse momento estivesse marcado num despertador, ajustado lá atrás, num tempo em que ainda éramos genes se organizando para nos tornar o que viríamos ser. E assim tivesse sido eu, causa de frustração prá você!
Um dia antes daquele apagão fatídico, fazendo as tarefas ao pé do rádio, ouvi aquela música do Roberto, Sei lá, de repente procurando entender a letra, pensei em você. E rolaram imagens suas junto com ideias ainda por amadurecerem. Não pensei duas vezes, passei a tarde buscando em outras rádios, anotei a letra e a modifiquei, como a conversar com você.
Naquela noite não dormi! Pensando no momento de entregar e ter um pretexto para ficar ali pertinho de você, ver sua reação enquanto lesse... O que diria... E o que viesse depois seria como atender um chamado, mesmo não tendo a menor noção de prá que seria...Só sei que queria. E fiquei ali olhando prá você... E agora? E quando perguntou, deu tilt, não reagi, fiquei ali, “de dois de paus”. E diante do seu olhar perscrutador, eu tremi...! E nada disse. Hoje, cá com meus botões, penso naquele tempo e digo prá mim mesmo como se estivesse lá...
Sim, Jane, foi prá você que fiz! Foi pensando em você e eu...
(E num relance, aproveitando o vacilo, lhe roubaria um beijo)
Hoje, sei que nenhuma força nesse universo pode trazer de volta aqueles momentos de pura magia, do despertar... do descobrir, o que algum tempo depois compreenderíamos o quê. As emoções que não conhecemos naquele dia, embora lamentadas na lembrança, com certeza nos prepararam para muitas outras tantas que viríamos conhecer depois...
"Tarde demais pra tentar reatar o que se rompeu...
Tem coisas na vida que se perde por falta de amadurecimento, falta de diálogo, ou talvez por egoísmo.
Às vezes centralizamos o nosso "Eu" e esquecemos do outro.
No amor também é assim...Perde-se pra valorizar, não se valoriza pra não perder.
Tem nó que não se desfaz, quanto mais se tenta desatá-lo maior é o emaranhado que se torna.
O amor é uma mistura de ilusão e realidade, onde as linhas não se convergem, não sabemos onde começa e acaba.
Então, qual o motivo de tentar achar a ponta desse nó? Talvez seja porque não ensinamos ao nosso coração o sentido da palavra adeus."
(Roseane Rodrigues)
Ser amigo de seu filho é também incentivar boas amizades.
Tire o seu filho de casa, da frente do celular, do computador, leve à igreja, ao parque, ao shopping, ao cinema, de preferência com amigos.
Ensine o seu filho a ter amigos e ser amigo.
Converse muito com seu filho e ensine ele conversar, ter educação, respeito.
Ouça o seu filho e o ensine a ouvir.
Filhos que amam e se sentem amados, dificilmente sofrerão com a pior doença do momento, a depressão. E isso, nenhuma tecnologia poderia fazer por você!
De que adianta querermos ganhar o mundo inteiro, se perdermos uns aos outros?
O homem sem algo pelo que lutar e proteger nao tem nenhum proposito na vida!!
Vcs me obrigam a ser melhor a cada dia...
E me sinto o mais Honrado dos Homens por ter a missão de fazer de vcs pessoas de caráter!l
Nao falharei com vcs!!! E agradeço pela dádiva da vida q VCS me deram...
Antes eu só existia...
Hj, vivo, mato e morro por vcs!! Esse é meu padrão moral...
Esse é meu jeito de ser!!
A voz do: _Não!
Quando vejo pessoas com Martin Luther King, Mahatma Gandi, ... eu vejo um contexto.
Mas o mesmo não eles disseram em épocas diferentes. Mas por causas justas. Cada um numa filosofia de vida. Um traçado no preconceito de pele, outro na de raça, outro de sexo. Mas disserem: _Não!
Bate-Seba, não disse não. Claro que também não foi um estupro, mas Deus avisou antes do povo Hebreu querer um rei que isto aconteceria. Ao invés de justiça, os reis tomariam as filhas do povo como concumbinas. Mas Zifrá e Puá, mulheres que serviam apenas de ferramentas, para uso geral da população, disseram não a um imperador.
Tamar também disse não ao seu meio-irmão Amnon. Em troca da sua confiança, recebeu um estupro. A história narra que ela viveu o resto de sua na casa de seu irmão Absalão triste. Enquanto sexo não passava de um minuto para os príncipes para as princesas uma questão de o quanto uma mulher virgem valia.
Muitos cristãos e cristãs, disseram e dizem não até hoje, em troca recebem preconceito e morte, principalmente em países e épocas intolerantes ao cristianismo.
Rute e Esther disseram não. Uma a ordem de sua sogra, a outra colocando sua cabeça a prova a desafiar um rei.
Existem conseqüências diretas de cada não. Martin Luther King e Mahatma Gandi nós já sabemos porque fazem parte da história recente. Rute, Esther, Daniel e pricipalmente Zifrá e Puá o leitor vai ter que buscar, nem que seja na internet.
Mas numa hora em que o Brasil de “país tropical recheado de mulheres fáceis” perde este rosto para ganhar a face do: _ Não!
Eu deixo claro aqui o quanto as decisões vão afetar a sua vida. Não podem ser interpretados por Deus como justiça ou leviandade, depende do que vai no coração de cada um. E Deus é um Deus de corações.
Um não pode te levar a morte. As catacumbas romanas e campos de extermínio do Holocausto são o exemplo disso. Gente como Yosef ... e muitos outros também.
Minha família é contra o meu estilo de vida. Meus parentes se distanciaram quando resolvi viver para Cristo.
Mas saiba que talvez eu seria uma cabeça rolada no caso de muitas situações. E as mulheres têm de ter coragem. Coragem para dizer: _ Não!
Não quando um namorado é grosso com a gente. Não quando um homem nos assedia mesmo sendo casado. Não quando nos vêem como um “pedaço de carne”.
Quer saber? Acho que minha cabeça ia rolar, como rolou a de Tamar. Caso eu fosse Bate-Seba ou Mical.
Confiar em Deus é isto. Se Ele quiser me recompensar bem. Senão, que seja feita a Vontade Dele. Mas não é não! E eu continuo dizendo: _ Não!
Nerisírley B. do Nascimento 12/07/2013.
Neste final de semana eu vi meus acertos e erros na minha vida.
Também parei para pensar nos que erraram e acertaram comigo.
Sabe o que concluí?
***
Que não existe nenhum pai ou mãe que não vão errar. Muito menos os filhos. Mas existe uma diferença muito grande quando a gente erra tentando acertar por amor e aquele erro que a gente faz para prejudicar alguém por maldade.
***
As relações sempre são tumultuadas. Para começar, o que eu digo, não é o que você entende. E vice-versa. Cada um tem um contexto histórico na vida, a cultura e como a pessoa foi cercada de carinho na sua infância falam mais dela do que ela consegue exprimir em atitudes. Excetuando algumas pessoa muito sensíveis que têm o Dom e coragem de expressar o são e o que sentem, a grande maioria, age sem reflexão.
***
Eu não acredito que exista um pai ou mãe que amem e erram por querer. Erram tentando fazer o melhor. E o amor e algo tão louvável que ele explica atitudes.
***
Não falo de paixão ou desejo. Falo de amor. Aquele que se você tiver eroticamente por uma pessoa num determinado momento, é capaz de afastar-se dela para vê-la feliz com outra. Isso é amor.
***
Esse amor romântico ótimo para vender livros e filmes, é uma invenção humana do século IX. Casar por amor! Lindo não é? O filme acaba por aí, isso vende pra caramba! Ninguém contou que eles brigaram o primeiro ano inteiro de casamento porque os lindos e longos cabelos dela entupiram o ralo do banheiro todo mês. Ninguém contou que ele tem um chulé que só O SENHOR NA CAUSA. E de manhã? Vocês acham que venderia algum romance se o quarto amanhecesse azul de butano? Lógico que foi ela. Ou melhor, ele.
***
Amor, aquele que Cristo pergunta para Pedro é o Ágape. Existem quatro tipos de amor: Eros, que é baseado na atração sexual, aquele que é muito influenciado pela beleza física, necessário para a procriação humana; mas que a Bíblia traz muitas recomendações sobre não confiar nos nossos olhos e coração. Phileu (Philos ou Philia) que é a amizade ou fraternidade, o típico amor que sentimos por amigos e parentes. Storgé, que é a aceitação, a valorização e identificação que existe entre os familiares, expressado muito em admiração e afeto ao invés de críticas e exclusão de entes. Acontece especialmente entre pais e filhos. Justamente neste amor Storgé é que formamos o nosso senso de auto-aceitação e valor. E por último, o amor Ágape, que significa amar sem querer nada em troca. Amar ao ponto de se sacrificar pela outra pessoa. De dar sua vida pela outra.
***
Pedro negou Jesus três vezes. Com medo, temendo pela própria vida, ele a princípio defendeu o Messias até com a espada. Mas depois num rompante de auto-preservação negou conhecer Jesus.
***
Ressurreto, Jesus prepara um momento especial para ele e Pedro. Um momento de perdão e mudança. Ele sabia que sobre Pedro estaria a Igreja que Ele queria. Não uma igreja certa, mas uma igreja disposta a sempre voltar atrás, rever seus valores e reconhecer sua humanidade. Então na praia, depois de uma grande pescaria Jesus já assava um peixe à espera da aproximação feliz de Pedro. E a pergunta foi direta:
***
_ Pedro phileu?
_ Sim Mestre, philos.
_ Então apascenta as minhas ovelhas.
_ Pedro phileu?
_ Sim Mestre, philos.
_ Então apascenta as minhas ovelhas.
_ Pedro ágape?
Pedro descaído pela mesma pergunta tantas vezes e por saber a diferença da última responde:
_ Senhor, tu o sabes, agapós.
_ Então apascenta os meus cordeiros.
***
Este foi um momento espiritual e profético. Por três vezes Pedro negou a Jesus, agora, por três vezes ele afirma o seu amor. E Pedro acabou também crucificado. Deu a vida por sua fé e obra em Cristo.
***
Agora vou me apegar no “apascenta”. Apascenta é relacionar. E relacionar é sempre se colocar no holofote. É difícil ser colega de trabalho, principalmente quando você nota que tem gente que não gosta de você. Relacionar com sobrinhos, quando depois eles crescem e bebem da raiz da ingratidão. Relacionar com pessoas de uma mesma comunidade.
Minha gafe com o fedorento.
Eu fui à minha médica fazer aquela bateria de exames. Do tipo que se você puder, todo ano, deixa para o dia 29 de fevereiro.
***
Chego em casa e a secretária dela me liga para avisar que eu tinha que passar lá novamente, pois minha querida médica havia errado um pedido.
***
_ Ahhh! Como é bom ir ao médico! Na minha cidade então... nem se fala. O que não falta em Goiânia é sombra e estacionamento.
***
Lá vou eu. Cruzo a cidade. Acho uma vaga. Estaciono com uns 36 graus Celsius do Cerrado, com a umidade relativa, agradável, de 10% e ando até a clínica.
***
Adentrando-a, me deparo com vários pacientes de cara de “jurubeba na conserva”.
***
_ É! Quem fica de bom humor indo ao médico? Tudo bem! _ Pensei comigo mesma.
***
Avistei o balcão da recepção. Todas as atendentes digitando com uma “cara amarrada” e um moço todo vestido de branco, do lado de fora, escrevendo algo num papel sobre o granito. Mas, de repente, ao me aproximar... eu que tenho um enorme desvio de septo e nunca quis operar... por isso, quase não sinto cheiros. Senti um imenso odor! Uma mistura de ácido com enxofre, carne em putrefação e mais, algo indescritível, que ardeu no meu nariz.
***
_ O que é isso meninas? Vocês despejaram o quê para limpar esta clínica? Eu sou arquiteta hospitalar. Mas nunca vi um produto feder mais que o formol! _ Foi no automático. Não deu para pensar. E falei no mais e preciso, tom de voz: Alto!
***
Aí o moço do balcão olhou pra mim. Sorriu e respondeu tranquilamente: _ Sou eu!
***
Eu olhei para aquele rapaz que parecia um galã de novela. Todo doce. Com um amável sorriso nos lábios. De cima abaixo:
***
_ Que é isso garoto! Ninguém fede assim! _ E isso eu falei tampando o nariz.
E ele calmamente: _ Eu fedo sim.
_ Como?
_ Eu sou químico de um curtume. O cheiro fica em mim.
_ Ahhh! _ Isso explicava o indescritível.
***
Nisso os pacientes abriram os semblantes. As secretárias tiveram coragem de abrir as janelas. Porque ar-condicionado não faz milagres. E aquele, era um caso de milagre! Outros pacientes começaram a rir quando uma criança falou: _ Eu não disse mamãe? Que ele fedia!
***
Todos começaram a ser honestos com a situação. E eu com o nariz tampado com o indicador. Vi a aliança no dedo anular esquerdo dele:
_ Mas e a sua esposa? Ela também trabalha lá?
_ Não ela é a farmacêutica de uma indústria de cosméticos, principalmente perfumes.
_ Ah. Que bom! Então equilibra. _Não sei o porquê, mas continuava num tom alto. Acho que o “cheirinho” já tinha afetado o meu cérebro.
_ Mais ou menos. Ela só me deixa entrar pelo elevador de serviço e tenho que tomar um banho no banheiro de empregada antes de entrar em casa.
_ Bom. Pense pelo lado bom. Pelo menos você pode dizer a ela, que ganhou um marido limpinho!
_ Nada. Ela me faz experimentar um perfume novo quase toda a semana.
_ É. Cada profissão tem seus “ossos”. Que bom que vocês dão um jeitinho nesse “probleminha”.
_ É. Você tem razão. _ Sorriu e despediu-se. Louvado seja o Senhor, não esticou a mão para me cumprimentar. Que alívio! Vai que “aquilo” pega.
***
Foi só ele sair e todas as balconistas riram. E falaram mal, dele é lógico, de mim, por delicadeza devem ter deixado para depois.
***
Quando eu cheguei em casa... notei o tamanho da minha gafe. Mas o que mais me impressionou foi a espontaneidade que eu e ele conduzimos a conversa. E o quanto todos naquele ambiente estavam incomodados, mas não tiveram se quer a coragem de abrir uma janela. É impressionante o quanto o ser humano é inseguro... ou hipócrita. Ou os dois! Vai que um leva ao outro? Será?
Às vezes
Eu creio que a vida é cheia de pessoas boas
E más...
Eu vejo qualidades enormes em pessoas que poderiam muito,
Se soubessem
Se fizessem
Um esforço para enxergar o outro
Ao invés de julgar.
Julgar é fácil.
É preguiçoso.
É a Lei do Menor Esforço.
Mas conhecer é complicado.
Horas eu conheço, horas amo, horas me afasto.
Tem sempre três coisas que me fazem afastar: arrogância, inveja e agressividade.
Quem gosta não sente e nem faz isto com o centro de afeto.
A maior alegria de quem ama é ver a pessoa amada feliz.
Mesmo que muito longe.
Passo pela vida como observadora.
Vendo olhares.
Assistindo gestos.
Às vezes junto. Ás vezes, mesmo querendo bem, mas longe!
Nerisírley Barreira do Nascimento 22/02/2018
Por cada coisa que a gente passa nesta vida.
Eu sempre gosto de conversar com as pessoas. Ainda acho que o melhor é conversar numa cidade pequena como Santa Terezinha, Pilar, Vila Boa ou minha amada Pirenópolis. Lá as conversas são olho-no-olho, algo prazeroso. Mas nesse dia em especial... eu não estava para papo.
***
Fiquei irritada porque o voo duraria dez horas. E eu no assento do meio, dei o meu lugar para um senhor que nunca havia viajado de avião antes. De repente um outro senhor à minha direita do lado corredor começa um diálogo nada apropriado para quem estava no avião.
Um homem de uns trinta anos, muito bonito, de terno e gravata, uma roupa nada adequada para viajar e que agarrava-se nos braços da poltrona:
***
_ É a sua primeira viagem internacional?
***
Abaixei o livro e olhei para ele. Mas além de irritada, eu tinha que terminar aquele livro para uma palestra na Universidade Politécnica de Valência. Eu não teria nem um dia para descansar antes da palestra. Já estava no sufoco!
***
_ Não senhor. Faço esse trajeto sempre.
Ele me olhou de cima abaixo. E fez uma careta. _ O que você faz? Não parece uma mulher de negócios.
Pensei: _ Lá vem bomba!
Reabri o livro e respondi tranquilamente: _ Nem todas as viagens internacionais são a negócio. Aliás, são bem cansativas. Por isso, se o senhor me der licença, vou continuar lendo o meu livro.
***
Ele soltou um gemido. Notei que ele estava nervoso. Mas com certeza era arrogante. Como sou alérgica à arrogância, ignorei-o. Estava a postos, como passageira a decolagem. O comandante falou em Francês, Inglês e em Português como de costume. Eu não gosto dessa companhia francesa, principalmente quando ela fundiu-se com uma holandesa. Aí que a coisa degringolou. E eu lendo o meu livro quando...
***
_ Você consegue ler voando?
_ Hum... hum.
_ Você não tem dificuldade?
_ Não senhor. Eu tenho o costume de ler um livro por dia. Quero terminar este neste voo. _ Mensagem clara não é leitor? Mas para o bendito, não.
***
O serviço começou a ser servido. E é lógico, que lá pelas tantas, viria aquele de vendas. A mesma coisa sempre. O mesmo cansativo estresse de ficar ao lado de estranhos enjaulada para cruzar o Atlântico. Aí começou a explosão de pérolas do passageiro do meu lado direito:
***
_ Você voa muito neste voo?
_ Só uma vez. _ Lógico, outro voo seria outro nome, outro dia.
_ Ahhh... então você não estava naquele que caiu no mar...
Abaixei o livro e o vi remexendo na poltrona. Aí entendi.
_ Senhor. Se eu estivesse naquele, não estaria aqui conversando com o senhor.
_ Não é claro! Estaria no fundo do mar! _ Bradou.
***
Todos olharam para nós, já tínhamos passado da costa do Brasil. Mas aí eu continuei em voz baixa. Pausada e tranquila.
***
_ Se o senhor acredita, sim. Mas eu não estaria nem aqui e nem no mar.
Ele ergueu as sobrancelhas: _ Onde estaria então?
_ Bom num lugar melhor que este mundo Adorando a Deus.
_ Ahhh... você é uma daquelas religiosas. O que vai fazer na Europa? Procurar um emprego?
Ele atravessou uma linha tênue. Não falo sobre minha vida particular.
_ Não.
_ Pois eu tenho uma reunião.
_ Hummm.
Voltei a ler meu livro. De repente ele me cutucou.
_ Que livro é este? Um romancezinho?
Sem tirar os olhos do livro: _ Sim um romance entre a Quântica e o cérebro humano. Os dois geram a simbiose da Ergonomia Cerebral.
_ Você é médica?
_ Não.
_ Então porque diabos está lendo este livro? _ Falou alto, mas tão alto que o serviço de bordo todo olhou para mim. O passageiro da esquerda, um clérigo, ficou com dó da mim. Não houve jeito, tinha que explicar para amenizar a situação.
***
_ Eu sou uma pesquisadora e estou fazendo um artigo científico sobre Psicologia Ambiental.
_ Mas o que você faz afinal de contas? Eu sou advogado!
Eu tentava manter a calma: _ Sou arquiteta e urbanista, mestre e doutora na área, sou filósofa, teóloga e também tenho formação em artes plásticas. Agora, sou cientista da Universidade Hebraica de Jerusalém. E se o senhor deixar, eu vou terminar o meu livro.
***
Ele ficou me analisando por um tempo. Um comissário que fala Português já havia postando-se bem perto de nós para ouvir. Ninguém merece!
***
_ Eu pensei que você era empregada doméstica.
_ Hummm. Não tirei os olhos do livro. _ Muita gente pensa porque sou parda. Ou melhor, mulata, negra. _ Ao fundo, ouvi uma risada do comissário que traduzia em um Francês, quase sem sotaque, a outro.
***
_ Mas me diga uma coisa?
Aiiii... Fechei o livro. E olhei para o homem. _ Pois não!
_ Esse não é o mesmo voo que caiu no mar?
_ Não, aquele continua no mar.
_ Mas você me entendeu. Este não faz o mesmo trajeto?
_ Sim.
_ Você acha que ele pode cair?
_ Todo avião pode cair.
_ Você acha que este pode cair então? _ Eu acho que ele disse isto a cento e oitenta decibéis.
***
Todos olharam para nós. Aí eu perdi de vez a paciência.
***
_ Senhor! O senhor acredita em Deus?
_ Mais ou menos.
_ Então ponha as suas contas em dia com Ele.
***
_ Você é uma cientista e acredita em Deus?
_ Sim. Como Albert Einstein.
***
_ Mas se cair?
***
Isso ele já falava, não me cutucando, mas sacudindo o meu braço. Chamei o comissário em Francês e pedi um uísque para o homem. De pronto, ele trouxe.
***
_ Eu indico ao senhor beber toda a bebida e estar em dia com Deus. Porque se o avião cair o senhor vai morrer. Entendeu? _ MOR-RER. E dessa o senhor não passa! E nem eu. Portanto, beba o seu uísque e deixe-me ler o meu livro!
***
Só ouvi umas risadas atrás. O senhor a minha esquerda, depois trocou de lugar comigo. Porque o digníssimo bebeu três garrafas _que eu não sabia que ele tinha consigo_ e tombou adivinha para onde? No meu ombro!
24/11/2016
Chegar a Jerusalém é chegar a um lugar de Paz.
Diferente do que se pensa, apesar dos conflitos, do calor e clima seco e de ver jovens com armas servindo o exército. Jerusalém é linda. Ao final da tarde, ela reflete o sol as fachadas e ruas parecem ouro, talvez a paisagem já profetize o que está em Apocalipse.
A cidade cheira Mirra.
Israel é cosmopolita. Excluindo os radicais religiosos. Todo o país é maravilhoso de um povo multirracial, milenar e inteligente.
Tudo é especial. E é lógico que para um goiano, principalmente um goianiense é mais fácil passar pelo calor e clima seco de uma Peregrinação à Terra Santa.
Vale muito à pena ir.
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