Conto Amor de Clarice Lispector

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Oi! E aí?
O que você vê no casal Shrek e Fiona?
São os opostos ou os dispostos que se atraem? O que você está disposto a viver? Se você está a procura da alma gêmea que o Fábio Jr. encontrou tantas vezes, o que deseja encontrar?
O amor perfeito que o Roberto canta,
O amor tranquilo de Cazuza e Frejat,
O amor puro do Djavan,
O amor maior de J. Quest,
O amor de índio de Beto Guedes e Ronaldo Bastos, ou seria o amor barato de Chico Buarque? O nosso amor a gente inventa! Já dizia Cazuza e em toda forma ele é justo, como diz o Lulu! Mas será que toda poesia do coração está em plena conexão com nossas atitudes e com a nossa forma de relacionar? Será que praticamos a teoria do amor? Estamos a procura da perfeição ou da verdade? Isso é conto de fada ou realidade? Você, de verdade, já amou de verdade? Você aceita alguém diferente de você? Você aceita alguém mais rico, mais pobre, mais feio, mais bonito, mais inteligente, mais popular, maior ou menor, mais branco ou mais preto que você? Você aceita o amor que bate à sua porta ou você está sempre a procura? Você vive ou sonha? Vale a pena refletir, não é?!
Eu acho o Shrek, o príncipe mais lindo de todos os reinos, assim como acho a Fiona a princesa mais sábia.
Eles me ensinaram que o amor verdadeiro, chega na sua vida e você nem percebe de tão simples que ele é.
Não! Ele não é perfeito! Se você estiver atento, saberá que ele não vem pronto. É você quem vai construindo e quando menos esperar vai perceber que ele se tornou uma fortaleza que nada... nenhum problema, diferença ou obstáculo poderão destruir. É assim que se é feliz para sempre. Bom, pelo menos é assim que eu acredito. De verdade!
Por mais Shrek & Fiona

Inserida por CiSil

- Sorria mesmo que os problemas acabem com seu dia. Sorria mesmo que o seu coração esteja quebrado. Se você apenas sorrir, todos os seus problemas podem desaparecer.
- Mas não é possível sorrir.
- Mostre seu sorriso para mim
- Meu sorriso se esconde…
- Seu sorriso é o mais belo.
- Meu sorriso pode ser belo, mas o que me corrói por dentro faz com que tudo que há em mim, se torne feio.
- Nada em você é feio, olhe-se no espelho.
- Se eu me olhar no espelho, vou querer morrer.
- Morte é uma palavra forte…
- Morte é do que eu preciso.
- Você precisa de amor.
- Amor é para quem não tem o que fazer.
- Amor é para quem sabe viver.
- Você precisa de amigos de verdade.
- Nesse ponto eu concordo com você, eu preciso de amigos de verdade.
- Você precisa de quem te faça sorrir, de quem te faça mostrar esse teu sorriso lindo.
- Eu preciso ficar só.
- Tem certeza que é disso que você precisa?
- Tenho absoluta certeza que não preciso de você.
- Se eu não fosse eu, você iria precisar?
- Não, você poderia ser quem fosse que eu não precisaria.
- Você precisa de um abraço
- Me largue!
- Acalmasse, feche seus olhos…
- Eu não preciso de você.
- Você precisa de mim mais do que pensa.
- Eu quero você… Longe de mim.
- Você quer meus braços te envolvendo levemente
- Eu quero você…
- Eu sei, eu quero você mais do que você pensa.
- Você não quer…
- Eu quero você.
- Pra que você iria me querer?
- Para te ensinar a amar.
- Eu preciso aprender a amar?
- Todos precisam
- Então me abraça e me ensina a amar.
- Quer mesmo que eu ensine você a amar?
- Quero.
- Feche seus olhos.
- Estão fechados.
- Agora, só os abra quando você sentir o amor entrar em você.
- Mas como eu vou…
Ela aprendeu a amar, com um único beijo e finalmente conseguiu abrir seus olhos e sorrir."

Inserida por cibelesantoss

A estrela que mais brilhar

Sentado na varanda do meu casebre eu avistava as estrelas iluminando o céu negro enquanto fazia movimentos de vai e vem na cadeira de balanço. Recordava-me dos momentos em que Samuel era vivo e o quanto o mesmo reclamava das coisas. Eu ainda era capaz de ouvi-lo protestar da demora do almoço, da comida muito quente, das toalhas molhadas em cima da cama e de muitas outras coisinhas presentes na rotina de um casal - ele era cabeça dura, levou um tempo para admitir para si mesmo que nós éramos um casal. Samuel era teimoso e demorou muito para se aceitar como um gay, mesmo depois que estávamos juntos, ele vivia dizendo que não era um, mas que me amava mais do que qualquer outra mulher que já havia conhecido.
Os dizeres, da pequena cidade, o inibia e o deixava com receio. Algumas brasas de coragem queimavam em Samuel, todavia ele jamais falou, e jamais exporia sua sexualidade em público. Talvez também fosse para não perder sua pose de machão, porém acredito que ele agia daquela maneira por medo de que fôssemos apedrejados em praça pública. Após sete anos nos agarrando às escondidas nas madrugadas, em pastos distantes, em riachos e rios poucos frequentados, em celeiros e construções abandonados ou em qualquer outro lugar distante dos olhos de terceiros, decidimos morar afastados daquele povo.
Planejamos uma saída discreta. Samuel foi embora com sua prima que sabia do nosso caso. Fizemos a cidade acreditar que eles dois tinham partido para morarem juntos. Camila aproveitou para fugir com um fazendeiro pelo qual desejava. E Samuel partiu sozinho para uma área isolada de uma cidade distanciada, construiu uma humilde casa e, através de cartas, me chamou para viver junto a ele.
Apesar de gostar da minha simples cidade e amar a minha família decidi partir sem muito pensar. Amar está conectado ao processo de ceder e a abdicação de coisas que julgamos ser imprescindíveis em nossas vidas. Totalmente seguro, deixei tudo para trás. Eu dei a desculpa que estava farto daquele pequeno lugar. Era fato que ficaria exausto de lá com o tempo, Samuel estaria longe. E, sinceramente, pouco me importava o local onde eu estivesse contato que Samuel se fizesse presente ao meu lado.
Vivemos durante muito tempo juntos. Por mais que estivéssemos distantes de muitas coisas, a presença de um alimentava a sede e o prazer de continuar a viver e ser feliz do outro. Samuel foi o meu primeiro e único homem, mas eu não fui o primeiro, tampouco único homem da vida dele. Desde pequeno eu soube sobre mim, nunca precisei ter relações com uma mulher para ter a plena certeza de que era gay, assim como meu pai nunca precisou deitar com o homem para ter a convicção de que era hétero. Com Samuel foi diferente, ele ficou com muitas mulheres, era inseguro e fazia isso para manter a pose de heterossexual perante a sociedade. Os relacionamentos que Samuel tivera com mulheres não partiam da sua genuína e natural vontade, eles serviam apenas para esconder a sua sexualidade.
Samuel, apesar de todas as brigas e implicâncias, sempre estivera comigo em todas as situações que enfrentei. Éramos dois corpos conexos vigorosamente por meio dos nossos espíritos.
Samuel começou a ter problemas cardiovasculares e respiratórios, aos sessenta e nove anos, por conta dos poucos cigarros que fumava.
No seu terceiro enfarte, quando eu chorava em desespero com medo de perdê-lo, Samuel me disse que quando não estivesse mais presente neste mundo seria uma estrela, olharia por mim sempre que aparecesse e que caso eu quisesse também vê-lo bastaria eu olhar para aquela que mais brilhasse em todo o céu. A declaração fez com que minhas lágrimas se triplicassem e encharcassem o meu rosto. É difícil, para qualquer pessoa que cultiva o amor, perder aquele que mais se ama.
Imóvel naquela varanda desértica eu contemplava as constelações. De repente uma estrela reluziu mais que todas as outras, de modo notável. Parecia que ela estava a sorrir para mim. Respirei fundo, meus braços levantaram-se levemente em direção ao céu, meus dedos se abriram, como o brochar de uma rosa, ao tentarem alcançar a estrela, uma lágrima desceu do meu olho esquerdo e percorreu meu rosto até afundar-se na minha barba grisalha. Aquela foi a última noite que meu coração bateu.

Inserida por dhiefersonlopes

Liguei para a mãe de Gabriel, apenas para saber como ele estava a se passar. Chateado com as minhas atitudes, ele pôs-se a rejeitar todas as minhas mensagens e ligações, depois do nosso término. Dona Virgínia, calma e atenciosa como sempre, disse-me que seu filho passava bem, que estava trancado no quarto escutando músicas no volume máximo – esse era um de seus lugares e momentos prediletos. Porém eu não ouvi nenhum ruído de guitarra provindo dos rocks preferidos de Gabriel.
Meus amigos, conhecidos e toda aquela gente que gostava de falar da vida alheia já haviam comentado: Gabriel já estava saindo com outro. A senhora Virgínia apreciava muito a nossa relação, e talvez tivesse medo de comentar algo com receio de que eu me afundasse em depressão profunda, pulasse da janela do meu quarto, saísse a gritar pela rua, chorasse em frente à sua casa, dentre outros que apenas um homem exagerado como eu era capaz de fazer.
Uma absoluta certeza gritava a me dizer que Gabriel estava bem, que já tinha outro. Eu só não queria acreditar. Eu tinha um manual de instruções fixado à minha mente, sabia todo o funcionamento do meu ex-namorado. Ele estava muito distante de mim, seu silêncio não costumava remeter às coisas boas. Ex-namorado, como era difícil aceitar isso, meu consciente negava-se a concordar com esse estado, meu pensamento esperneava como as crianças mimadas fazem ao receberem negações em público de pais que não sabem dizer não.
Vi o carro de Gabriel passar pela rua, ao seu lado um jovem circundava seu braço esquerdo por trás de seu pescoço, acariciando de leve o seu ombro.
Agradeci com voz trêmula. Desliguei o telefone. Olhei para o chão com intuito de achar algo que prendesse minha atenção. Observei por todos os lados, mas não tinha ninguém para dar-me a mão. Busquei alguém para abraçar, mas não tive êxito. As lágrimas molharam o meu rosto. Chorei sem disfarçar. Eu tentava conter os soluços, porém eles pulavam como se estivessem ali dentro de mim por três gerações.
Fiquei desnorteado, perdi o caminho de casa. Imaginei todo o meu amor e como ele era pouco, insuficiente ou incompatível a Gabriel. Qual a razão de desenvolver ou de ter um sentimento tão grande a alguém que não corresponde ou que o desdenha sem, ao menos, sentir dor?
Tropecei em um degrau que havia surgido do além- talvez o chão me amasse, pois ele persistia em sentir meu corpo sobre ele, sempre que podia. Apoie-me no poste. Andei sem direção e sentei-me na beira da estrada. Desejei que minhas lágrimas fossem meu amor para com Gabriel, almejei que ele estivesse saindo de mim. Todavia não era simples assim, o amor estava ali, ele vivia em mim. Talvez eu não soubesse amar. Talvez minha mãe estivesse certa. Ainda que eu desconsiderasse a opinião da minha mãe a esse assunto. Mamãe, naquela época, não tinha digerido a história de que seu filho caçula andava a beijar outro rapaz. No primeiro momento ela não se importou tanto com a minha sexualidade polêmica, mas sim com que dona Maria dizia, o que o senhor Francisco pensava, o que tio Paulo comentava, e o todo o resto dos familiares e a vizinhança, assim como muitas mães de filhos como a mim fazem – a mania ridícula que muitos seres humanos possuem de dar relevância aos dizeres alheios.
Porém todas as teorias caminhavam em sentidos opostos. Até as revistas de previsões diziam o contrário – mesmo sem acreditar nelas, eu pus-me a pesquisá-las. Eu sentia um exercito contra a mim, praticamente todos julgavam meu amor a Gabriel como uma obsessão.
Falavam por toda a parte que eu o amava mais do que necessário, mais do que a mim mesmo. Diziam que para amar o próximo carecíamos, posteriormente, possuir o amor próprio. Quando despejavam essa avaliação sobre mim eu sempre recordava da história de Jesus. Jesus morrera na cruz por muitos, até mesmo àqueles que ele não conhecia. Ele amou muito mais aos outros do que a si mesmo. Seria certo dizer que o indivíduo só é apto a amar o outro caso ame-se mais?
Todo aquele montante de sentimentos vinha de um lugar desconhecido, onde as palavras tornavam-se indizíveis e inaptas a explicar.
Ninguém igual a mim, minha mãe, meu pai, fulano, ciclano, beltrano, poderia afirmar com convicção que o meu sentimento não era amor. Nenhum indivíduo possui propriedade para definir um modelo do que pode, ou do que vem a ser o amor. O mundo guarda elementos inexplicáveis, incapazes de serem explicados por humanos, coisas que nem mesmo a ciência é habilitada a designar.
Aquele dia eu observei a noite se desfazer diante dos meus olhos.
Gabriel não ficara com aquele rapaz. Ele partiu para o exterior dois anos após o fim do nosso vínculo. Eu busquei esquecê-lo, destruí todas as nossas lembranças físicas. Mudei de cidade.
Casei com Davi aos trinta e quatro anos, amava-o muito, mas não tanto quanto amara Gabriel. Meu amor sempre esteve vivo, mesmo que estivesse guardado no meu profundo. Qualquer recordação, que vinha de modo irreprimível e involuntário, fazia meu coração pulsar e minha alma vibrar à caça dele. Eu pensei em Gabriel até o último dia que se fiz presente aqui na Terra. Até o meu derradeiro suspiro, os meus lábios soletraram o seu nome. Um verdadeiro amor não se apaga, não deixa de existir com o surgimento de outro, ele toma nossas mãos e nos segue como um fiel companheiro, por toda a eternidade.

Inserida por dhiefersonlopes

Carta de um ex-apaixonado

Imune dos teus ataques estou. O conjunto formativo do meu ser criou um escudo imbatível. Ele responsabilizou-se a proteger-me. Em algumas ocasiões posso aparentar ser frio, mas esta é apenas uma resposta automática do meu corpo que visa evitar recaídas. O amor, próprio e para com os outros, ainda se encontra no meu interior.
O fato de você me ignorar já não me faz sofrer noites de ansiedade, meus pés não soam demasiadamente, como antes, a espera de uma resposta sua. Sua frieza já não me arranca lágrimas. A sua ausência deixou de me causar dores internas. Meu corpo aprendeu a comportar-se no mundo sem o seu do lado.
Você trouxe a mim outra concepção do uso do amor para com indivíduos frios. Deixei de me portar como quando me conhecera. Pensava eu que aqueles incapazes de corresponder um amor e/ou exageradamente insensíveis não carecessem de amor. Todavia eu estava equivocado, eles necessitam muito mais de amor que os demais, eles não sabem o que é esse sentimento, estão estagnados às geleiras contidas em suas almas, desconhecem o calor e a vivacidade proporcionados pelo amor.
Mesmo após ter a ciência que você precisava extraordinariamente de amor, ainda assim, eu decidi afastar-me de você. Cresci enquanto habitante deste mundo de errantes. É natural procurar seres evoluídos quando nos elevamos como ser humano. Cansei de transbordar amor pelos poros e permitir percorrer sentimentos benévolos pelo meu corpo aos inaptos a corresponder tamanha magnificência.
Ignorar não faz parte de mim, ainda lhe tratarei como alguém valioso. Porém você jamais terá o que um dia fora capaz de receber da minha pessoa.

Inserida por dhiefersonlopes

Carta à paixão

Quando olho para ti com os olhos não mais apaixonados, vejo a mesma pessoa, com as mesmas roupas, com os mesmos costumes... Até aquele antigo perfume, único, que me aguçava o olfato, tornou-se comum. Sua voz, seu jeito de me tocar era tão únicos que naquele exato momento tudo se estagnava, tudo centralizava, tudo reiniciava! Cadê aquele momento? Foi-se! Deixou saudade! Não saudade de você, mas daqueles sinceros sentimentos que me faziam perceber o quanto sou capaz de amar alguém. Eu te amei! Talvez um amor maior que você, maior que a mim, maior que o tempo, maior que meu orgulho, maior que seu medo de deixar-se amar. Não há arrependimentos, não há raiva, e também não há mais aquela fervorosa paixão. Ainda te amo! Pode ser que o ame por toda vida! Só não quero apossa-me de ti! Isso é a liberdade! Dou-te a liberdade! A liberdade também é um ato de amor! A paixão é perspicaz. Com ela, ficamos espertos, qualquer instante é favorável para estar perto da pessoa amada. Aguardamos ocasiões com a paciência de quem um dia conquistará o maior troféu: sua presença. Não há necessidade de te tocar para perceber que o beijava com meu olhar. Você notava! Sei que notava! Não conseguimos deixar escapar um olhar apaixonado da pessoa enamorada. Tentei esconder de todos, ninguém percebeu! Mas você sim! Guardei esse amor, assim como guardei os antigos amores e aguardarei os futuros. Sou uma pessoa amante e itinerante! Não sei se amaria somente uma pessoa, no entanto, eu te amei!

Inserida por ThatySousa

Doce Novembro

"Não importa a ocasião, ou a estação do ano... Também não importa quantos anos você tem, qual é seu o manequim ou sua estatura... Tudo isso é relevante... Um dia simplesmente acontecerá e pronto! Será de repente. Te virará pelo avesso. Nada mais será como antes. O mundo, as pessoas, você estará diferente. E não há nada que possa fazer para impedir que o amor floresça sua vida e torne seu mundo uma aquarela. Será inútil fugir! Mas se puder escolher, torça para que aconteça na primavera, em novembro... Renata não escolheu, tudo aconteceu em novembro... Um recomeço. Uma nova chance de amar e ser amada... Uma linda história de paixão e amor... Ah, a paixão sempre vem antes(rs)"

Sinopse do Conto Doce Novembro

Inserida por AlessandraBenete

PRIMAVERA DE SONHOS

O perfume de jasmim exala pelo quarto, uma leve lufada passeia pelo seu corpo,a lua cheia brilha encantando os apaixonados.
Evelyn não sabe como acontecera,mas a angustia ainda toma conta de si,em seus olhos as marcas das lágrimas,a maquiagem a qual usara para ele,agora são marcas de dor em sua face.
Não conseguira dormir,apenas ficara noite toda olhando a foto que tiraram juntos,lembrando cada segundo,cada sorriso,lembrando as belas poesias recitadas naquela tarde de primavera,dizia que o amor era eterno,que nunca iriam se separar...mas o destino interrompera suas promessas,seu planos.
Ele se foi,subiu aos céus,como um anjo de asas perfumadas,levando consigo a poesia de um sorriso que tivera antes ...hoje completam-se dois anos após sua morte,dois anos em que as primaveras murcharam,as rosas não perfumam como antes,os pássaros não cantam de alegria,a cachoeira esta vazia e o seu sorriso,hoje mais parece um soluço.

ELe se foi e no seu lugar, ficara apenas as lembranças d'uma "PRIMAVERA DE SONHOS''

Inserida por GABRIELSOUZAPOETA

Eduardo,

De todas as cartas que eu já te escrevi, creio que não foram poucas, essa foi a que eu mais sentira dificuldades. Escassas, pequenas e de pouca relevância são as palavras nesse momento, nem mesmo aquelas mais sublimes encontradas nos mais lindos e emocionantes romances fizeram alguma diferença. Aqui, além de dizer-te os efeitos da sua pessoa sobre a minha, tento descrever a mágica sensação que existe entre nós.
Palavras me fugiram. Tão poucos são os vocábulos. Vi-me angustiado a procura de termos que pudessem exprimir o amor. Separei uma lista enorme contendo os mais belos adjetivos encontrados na nossa língua, tão pequenos e insignificantes perante o sentimento que você fizera surgir.
Pensei em dizer tudo isso em um carro de som, para que todos pudessem ouvir, porém existem empecilhos no pensamento de muitos e eles jamais entenderiam a nossa intensa ligação. Não foi por covardia, nem mesmo vergonha de declarar-me a ti. A possibilidade de algum indivíduo te machucar, te espancar ou até mesmo matar-te ao descobrir e ver quão imenso é esse sentimento que possuímos um para com o outro, me fez desistir de imediato. Se virássemos o mundo de cabeça para baixo para explicar o nosso amor, ainda assim existiriam muitos que jamais entenderiam. Talvez por serem leigos, por não raciocinarem ou nunca terem de fato sentido o amor.
Longe de coisas como: você é o ar que respiro, meu amor é do tamanho do universo ou eu te amo do fundo do meu coração. Você não é o meu oxigênio, nem tampouco uma barreira que me impede de respirar corretamente. A única ligação que vejo de você com a minha respiração é o modo lento e profundo que a executo quando passo fortes emoções que envolvam você, sejam elas boas ou ruins. Meu amor não é do tamanho do universo, sei que ele faz parte deste gigantesco, todavia não encontro possibilidades de medi-lo. Por mais que meu coração salte assustadoramente quando estou ao seu lado ou quando ele escuta qualquer coisa relacionada a você, não te amo do fundo dele e sei que não foi lá que o amor surgira. Quem mais vibra e sente sua falta no interior de mim é a minha alma, e sei que é ela a principal parte minha responsável pelo nosso vínculo, ela se vivifica quando sente a sua presença.
Inexplicáveis são os efeitos que o seu corpo causa ao meu. Seu toque espalha uma enorme energia que se expande por toda a extensão da minha pele. Meu coração salta feito um prisioneiro desesperado em busca de liberdade e minha alma sente-se confortada como um filho que volta a sua casa após uma grande jornada.
Eu te amo não seria o termo adequado para expressar todo o meu amor por você. O que sinto por ti está muito além de uma frase, três palavras, sete letras e das definições chulas que muitos deram ao amor.

Do homem que não escolheu te amar, mas que escolheu ser seu por inteiro:
Alex

Inserida por dhiefersonlopes

NOITE CHUVOSA DE INVERNO

Era uma noite de tempestade. O vento forte, que balançava os postes e as árvores da Rua Roberto Konder, entrava parcialmente pela janela do quarto de Camila. A peça se localizava na lateral da casa da família Garcia, um imóvel humilde, de cor verde-floresta, que frequentemente recebia a visita de vizinhos tamanho era o carinho de seus anfitriões.
Camila conseguia sentir o frio do vento invernal. A garota de dezesseis anos, de cabelos castanhos e bem-cuidados, jeans rasgado e camisa xadrez, estava deitada em sua cama encarando o teto. A decisão que tomaria dali a dez minutos poderia mudar a sua vida. Ela achava que nem os seus pais, sentados no sofá da sala e conversando tranquilamente ao som do Fantástico, conseguiriam lhe ajudar.
- Se ao menos o Rodrigo estivesse aqui... Ele saberia o que dizer – suspirou Camila, desolada, lembrando-se do irmão mais velho que saíra para estudar fora no ano anterior.
Camila Garcia entrara em conflito pela seguinte razão: o seu caso amoroso esfriara nos últimos dias. A paixão inicial havia passado. O rapaz, que tanto alegara estar perdidamente apaixonado pela moça, mudara de uma maneira repentina, justificando que necessitava estudar para as provas finais. Camila sabia que estava mentindo.
Entretanto, não era isso que a estava tirando do sério. Era o maravilhoso sorriso de Larissa Santanna, uma garota de sua escola, de lindos cabelos loiros e olhos azuis, líder do grêmio estudantil, que estudava um ano acima do seu; era o carisma em pessoa. Saber que Larissa estaria na festa que estaria começando em dez minutos, no seu bairro, fazia sua cabeça girar e imaginar diversos universos possíveis se fizesse o que o seu coração estava mandando.
Camila, então, se decidiu. Tentaria a sorte nessa noite chuvosa de inverno. Vestiu sua melhor jaqueta, pegou seu guarda-chuva, despediu-se de seus pais e saiu pela porta rumo à felicidade.

Inserida por djulianojacques

Cecília não sabe amar
Cecília não era uma mulher de beleza padronizada ao que se diz perfeito, não tinha as melhores roupas, não sabia caminhar e beber água ao mesmo tempo, ao ficar nervosa sua cor nitidamente virava pimentão e suas palavras não saiam como queria. Não conhece o mundo nem sabe viver nele, tem medo do que não é como imaginara ao mesmo que tem fome de extraordinárias descobertas.
Vinte e três anos, muitas histórias tristes para contar com um grande sorriso no rosto preenchido de formas e linhas que a representam mais que qualquer coisa, cabelinhos negros que ela insiste em mudar, noites em claro, pois na sua vida a noite é o começo e não o fim.
As novelas que via na infância a fizeram ver o amor como algo bom que com sorte um dia teria o prazer de viver, porém, a vida não foi tão generosa e para ela a coisa toda para todo mundo se torna injusta quando o assunto é amar e ser amado. Persiste procurando, seja uma brecha, uma esperança que as pessoas podem ser boas o suficiente para desfrutar do privilégio que é o AMOR, mas em seu caminho só encontrou espinhos e seres espinhosos em que a incessante luta pelo Ego é mais importante do que dar e receber uma dádiva tão simples e que na verdade é o que tem de mais sublime na vida de qualquer miserável.
Segue andando sobe seus caquinhos sem apanhá-los, pois, o que se foi renova-se. Mas o que faz falta é doloroso demais para ser remexido e melhorado. De todas as esperanças perdidas, só o amor ainda insisti em brotar em seu peito, o que a faz acreditar que é só isso de fato importa na vida, que o amor não é uma escolha e sim um dever, uma lei a ser cumprida aqui na terra e além dela e que no fim só o amor explica tudo e dar sentido ao que não tem sentido.

- Andrêssa Agnel .

Inserida por Autoraandressamatos

Os cabelos ruivos contrastam com a personalidade forte e constantemente entra em conflito com a menina que poucos conheceram. A sua felicidade contagia qualquer um que passe pela sua vida, e eu nunca vou esquecer a primeira vez em que nos vimos, eu assistia alguns amigos tocarem em um barzinho, e ela dançava freneticamente enquanto tomava uma cerveja.
E quando eu percebi já conversávamos todos os dias, e ela já sabia um monte de coisas sobre mim, e vice versa. O tempo voava quando estávamos juntos, e a cada despedida eu tinha mais vontade de pegar ela pela mão e sumir.
Mas chegou em um ponto que não tinha mais como fingir, estava ficando sério, e nenhum dos dois estava preparado para isso, é irônico como o universo conspira nas piores horas. E o que nem chegou a começar, terminou. No começo foi difícil, acordava constantemente sentindo sua falta, olhava as fotos, e pensava se ela estava bem, se precisava de um abraço, criava na minha cabeça motivos para falar com ela uma última vez. Nesse ponto ela sempre foi mais forte que eu. A ficha caiu quando soube que ela tinha voltado para um relacionamento antigo, agora estava decidido, e o que me restou foi guardar as lembranças de uma das melhores temporadas de verão que passei nesta cidade. O tempo passou, e a vida seguiu, e muitas vezes me peguei lembrando das suas caras e bocas, ria sozinho da minha falta de sorte. "Ela deve estar feliz", dizia para mim mesmo.
Até que um dia recebo uma mensagem dela, e na semana seguinte não teve um dia em que não trocamos mensagens, e ela continuava linda e alegre como no dia em que a conheci. Rimos quando comentamos o quanto nos demos bem, e resolvemos marcar um reencontro. Senti um frio na barriga, afinal fazia muito tempo desde o ultimo encontro. Qual seria a minha reação ao ver aquele rosto que por um tempo me trouxe alegria e inspiração. Me policiava constantemente para não dizer nada que a assustasse, pois a verdade é que eu nunca a tinha esquecido, apenas tinha guardado as sensações que eu imaginava que nunca mais teria, a ternura de um sorriso, o cheiro de sua pele, o primeiro beijo.
Ao ver ela, parecia que alguém tinha apertado o botão "pause", e todas essas sensações, guardadas em uma caixinha lacrada, apareceram quando a vi parada na minha frente, e nada mais importava além de ver ela sorrir e reluzir. A verdade é que existem pessoas que estão ligadas antes mesmo antes de se conhecerem, e era visível como tínhamos uma boa relação.

(...)

Inserida por odeahelena

Introdução ao réquiem

Venham todos e prestem atenção
Vou falar sobre uma maldição
Alguns a chamam de vida
E outros de causa perdida

Sim é sobre os amores
E tudo o que ele traz
Nobre capataz
Que floresce todas as cores

Sentido do viver
Em fim sem sentido
Devora tudo que é detido
Pelo sentimento sem querer

Constante errante
Constantemente irritante
Irreversível atroz
Comumente a nós

Inserida por Mattenhauer

Desregulado

Uma vez um mecânico de pessoas partiu para regular uma pessoa, cujo o defeito era desregulagem na peça coração, disseram ao mecânico que o coração dessa pessoa não conseguia acompanhar o ritmo normal das outras pessoas, que é esperar o tempo certo para amar, essa pessoa amava a qualquer tempo, sem distinções de imagem ou coisas normas de escolher o amor.
Então o mecânico, coça a cabeça e diz, esse defeito custará tempo para ser concertado, pois terá que trocar a peça toda, o coração dessa pessoa é de um lote antigo, esta fora de linha há muito tempo, a empresa fabricante desse note faliu, pois não havia clientes interessados para o coração que ama como se não houvesse amanhã, o amor esta démodé, os novos corações já vem com conexão direta com o celebro e aos olhos, são mais eficientes pois não possibilitam dizer que o amor é cego e natural. E então o concerto foi inevitável.

Inserida por lucaspetriconi

O encontro.

Em um desses dias despretensiosos eu o avistei na parada de ônibus, aquela cena nunca saiu da minha mente. Ele tinha uma distração interessante, as pessoas, o movimento que elas faziam ao seu redor, o meu olhar fixado e obsessivo não chamavam sua atenção. Eu fiquei ali, a observar, percebi que estava com a concentração voltada para um livro, Kafka, ótima escolha, certamente não era um leitor iniciante. Permaneci alguns minutos no mesmo local e ele também, nossas visões não se modificaram nesse meio tempo, a minha para ele, e a dele para o livro. Quando finalmente um ônibus de cor escura se aproximou, isso foi o bastante para rouba-lhe atenção, guardou o livro que estava em mãos dentro de uma mochila ao lado de sua perna esquerda e seguiu em direção ao ônibus, foi quando percebeu que o olhava, me lançou um olhar atento e um sorriso no canto da boca e foi-se. Ele nunca saiu da minha mente, dediquei alguns textos a ele, como este agora, voltei ao ponto de ônibus por alguns dias na tentativa incansável de reencontra-lo, mas nada foi possível.
Numa manhã de segunda-feira o despertador tocou às sete horas, o corpo me pedia mais cama, mas as obrigações me forçavam a sair da lá, por fim consegui levantar-me com a sensação de pesar cem quilos. Encaminhei-me para o banheiro, tomei um banho que durou menos do que eu esperava, tomei um café rápido e parti para a Universidade onde trabalhava, era professora do curso de Letras, especificamente de Literatura. Ao chegar lá nada me denunciou novidade, mais um dia normal, como durante aqueles últimos dois, foi quando avistei aquela figura que durante muito tempo se manteve viva em minha memória, fraca agora, mas viva, era o homem que um dia fitou meu olhar, não sei se ele havia me reconhecido, mas algo o deixou um pouco desequilibrado diante a minha presença.
- Olá professora Julia. É um prazer conhece-la pessoalmente, durante muito tempo acompanho seu trabalho e me sinto fascinado com tanta criatividade com a sua escrita.
Além de professora eu me dedicava à escrita, havia publicado dois livros, “Três contos de pura solidão” e “Cem anos de amor & dor”, romances clássicos.
- Olá, obrigada por acompanhar meu trabalho. Perdoe-me, embora me conheça devo dizer que não reconheço ou não me recordo do seu nome e/ou de você. – Além de uma boa escritora eu também era uma boa mentirosa, ele permaneceu presente em minha memória por longos dois anos.
- Não, claro. Que tolo! Não nos conhecemos, me chamo Gustavo, sou professor também, agora professor substituto aqui na Universidade. Irei substituir o professor Fernando na disciplina de Literatura Brasileira. É uma honra conhece-la.
- Que legal, um companheiro para discutir sobre literatura. Isso não pode ser melhor.
- Enfim, preciso ir para a aula, posso pagar uma cerveja hoje à noite para você enquanto conversamos um pouco?
- Sim, claro. – Aquela certamente seria uma oportunidade de contar-lhe tudo que havia acontecido há dois anos atrás no ponto de ônibus.
Logo depois das seis horas da tarde eu o reencontrei na sala dos professores, curiosamente da mesma maneira que teria visto há dois anos, cabeça baixa, lendo, a movimentação e presença de outras pessoas não chamavam sua atenção, nem que por um instante. Aproximei-me e o toquei, só assim pude roubar um pouco daquela atenção para mim. – Vamos?
Ele não conhecia a cidade, como presumi. Entramos no meu carro e levei-o a um restaurante famoso, mas calmo da cidade. Algo me dizia que o conhecia há muito tempo, não sei se pelo fato de muito tempo imaginar aquele momento ou se pelo fato de ele ter se mostrado à vontade demais, embora que ainda assim estivesse um pouco nervoso, percebi pela maneira que batia nas pernas com as pontas dos dedos. Ao chegarmos ao restaurante ele pareceu um pouco quanto curioso, mas não o julgo, senti a mesma sensação quando estive ali pela primeira vez, era um lugar um tanto quanto casual, demonstrava um pouco de cultura em sua decoração.
Quando sentamos em uma mesa próxima da varanda com vista para a cidade eu iniciei a conversa.
- Sinceramente eu não sei como dizer isso, mas hoje pela manhã eu não fui honesta com você, não uma foi mentira absoluta, mas uma meia mentira, se por assim posso classificar. Já conhecia você, mesmo que só de vista, uma breve vista. Há dois anos eu o encontrei no ponto de ônibus dessa mesma cidade, eu estava chegando para ensinar na Universidade e encontrei você em um dos bancos, com a cabeça baixa, lendo um livro de Kafka, nada tomava sua atenção, mas você me tomou muita, na chegada do seu ônibus você me lançou um olhar penetrante e um sorriso de canto da boca, aquela imagem ficou viva durante dois anos em minha mente, desejei encontra-lo por muito tempo e agora você “cai em minhas mãos” se por assim posso dizer, é estranho e ao mesmo tempo reconfortante. - Sem me dizer nada, apenas a me observar eu continuei. – Você permaneceu presente em meus pensamentos até o presente momento e hoje eu reencontro você, está comigo agora, existe destino maior que esse? – Por um instante eu só queria que ele me calasse com um beijo e/ou abraço, e assim fez, em um movimento minucioso ele me beijou, o seu beijo foi tão intenso, tão penetrante que por um instante ali eu desejei morrer, havia imaginado aquele instante por muito tempo, mas nunca havia chegado nem perto do que realmente aconteceu.
Por um instante ficamos ali, calados, apenas refletindo o que acabara de acontecer, mas o silêncio em alguns momentos se torna agressivo e nada confortante, então retornei a falar.
- Eu não peço que me entenda, nem muito menos que faça esforço para recordar de algum momento. Por favor, não. Só não me ache estranha e isso será de grande importância para mim.
Ele me olhou agora com um olhar diferente, um pouco assustado, mas com leveza. – Não seja boba, acho que eu esperava por esse momento tanto quanto você, sempre fui um grande admirador do seu trabalho e agora eu descubro que você sempre manteve em sigilo um interesse por mim. Enquanto eu, pouco me recordo daquele momento na parada de ônibus, sempre soube tanto de você. Você por outro lado recorda-se perfeitamente do momento, mas pouco me conhece, o destino parece brincar com nós dois, mas finalmente nos uniu.
Destino. Nunca acreditei nisso, sabe? Mas agora, percebendo que ele nos deu outra chance, que nos proporcionou outro encontro, agora eu percebo o quanto foi generoso conosco. Se assim posso dizer, o destino está ao nosso lado, e agora do seu lado não quero mais sair.

Inserida por thawanny_davilla

Na minha birra profunda, quis fazer este dia sem fim,
Pensei comigo:
Existe tanta maldade agora, então melhor ficar por aqui,
Enquanto nos resta alguma reserva de amor, carinho e pudor.
O amanhã é incerto, distante e sem sol
Prefiro o calor permanente,
Faço birra,
Na teimosia obstinada em ficar por aqui,
Tudo isso para sustentar à vontade de fazer-me eterno,
Não gosto de incertezas, quero abraçar o que já existe longamente,
Talvez por medo, fraqueza ou acumulo de renitência,
Luto para ficar aqui, pelo que já existe,
Não quero cair na pecha do racional, e ser horrorosamente implicante,
Talvez precise de socorro e Fé,
Dizem que através dela, não precisarei conservar medo do amanhã, afinal, à estes, tudo já existe na convicção.
É isso que os de Fé vivem declarando:
Não é preciso temor.

Inserida por edduardomenddes

⁠Era uma vez, uma menina solta por aí, sem nenhuma obrigação de ser ou se fazer feliz... Ela era do tipo interessante, olhar curioso e sorriso inebriante. Morava em uma casinha aconchegante, simples e tímida como ela, era mesmo interessante! Mas essa menina sozinha não tinha um amor para chamar de seu, andava vagando, se bastando, se desreipeitando, dizem até que ela passou muito tempo se sabotando e se aceitando. Tinha muito para contar...
Um belo dia, em suas andaças por aí, algo mágico aconteceu uma Princesa cruzou o caminho daquela menina, que mesmo solta, não pôde deixar de notar... Tão linda, envolvente, forte e inteligente, aquela Princesa era mesmo de se admirar! Encantada e apaixonada então, aquela menina foi averiguar...
E foi quando tudo mudou e a vida da menina se iluminou!
Sem tempo para esperar, felizes elas se encontraram, se amaram e de mãos dadas não mais se separaram... "Princesa, é teu meu coração!".
Anos se passaram e as duas mudaram, tempos tristes e temperamentos difíceis às assolaram... Sem paciência e compreensão as duas se perderam, mas o amor às uniam, às sustentavam e amparavam...
A Princesa então, num momento de solidão, sem olhar para trás, tomou uma decisão, soltar a mão daquela menina, seguir para outra vida, sem ao menos de antemão, comunicar por precaução...
Perdida e inconformada, a menina solta não consegue acreditar, assolada por suas emoções e pensamentos, reconhecendo seus erros e ressentimentos, resiliente, ela decide mudar e por sua Princesa lutar!!! Ela acredita que merece ao menos uma chance para provar que se livrando dos remorsos do passado tudo irá mudar e a felicidade delas retornará...
Princesa, me dá uma oportunidade de tentar? Com amor, nunca será tarde para recomeçar... ❤

Inserida por Vana

⁠Passo o tempo a pensar e imaginar
Criando coragem pra me arriscar
Sei que entende o que estamos passando
Pois não estamos nos enrolando, nem perdendo tempo, mas se preparando.

O problema não é eu e nem você
A verdade é que nos machucamos no passado ao se envolver
E até vendo outras pessoas com o coração a sofrer

Tenho medo de te machucar
Eu tenho medo de te magoá
Eu tô com medo de com tudo estragar
Medo de que um dia acorde e pense que eu só quis te usar.

Inserida por marcos_acacio

⁠Enquanto observo-te atenciosamente neste cenário tão apaixonante, fico imaginando que houve uma fenda na realidade, levando em conta que talvez tenhas saído de outro mundo ou até mesmo de um conto de fadas por ter uma existência boa demais pra ser verdade com uma percepção rara.

Ao perceber felizmente que o amor é indispensável e que amar é ato de muita coragem, está longe de ser fácil, porém, decerto, faz compensar demasiadamente cada vez que é praticado, logo, o medo de cair não deve fazer desistir de voar, muito mais do que sentir, precisa saber externar.

Uma forma encontrada no meu ativo imaginário, que uso agora para enfatizar tua importância, sendo uma mulher bela, verdadeiramente amável que neste momento está abrilhantando este lindo lugar que nem a protagonista encantadora de um romance que ama de um jeito bastante salutar.

Inserida por jefferson_freitas_1

Meu Poeta eternamente confessa fingir que é dor a dor que deveras sente...
Eu confesso veemente, nadando contra a corrente, que finjo não sentir dor, mesmo quando é dor me faz latente. Minto tão perfeitamente, em alma, corpo, mente.
Se é para ser fingidor, finjo prosperidade. Não admito a dor. Nem falsa nem dor verdade.
Mas que linda a falsa dor.
Emociona, convincente. Mas Pessoa mente dor. E é Caeiro, Reis, e tanta gente. Pessoa e mais que escritor. É ator, é Gênio, expoente.
Eu só finjo não ter dor . E a vida ou acredita ou me entende?!