Contexto da Poesia Tecendo a Manha

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Tenho muito medo do que as pessoas ao meu redor irão pesar sobre mim se eu fizer uma coisa ou outra! mas...hoje isso vai mudar, revirando lembranças do meu passado, que não é tão longo são apenas vinte e dois anos de história, no qual as lembranças são poucas, mal lembro o que comi ontem.
Por que irá mudar, simplesmente pelo fato de que todos tomam atitudes, e em nenhum momento pedem minha opinião, então por qual motivo vou eu guardar-me das minhas escolhas, ou optar pelo que não quero somente para agradar os outros, um pouco sem lógica, certo?
Eu tinha medo de tomar atitudes e acabar ficando sozinha, mas pera aí,... muitas pessoas acabam sozinhas, e por incrível que pareça elas ainda vivem, comem, trabalham, se divertem no seu tempo e/ou quando querem.
Agora, eu, com vinte e dois anos, toda a vida pela frente, trabalhando, e não dependendo de ninguém, fico obrigando-me a não tomar certas decisões com medo do que a língua do povo irá falar...
Á partir de hoje eu vou viver, sem medos, sem restrições absurdas, não posso dizer sem preocupações por que isso sempre vai ter, mas agora vou viver para me amar, e não o contrario.

Inserida por QueOAmorNosSalve

A propósito de caligrafia, letra cursiva e outras belezuras

Para passar a régua nesse assunto cheio de boas intenções (proposto pelo amigo Wilton Soares), segue depoimento.

Desde pequenininho lá em Água Preta, sempre fui fascinado com letra bonita, desenhada, etc.

Por mais que tentasse, contudo, minha “caligrafia” continuava horrível. (Há uma espécie de esquecimento etimológico aqui, uma vez que “caligrafia” já quer dizer “escrita bela”, né?)

Pois bem. O tempo foi passando e aquele menino, por ironia do destino, acabou se licenciando em Letras e Literaturas Brasileira e Portuguesa, mas a letra seguia feia, horrível, pavorosa.

Professor de língua portuguesa, poeta e jornalista. E a bendita caligrafia... torta de nascença!

Para resolver o problema, cheguei a comprar aqueles cadernos de caligrafia... para praticar. Em vão. Os dedos, duros por natureza, não obedeciam ao comando do cérebro e, zás, descambavam para cima, para baixo ou de través, ignorando a bendita linha, como um trem desgovernado!

Frustrado, cheguei a dividir o mundo em duas classes de pessoas: as que têm letra bonita e as que não têm. (Minhas duas filhas têm uma gracinha de letra, o que descarta qualquer tipo de herança nessas questões caligráficas!)

Fato é que, se tivesse uma letra bonitinha, desenhadinha, cursivinha, estaria dando aulas de gramática, já que sou expert no assunto. Mais: já teria escrito uma gramática ou alguns manuais de português instrumental.

Na impossibilidade de me tornar professor de português, virei poeta. Os dedos continuam duros, mas o pensamento segue maleável, mágico, feito fumaça. Felizmente.

Isso é tão verdadeiro que, atualmente, no máximo, me permito autografar uns dois livros ou, mais raramente, assinar o nome de batismo...

Eu? Sigo grato aos modernos editores de textos, sem os quais ainda estaria sofrendo com a velha Olivetti ou, muito pior, me recuperando duma Lesão por Esforço Repetido LER)!

Oh

Inserida por voualivoltoja

Oh

Quantos oh você deixou escapar hoje?
Quantos oh saboreou neste 6 de abril?

Sabia que, para cada oh, existem dois ah?
Para cada ah há apenas meio oxente?

Aqui pra nós, você estaria pronta para
Devorar um bolo recheado de oh e ah?

1º bolo: oh my god, para ohnde olhar?
2º bolo: ahqui e ahcolá em todo lugar!

Inserida por voualivoltoja

Jan(eu)ce é intertextual

Não sei se você reparou, mas, volta e meia, eu lanço mão do recurso da intertextualidade… Ele me é muito caro.

Com efeito, essa fixação boa (diga-se de passagem) de dialogar com a tradição e, também, com a modernidade, só tem feito bem à poesia zarfeguiana… e à poesia em geral.

Você há de convir comigo que, hoje, a essa altura dos acontecimentos, é pouco conveniente o indivíduo bater no peito e sair por aí apregoando originalidades… Como ser original quando já se falou sobre todos os assuntos, já se escreveu sobre tudo? Isso não significa que, por causa dessa totalidade de discussões (a internet veio para intensificar esse processo), a gente vá se apegar à mesmice e ao comodismo literário e, pior ainda, intelectual… Nada disso. Até porque ainda é possível ser criativo…

Isso posto, Jan, digo com todas as letras: a intertextualidade só me faz bem, só enriquece, imprimindo leveza e atualidade a meu fazer poético… O poema “Abuse, pero no mucho” [do livro “Sutil, pero no mucho”, 2011] comprova bem isso.

Se você prestou um pouco mais de atenção ao poema, deve ter notado a presença desse diálogo com outros nomes do cenário literário nacional e internacional…

Aliás, logo no título, há uma mistura de idiomas, o que, convenhamos, já sinaliza o que virá adiante… Paulo Paes, Edgar Allan Poe, Tolstoi… os quais, de maneira direta (“Nunca mais”) e indireta (“Descansa em paz”) vão dar sustentação ao discurso poético que, no texto, não deixa nenhuma dúvida quanto ao seu tempo, autor e temática. Trata-se de um poema deste tempo, desta época. Não é mesmo, Jan?

Se não bastassem essas referências autorais, outro aspecto de natureza mais estrutural e formal que sobressai em “Sutil, pero no mucho” é o metalinguístico. A saber, essa capacidade que o texto literário (não necessariamente literário) tem de dialogar consigo mesmo, numa relação dinâmica em que a língua (o código) se torna objeto da própria língua. Essa é, sem dúvida, uma das características marcantes dos textos modernos (Drummond – Alguma Poesia) nem tão modernos (Machado de Assis – Memórias Póstumas de Brás Cubas), e por aí vai.

“Poesia é epifania: / Intuir de noite e de dia” ou “Poesia é alquimia: / Criar de noite e de dia…“

Esses versinhos… tem coisa mais metalinguística do que isso, Jan? Tem: você, uai!

Inserida por voualivoltoja

Vida é o que existe entre o nascimento e a morte.
O que acontece no meio é o que importa (...)
No meio, a gente descobre que sofremos mais com as coisas que imaginamos que estejam acontecendo do que com as coisas que acontecem de facto.
Que amar é lapidação, não destruição. Que é preciso dar uma colher de chá ao acaso.
Que vontade é quase sempre mais forte que a razão. Quase?
Ora, é sempre mais forte.
Que todas as escolhas geram dúvidas- todas (...)
Que passar pela vida atoa é um desperdício imperdoável.
Que as coisas que nós exibem também nós escondem (escrever, por exemplo).
Que tocar na dor do outro exige delicadeza (...)
Que é mais produtivo agir do que reagir.
Que a verdadeira paz é aquela que nasce da verdade.
E que harmonizar o que pensamos, sentimos e fazemos é um desafio que leva uma vida toda, esse meio todo...

Inserida por RivaAlmeida

Saudações literárias!

Para que serve uma Academia senão para, em momentos especiais como este, reunir pessoas que curtem, amam e vivem intensamente a Arte?

Por isso estamos aqui... Nós, que não fizemos uma escolha, mas fomos escolhidos pela Arte para prestar homenagem à Beleza, que, conforme Dostoiévski, ainda vai salvar o mundo!

A Beleza vai salvar o mundo da feiura, da violência, do preconceito, da fome, do mau gosto, da insensibilidade, enfim, da Antiarte!

Finalizo minhas palavras desejando uma noite maravilhosa a todos! Divirtam-se! Alegrem-se!

E, por favor, sigam a recomendação de Charles Baudelaire: embriaguem-se de vinho, virtude e Poesia!

Inserida por voualivoltoja

⁠Tolerância ou paciência?...
Bem, uma mente pensante e inteligente que reiteradamente se aquiesce, sempre lutará contra a sua própria intolerância; mas a manterá viva; é porque sabe que não conseguirá viver sem o confronto; aquilo que a anima e a afasta do abismo estéril do ócio"; é paradoxal; haja paciência. (Victor Antunes)

Inserida por VictorAntunes

Ninguém sabia me dizer

Por céus e mares eu ando
Vejo o poeta e vejo o rei
Mas ninguém sabe me dizer
Ninguém sabe fazer o meu coração disparar e ficar seguro
Eu cansei de passar por céus e mares
E nunca saber o que é o amor
O que é o amor?
O amor dói?
Ou o amor é o espinho que não se vê em cada flor?
O que é o amor?⁠

Inserida por analuaa

= Lenda de S. Martinho =
Segundo reza a lenda, num dia frio e tempestuoso de outono, um soldado romano, de nome Martinho, percorria o seu caminho montado a cavalo, quando deparou com um mendigo cheio de fome e frio.
O soldado, conhecido pela sua generosidade, tirou a capa que envergava e com a espada cortou-a ao meio, cobrindo o mendigo com uma das partes. Mais adiante, encontrou outro pobre homem cheio de frio e ofereceu-lhe a outra metade.
Sem capa, Martinho continuou a sua viagem ao frio e ao vento quando, de repente e como por milagre, o céu se abriu, afastando a tempestade. Os raios de sol começaram a aquecer a terra e o bom tempo prolongou-se por cerca de três dias.
Desde essa altura, todos os anos, por volta do dia 11 de novembro, surgem esses dias de calor, a que se passou a chamar "verão de S. Martinho".

Inserida por soaraujo

ORAÇÃO AO LOBO
"- Lobo! Irmão espiritual que me fortalece, cuja forma e força moldam meu espírito. Nas horas em que me busco, sempre te encontro com os olhos de fogo pela noite das florestas de minha Alma.
Dai-me tua nobreza, Oh, Grande Lobo!
Dai-me tua paciência de caçador para que eu jamais venha a render-me a mim mesmo.
Dai-me o dom, a paz, que teus cantos sagrados pela bruma escura, espalham sobre os que te sentem rosnar no peito.
Dai-me forças, para seguir ouvindo o vento. Para sentir tua presença em comunhão com O Grande Espírito que em tudo está. Que tua presença jamais se abale diante das montanhas cinzas que me cercam, para que, ouvindo-te clamar aos vossos, pelas noites, possa eu, em tua forma, fazer-me ouvir em teus uivos sagrados."

D.A

Inserida por ascaldaferri

⁠Não sei como você conseguiu deixar passar
todos os nossos momentos que você dizia amar.
já que isso não passou de uma mentira
também era mentira quando dizia me amar?

por incrível que parece eu ainda sinto falta de você
pois é difícil de me desprender

O que aconteceu com a gente?
nós éramos o melhor casal
um casal feito para as telas
um casal de dar inveja.

O que você fez comigo?
Não aguento mais esse amor não correspondido
você me disse que era apenas uma(um) simples surfista
porém, em meu coração você ainda fica.

Inserida por DreMarquesx

Sempre sendo a mal interpretada
sempre sendo a errada
sempre a humilhada
por ⁠simplesmente não pensar só nela
porque não vem essa alma bela?

Não será tão fácil assim
seus olhos brilham só pra mim
achei que seria fácil viver sem você
mas percebi que eu não consigo te esquecer

Eu finjo ser tão corajosa
mas na verdade sou muito medrosa
ou talvez eu só seja uma tola
por achar que você ainda possa me amar.

Inserida por DreMarquesx

Acordada estou. Mas sinto que minha alma ainda está adormecida .... quando irá acordar ? Preciso que acorde,preciso que acorde !! Preciso viver , correr em direção ao vent⁠o me jogar de um penhasco mas sem nenhum arranhão. Eu sou um fracasso. Sou inútil, um ser desprezível.
Meu coração está batendo eu posso senti-lo ... Mas porque sinto um vazio ?

Inserida por ThayaneAlmeida

⁠O que é o amor, afinal?
Uma resposta do corpo? Um impulso vital?
É paixão que aquece? É sentido profundo?
Ou é só o mistério que move o mundo?
Para mim, o amor é semente lançada,
Que não brota em qualquer jornada.
Precisa do solo certo, cuidado e intenção,
Água na medida, calor, conexão.
Se a terra não for bem preparada,
A colheita será limitada.
E mesmo com zelo na plantação,
Sem cultivo constante, se perde a estação.
Somos todos semente e chão,
Conteúdo e recepção.
Solo fértil para o outro florescer,
E esperança viva de também crescer.

Inserida por jujubamo2017_1102500

⁠A vida se tornou pesada, já é um peso ter de carregar meu próprio eu em um corpo pesado, denso, sozinho...
Os sons do mundo passaram a me incomodar e até o som das vozes que ressoavam doce em meus ouvidos hoje se tornaram sons agoniantes como se fossem unhas que se quebram raspando em um quadro negro.
Meu peito arde, cada minuto consciente é um empréstimo que faço comigo mesmo e não consigo pagar, não consigo vencer a dívida de se estar vivo porque o juros da solidão é muito maior do que eu posso aguentar.
As frases que se referem a morte passaram a me confortar mais do que as palavras de felicidade, esperança e vida eterna...
Ah, o amor, esse sentimento tão puro que pode trazer a destruição para os corações despreparados para o sofrimento. Não sejam como eu, eu estou morto e acreditar em uma boa aventurança com alguém querido foi a gota d'água, o último erro e o mais grave.

Inserida por alex_duartte

Desci do meu castelo de papelão, andei pela ponte de plástico e segui a vida como um homem enferrujado ouvindo meus próprios passos com o ranger das articulações cansadas de tanto atrito comigo mesmo.
Me tornei sucata para aquela que não viu mais utilidade em mim e que com medo de se cortar com minhas pequenas pontas soltas, me nomeou lata velha e me pôs a descer as escadarias das emoções que com tanta dificuldade que tive de subir, para ela foi fácil me fazer descer, só com um empurrão de sua imutável decisão⁠ de fechar seu coração.
A culpa é minha, pois, sou de chumbo e ela fluia como água agitada, carregada de mágoa e traumas e minhas imendas serviram apenas para tirar dela as sujeiras mais pesadas. Eis a serventia de um homem de lata com um coração implantado que insiste em bater a cada minuto me lembrando que para nada mais sou necessário.

Inserida por alex_duartte

⁠Alguém restaurado, restaura os outros
Alguém de pé, levanta os outros
Alguém abençoado, abençoa os outros
Alguém firme, passa firmeza para os outros
Alguém feliz, faz feliz os outros
Alguém motivado, motiva os outros
Alguém com fé, contagia os outros
Alguém temente à Deus, influência os outros

" Somos espelhos na vida de alguém "

Inserida por Min-AndersonSantos

Eu não sei o que é isso...
Mas as vezes isso me faz chorar...⁠
Me faz virar um lixo completamente na lama...
Fico sem levantar da cama...
Sem fazer praticamente nada por causa disso...
Me pergunto se vou continuar...
Só para no final chorar...
...ah lembrei oque é isso...
É minha depressão... me matando aos poucos...sendo que...ja morri por dentro.

Inserida por AlguemDesconhecida

⁠O nosso mundo sempre
Acaba
Em
Guerra.

Nós viemos ao mundo
Com propósito
De algo
Mas na verdade
Sem propósito
Algum.

Nascemos preparados pra
Morte
A qualquer instante.

O que é morrer?
Nunca saberemos
Se não vivermos isso.

E todos os dias vivemos
Mortes
Mortes
Mortes
Mas não são as nossas.

Então como é
Morrer
Tudo acaba
Todos falam
Mas não tem como saber.

Apenas tomando uma dose
Disso pra saber.

Nosso mundo e um caos
Todos querem viver a todo custo.

Mas
No fim.

Sempre acabam mortos.

Então qual o sentido
De uma criança
Nascer.

E morrer.

Ela não tinha propósito
Nem uma misão
Como todos dizem.

Então.

Nascemos pra morte
É
Vivemos pra ela.

Inserida por Morte590

10 segundos

Eu, quase sempre lhe vejo passando,
e quase sempre me pego pensando
como seria,
você e eu nos amando.
Me sinto feliz só por imaginar
esse relacionamento bom que nunca fluirá, imagino, confundo com a realidade, um desejo de tempos que tenho apenas a liberdade de ver passar.

Inserida por thomasrojas