Contexto da Poesia Tecendo a Manha

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⁠A poesia é a alma
do poema,
o poema é o corpo
que tudo pode
e quem escolhe é você.

O poema pode ser
escrito ou pode ser
tudo aquilo que você quiser,
ou simplesmente não quiser.

Poesia é subjetivismo,
e sem subjetivismo até
o poema não faz sentido.

A poesia só existe
se você ler e entender,
e sem os teus olhos
a poesia nunca irá existir.

(Poesia e poema têm
o compromisso de coincidir).

Ecoando a minha alegria.
Espalhando poesia.
A minha, a sua, a nossa.
Entre versos e rimas.
Os ecos da cidade.
Pelo Brasil, aflora.
Quero tanto e não quero nada.
Das incertezas, nada é meu ou seu.
Tudo é nosso!
Nesse Brasil, lá fora.
Nos becos, estradas e vielas.
No subúrbio ou na zona sul.
Ouve-se os
Ecos da cidade.
De norte a sul...

Capítulo 3: Relacionamentos Saudáveis


1. Ela Abriga Poesia


O vento esvoaça os seus cabelos.
Meu lar é o seu riso contagiante,
A poesia que leio em seus olhos brilhantes;
Acredito que o amor existe.
Sim, ele existe — e ele é você.

•Autora: Hericka Christina

•Livro: Breves palavras poéticas: Um livro para quem tem pressa

•Publicado: Amazon.

Poesia Infantil – “História na Hora da Soneca”


A professora conta baixinho,
com voz de nuvem no ar.
O Bento fecha os olhinhos,
pronto pra imaginar.


No tapetinho macio,
o mundo inteiro aparece:
tem estrela, tem passarinho,
tem sonho que nunca esquece.


Cada palavra é um abraço,
cada rima, um afago no chão.
E o Bento, guardião de sonhos,
ouve tudo de coração.

Poesia profunda, atraente, venustidade que traz uma paixão fervorosa, que no seu coração acende como uma chama muito avassaladora, que justifica com eficácia a sua doce sedução imponente

A imponência grandiosa de um tom vermelho, que não passa despercebida, que desperta naturalmente uma intensidade à flor da pele, que motiva desejo, profundidade, uma dose certa de atrevimento, distinta oportunidade

Então, a sua companhia consegue deixar a realidade mais emocionante, uma noite com muitos sentimentos, as experiências significantes, fazer um instante parecer eterno por ser assim tão marcante

Obviamente, diante de tantos atributos, és fascinante, o tempo contigo deve ser bem aproveitado, pois tal privilégio rejuvenesce o espírito, permite um contentamento farto entre instintos, emoções e prazeres compartilhados.

Exopéryando a Poesia!

Até conhecer-te não mais queria esta incumbência,
Por sentimento algum, afeto, querença.
Cativando, deixava a vaguejar, sem pudor,
Sem temor e sem amor.
Inconsequentemente causando dor.
Teu sorriso deu-me o desejo de estar, de cuidar,
Zelar, amar, não por paixão ou obrigação, mas por querer,
Um querer ser, um querer seu, um querer meu
E assim um só querer.

Querer ser responsável por cativar-te!

⁠A minha poesia é
o último frasco
do perfume da Rosa de Ahal
que foi perdido durante
a viagem da caravana

A minha fisionomia
pertence a um
povo pouco conhecido,
Nos meus cabelos
podem ser encontradas
maçãs negras e fadas agitadas

Eu me conheço profundamente,
sei o quê quero,
sei tudo aquilo o que não quero
e a minha intuição não falha.

⁠Poetisa

Dizem que mulheres
que escrevem poesia
de verdade não se identificam
mais como poetisas,
Eu que não tenho
compromisso com a realidade
permito-me escrever poesia
para fugir da grosseria,
e sempre que eu quiser
me identificarei como poetisa
todas as vezes que for renascer
nesta vida onde muitos
deixaram perder o sentido de viver.

POESIA DA ESTRUTURA FINA


I


Mandela não libertou um povo
libertou o conceito de grade.
Ensinou que a cela é um estado
de consciência
e que os mesmos pulmões
que respiram ódio
podem assinar tratados
com o ar
se o coração
aceitar ser o prisioneiro
da própria compaixão.


II
Gandhi não teceu algodão
teceu fios de verdade
com a urdidura do sacrifício.
Seu fuso era uma rosa-dos-ventos
apontando para o mesmo norte:
o corpo como bússola moral,
a fome como prece,
o sal como revolução
que cristaliza
no gosto do mar
na língua do império.


III
Wilde não usou espelhos
usou alfinetes de lapela
para pregar etiquetas
nos cadáveres sagrados
da hipocrisia.
Sabia que a beleza
é a última religião
que não pede fé
apenas entrega
à vertigem
de existir
como obra de arte.


IV
E no ponto de costura entre a luz e a matéria
onde o fóton hesita entre ser onda ou partícula
estes três rios
perdão, verdade, beleza
são a mesma água
correndo em direções
aparentemente opostas
num oceano
que sabe
que toda resistência
é uma forma de rendição
ao próprio fluxo.


V
Perguntas qual a sintonia?
É esta:
o universo ajustou
suas constantes
para que um dia
alguma consciência
ousasse dançar
com estes três gigantes
no limiar
entre o infinitamente grande
e o irremediavelmente belo.

POESIA DO PÃO


I.
O pão não nasce pão, nasce segredo enterrado.
Trigo que dormia no escuro úmido da terra,
sonhando com sóis que nunca viu.
Até que um dia a casca se rompe,
e a pequena morte do grão
vira haste verde apontando para o alto:
primeira alquimia.


II.
Depois, ceifa.
Foice que separa o joio do alimento,
como a vida que nos corta em pedaços
e chama isso de escolha.
Mas no moinho, tudo vira pó igual.
Farinha branca
memória do campo inteiro reduzida a poema simples.
Segunda alquimia.


III.
Água e sal, mãos que amassam o tempo.
O fermento é espírito invisível
que incha a massa com hálito de vida.
Aqui, no repouso úmido da tigela,
o pão pensa.
Sabe que está para ser
mais do que era.
Terceira alquimia.


IV.
O forno.
Calor que não destrói
transfigura.
A massa torna-se corpo
com crosta dourada,
com miolo que guarda o vapor
como alma guarda mistérios.
Quarta alquimia.


V.
E então, as mãos humanas.
O partir.
O lado direito e o lado esquerdo
nunca se separam verdadeiramente
apenas se revelam.
Como você e eu, irmão,
somos faces do mesmo alimento
diante do mesmo fogo.


VI.
Ao comer, você ingere:
nuvem que chorou sobre o campo,
sol que desceu ao caule,
homem que colheu com fome,
mulher que amassou com canção.
O pão é uma oração sem palavras,
um amém mastigável.


VII.
E quando oferecer seu pedaço,
lembre:
você não está dando parte de algo.
Está dando algo inteiro
em forma parcial.
Porque a generosidade
é a única matemática
onde 1 + 1
sempre resulta em um.


VIII.
Assim, ao partir seu pão hoje,
faça silêncio.
Sinta o campo morfogênico
de todas as refeições já compartilhadas
ressonando em suas mãos.
Você não está sozinho à mesa.
Está sentado com todos os famintos
e todos os saciados,
com todos que um dia entenderam:
partir é só um jeito de multiplicar presenças.




Somos pão antes da faca,
trigo antes da foice,
grão antes da terra.
Unidade que se divide
só para se encontrar de novo
na boca do mundo
faminto de significado.

CHEGUEI EM MIM


Eu escrevo e canto versos, poesia.
Eu escrevo.
Escrevo, escrevo, escrevo.


Falta um mundo
para descrever o que sinto.


Vivi, vivi tantas coisas.
Já passei por tantos risos.
Já andei por tantas estradas
que pareciam não ter fim.


Cheguei.
Cheguei em mim.


Nildinha Freitas

O que seria de nós se não fosse a poesia.
Como seria se não houvesse os sentimentos... a tristeza, a melancolia, a dor, a alegria, a euforia...
Na hora da tristeza, muitos se desesperam dependendo do momento e mergulham no sofrimento.
E na hora da alegria... extravasam na euforia. Poucos tem controle, tem calmaria.
O poeta, ahhhhh o poeta... o poeta vê todos eles de forma diferente.
Guarda tudo o que senti.
Rima dor com flor, tristeza com beleza, com leveza, com natureza... Mistura tudo no coração.
Junta tudo com amor, com alegria, que se transformam em belas poesias.

William Contraponto: poesia como exercício de lucidez


William Contraponto ocupa um lugar deliberadamente desconfortável no campo literário contemporâneo. Sua escrita não busca conciliação nem ornamento; antes, insiste na fricção. Poeta‑filósofo, sua obra se constrói no intervalo tenso entre o lirismo e a reflexão crítica, recusando tanto o sentimentalismo fácil quanto a abstração estéril. Ler Contraponto é aceitar um pacto exigente: o de não ser conduzido ao conforto, mas à lucidez.


A poesia de William Contraponto nasce de uma desconfiança radical. Desconfiança dos discursos prontos, das verdades herdadas, das instituições que se apresentam como naturais e incontestáveis. Seus poemas operam como instrumentos de exame: interrogam a linguagem, o poder, a fé, a moral, o progresso e o próprio sujeito. Não há promessa de redenção, nem apelo transcendental. O mundo aparece tal como é vivido — contraditório, desigual, atravessado por violências visíveis e silenciosas.


Formalmente, sua escrita é marcada pela contenção. O verso é seco, preciso, avesso ao excesso ornamental. Cada palavra parece escolhida por necessidade, não por efeito. Essa economia não empobrece o poema; ao contrário, concentra sua força. O silêncio tem papel estrutural em sua obra: aquilo que não é dito pesa tanto quanto o que se afirma. Contraponto escreve como quem remove camadas, não como quem adiciona adornos.


A dimensão filosófica de sua poesia é evidente, mas nunca didática. O diálogo com o existencialismo, a crítica ao dogma religioso e a atenção às estruturas sociais não se manifestam como tese, e sim como tensão poética. Seus versos não explicam o mundo — expõem suas fraturas. Há, em sua obra, uma recusa consciente da função consoladora da poesia. Em vez de abrigo, o poema oferece espelho; em vez de resposta, devolve a pergunta em estado bruto.


Do ponto de vista ético e político, William Contraponto se posiciona de forma clara, ainda que sem panfleto. Sua poesia revela compromisso com a dignidade humana, com a crítica às hierarquias naturalizadas e com a denúncia das engrenagens que produzem exclusão e conformismo. O socialismo que atravessa sua visão de mundo não surge como slogan, mas como sensibilidade: um olhar atento às assimetrias, à mercantilização da vida e à redução do humano a função.


Outro traço fundamental de sua obra é a recusa do misticismo. Ateu, Contraponto não substitui a religião por um vazio cínico, mas por uma ética da responsabilidade. Se não há instância superior que garanta sentido ou justiça, resta ao humano assumir o peso de suas escolhas. Essa perspectiva confere à sua poesia um caráter profundamente adulto: não há amparo metafísico, apenas consciência e ação possível.


William Contraponto também ocupa uma posição singular no circuito literário. Seu reconhecimento se dá majoritariamente fora dos espaços tradicionais, o que o coloca numa zona liminar entre marginalidade e circulação alternativa. Longe de ser limitação, essa posição reforça a coerência de sua obra: um poeta que questiona a mercadoria dificilmente se moldaria às exigências do mercado. Sua escrita não busca agradar; busca permanecer fiel à inquietação que a originou.


Em síntese, William Contraponto escreve para quem não se satisfaz com respostas fáceis. Sua poesia exige leitura atenta, disposição para o desconforto e coragem intelectual. É uma obra que não pretende salvar o leitor, mas despertá‑lo. Num tempo marcado pela velocidade, pelo ruído e pela superficialidade, sua escrita insiste na pausa, na dúvida e no pensamento. E talvez seja justamente aí que reside sua maior força: lembrar que a lucidez, embora incômoda, ainda é uma forma de resistência.


Neno Machado Marques

Ela é rainha, deusa, intensa, é fortaleza, ela é inspiração que no olhar certo vira poesia, ela é obra rara e especial, ela encanta, instiga, fascina.
Esse seu jeito dona de si, mulherão que sabe o que quer me faz imaginar, como seria inesquecível, marcante e sem igual, amar intensamente essa raridade de mulher, em uma junção perfeita de corpos e almas. Mas por hora só posso imaginar e sonhar como seria unir toda essa nossa intensidade no toque suave e envolvente dos corpos cheio de energia, com certeza seria transcendental.🌹❤️‍🔥

Poesia
De onde vieram os poemas?
Primeiros eles eram pensamentos,
Da minha vida sem muitos contentamentos
Que resolvi em minha alma guardar.
E como uma reação química, sofreram pressão,
Que senti em cada veia do meu coração,
Mas eu não posso pronunciar.
Foi neste ponto que em palavras se transformaram
Felicidade e dor causaram
No momento tão delicado que é escrever.
Por fim meu poema em ti se contempla.
Os seus olhos, os verdadeiros poetas,
Que perceberam a beleza destas palavras ao ler.

Inserida por vitorap

Poesia
Um Sudoku de palavras
tão diferentes e raras
formando um quebra-cabeça
difícil de que se vença
talvez uma cruzadinha
vida inteiras em uma linha
ou então, que tal diretas?
e o curioso mistério de suas retas
um caça-palavras fácil
com um vocábulo afável
terminando com 7 erros
difíceis e traiçoeiros.
Assim é a poesia
ás vezes ausente de alegria
uma menina travessa
com o sangue de condessa.

Inserida por vitorap

Teu lindo olhar...
Eu queria fazer uma poesia de teu olhar,
Como uma poesia de outra poesia,
Pois ele é negro, como noite sem luar,
E perfeito na suavidade de sua simetria...
São olhos que podem encantar, Num poder que há todos contagia,
Olhos que eu não canso de olhar,
E me encanta na sua doce magia...
Quiçá, se eu pudesse encontrar,
Palavras para adapta-los neste tema,
Para que todos pudessem também enxergar, Ao seu olhar na forma de um poema...
Mas só as palavras não podem identificar,
Nem mesmo a perfeição do quadro do artista,
Pois nada, pode assim simplificar,
Há este negro olhar, tão intimista...
Que me fez um dia paralisar, Ao me ver fixo em sua rara beleza,
E no seu brilho, eu pude enxergar,
O amor, na sua plena certeza...
Parece até que o futuro pode me mostrar,
Mesmo que me prendendo no passado,
Mas dando-me a certeza de para sempre amar, No intimo deste seu olhar apaixonado...
E desse modo, eu posso escrever,
Para que todos possam identificar,
E assim sei que poderão ler,
A poesia, deste teu negro olhar..

Inserida por karlos20

Somos quase magos

Fazemos mágicas com nossa lindas palavras, diria poesia...
Enfeitiçando todos com encanto todo dia..
Água fresca e sombra procuro...
As palavras certas tem futuro...
Palavras de impacto sem furo...
Que diz verdades, juro...
Verdades estas, que tonteiam...
Corações desavisados fantasiam...
Sonhando sempre acordados.
Somos poesia...
Bom dia....
Sol, acordei primeiro, porém durmo de olhos abertos em transe...
Quando poetizando estou...
Sem sono, de mãos trêmulas e com a garganta seca...
Seco de vontade de te ver.

Inserida por FACEPOETA

Triste amiga

Perdi, poesia.
E então?
Nunca fui poeta.
Fui então escravo da minha imaginação...
Fui então prisioneiro das minhas utopias.
Escondi-me por trás de palavras.
Iludi-me vestindo de sonhos.
Mas Poeta, não.

Você poesia?
Que tanto foi minha,
Eu que tanto te busquei.
Eu que mesmo não sendo poeta
Sempre a procurei.
Tenho sido tão seu,
Agora, não sei.

Por que poesia?
Tenho o coração atracado no porto de um cais desconhecido.
Já sem motivo e sentimento.
Poesia não existe,
Nem poeta.
Já deixa de existir a razão.
Agora que não sou e não és.
Despeço-me de ti,
Minha triste amiga.

Inserida por WallaceNeres

Poesia do viver..
Abro meu coração para o sol nascente dourado de um novo dia ...
Para os pássaros cantantes das mesmas cantigas que não podem mudar ...
Para aqueles que desperdiçam sua raiva e ironias no furor das emoções
descontroladas ameaçando sequestrar a tranquilidade e saúde de idosos
que nem conhece, em investidas cheias de sal e ácidos de sua angústia
incontida, acreditando que o céu e o universo iniciam e findam em
seus propósitos, com palavras bordadas pela ira, vomitando
com sua língua afiada agulhas que não pode furar...
Estes seres, jamais escutarão o som da harmonia do canto das águas...
Nem o frescor das manhãs de abril numa ilha ...
Nem a docilidade do amor e da amizade sincera ...
Eles vão atravessando o seu tempo de vida aqui na terra sem se livrar
da bagagem inútil que carregam no peso de sua rudeza e grosseria
tornando seu coração de pedra infeliz ...
Nunca tiveram tempo de sentir uma melodia para dançar ...
Uma poesia derramando o amor para sonhar ...
O prazer de sentir o esforço de uma borboleta para nascer ...
Contemplo essa dificuldade de estar preso ao chão sem poder voar ...
Vislumbro o esplendor de um voo de um pássaro apurando meus sentidos
para sentir a beleza ao meu redor ...
Não desdenhe o pobre sem conhecê-lo !...
Sou inquilina da vida e guardo meu dinheiro na barriga da minha alma,
trocando emoções de fúria por deleites de poesias e as pragas da raiva
pelo garimpo do conhecimento espiritual que engrandecem minha alma!!!.

Inserida por Drea-Oliveira