Contexto da Poesia Tecendo a Manha

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Quando te delegam poder, você usa ele para florescer relações inspiradoras ou vira escravo do próprio ego?

A empatia humana que existem em nós vai muito alem do ser profissional. Muitos "criadores de realidades" deixam de lado a razão e a ética e se deixam mover por pequenas vaidades.

A forma como você toca o mundo é um eco da sua alma, ela fala apenas sobre você. Faça parte de uma nova era, ame novos ciclos, seja liderança e lembrança inspiradora.

Inserida por Diogovianaloureiro

⁠Minha vida sem minha flor é como uma vida sem aroma.

O que seria do gosto do alimento mais saboroso sem seu cheiro que aumenta as expectativas do paladar e da fome?

Você me envolve em arrepios com sua sedução natural que encontra no universo da minha íris a constelação da sua.

É lindo observar você existir.

Beleza, sensibilidade e genialidade... Tudo em uma única mulher.

Gratidão me encontro sentindo a batida do teu coração, que palpita mais forte e fora do peito, quando te lembras ou sentes o meu..

Inserida por Diogovianaloureiro

⁠FIM DO MUNDO - 5 BILHÕES DE ANOS -2024

No limiar do tempo, daqui a 5 bilhões de anos adiante, nossa saga cósmica, um desafio constante.

Explorar novas fronteiras, além do nosso lar inicial, como uma só humanidade, rumo ao espaço sideral.

Com audácia e engenho, forjaremos nosso destino, nos confins estelares, onde encontraremos nosso caminho.

Então, ergamos os olhos para nossa epopeia eternal, ecoando além do tempo e do que nos faz mortal.

Inserida por Diogovianaloureiro

Vaga-lume e vaga lume

Vaga angústia,
vaga rua,
vaga só,
olhando a lua.

Vaga atoa,
vaga-lume.
Vaga boa,
como de
costume.

Clarão acalma,
alma mansa.
Sorri a noite,
que o vento
alcança.

Dia pós dia,
o tempo lança
no trem da vida,
outras pessoas,
novas fases,
novas chances.
Sorrisos soltos,
acendendo as
chamas.

Vaga lume:

Lume a frente,
acalma alma,
que vida te
convida,
pra mais
uma taça.

Dança
vaga-lume
lume lume.
No findar da noite,
as estrelas
assumem.
Poema de #Andrea_Domingues ©

Todos os direitos autorais reservados 27/09/2019 às 10:00 horas

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Inserida por AndreaDomingues

Só para deixar claro

É claro que a vida é bonita.
É claro que temos muitas incertezas.
Mas é claro, que também existe a esperança.

É claro que nem todos os dias são felizes.
Mas é claro, que haverá outra chance.

É claro que vejo a beleza em tudo.
Mas é claro, que te acho a coisa mais linda dessa incrível viagem.

Porque de todas as belezas do mundo, o teu sorriso, é meu lugar preferido.
E só para te deixar bem claro.
Eu te amo e meu mundo, é você.

Se existe felicidade maior que essa.
Me desculpe, mas não tenho curiosidade nenhuma de conhecer.

Nos teus olhos.
Nos teus risos.
Nos teus braços.
Eu já tenho tudo, que me faz feliz.

E só hoje desde da hora que acordei, lembrei dos teus olhos castanhos umas dez vezes e em todas elas, eu ri.

Descobri que a felicidade,
é bem simples e que a gente só enxerga, quando o sorriso é do lado de dentro.
Quando a felicidade faz cócegas na alma, fica evidente que o amor se faz presente.
Autora: #Andrea_Domingues ©

Todos os direitos autorais reservados 14/11/2019 às 19:00 horas

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Inserida por AndreaDomingues

Autorretrato

No retrato que me traço
Às vezes tô no avesso
Pontilho branco e preto
Às vezes me pinto de mar
De amar amarelo

Um girassol na multidão
Em formato de castelo
Do meu mundo faço sol
Mesmo em dia cinzento

Quem nasceu para ser luz
Não importa a cor do tempo
Mesmo sem perceber
Leva o sol sempre por dentro

E no fim eu sempre sei
A força que tenho nos passos
Não importa o caminho
A esperança está comigo
Poema de autoria #Andrea_Domingues ©

Todos os direitos autorais reservados 13/12/2019 às 08:40 horas

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Inserida por AndreaDomingues

Passam passarinhos

Verdes
Azuis
Amarelos
E pretos
Enfeitam o céu
de tudo que é jeito.

Verdes falam pelos cotovelos.
Azuis pintado de céu nos seduz.
Amarelos cantam e encantam como versos.

Pretos, oh coisa mais bela.
O que seria de nós sem a escuridão
Enfeitada de estrelas!

Então vamos saudar
nossa linda natureza.
Tudo que é belo tem a sua
sutileza!
Autoria: #Andrea_Domingues ©


Todos os direitos autorais reservados 16/02/2020 às 20:00
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Inserida por AndreaDomingues

Pequena lua

Tenho fases como a lua
Às vezes sou verso
Noutra sou rua
Por ora me liberto
Noutra me fecho feito tartaruga

Fases que vem e vão
Feito pássaro que voa alto
Mas tem dia que prefere ficar no chão
Às vezes quero colo
Noutras a solidão

Às vezes pareço louca
cantarolando lavando a louça
Noutra pareço normal quando silêncio observando o jornal

Mas é na música que me enxergo
Viajo pelo mundo na mente inquieta
Quem me vê por aí
Pode até tentar me decifrar
Mas vou dizer que isso não vai prestar

No meio de tantas fases
Difícil saber quem sou
Quem vou ser e quem você merece encontrar

Eu já te disse
Sou como a lua
As vezes me perco
Me procuro e me acho
Sou céu aberto
Mas também sou laço

Inserida por AndreaDomingues

Fica

Quando eu flor
Me beija-flor
Quando eu mar
Me ame por favor

Quando eu menos pedir
Me abrace sem perguntar
Há dias que sou poesia
Há dias que sou brisa
Há dias que sou vendaval
Há dias que sou sorrisos
E há dias que só sou...

Pois meu silêncio grita
E meus olhos declaram
Sou uma loucura imperfeita
E é na minha imperfeição,
que mais quero ser desejada
Só quem aceita o imperfeito
Merece que eu me demore

Pois meu silêncio grita
E meus olhos declaram
Meu sorriso confirma
Que só o amor é capaz de superar

Quando eu flor e tu amor
Beija-flor ama-me como for
Porque é no momento em que eu disser
(Não é nada)
É que eu mais precisarei de abrigo

Querido me faça acreditar
Que o amor é o sentimento mais nobre na existência
Que só ele é capaz de transformar
meus caos em um pequeno grão de areia,
quando envolvido no seu coração quente

E me ame.... Ame tanto
a ponto de não desistir,
por mais difícil que possa ser
Meu eu em você
Poema autoria de #Andrea_Domingues ©


Todos os direitos autorais reservados 22/04/2020 às 13:00 horas
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Inserida por AndreaDomingues

Soneto: Um ser amor

Meu verso hoje é de amor
Sentimento mais leve não há
Como girassóis na alvorada
Olham para o sol sem parar

O amor tem a voz do vento
Nessa infinita vastidão
Duas almas que se precisam
Se tornam um só coração

Amor não é um mar de rosas
Mas é flor de todas estações
É sentimento que por ora vaza

Amor não é se perder no tempo
No amor o verão é eterno
Sua beleza reside no coração
Autoria #Andrea_Domingues ©

Todos os direitos autorais reservados 15/05/2020 às 11:40 horas

Soneto inspirado na música
Um ser amor de #PaulaFernandes

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Inserida por AndreaDomingues

Livro pássaro

Um dia quero ser um livro.
Mas, não aquele que fica esquecido na sua estante.
Quero ser um livro amado amante.

Tipo um dicionário, que me procure na dúvida.
Tipo poesia, que sua alma desnuda.
Tipo auto-ajuda, que te liberta
e empurra.

Um dia quero ser um livro.
Um livro que quando você me ler, tenha a impressão que na verdade sou eu que te leio o tempo todo.

E se um dia eu for um livro.
Me livro!!
Num voo de pássaro livre, livro.
Autora: #Andrea_Domingues ©

Inspirado na música #Pitty "Na sua estante"

Todos os direitos autorais reservados 17/05/2020 às 14:45 horas

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Inserida por AndreaDomingues

⁠Estrelas e cometas

Somos um universo de estrelas.
Uns cobertos de razão,
outros de amor.
Sentimentos, astros, erros,
pecados, arrependimentos e culpas.

Há pessoas estrelas e há cometas.
Os cometas passam de repente
nos olham nos olhos e se vão.
Já as estrelas se demoram
ou permanecem em nós.

Algumas nascentes, outras ausentes,
cadentes, e florescentes.
Que passam deixando um pouco de si
e levando um pouco da gente.

Tem aquelas inesquecíveis,
que brilham eternamente.
Não importa o caminho,
nunca estamos sozinhos.
Sempre tem alguém, que levamos no nosso coração para todo sempre.
Poema de autoria #Andrea_Domingues ©

Todos os direitos autorais reservados 05/06/2020 às 17:30

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Inserida por AndreaDomingues

⁠Poema: Bem-te-vi

Em cima do pé de laranja
Bem-te-vi bem-te-vi
Um pássaro todo arrepiado
Canta para o outro dormir

O relógio bate-bate
O sol já vai se pondo
As luzes se acendendo
E os pássaros se escondem

A artista da vez é a lua
Com as estrelas a tira colo
A noite iluminada e o vento
tímido se mostrando

Vem dizendo como quem não quer nada
Que a noite é dos poetas pensantes
Mas também dos amados amantes

Tão qual feitos de sonhos
E a esperança fiel escudeira
Tão certa que ainda dormem

Bem-te-vi bem te quis
Espero acordar feliz
Porque se a noite é de amores
O dia é de quem persistir
Autoria #Andrea_Domingues ©

Todos os direitos autorais reservados 08/06/2020 às 23:15 horas

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Inserida por AndreaDomingues

⁠Soneto: Amando

Coração que bate-bate
Como asas de borboleta
Senta na flor como não quer nada
E depois voa levando sua calma

É nas asas desse silêncio
Que o amor se faz presente
Respira cheiro de flor
E contradiz deixando poeira

Mas quando o amor é de verdade
A saudade visita sempre
Acalma o coração daquele que é valente

O coração põe-se a vibrar
Faz verão o ano inteiro
E primavera nos dois olhar
Autora #Andrea_Domingues ©

Todos os direitos autorais reservados 09/06/2020 às 14:30 horas



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#love

Inserida por AndreaDomingues

⁠Ó meu amor

Se tu me amas, não grite aos quatro cantos
Ama-me como a leveza das folhas caídas no outono
Que sabem que é preciso desfolhar-se;
Protegendo do inverno, tem primavera

Se tu me amas, prenda-me no coração sem cortar minhas asas
Pois é nas asas desse silêncio, que o amor é capaz de brotar cada dia mais forte
Porque só por amor, somos capazes de deixar o outro livre para viver seus sonhos

Se tu me amas, ama-me;
como se tivesse me conhecendo agora
Com o mesmo brilho no olhar e mesma paixão de querer conquistar-me

Se tu me amas, ama-me
como se hoje fosse meu último dia de vida Porque é nesse dia, que a saudade irá apertar tanto, que tudo que vivemos passará como filme na sua memória e você vai lembrar de cada detalhe que te fez me amar
E é nesse único dia, que meu coração não pulsara reciprocidade!
Poema autoria #Andrea_Domingues ©

Todos os direitos autorais reservados 14/09/2020 às 10:25 hrs

Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues

Inserida por AndreaDomingues

⁠A esta tal liberdade hoje escreverei. Escreverei em palavras duras, dura como esta imposição.
Imposição esta que, hipocritamente, é mascarada em um antigo dito, chamado: Liberdade.
Como posso eu, a vida aproveitar, da vida desfrutar, se junto a mim tenho esta tal liberdade?
Liberdade esta que dita minhas escolhas e imprime o meu viver. Viver... Se é que ainda tenho esse viver.
Por que esta liberdade, toma a liberdade, de minha liberdade fazer a dela? Por que finges que me conhece?
Por que finges que sou livre? Por que finges que ainda tenho decisões próprias a tomar?

Inserida por ESSilva

⁠Tempo

Algo imutável, imponente... transcendente.
Paira sobre nós como um deus silencioso,
indiferente às nossas ânsias,
alheio às nossas dores.

Vejo-os passando, indo e vindo,
uns rumo ao trabalho, outros ao descanso,
uns sonhando, outros se desfazendo em cansaço
todos correndo, desesperados,
tentando alcançar o inalcançável.

E eu, de fora, observo.
Por um instante, sou nada,
um ponto fora da órbita,
um pensamento sem corpo,
e, no entanto, sei que logo hei de reingressar.

Mas o que mais me angustia
não é partir, nem retornar,
é saber que o tempo permanece,
intocado, inalterado,
enquanto tudo que sou
desvanece diante dele.

Por vezes me pergunto…
Quantas vidas cabem em um segundo?
Quantos sonhos se desfazem num suspiro?
Quantos "para sempre" morrem antes do amanhecer?

Mas se algo há de ser eterno,
que seja ele... o tempo.
Pois todo o resto...
é sombra, pó e esquecimento.

Inserida por J_Clementino

(…) E, no fim, o íntegro se desculpa
E o assassino faz vitória
Porque dizem que liberdade é solidão
E cara de choro é vexatória.
Força de dentro vira nada
Esquecem que ela vem da maior fraqueza
Mas eles dizem que faca nas costas
É pura falta de destreza.

Então,

Desculpe-me, mas não posso ficar.
Galileu foi louco
Einstein foi burro
E eu sou o drama desnecessário.
Desculpe-me, mas não posso ficar.
O traído é caçoado
O traidor é aclamado
E eu sou a culpa desse falsário.

Desculpe-me
Desculpe-me!
Mas eu, realmente, não posso ficar!
Eu ponho exclamação em todas as coisas
Porque todo o resto, é banalizar.
Desculpe-me
Perdão!
Eu não sei lidar com este mundo!
Não posso ficar calma
Porque tudo o que sei
É ficar
Fundo.

Inserida por poeticos

23

Chorando na calçada
Com as mãos nos bolsos
Porque ainda busco
O que procurar.
Vivendo emperrada
No meu calabouço
Porque não há ninguém
Salvo a nos salvar.
Enxugando a cara quando passam perto
Ela morreu em um incrível deserto
Que diziam ser casa
Para se encontrar.
Engolindo velas pelo passo certo
Apagando chamas pelo céu aberto
Ela não sabe mais
Como se queimar.
Pomada, pomada
E estão todos anestesiados
Ninguém conversou
Então
Ninguém achou
A cura para os mudos
Cansados.
Chegou a época de ouro
Da caça ao maldito tesouro
E o monte de luz veio
Para nos cegar.
Endurecendo de tanto sorrir
E esquecendo que só vale
O que, se for,
Nos fará chorar.
Chegou a fase do acerto
Pedra que todos dizem lapidar:
Mas ninguém tem coragem
De trocar sangue para ver durar.
Chegou a era do torto patrono
Nem mesmo ela pôde escapar da acidez
Ela quer tanto não errar
Que quase não sabe mais tentar
Aos 23.
Estão todos desaparecidos
De tão achados por si
E dizem ser amor-próprio
Sair cortando o que acudir.
Distante do precisar
Discurso de (des)querer
E a independência veio nos isolar.
Chegou a época da chuva
Eles abriram guarda-chuvas
(Ao meu redor)
Muito velhos para crescer
E acabam novos só para murchar.

(Vanessa Brunt)

Inserida por poeticos

Bati a cabeça na quina
E no sangue que escorreu
Sequei.
Perdi memória e cafeína
E o pedaço que caiu
Deixei.

Cansaço de todas as quedas
Venceu o meu mar de cruz.
Desde lá, o meu peito carrega
Receio no que conduz.

De preto e branco – e transparente
Sobrou nem sei o quê.
Só um tom indiferente que nem deu
Pra conhecer…
E aí
Veio sua cor no meio da minha fraqueza
Lembrando que construir muro
Nunca é fortaleza.
Derrubando o meu eu de mentira
Só pra (eu) me encontrar.

E aí
Veio pra me colorir
No meio da pobreza
Lembrando que eu estava tendo
Mais gasto e despesa
Sendo de uma planeta morto
Só por controlar.

Agora
Traz o seu universo e faz de mim
Um coliseu
Deixa eu conhecer a cor
Que não nos pertenceu…
E fazer dela mais bonita
Pra nossa chegar.

Qual é o tom amarelo
Que te escureceu?
Deixa eu conhecer a dor
Que não reconheceu
Que o ouro estava escondido
Onde a gente dançar.

E aí
Eu me encontro por ser sua
E você por ser meu.
Aí cê vira mais de si
E eu cresço no que nos doeu
Lembrando
Por que eu voltei a mim
Pra te somar.

Tira esse casaco, a camisa
Chega e me aflora
Que só quem sente frio é quem
Pode escolher
Como fazer conforto e juiz.

Abre a tampa do buraco
E não nos deixa fora
Que só quem cai no fundo
É quem pode enterrar morto
E fazer raiz.

E eu colo as nossas bochechas
No meio dos invernos
Enquanto acham, eles
Que o (só)l é perspicaz.
Qual a cor das suas queixas
E do que lhe é eterno?
Eu quero lápis nos pedaços
Do que nos ré, faz.

Se os mais fortes
São os que sentem muito
Como eu diria há um tempo atrás…
Que cor é que o seu planeta
Pode ser e traz?
Tô te pedindo um passaporte
E ele não é gratuito
Qual o preço do planeta
Onde o pouco
Não é muito?

Vem
Ser o troco
Do que a vida nos deve
Vamos como em um filme
Com coragem de olhar.

Vem ser tudo de uma vez
Que é o suficiente
Pega essa lanterna
Para (só) assim,
Nos assombrar.

E aqui
Bato a cabeça na quina
Espero que limpe o sangue
E que compartilhe o seu.
Vou abraçar sua cicatriz
Se formos tipo gangue
Dentro de um museu.
Que eu quero você completo
E sem nada para esconder
Qual é a cor do seu planeta
Onde o meu pode caber?

Quero que tudo de antes
Seja pra explicar a força
Do que vem agora
E que essa não seja
Mais uma pandora.
Eu vou abrir a caixa
Porque, aí, me achei
Se ser leve é levar
Pra que descartar
O que nem poderei?
Porque já nos bordei
No que lembrei de mim
E no que eles perdem
Por demorar no sim.

Será
Que a vida veio nos pagar?
Será
Que a poupança nos
Poupará?
Será
Que a pergunta pode
Não
Nos machucar?
Será que podemos ser
Com ponto
No será?

Eu sei
Que mesmo se não ficar
Deverei dever um tanto
Por cê ter feito
O me encontrar.
E eu só espero
Que tenhamos a inteligência
De nunca mais tanto voltar
Ao que seria nossa ausência
E fraqueza por não chorar.

Então,
Qual a cor, me diz
Pra desvendar seu planeta
E não morar de aluguel?
Eu quero te colorir
Passeando em um cometa
Onde bater a cabeça
Não seja algo cruel.

Cê promete me sarar
E nunca fazer buracos
De balas
Para depois dar band-aid?
Quero sentar na sua mala
Fazer dela a nossa sala
E nos fazer viver
De sede.

Inserida por poeticos