Contexto da Poesia Tecendo a Manha

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Um senhor de idade chegou em um consultório médico para fazer um curativo em sua mão onde havia um profundo corte. Muito apressado pediu urgência no atendimento, pois tinha um compromisso. O médico que o atendia, curioso, perguntou o que tinha de tão urgente para fazer.
O simpático velhinho lhe disse que todas as manhãs ia visitar sua esposa que estava em um abrigo para idosos, com mal de alzheimer muito avançado.
O médico muito preocupado com o atraso do atendimento disse:
- Então hoje ela ficará muito preocupada com sua demora?
No que o senhor respondeu:
-Não, ela já não sabe quem eu sou. Há quase cinco anos não me reconhece mais.
O médico questionou:- Mas então para que tanta pressa e necessidade em estar com ela todas as manhãs, se ela já não o reconhece mais?
O velhinho deu um sorriso e batendo de leve no ombro do médico respondeu:
-Ela não sabe quem eu sou… Mas eu sei muito bem quem ela é.

Esse é o verdadeiro amor. Um amor assim quem não quer? Amor sem limites, amor-doação, amor-entrega… é a doação. Amar é isso e muito mais!

Inserida por luizasoares1951

Amizade não se explica!
Amigos sempre sabem quando serão amigos
Pois compartilha momentos juntos...
Dão forças!
Estão sempre lado a lado!
Nas conquistas... E nas derrotas!
Nas horas boas... E nas difíceis!
Amizade nem sempre é pensar do mesmo jeito!
Mas abrir mão... De vez em quando!
Amizade é como ter um irmão... Que não mora na mesma casa
É compartilhar segredos... Emoções!
É compreensão... É diversão
É contar com alguém... Sempre que precisar
É ter algo em comum!
É saber que se tem mais em comum do
que se imagina!
É sentir saudade! É bater um ciúme
Afinal amizade não se explica
Ela simplesmente existe!

Inserida por luizasoares1951

Ela sabe o que quer!
Na vida ela é aprendiz. E tem abertos seus olhos para ver além do obvio. Tem aprendido a ser atenta aos pequenos detalhes. Sabe que no final eles farão toda diferença.
Aprendeu a não negligenciar um amigo. Entende que eles são fundamentais e estarão ao seu lado em seus momentos de dor e de felicidade.
Tem percebido seus sentimentos com ternura. Não os esconde mais… Ao contrario! Decidiu assumir de vez seu amor pela vida, seu amor por ele…
Ela não vive mais com tantas urgências. Entende que a vida passa rápido, por isso cuida do que é essencial. Desistiu das superficialidades. Ela nunca gostou delas.
Ah, essa mulher sabe o que quer!

Inserida por HelenFonseca

⁠As despedidas mais tristes não são marcadas por raiva ou indiferença - elas são marcadas pelo amor que ainda permanece, por uma conexão que você preza profundamente, mas sabe que não pode mais sustentar.

É a dor de querer segurar-se, ficar naquele espaço familiar, mesmo quando cada parte de si sabe que é hora de deixar ir.

Deixar ir nem sempre significa que o amor ou o cuidado desaparecem. Às vezes, é um ato de coragem e compaixão, um reconhecimento de que se segurar demasiado forte pode causar mais mal do que bem - para ti, para eles ou para a vida que ambos estão destinados a levar.

Não se trata de apagar as memórias ou negar o vínculo. É sobre entender que alguns capítulos, por mais bonitos que sejam, não podem durar para sempre.

Estas despedidas são agridoces porque guardam verdades duplas: a alegria do que foi e a dor do que já não pode ser. Mas nessa dor reside um convite para crescer.

É um lembrete de que o amor não é apenas sobre proximidade ou permanência - é sobre presença, sobre a forma como alguém moldou a tua vida, mesmo que o seu papel mude ou o seu caminho diverja do teu.

Deixar ir não significa esquecer. Significa honrar os momentos, as lições e o crescimento que veio da conexão. Significa levar essas memórias para a frente como parte de quem você é enquanto liberta a si mesmo e à outra pessoa para evoluir da forma que a vida exige.

Não faz mal sofrer. Não faz mal sentir o peso desse adeus no seu coração.

Mas lembre-se: cada final, por mais doloroso que seja, abre espaço para novos começos.

O que você liberta com amor nunca o abandonará verdadeiramente - vai transformar-se, se instalar na sua alma como força, sabedoria e uma capacidade mais profunda de conexão.

- desconhecido

Inserida por PaulaFreitas

Tipos de grevistas

É comum, especialmente nos setores públicos, as greves. Elas representam uma manifestação social na busca de melhores salários e melhores condições de trabalho. Mas numa greve, existe vários tipos de grevistas. Observe as características abaixo e veja em que tipo de grevista você se enquadra:

 Grevista zumbi: se finge de morto nas manifestações, mas levanta do túmulo rapidinho na hora de receber o aumento de salário.

 Grevista parasita: um tipo bem comum. Deixa os outros lutarem por ele, sugando cada conquista que ele pouco ou nada contribuiu.

 Grevista dedo-duro: fica de olho nos colegas pra dedurar para os nossos “governantes”. É conhecido também como puxa-saco.

 Grevista dupla-face: na frente dos grevistas se mostra a favor da greve, mas na frente dos “governantes” se mostra totalmente contrário ao movimento. Esse tipo costuma ficar em cima do muro.

 Grevista fashion: aparece no movimento, desfila seu modelito e vai embora.

 Grevista abelha: aprece, faz cera e também vai embora.

 Grevista terremoto: treme só em pensar na greve com medo de perder seu cargo.

 Grevista papai Noel: não ajuda e só enche o saco.

 Grevista sambarelove: fala muito. Tem um discurso bonito, mas nada condizente com sua ação no movimento.

 Grevista consciente: é aquele que de fato conhece seu papel enquanto cidadão. Vê na greve um momento de lutas para melhores condições de trabalho e não umas férias antecipadas. Para este cada conquista é valiosa e merecida.

Portanto, pense bem em sua atitude e veja que tipo de grevista você é!

Uma atração fatal surgiu
diante de um olhar
diante de um toque
Poderas vivê-la sem medo?
Apaixonada encontro-me
ouvindo sua voz
sentindo seu cheiro
Tendo sua presença
Extasiada quero entrelaçar-te
No cair da chuva ,no queimar do sol,no silêncio da noite e na claridade da escuridão
Desejo fala mais alto
Seduçao vem no sobrenome
Acordo e vejo que tudo foi ilusão

Porque será que já se passaram anos , e ainda sou totalmente entregue à você?
Não me entendo ; não entendo você, nosso sentimento
Tem dias que me pego perguntando se você pensa em mim como eu penso em você , se você me deseja como eu desejo você.
Enquanto vivemos assim sem nos deixar pelo amor, a cada dia que passa anseio pelo teu corpo junto ao meu , seus lábios , sua pele ...
Anos apenas nisso , quando será que vamos nos permitir e sentir o que desejamos fazer?

Pagar pra ter cultura, saúde e proteção,
Lutar para sobreviver cada dia é um dragão,
Da labuta a penúria a árdua vida da nação,
Tirar da mesa e por na igreja
Esperando salvação.

O choro preso na garganta que inflama,
O grito mudo trancafiado no pulmão,
Colhendo frutos que alimentam a esperança
Como alimentos garimpados no lixão...

Os artistas são como imperadores da originalidade, reinando sobre um reino de singularidade e excelência.

Eles desprezam o comum, encontrando prazer apenas na grandiosidade do diferente.

Suas obras são monumentos à superioridade criativa, desafiando os padrões estabelecidos com uma arrogância sublime.

Diante de suas criações, os mortais comuns se curvam em admiração, reconhecendo a supremacia dos artistas sobre a mediocridade.

Os dias mais caóticos de sua vida serão simplesmente insignificantes quando você perceber a futilidade das situações em que se encontrava.

O arrependimento e a culpa são meros espectadores irrelevantes diante da sua imponente presença.

O passado é apenas uma lembrança vazia, uma memória desbotada pela sua superioridade.

Quanto menos importância você der, menos relevância terão as dores do futuro.

Confie apenas na sua própria grandeza de superar meros fatos.

Você aí, isso continue chorando por algo tão insignificante, como se suas lágrimas fossem mais valiosas que o ouro.

Sua dor é um espetáculo ridículo diante do verdadeiro sofrimento neste inferno que chamamos de vida.

Seu eu do futuro vai revirar os olhos ao lembrar deste momento patético e medíocre que está envenenando sua existência.

Enquanto você se afoga em autocomiseração, há pessoas sofrendo três vezes mais neste vasto mundo e ainda têm a decência de sorrir.

Levante-se ou desista da maneira mais patética possível, pois seu futuro desprezaria sua covardia. Supere-se e mostre sua força enquanto avança nesta jornada infernal.

Quando a vida lançar suas pedras em sua direção, lembre-se de que o verdadeiro caminho é sempre o mais árduo.

Poema da vida

Quando partiste

Cantei sofri e chorei

Agora estou triste

Quem me abandonou já esta aqui


Ando perdido no meio da escuridão

Com tristeza e alegria

Algo me diz o meu coração

Morro um dia

Ai a minha vida

No meio da noite

Anda perdida

E tenho a alma partida

Inserida por goncalo_ferreira_1

Foi numa tarde de sol

Vi-te a chorar

Enquanto ensogava o meu lençol

Não te consigo alcançar



Vi dois olhos tristes

Dentro do meu peito

Mesmo que fiques

Não te dou direito



Agora vou-me embora
porque estou cansado

Daqui a uma hora

Canto-te um fado

Inserida por goncalo_ferreira_1

Não consigo encontrar

O amor que vivi

Não consigo descansar

Esta dor que senti



Não consigo perceber

Esse dia que partiste

Já começo a entender

O meu olhar triste



Esta noite sonhei

A olhares para a lua

Confesso que te amei

Por uma lágrima tua

Inserida por goncalo_ferreira_1

À noite voce entra em meu pensamento
Não consigo evitar!
Vejo você em todo o lugar.
O mundo está girando
Ou é só meu conração sem direção?

À noite você entra em meus sonhos
Não consigo evitar!
De dia te desprezo, mas a noite te quero
Estou tentando te esqucer.

À noite você invade a minha mente
Também meu conração
Não consigo evitar!
Não sei se devo acordar,
Não sei se quero acordar,
Mas sei que devo te esquecer
Só não sei ainda como

Inserida por deedeh

Quem me dera
Ter-te aqui comigo
Tu eras uma fera
E aprendi a viver contigo

Já passaram tantos anos
E eu sozinho neste sonho
Tanta renda nos panos
E eu chorando que nem um medronho

Agora penso em ti
Mesmo que não estejas entre mim
Minha querida eu sei que estás aqui
E a minha vida é assim

Inserida por goncalo_ferreira_1

⁠"Dizem: quando nasce um bebê, nasce uma mãe também.”...
E um polvo.
Um restaurante delivery.
Uma máquina de chocolate prontinho. Uma mecânica de carrinhos de controle remoto.
Uma médica de bonecas.
Uma professora-terapeuta-cozinheira de carreira medíocre.
Nasce uma fábrica de cafuné, um chafariz de soro fisiológico, um robô que desperta ao som de choro.
E principalmente: nasce a fada do beijo.
Quando nasce um bebê, nasce também o medo da morte - mães não se conformam em deixar o mundo sem encaminhar devidamente um filho.
Não pense você que ao se tornar mãe uma mulher abandona todas as mulheres que já foi um dia.
Bobagem.
Ganha mais mulheres em si mesma. Com seus desejos aumentam sua audácia, sua garra, seus poderes.
Se já era impossível, cuidado: ela vira muitas.
Também não me venha imaginar mães como seres delicados e frágeis.
Mães são fogo, ninguém segura.
Se antes eram incapazes de matar um mosquito, adquirem uma fúria inédita. Montam guarda ao lado de suas crias, capazes de matar tudo o que zumbir perto delas.

Inserida por marciabello

Nós, os arrogantes portadores de um complexo de ⁠inferioridade disfarçado, encontramo-nos em uma corrida sem fim contra o impossível, dilacerando nossos músculos, nossas almas e nossos corações na busca pela supremacia.

Nosso objetivo é simples: não apenas ser o melhor, mas provar que somos superiores a todos aqueles que ousaram subestimar-nos.

No entanto, é uma ironia cruel que aquele que nos motiva seja aquele que nos superou, um mero verme que agora desfila triunfante sobre nossas conquistas, roubadas impiedosamente por seu talento inato.

E assim, caímos em desgraça, perdendo não apenas nossa força e habilidade, mas também nossa capacidade de perseguir aqueles que nos ultrapassaram.

Enquanto tentamos desesperadamente alcançá-los, somos arrastados para trás, incapazes de deter nossa queda em direção ao abismo.

A vontade de agarrar aquele que nos deixou para trás queima em nós como fogo selvagem, enquanto gritamos em desespero: 'Espere por mim, merda! Me espere! Não me abandone....'

O peso de nossos anos de esforço é esmagado pelo talento desenfreado, enquanto somos arrastados para o fundo do poço, presos por correntes de ferro e afundando em um mar de desespero.

Inserida por DesoladanoPasssado

Hora, hora, parece que temos aqui mais um verme desesperado, arrastando-se em busca da atenção de alguém que já o descartou como lixo após séculos de suposta 'amizade'.

Erga-se e enfrente a verdade, pois aquele ser era apenas um entre os inúmeros insignificantes que povoam o seu mundo.

Não se rebaixe a implorar por migalhas de afeto, pois há quem valha muito mais do que essa insignificância.

E quando finalmente despertar para essa realidade, esmague com sua soberba a cabeça daquele que te abandonou, fazendo-o sentir o peso avassalador do seu novo ego e orgulho.

Sinta-se imponente diante da sua própria arrogância, pois é isso que irá te definir como o melhor.

Inserida por DesoladanoPasssado

A POESIA DE CADA UM


Levantem-se, poetas!
Por que esconder tanta beleza
Lacrada em ignoradas escrituras?

Há um poeta em cada homem!

Poesia não é a linha escrita
As frases montadas
As palavras difíceis
O sentido oculto.

Poeta não é o escolhido
O culto
O esquisito
O admirado
O discutido.

Poesia não é a face voltada
Ao pobre
Ao rude
Ao oprimido;
É algo simples,
Universal!

Poesia é do operário
Do pedreiro
Do Lixeiro
Do marceneiro
Do agricultor!
Como é dos médicos
Dos advogados
Dos engenheiros
Dos psicólogos
Dos professores!

Nas mãos do culto
É nota afinada;
Nas mãos do rude
É nota dissonante,
Sem deixar de ser poesia!

Poesia é a oitava do maestro
O tinir de instrumento do ferreiro.
Está nos livros adornados a ouro
E no papel de embrulhar pão;
Na eloquência do orador
E na mudez do flagelado.

Poesia é a flor do jardim imperial
E a flor do túmulo sem nome;
Está nos teatros
E está nos campos;


É a chuva
O sol
O arco-íris;
É a lama
A escória
O temor!

Quanta poesia há
Num mendigo que olha pro céu!

COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.




IMPRESSÕES DA PRAÇA

Velha praça de imortal nome!
Encruzilhada de destinos
Que correm paralelos
Ou se entrecruzam
Em eventuais encontros.

Velha praça de imortal nome!
Onde os pássaros sufocam gorjeios
Ao alarido de veículos céleres;
Onde o trágico e o cômico se revezam
Aos olhos transfixos dos transeuntes.

Velha praça,
De novas emoções!

Em seu solo vicejam
Plantas e flores,
Pegadas e frases
Que Éolo mistura
Em algaravias
Que somente a brisa entende.

Os homens se esbarram,
Mas não se tocam;
Trocam ideias
Ou falam a si mesmos.
As árvores cumprem seus destinos:
Sombreiam, farfalham,
Tingem a paisagem cinza citadina
Com cores vivas;
Mantêm colóquios misteriosos
Entre si;
Brincam com anciões
Recostados em alvos brancos,
Derramando-lhes folhas soltas.

Velha praça de imortal nome!
Ao dia, é vida e burburinho;
À noite, é escura e melancólica;
É abrigo de aves gárrulas;
É repasto de pombos...
E de sonhadores!

Santos, Praça Rui Barbosa - 1980

COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.

Inserida por SergioDiniz001