Conta um Conto

Cerca de 2816 frases e pensamentos: Conta um Conto

Um conto de relações

Relacionamento, a ligação entre pessoas que envolve sinceridade, diálogo, confiança, interação, amizade, sintonia, reciprocidade, respeito, objetivo e sentimentos. Tudo começa entre duas pessoas, pessoas cada uma com um relacionamento, mesmo assim resolvem se permitir iniciar um relacionamento entre elas. Cada um por seus motivos mas ambos concedem e logo o que era casual, a sintonia e a química eram indiscutíveis. Assim o primeiro rompimento de relacionamento inicial aconteceu, não era mais sustentável pelos seus motivos. Disso veio a vontade de reciprocidade do outro, mas não aconteceu, não por mau, mais por falta de objetivo. Então foi criada a barreira por insegurança e incerteza sobre aquele novo relacionamento, não poderia deixar aquele sentimento crescer. Mas do outro lado não era bem assim, a sinceridade faltou com o diálogo, os pensamentos não se sintonizaram, ouve espaço, porém o objetivo começou a se desenvolver sem a outra saber. Para a surpresa da outra ouve a primeira tentativa de separação de relacionamento inicial do outro, a outra perdeu a confiança do outro, primeiro a outra depois o outro. Houve o primeiro perdão, mas o outro manteve seu relacionamento inicial, mas a outra começou a permitir seus que seus sentimentos fossem crescendo a partir daquele perdão, tentou reconquistar a confiança, foi sincera, se tornou amiga e tinha um objetivo a partir da li. A admiração e o respeito começaram a fazer parte, mas com o tempo o cansaço da espera veio aos poucos... com tantos sentimentos crescendo o ciúmes é um deles naquela situação. Justificável, afinal apenas o outro se mantinha em um relacionamento inicial, com o diálogo veio a compreensão, uma consequência de anos de relacionamento inicial prendia o outro por motivos financeiros. Mas isso não fez com que a outra desistisse, estavam se apoiando com objetivo. Durante os acontecimentos a confiança foi novamente atingida, o outro não foi sincero, não foi respeitoso e não foi amigo da outra, foi amigo dos outros pelas costas, depois a outra fez o mesmo. Ambos se perdoaram, o outro ainda está no seu relacionamento inicial, mas se foca mais em romper esse relacionamento inicial. O foco não atinge o relacionamento inicial, atinge a outra, ambos começam a se desrespeitar e se destruírem por nada, é o nada vem se tornando tudo a partir de então.

Inserida por Silobos

"Talvez um dia eu lhe conte a minha história...
Conto que deixei pelo caminho o melhor de mim,
Que passo a vida tentando sobreviver a tantas amarguras.
Que aqui dentro do meu peito bate um coração triste,
Conto das inúmeras noites de insônia, onde as lágrimas são as minhas únicas companheiras.
Talvez qualquer dia desses abro minhas memórias,revelando as frustrações que a vida me deu.
Talvez lá no fundo o que quero mesmo é poder gritar a você o quanto existe de saudade aqui dentro de meu coração.
Saudade de tudo que não vivi, de coisas que não conheci.
É a história de uma alma triste e solitária buscando por algo desconhecido, sentindo as dores de uma vida consumida pelo tempo.
Sempre almejando sonhos não realizados, desejos de um coração reprimido que foi moldado pelas crueldades do mundo.
Talvez quando minha alma desfalecer e o tempo por um fim em tudo, alguém contará a minha história."
(Roseane Rodrigues)

Inserida por RoseaneRodrigues

⁠Culpa do confinamento. O texto é um pouco longo (Não é conto, é verídico)
No segundo ano primário, ano de 1955, eu estava muito mal na escola e com muitas dificuldades em lidar com letras e números, só notas baixas. Naquela época, não sei hoje, os alunos tinham que levar o boletim para casa, mostrar para os pais. os pais com aquele método acompanhavam a vida escolar dos filhos..assinavam o boletim e o aluno devolvia para a professora. . No meu caso especifico era minha irmã que cuidava desta parte, ou seja,ela era quem assinava o boletim.Para piorar a situação ela trabalhava no Carmela Dutra e me controlava no dia a dia, também.
Num determinado mês, a coisa, que já estava ruim para o meu lado, ficou pior. Meu boletim vermelhou. Aí, tive uma ideia brilhante: Transformei tudo que era três em oito, bem fácil. E quatro em nove , fácil também, só que continuaram vermelhas, infelizmente.. Esperei minha irmã ficar ocupada com os afazeres da casa e no momento certo pedi para ela assinar o boletim. Ela nem percebeu a besteira que eu tinha feito.-- No dia seguinte, cheguei na classe e coloquei o boletim sobre a mesa da professora. Depois de um tempo, ela me olhou, pegou meu boletim e saiu da classe. voltou acompanhada da diretora e da minha irmã. Fui guinchado literalmente pelas orelhas, a diretora de um lado e minha querida irmão do outro. Me levaram até à sala da diretora. Depois de ter confessado o crime, veio o veredito: a diretora, uma mulher da mão maior que a minha cabeça, parecendo um pão caseiro, desferiu um tapa na minha cara com tanta força, que mesmo tendo passado todos esses anos, ainda sinto o impacto da bofetada.. As lágrimas molharam o piso da sala. Depois do castigo físico, veio o psicológico: tive que ficar grudado na parede, exposto para que as outras crianças me vissem. Mas existe a lei do retorno., menos mal:
Meu pai, um homem abrutalhado, não era muito de conversar com os filhos, mas vez ou outra, contava umas histórias, a maioria de fantasmas. naquele momento de sofrimento, físico e psicológico, eu me lembrei dele e de uma das suas histórias: tinha uma que era sobre uma "reza brava", que ele conhecia, que de tão perigosa, não podia ser rezada de frente para o espelho, podia dar um revertério e virar contra a pessoa. Aquela reza espantava todos os tipos de fantasmas, incluindo mula se cabeça, Saci-Pererê, boitatá.Também matava cobra venenosa, cachorro louco, amansava cavalo xucro, etc., Naquele momento de sofrimento,tudo que eu desejava era saber aquela reza. Queria poder fulminar aquela mulher de mão grande, e junto, de lambuja a minha irmã. , mas o que fazer? eu não sabia, ele nunca ensinou para os filhos. Então, tentei outras rezas domésticas, implorando às entidades que a castigassem, mas nada, ela saia e entrava na sala, me olhava, ria da minha situação e comentava com as outras professoras, que ali estavam e todas riam. Algumas comentavam que o castigo deveria ter sido maior.. O tempo passou. Repeti de ano, e eis que o retorno atuando: Aconteceu uma tragédia na cidade. Os sinos da igreja estavam mudos. O padre havia desaparecido da cidade. Nunca mais vi a mulher de mão grande. Mão de pão caseiro./i

Inserida por IvoMattos

⁠falo o que vejo
conto o que vivo
era pra mim esta morto,mas infelizmente estou vivo
pra viver essa vida desgraçada
meus momentos bom
foi com os amigos na porta de casa sentado calçada,
eu lembro muito bem
dos nosso sonho e desejo
motor mais veloz uma mina gata pra mostra pro bairro inteiro, mas eu
percebi que não precisava tinha gente que era feliz e nem tinha nada,
percebi tbm que eles faziam de tudo pelas as notas de 100$ deixavam de viver bem para viver mau
e nisso angústia só aumentava destruindo a sua proprio alma
no bar da esquina se acabando na cachaça
só dava risada quando tava chapado
e nisso o tempo passa
o sentindo da vida já não tem mais graça
e ai que o homem cai da escada pensa no passado e dele cai lagrimas . . .

Inserida por Rafaelmelo

⁠Desilusões no conto de fadas
Chega um momento na vida que a esperança recua, se esconde quase se extingue e o que sobra é a doce e interminável desilusão. Falta ar... coração desespera... a respiração fica mais ofegante tentando tirar onde não existe, mas na realidade tudo isso se passa dentro de nossa razão. É quando a razão começa a perceber que na verdade o coração se entregou pra uma aventura que foi ficando mais e mais séria... que aquele dragão que vivia próximo a masmorra guardando a princesa, ganhou vida e não tem como se livrar dele. Os pés não suportam os impactos da fuga pelo terreno desconhecido... as pernas estão cansadas fazendo com que os passos saiam arrastados... e pra onde quer que você olhe e escolha uma direção algo seguro sabe que será alcançado...pode ser agora, ou daqui um pouquinho... você tenta então ir mais devagar se escondendo e cuidando pra não fazer barulho nem chamar atenção desnecessária... Faltam só alguns metros e tem um refúgio... se entrar nele está salvo... tudo não passou de um mal entendido... tem uma pequena área até chegar a porta... ninguém a vista... Nem o barulho das asas enormes do Dragão... olha mais uma vez e quando decide ir pé por pé... assim será mais seguro... você consegue chegar a porta... quando vai girar a maçaneta passa sobre você uma enorme sombra fria e arrepiante... tenta desesperadamente abrir a porta mas não consegue porque a porta está trancada por quem você mais confiava... Então sem ter o que fazer se entrega e espera seu algoz... que sem pensar muito lhe aplica um único e certeiro ataque... sente o coração que estava acelerado ir se acalmando... sua respiração antes ofegante começa a ficar baixa... agora tem ar suficiente e os olhos que estavam fixos em fugir, agora se vidram na cena a sua frente: o grande dragão na verdade nunca foi inimigo da princesa... ela estava junto dela por escolha... E todo seu sacrifício na verdade não passou de um simples esforço por ser melhor do que muitos já tentaram ser...
Nessa hora, e acredito que a mais cruel de todas seria normal que a princesa... sua amada viesse e te dissesse algo que lhe confirmasse que valeu a pena! Mas o que recebe é um "me desculpa" mais frio que sua alma agonizando.
O natural seria não enfeitar nem com um conto de fadas o que se sente em um momento desses, mas como poderia eu... um exímio guerreiro dizer que se estou abatido foi porque abaixei a guarda achando que isso seria o melhor para minha amada princesa... a quem a pouco estava oferecendo todo meu reino... e quem sabe alguns filhos para que nosso castelo não ficasse tão vazio... até mesmo a conquista de nossos sonhos em outras terras?
Agora já não tenho mais a esperança de algo se resolva favorável a mim... na verdade acredito que as escolhas foram feitas em conchavos que envolveram rainhas e reis... fortunas e campos... vi que como todo desesperado, se fazendo de bom moço... ele fez questão de que tudo que eu havia falado fosse escrito para assim ser repetido sem minha presença e com as mudanças necessárias no contexto para que minha honra fosse manchada... superestimou-se o valor de cavalos onde custaria pouco mais de 6 moedas de ouro para quase 18 moedas... sendo feito até a suposta entrada de 8 moedas e parceladas o restante... valor nunca praticado em nenhum reino vizinho... prometeu-se casamento com o melhor vinho e donzelas invejosas... sapato de cristal e carruagem encantada... ofertou-se a visita em a um reino distante em que se observa uma enorme torre de ferro... foi prometido um arauto para que fizesse toda a publicidade necessária para que princesa ficasse conhecida em todo o reino, e invejada por todas as donzelas... seria a volta por cima... seria a redenção de toda uma vida...
Mas mais do que tudo isso ofereceu-se riquezas....banquetes e muitos presentes...
E eu em contra partida oferecia meu humilde mundo e a promessa de tentar fazer cada dia feliz... que daria todo o amor que tenho guardado a tanto tempo....
como eu ganharia?
Na verdade já aceito a derrota... minha espada está ao meu lado... meu escudo está despedaçado assim como meu coração ao ouvir o que fora proclamado... Que a princesa não comentará nada sobre os acontecimentos... talvez porque estivesse machucada também e o fato se se trancar e se proteger me deixando exposto fosse apenas auto defesa... ou talvez em um das muitos prováveis reuniões existentes decidiu-se por silenciar minha voz até que tudo estivesse pronto... afinal o dragão em breve ganharia selo real e provaria seu sangue azul... a princesa finalmente sairia da masmorra que a isola a tanto tempo e por que não repetirmos a história da Bela e a Fera?
Claro que esperava um final feliz... Que me fosse enviado um mensageiro e acalmasse meu coração. Que me dissesse que o que se espera é somente o tempo para que a bênção de Deus nos alcance. Quem sabe uma flecha com uma mensagem dizendo o quanto me ama... e que nossos destinos estão entrelaçados e não há nada que nos separe...
Ainda esperaria um pombo mensageiro que dissesse não se preocupe... apenas confie e espere... estou me curando das batalhas... logo estaremos juntos...
Mas não vejo nada além de silêncio e meus pensamentos inquietantes que me deixam mais enfermo ainda.
Sinto que em breve já não terei forças para lutar... já que meu amor está sendo confundido com posses... engana -se quem pensa assim... já não tenho medo de perder minhas posses... Mas tenho medo de carregar um amor não correspondido... de sentir a frieza de um corpo desconhecido fingindo se encaixar em meu mundo quando na verdade o que eu queria era a minha princesa... de perder nossos momentos de cumplicidade ao desbravar novas culinárias que de tão surpreendentes que são acabam por nos dar medo... de perder quem realmente significou amor pra mim e que em pouco tempo já fazia parte de meus sonhos...
Propriedades serão conquistadas... em outros reinos... existem outros castelos em que seremos bem recebidos... festivais e danças se apresentarão e serão aproveitados... Então não tenho medo de perder o que importa menos pra mim....
É nessa hora que não importa o que aconteça, seu futuro não está mais em suas mãos e por um curto período sua vida perde a referencia. Montanhas, estrelas e todo a os sinais não são suficientes para te colocar no rumo de novo. E se afastar aceitando a derrota é a única saída. Nesse momento as desilusões ganharam a batalha e tudo que queremos é andar de cabeça erguida esperando que tudo faça algum sentido... Mas mesmo que não faça que Deus te ajude a se recompor a tempo de não perder a guerra.
Gostaria de dizer que estarei sempre esperando seu regresso minha doce e amada princesa.... Mas pra me curar será preciso deixar pra trás tudo o que não for estar comigo lá na frente...
De quem te ama com o mais puro amor que nunca foi visto em nenhum conto de fadas...

Inserida por ninopreussler


Conversa com um amigo

Bah! Cara...nem te conto! Não imaginei que viveria para ver isso, sinceramente. As leis universais e cármicas acontecendo no seu exato tempo previsto. Tudo que "vai-volta", e eu então aqui pensando em todas as variantes e probabilidades desta problemática surreal.
Tal como um escultor que talha sua obra no granito puro, você tem feito o seu trabalho arduamente. As mentes cegas em seus devaneios estão custando a entenderem seus significados, seus sinais, a sua forma de selecionar.
Muito se fala da "Gaia", nosso lar, mas infelizmente se esquecem do processo de seleção. Entendo que não há um ser vivo que escape deste "modus operandi"
Muitos já desencarnaram neste tempo víral e muitos ainda irão, então, isto é seleção natural. O bom de tudo, é que afeta a todos, independente do credo, sexo, bandeira, tempo existencial - provando que somos indiferentes frente a escolha. Forma estupida? Bizarra? Não!
Meu grande amigo Buda, Deus, Cristo, Jeová, krishna, Yehoshua, Brother, Emanuel, eles ainda não entenderam a real situação do tempo vivido, tempo que nos assombra. Nos colocou debaixo de nossos próprios tetos por tempo indeterminado para aprendermos na íntegra a nos tolerarmos, sermos mais compassivos, amorosos uns para com os outros, irmãos e acima de tudo ter fé! Religiosos porque não?
Muito se fala de amor, de querer amor, amores e no entanto o que se tem visto neste tempo é muitos casos de egoísmo, desunião em todos os sentidos e aspectos, atrocidades chegam a causar repugnância ao se taxar "ser humano"- será que de fato somos?
Um ser religioso é diferente de ser conscencioso. A religião não salva e esta muito longe disso. Ela serve apenas como bússola, talvez indicando um possível norte, mas de longe a redenção.
Seleção, escolhas, caminhos, religiões... Que tremenda miscelânea você fez? Tipo um Shake , misturou tudo e nos fez digerir de "gut-gut". Para muitos surgiu como o mais doce mel e que ao cair em suas entranhas ardeu tipo fel. Choro e ranger de dentes.Seleção natural meu caro? É isso então? Bem no fundo você quer que não esqueçamos este tempo. Quem viver, viverá! Viverá para contar.
Dias de lutas, dias de glória! Dias de imersão! Dias de fazermos escolhas, de nos tornamos cada vez mais nós mesmos.

Inserida por EmersonMoraes

⁠SAIBA PLANEJAR

Planos carnais nunca se concretizam
Parece até coisa do destino
Sempre que conto para as pessoas erradas, minha vida muda o caminho
Confio somente em Deus e sempre consigo um sorriso

Inimigos se tornando amigos
Com certeza é algo do divino
Percebendo o erro antes que ele aconteça, isso não é coisa da minha cabeça
O Espírito convence para que a tristeza não permaneça

Seja agradável
Domínio próprio é necessário
Paciência e calma virão como um bálsamo
Não jogue dados, a força vem do alto.

Inserida por lucasgeovanylima

⁠Conto do Pato

Jô Bragança




Chegou o grande dia; Pato Haroldo, criado com todo carinho pela família, ja estava no ponto para ir a panela. Era Círio em Belém do Pará:

- Haroldo! meu filho, cadê você?
- Cadê você? Sou pato, não sou pateta.

Haroldo saiu correndo, desembestado, pelo quintal. Saiu pela tangente. Pulando muro feito louco.
Família, vizinhança e amigos, e quem nem sabia da história, começaram a perseguição.
Pato Haroldo correu mais que os carros, e se duvidar mais que os aviões. Passando pela feira, derrubou tudo no chão. Se armou, criou a maior confusão. Quebrou barracas, até as crianças não escaparam, e carroças. Tamanha foi a lambança que o dito Pato causou. Também pudera, eu também não quereria ir pra panela.
Depois de mais de uma hora de caça e quebradeira. Chegou o batalhão. Tropa de choque e cavalaria. Capturaram Haroldo, o pato fujao.
Não teve acordo. O delegado decretou "Pato Haroldo, por desordem e destruição, escapou da panela. Mas não escapará da prisão".

Inserida por braganca

Sintonia que toco para ti
Fruto de uma melodia encantada de um conto de fadas,apenas quero que a sintas,apenas quero que a disfrutes
Apenas para ti mulher sofrida,que a vida te tramou,que a vida te ensinou a vingar por ti própria, sózinha e sem ninguém apenas segue esta melodia para que a vida te sorria sempre embalada sempre como uma música
Apenas sorri ...por mais que a tristeza te consuma por dentro
(Adonis silva)11-2019)®

Inserida por flavio_lindermann

Um pequeno conto.
Certa vez alguém perguntou ao mestre: Mestre por que o ser humano sofre tanto?
O mestre respondeu: O ser humano sofre pelas dúvidas e pelas certezas que possui. Sofre pelo controle das coisas que tem e que não tem. Sofre por sonhar e ter pesadelos. Sofre por amar e odiar. Enfim sofre pela dicotomia presente em sua vida.
Então o discípulo perguntou: Mas, o que pode o ser humano fazer para então, sofrer menos, já que a dualidade das coisas se faz presente em nosso ser?
Muito simples, disse o Mestre: "Aceite"
E continuou. Aceite as coisas com são. Aceite que as coisas são mutáveis, aceite a transformação do tempo, aceite a transformação das pessoas. Entenda que a cada momento acrescentamos uma experiência a mais em nossa vida. Tudo se renova, você já não é a mesma pessoa de segundos atrás.
Ora, perguntou o discípulo: Mas, se eu aceitar as coisas como são, devo aceitar também as coisas ruins? Não seria uma ação passiva demais ante há um problema?
O mestre lhe respondeu: A aceitação lhe trará compreensão. Se você aceitar que o ser humano possui falhas, isso é um sinal de que você conseguiu enxergar as fraquezas e as reconheceu, compreender isso lhe impulsiona para a busca de um resultado melhor para si mesmo.
E continuou. Imagine uma pessoa que busca algo e não consegue. Isso abrirá vários caminhos, a pessoa pode escolher sofrer pelo acontecido, se recolher em sua inação, culpar as pessoas pelo seu infortúnio, culpar a si mesmo pelas suas fraquezas e acreditar que não é capaz. Ora, se você se encher desses sentimentos, logo, eles estarão em primeiro plano.
Por sermos seres dicotômicos o bem deve vir antes do mal, o esforço deve vir antes do fracasso, a virtude deve vir antes do vício. Aceite que há coisas ruins, aprenda com elas, mas, que as coisas boas, sejam sempre a primeira linha de seu caderno da vida. Aceite que você não tem um controle total e efetivo de sua vida, pois você sofre a cada momento influências diversas, mas, ainda assim, você pode controlar o resultado que aquilo ocasiona em você. Se alguém lhe maltrata, adiantará você nutrir ódio por aquela pessoa? Teu ódio é teu, fará mau somente a você. Aceite que essa ação lhe incomodou e procure uma solução. Se não gosta da casa que moras, mude.
O sofrimento e o ranger de dentes sempre existirão e ficarão orbitando em nossa volta, isso é um fato. Atraí--los, depende de nós.
Pense nisso.
Paz e bem.
Ilumine seu dia.

Inserida por Massako

CONTO DE NATAL

Era uma noite fria e escura
Numa aldeia perdida ou talvez esquecida
Em Trás os Montes
Vivia uma menina sonhadora e pobre
Morava com os pais e com os seus irmãos
Era uma noite da década de 74
Às portas da guerra da independência
Que viria muito brevemente a acontecer
Mudando-lhe a vida e marcando-lhe para sempre
Era a noite de Natal não havia presentes
E muito menos a árvore de Natal
Ou o Presépio, mas havia alegria e amor
Os pais davam muito carinho aos seus filhos
Mesmo sem a árvore de Natal e sem presentes
Contavam-se histórias à lareira, o riso era constante
Foi uma noite que nunca mais esqueceu aquela menina de dez anos
Numa noite fria e escura mas quente no seu coração
Era a noite de Natal fria e gelada numa aldeia em Trás-os-Montes

Inserida por Sentimentos-Poeticos

Eu conto!
Óculos novo que eu amei tanto quanto a história que me fez comprar ...
O meu antiguinho já vinha apresentando um probleminha com um parafusinho e fui dando aquele jeitinho que só o bom brasileiro sabe dar. Tudo "inho". Uma hora não dá certo mais. E não deu. Estava no shopping Boulevar, em BH, de frente pra duas óticas. Entrei na Ótica do Povo. Ô gente...pensa num atendimento nota 10. Foi mais que isso. O moço foi de uma elegância, um profissionalismo, gentileza ... um cavalheiro, melhor, um "anjo", como o chamei na hora. Só vendo. Depois vim a saber o nome difícil dele e o motivo também do tão bom astral. Motivo "duplo" né Rudnei Hastenreiter? Conseguiu consertar apesar de não ter oferecido garantia de sucesso. Ufa! Que alívio. Sabe quanto ele me cobrou? Nada. Pessoas assim, gente, engrandecem o mundo. Bom, agradeci e, ao sair, vi esse maravilhoso par de óculos na vitrine. Eu olhei pra ele, ele olhou pra mim de volta: amor à vista, literalmente.
Gentileza gera gentileza, é assim mesmo que fala né?
Por isso que eu falo,
Bom dia pra quem é de amor.
Bom dia pra quem não é de amor ... ainda!

Inserida por Waninharaujo

Eu conto!
Não é meu mas tomei pra mim.
Viajei igual "Paloma" ... "Se orieente, Waninha!"

"O Menino da Praia e a Menina do Maiô verde."

Primeira parte:

"Mais um ano chegava ao fim e, todos os moradores da vila onde o menino da praia morava, se preparavam para receber os visitantes que ali vinham passar suas férias.
O menino da praia saía de casa bem cedo todos os dias. Colhia flores da restinga e enfeitava a casa onde sua amada vinha passar o verão com sua família. Aguardava com seu coraçãozinho apertado esse momento tão esperado. Subia no alto do morro onde tinha uma igreja e pedia com toda força para que ela viesse com seu maiô verde passar suas férias na vila.
Os dias se passaram os visitantes chegaram e a sua amada não tinha chegado.
Catou as flores mais lindas e lá foi ele enfeitar a casa, sempre na esperança dela chegar.
Caminhou até o alto do morro e dessa vez levou a flor mais bonita e colocou no altar da igreja; olhou para Jesus e pediu com toda força do seu coração para que ela viesse que ele estava com muita saudade.
Saiu da igreja e, logo lá do alto do morro, viu um carro chegando na vila ... desceu o morro correndo e, quando o carro passou, lá estava ela na janela com seus lindos olhos.
Ele correu para praia e começou a cavar a piscina e construir o castelo na areia.
Não demorou muito lá veio ela, mais linda do mundo, e as lágrimas de amor voltaram a molhar a arreia da praia.
Ele correu, "puxou ela" pela mão, colocou uma flor amarela no cabelo dela e lá se foram eles, felizes, pulando e se abraçando na pureza de seus coraçõezinhos.
O amor deles é muito lindo."

Segunda parte:

"O penhasco.
Mais uma vez o verão acabou e a menina do maiô verde retornou para sua casa
Lá se vai o carro com toda família indo embora
Ela já era a moça mais linda do mundo.
Dias de tristeza para o menino da praia.
Ela mora dentro do seu coração com seus cabelos negros anelados
Ele resolveu procurar um lugar mágico,
saiu à procura. Ele gostaria que fosse em um penhasco à beira mar para ver o sol nascer e se por todos os dias e, nos dias de lua cheia, ele e ela se amariam sob sua luz.
Passou por muitos lugares lindos mas o que ele procurava tinha que ser mágico, onde o vento, quando passasse por lá, levasse o perfume dela. E, por onde o perfume dela passasse, o amor brotaria.
As flores ficaram mais bonitas."

Terceira parte:

"Muito tempo se passou desde o dia que o menino da praia viu o amor da sua vida pela última vez.
Ele adormeceu deitado na areia à beira mar.
Todas as noites desde que ela se foi seu único sonho era encontrar a menina do maiô verde que o destino, sabe-se lá porquê, tinha traçado caminhos diferentes para eles.
Coisas do destino...
Surgiram os primeiros raios do sol na linha do horizonte.
O dia amanheceu lindo, uma brisa leve carregava as flores mais lindas da restinga espalhando seu perfume pela praia.
Ele sentiu dentro do seu coração uma força que o mandava seguir na direção daquela brisa que carregava as flores.
Levantou pegou seu cajado e partiu.
Longos meses se passaram e ele continuava seguindo a direção da brisa.
Quando parava para descansar escrevia na areia da praia poemas mais lindos para as ondas da mar saberem o tamanho do amor que ele sente por ela.
Certo dia numa vila de pescadores uma velha senhora falou que não muito distante morava uma moça encantada que tinha um lindo jardim cheio de flores e que ela era muito linda e bondosa.
E lá foi ele caminhando.
Ao cair da tarde ele avistou a casa com o jardim mais lindo que já tinha visto e a brisa parou de soprar.
Ficou ali alguns minutos admirado as flores do jardim quando, para sua surpresa, seus olhos viram pendurado na varanda um maiô verde como o que o amor da sua vida usava quando criança. Nesse momento ele soube que tinha chegado ao seu destino.
Lá estava ela linda...formosa.
Quando seus olhos se encontraram correram se abraçaram se beijaram e se amaram para o resto da vida.

Inserida por Waninharaujo

⁠O Conto da Roda Gigante

A minha memória encorajou estes versos
Lembro como se fosse ontem aquele verão
Uma noite tão distante deste singelo presente
Os teus olhos se exuberavam
Espelhavam as luzes daquela roda gigante
Balançavam-se rosas estampadas em seu vestido
Passeavam entre suas pernas oscilantes
Seus cabelos não paravam
Sua boca esboçava um paraíso
Uma noite linda
Minha paixão caia em suas armadilhas
Por não viver um olhar tão profundo
Com maneiras e gestos delicados
Me coloquei a mercê de subir na roda gigante
Só para apreciar os teus olhos viajantes
Sobre enfraquecidas luzes daquela cidade
Na certeza um homem simples como eu
Pude pressentir que naquela cabine habitava o meu mundo
Com um simples sorriso de canto teu
Escalava o sabor de mel ao meu paladar
E você não parava
Sobre aquela cabine ainda dançava
Envolto de meus braços harmonizou o seu perfume
Era você e seus traços que conquistavam
Sobre meu colo
Acariciei o seu rosto como se não houvesse um amanhã
Viajei sutilmente o meu toque em suas fragrâncias
Imperceptivelmente o teu coração adentrou-me
Meu peito agraciou o meu ser em deliciosas afeições
Enquanto a cabine voltava para nossa noite
Em 7 minutos para estranhos foi uma alegria
Para mim, presenciei viver uma vida
Beijei carinhosamente os teus sonhos
Alcancei o amor de uma paixão outrora iludida
Descemos ao parque após infinitas estimas
Encostei seu corpo sobre um local cativante
O que nos desuniu por 7 anos
Em 7 minutos nos ocorreu adiante
Permanente serás, seu gracioso perfume aflorado
Como uma rosa me amarás
Quando amanhecer
Serei o teu amor veraz
Seu sorriso é o bom dia mais lindo
No qual um homem como eu poderás amar.

Inserida por Leonardo_Ribeiro_6

Conto Tião - Um mago no Sertão

"⁠Nosso herói não é filho de nenhum semideus, nem tão pouco foi picado por aranhas radioativas. Ele é feito de verdades ancestrais, de natureza, de esperança. É feito de pé no chão, de lata na cabeça, é feito de Nordeste. Seu nome é Tião e ele é um mago; um Profeta da Chuva. "

Trecho do livro "Lendas de Vó - O Livro dos Contos" por Kate Salomão

Inserida por kate_salomao

⁠A uma FAMÍLIA, jamais DESTRUIRMOS!... VI⁠

Após tanto evoluir, tido em voz;
No conto do vigário ainda caímos;
Por ao o julgarmos, em nós sentirmos;
Que o estamos a em tal ver, igual a nós!

Daí não haver ninguém, que em tal não caia;
Por tão bem preparado, ir esse tal;
Quando a alguém resolver, ir fazer mal;
Como o vai: a tal havida, em bela saia.

Por no do prazer TENTAR, só caírmos;
Por à FAMÍLIA, não termos AMOR;
Vigário a nós algum, irá palpar!...

Por isso temos que bem nos cuidar;
Do havido em esse enganoso estupor;
Pra no seu enganar, não nos iludirmos.

Inserida por manuel_santos_1

⁠Uma história é mais que palavras
É um conto
Um ponto
Um lugar
Uma história são pessoas
São lugares
São cheiros
São lembranças
Uma história o tempo não apaga
O tempo faz guardar
Protege
Da tristeza
Da solidão
De nós mesmos
Uma história sempre vive
Sobrevive a nós
A vós
A eles
A mim
Uma historia as vezes é tudo que sobra
É um carinho
Um beijo
Uma história é tudo que tenho
É um espaço dentro de mim
As vezes tão apertado
As vezes tão grande
Mas sempre aqui
Uma história é uma história
Que não se apagará
Ficará

Inserida por CezarRodrigues

⁠Quando você dorme
Conto seus suspiros
E sorrio
Lembro quando te conheci
Não foi em Paris
Chovia e fazia sol
A chuva escorria na sua face
E voce a bebia
Saboreando cada gota
Capturei essa cena
Num piscar de olhos
E eu debaixo do guarda chuva
E você bailava uma música imaginaria
Entre as barracas na feira
Dominava os passos com as sacolas
E saboreava a chuva
E eu fixa na sua boca
Que surpresa
Você também estava me olhando
Sua dança era para mim
Como um belo pavão
Largamos tudo
Nem sabemos das sacolas
Me levou na nascente das chuvas
Com os pés no chão
Entendi que o amor
Te leva nas alturas
Com os pés no chão

Inserida por MaraDias2020

#Escrevo #assim #a #minha #história...


E conto ela ao vento...

Sob a lua cheia...

Na praia canta a sereia...

Escondido entre as ondas...

O tritão ...

Assim estou perante o mundo ...

Um grão de areia...

Um jardim florido...

O infinito na palma da mão...

Eternidade...

Numa hora de vida...

Tarde tranquila...

Vida boa...

Sem relógio...

Lua prata...quiçá dourada...

Estrada clareia...

Estrelas cadentes...

Colho todas...

Tudo vive...

Para que eu viva...

Não preciso ir longe...

Já estou aqui...

Cedo ou tarde...

É tempo de construir...

Par de asas...

Diante de uma janela...

Nuvens tomam formas...

Me acho nelas...

O tempo é o meu palco...

O destino sou eu...

Caminharei eternamente...

Na espuma do mar...

Na curva do rio...

Me encontro por lá...

Em brincadeira de criança...

Barcos de papel...

Bolas de gude...

Banho de cascata...

Bolinhas de sabão...

Castelos construí...

De pique-esconde até de Deus me escondi...

Chorei muito...

Muito sorri...

O bem e o mal fiz por merecer...

Injustiçado...

Melhor esquecer...

O amor é o rei...

De perdido reinado...

Coração solto, liberto...

Ainda quer amar...

Pequenos gestos me conquistam...

Isso é fato...

Tanto escapou pelos dedos...

Tantos outros me prendi...

Bom ou malvado?

Entre os confusos...

Me confundi...

Buscar a Sabedoria ...

É viver de verdade...

No escuro que a luz mais se pronuncia...

Para aqueles que na noite tem morada...

No silêncio que algo irradia...

Quando o sonho é mais bonito...

É hora de acordar...

Se minha voz cala...

Mais minha alma fala...

Ainda que eu ande sozinho...

Com Deus estou...



Sandro Paschoal Nogueira

— em Conservatória, Rio De Janeiro, Brazil.

CONTO ATADO AO NÃO CONTO

Demétrio Sena, Magé - RJ.

Reconquiste o meu carinho; minha proximidade. Já não sei como conquistar sua reconquista. Reaveja comigo a nossa liberdade secreta; presa. Só assim poderei reformar minha cerimoniosa não cerimônia, naquela forma profunda e vasculhadora de lhe ver. Naquele jeito amigo platônico de namorar seu silêncio, inclusive quando você falava.

Venha reatar em minha discrição a consciência do jamais, enquanto sempre. As não consequências dos meus atos em pensamentos inconsequentes, repletos de uma coragem medrosa de muitos e muitos anos. E reaqueça minha esperança vazia de perspectiva ou espera. O sabor do cheiro que não vinha às narinas, mas se resolvia na meia ingenuidade a se declarar em confissões nunca feitas.

Redesenhe-se no meu espaço em branco e customize todos os buracos entre uma forma e outra, para concretizar abstrações. Preciso muito reeditar aquele conto atado ao “não conto para ninguém; nem para você”, pois tenho muitas saudades... inclusive de sentir saudades daquele nada entre nós que, no fundo, era tudo quanto eu tinha.

Inserida por demetriosena

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