Mensagens de pesar pelo falecimento de um amigo que dão conforto
Nas saudades ainda sobrevivem os momentos dos dedos nos emaranhados dos seus cabelos, o arrepio de sua pele em meus afagos e os sonhos que sonhamos.
Ò mar da minha vida.
Revolto do meu coração.
Traz e leva saudades.
De alguém que deixou a paixão.
Nas suas ondas empoladas.
Quisera eu mergulhar.
Encontrar minha sereia encantada.
E com ela pra sempre estar.
O mar da minha vida.
Revolto do meu coração.
Espero a cada manhã.
Tuas ondas entregue em minhas mãos.
O coração que outrora foi embora.
Dizendo não mais voltar.
Mas a minha alma te implora.
Traz minha amada de volta , pois a ela eu quero amar.
O mar da minha vida.
Revolto do meu coração.
Sou apenas um naufrago perdido.
Esperando alguém me encontrar.
Não consigo conter minhas lágrimas, e nem ouvir a razão.
È como um fardo pesado, querendo minhas forças tirar.
Ah se algum vento me levasse, ao porto que quero chegar.
Para encontrar minha amada, no cais desse imenso azul do mar.
Saudade Viva
Lembrei de um tempo, um tempo distante
Já com validade vencida, sem conservantes,
Com seu cheiro podre, sufocante, apresentou-se, em meu peito, seu ar asfixiante
Cambaleei tentando passos à diante, depois disto tudo, a verdade foi delirante.
Os tremores do meu corpo, os pensamentos e coração acelerados,
O juízo final me visita sem ao menos avisar.
Vestígios de uma época incompreensível,
O tempo percorreu em outro sentido até mudar para o mesmo destino.
Lembranças de uma outra vida ou coisa parecida,
Não sou eu, era. Fui, mas não serei.
As imagens da minha cabeça não se deixam apagar
As recordações outrora esquecidas.
Daí me deito no colo de Nina Simone
Ou mergulho nos agudos de Janis Joplin
E morro mais uma vez, morro quanto mais for necessário.
Até não mais aguentar ou até passar.
Não compreendo o tempo, pois se ele passa e modifica as coisas,
Porque este sentimento sempre fica.
Quando parece que a dor não mais existe, retorna ainda mais forte,
Grita na alma e atinge não só a mim, como também a todos ao meu redor.
Quando partiste logo ficou em mim a saudade...
Saudade que nunca mais deixou de existir em mim...
para sempre vou te amar meu Anjo minha estrelhinha que me iluminas noite e dia a minha SAUDADE É ETERNA...
Luísa Zacarias
Hoje a saudade me abraçou
É que eu sou de uma época
Que contava estrelas no céu
Onde o cheirinho de terra molhada
Era a alegria estampada no olhar
Que correr atrás de vagalume
Fechar o guarda chuva de propósito
Apertar às campainhas
Subir no pé de fruta
Sentar na beira do fogão a lenha
Era a maior riqueza do mundo
Que andar descalço não dava nenhum resfriado
No máximo bichinho de pé, oh coceira boa
Não tinha essa de marcar horário de ir para rua
A gente ia e todos estavam lá
Ah, se a gente soubesse que aquele dia seria a última brincadeira de infância
A gente teria pelo menos dado um adeus
Três beijinhos no rosto e um abraço de urso tipo quebra ossos
Ah, se a gente soubesse...
Bater o dedinho no móvel dói
Ralar os joelhos no chão dói
Cair da bicicleta dói
Mas, quanto dói uma saudade?
Poema autoria #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 27/03/2021 às 00:45 hrs
Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues
A saudade sussurrou baixinho ao meu ouvido... falou seu nome..
Na mesma hora eu fiquei triste ..lembrei de tudo... saudade bandida porque fazes isso comigo ? Isso dói tanto , não sabes? Porque judiar assim de mim.. eu que queria tanto esquecer ... hoje doeu na alma.. apertou lá no fundo do peito ...eu que queria ser forte ..desabei ... fui ao chão... chorei ... a saudade , que maldade.. eu que não queria lembrar ..hoje lembrei ...
Caravelas
Origem profunda tem aquelas dores de saudade,
que do peito não se consegue arrancar,
que viajam aglomeradas em formas de angústias
através de dezenas de caravelas por um mar
de águas obstinadas de memórias em liberdade.
Memórias são como as águas barulhentas de uma cachoeira,
que desce encostas pedregosas a chorar,
porque memórias tem vida própria e tem lágrimas,
que ninguém consegue fazer calar.
Um dia um cavaleiro selou o seu cavalo e foi embora,
com a sua bagagem transbordante de ilusão,
e os olhos tristonhos de uma peregrina,
ficaram na longa estrada a esperar por ele em vão.
Ela começou a seguir persistente os rastros deixados pelo cavaleiro,
mas a pressa dele fez crescer asas no dorso de seu cavalo,
e o cavaleiro começou a voar no seu cavalo alado,
vencendo as barreiras invisíveis do tempo
para então alcançar novos tempos,
além das esferas inimagináveis de sua existência.
Pobre peregrina que exausta perambula com sua bagagem de esperança,
peregrinando vai noite e dia na tentativa de o cavaleiro encontrar.
Caos no peito, caos na alma, um assombro de medo faz seu coração palpitar,
medo de nunca mais poder o seu cavaleiro encontrar,
porque rumo às estrelas ele está velozmente a cavalgar.
Ainda existem os campos floridos daquele lugar?
E onde estão as vinhas com seus rebentos a prosperar?
Ela se pergunta repetidamente, sem cessar,
pois está perdida tentando o cavaleiro encontrar.
Oh Paraiso, dê depressa o teu endereço,
esse deserto é incomplacente para quem vai ele atravessar!
A peregrina jura, que se o deserto em seus próximos pensamentos não findar,
embarcará no primeiro trem da vida que corre nos trilhos da alvorada,
rumo a outros cenários menos devastadores.
Já sentistes o badalar do relógio das horas da angústia?
Essa angústia devora uma mente cheia de pensamentos de solidão.
Acaso será mesmo tudo em vão?
Será em vão todas as esperas ancoradas,
adormecidas naquele porto sem compaixão?
Nuvens fugitivas ao soprar dos ventos primaveris alertam,
que logo o cavaleiro a peregrina vai encontrar,
Mas será? Será mesmo verdade?!
Até a primavera chora e se compadece por ela,
as flores percebem seus olhos cansados,
escondidos debaixo de suas pálpebras,
tanto exaustos que não conseguem mais se levantar.
Os seus pés decidiram que é hora de parar,
porque já não conseguem mais seus rastros pelos caminhos deixar.
O insistente balançar das árvores na floresta encantada
anunciam o tempo oportuno da viagem astral,
um túnel se abre através das infinitas vias do universo.
E quem foi que disse que aquelas caravelas da saudade
não navegam o mar encantado acima da terra?
Quem foi que disse que isso é assim, e só pode ser assim,
porque a lógica diz que assim o é?
A lógica também se engana e as vezes até se contradiz,
assim também o que está entrelaçado a um contratempo,
o próprio tempo se equivoca, se contradiz.
Há um cânion além das planícies quietas da serenidade,
suas paisagens convidam para um voo fantástico,
entre os paredões misteriosos e secretos que o ladeiam.
E como a cegonha faz quando está no pico mais alto do seu voo migratório,
assim voa também a alma que procura novas terras.
Caravelas ligeiras são os suspiros de uma saudade apressada,
Caravelas também são aqueles pensamentos,
que navegam obstinados num mar violento,
cujas velas são os desejos do coração humano.
Rozilda Euzebio Costa
Que as tristes diversidades
de um dia mais nublado
não me impeçam
de iluminá-lo
com pelo menos
um leve e único sorriso.
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