Confesso que Vivi
"Às vezes isso acontece
E não é nem dor, nem castigo
Vivo num mundo à parte
Faço de mim meu abrigo...
Quando você se retrai
Fecho este mundo e nem ligo
Faço poesia da ausência
E nas entrelinhas confesso
O amor que jamais te digo."
Lori Damm
Eu confesso a ti que não está sendo fácil te manter longe de mim, me conter longe de ti, evitar dizer todas as horas do que está se passando aqui dentro.
Imagina só. Se quando fôssemos dormir, os desejos do coração se tornassem reais, no dia seguinte tu seria meu, apenas meu, assim como me sinto tua e tu nem sabes. Confesso que tua presença é como se eu pudesse voltar no tempo, me causa sensações e emoções que há muito tempo não sentia. Ao mesmo tempo que parece um furacão, me traz também uma certa pureza pela forma que acontece.
Confesso que, quando estou ao teu lado, o que eu mais desejo é que eternizassem esses momentos e que não existisse mais nada a se preocupar, porque teu beijo, teu toque, tua pele, me tira o medo, me enche de uma sensação gostosa, mas também muita incerteza, incerteza que me faz querer aproveitar cada segundinho, porque é incerto outra oportunidade, como se aquele nosso momento fosse único sem chance de reviver, e no fundo é assim, somos tanto e ao mesmo tempo nada.
Confesso que tu chegou assim e, em tão pouco tempo, está me virando do avesso o que estava guardado.
Palavra amarga
Uma flecha na multidão, fere por não ter a direção, o alvo, o coração, o arco língua que dispara salivas de insensatez, nem sempre é maldade, mas um desequilíbrio da verdade, uma veste inquieta, o fluir da mente, pela cobiça, pela cega vista, um dom da natureza carnal, onde não há um cuidado de abater o mau, um destilar perverso, confesso que também me apresso em ser contaminado por essa peste que bulina, que a paz assassina, contudo se vai a reivindicação, o clamor e a petição, que desse mau o senhor nos aparta, dessa tal palavra amarga.
Giovane Silva Santos
Eu confesso mesmo
Não nego.
Algumas atitudes me envergonha.
Mas essa porção medonha.
Que me levo ao tribunal.
Eu me rendo e me entrego.
Olho ao quatro cantos.
Vejo o infinito.
Nosso altíssimo em todo canto.
Isso eu sinto.
Por toda dimensão incalculável.
Por todo mistério imutável.
Um céu difícil de alcançar.
Nós vivemos uma comédia humana.
Tentando tampar o sol para remediar.
Sou minúsculo grão.
Impotente.
Incapaz.
Fraco.
Nada praticamente.
Principalmente.
Quando minha mente.
Despreza os sinais.
Por isso digo seu juiz.
Inclino meu nariz.
Mostro minha cicatriz.
Tendes profunda piedade.
Tome esse moço.
Pela misericórdia de tua verdade.
Arranque de mim as algemas.
Diga me o que é liberdade.
Giovane Silva Santos
"Eu confesso!
- Te amar deste jeito e desta maneira,
não estava nos meus planos.
Eu pensava que essa coisa de amor não era prá mim..."
☆Haredita Angel
SAUDADE QUE CONFESSO
Depois que te perdi, só depois, da tua partida
Senti no peito, um vazio, que cá eu confesso
Um calafrio na alma, aquela pior dor sentida
E, se há igual, parecida, afirmo, não conheço
Suspiros sofrentes e aquele choro espesso
As noites tão compridas na ilusão perdida
Ladeando a emoção, cujo o certo endereço
É o coração, que arde numa aflição sofrida
Depois que foste, só depois, singular paixão
Me vi significado em uma constante tortura
De sussurros duma surtada dorida contrição
De não retribuir, a ti, o carinho que me dava
Com exatidão, repondo com minha ternura...
Ah! Saudade, está sensação, não imaginava!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
07 janeiro, 2023, 19’56” – Araguari, MG
“FATEOR”
Tu vês, ó poesia. Estou desapontado
Calado, num emaranhado de ilusões
Em meio a várias inquietas emoções
Nesta tarde de verão, cá no cerrado
O céu no azul imenso de sensações
A saudade que fica aqui do meu lado
Definhando o peito, e já tão apertado
Nada me confortas, tudo imensidões
Estou acabrunhado, só, tão perdido
Em uma voragem dum amor dorido
Que hauri de vozear, correr e passar
Tu vês, minha poesia, quanta solidão
Se o choro alivia minha alma, em vão
Deixando o dia triste com triste olhar...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
11, março, 2022, 13’19” – Araguari, MG
Me cansei, de pensamentos que não me convém, mas é cedo
tenho que esquecer.
Pense bem, se vale a pena carregar algo que não faz bem,
para ninguém.
Só quero ser feliz, é o que eu sempre quis, então é:
Se te faz sofrer, diga no, hoje eu nem tô aí...
Se o medo insistir, diga no, hoje eu nem tô aí...
Em meus pensamentos já vivi milhares de fantasias, sei que nenhuma delas é real, porém cada vez que sonho perco um pouco de mim mesmo.
Saudade tem cheiro, tem cor,
tem imagem e tem sabor...
Mas tem saudade que
nada tem, não sei
de onde e nem sei
de quem... É uma saudade
sem explicação, saudade
do que não vi, nem vivi,
mas ela existe,
a sinto aqui!
Saudade do que ainda não vivi.
Saudade do cheiro que ainda não senti.
Talvez não seja saudade e sim vontade de saber como é.
Eu NÃO desejo para você querida amiga:
Acordar sem vontade de viver,
Conversas vazias,
Olhar sem paixão,
Silêncio no café
Banho sem companhia
Convite recusado,
Desejo sem sonho,
Saudade excessiva,
Esquecimento,
Emoção sem controle,
Angustia,
Falta de dinheiro,
Excesso de ambição,
Falta de ambição,
Indecisão,
Falta de trabalho,
Muito trabalho
Stress
Brigas ou discussão,
Incompreensão,
Medo,
Tristeza,
Dúvidas sobre a vida
Falta de sono,
Silêncio sem sentido,
Fome sem necessidade,
Filhos tristes,
e por fim....
Banho frio (brrrrr).
Já vivi uma vida inteira num olhar, já morri num suspiro de alma
Já me (re)inventei em cada sonho, mas também já caminhei de joelhos.
Já fui assolada por ventos e tempestades, mas também já fui beijada pelo sol.
A verdade, é que mesmo com a alma enrugada, não deixo NUNCA ... que a Vida se me escape por entre os dedos!
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