Como a Vida Imita o Xadrez de Gary Kasparov

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As nossas escolas ensinam a moral feudal corrompida pelo comércio e oferecem como modelo de homens ilustres e que tiveram sucesso o militar conquistador, o barão ladrão e o explorador.

Trocar um sofrimento por outro é, muitas vezes, tão grande alívio como sentir o fim do sofrimento.

Quem dos outros ri, deve recear que, como vingança, também se riam de si.

Como que levada
pela brisa, a borboleta
vai de ramo em ramo.

Um beijo legítimo nunca vale tanto como um beijo furtado.

Nada há que tão notavelmente determine o auge de uma civilização, como o conhecimento, nos que a vivem, da esterilidade de todo o esforço, porque nos regem leis implacáveis, que nada revoga nem obstrui. Somos, porventura, servos algemados ao capricho de deuses, mais fortes porém não melhores que nós, subordinados, nós como eles, à regência férrea de um Destino abstracto, superior à justiça e à bondade, alheio ao bem e ao mal.

O orgulho é como um íman apontado constantemente para um objecto; a personalidade; porém, ao contrário do íman - ela não possui polo atractivo - repele em todas as direcções.

Não importa como uma pessoa morre, mas sim como ela vive.

Algo como o mau tempo, na verdade, não existe. Existem, sim, vários tipos de bom tempo.

Como é terrível conhecer, quando o conhecimento / não favorece quem o possui!

Inconstante, como aura, é por natureza / o pensamento dos jovens.

Ideias são como barbas: o homem só tem uma quando ela cresce.

Que há de mais absurdo que o progresso, já que o homem, como está provado pelos fatos de todos os dias, é sempre igual e semelhante ao homem, isto é, sempre em estado selvagem.

Para os problemas de estilo, nada com a corrente; para os problemas de princípios, sê firme como um rochedo.

Amar é ver-se como um outro ser nos vê, é estar apaixonado pela nossa imagem deformada e sublimada.

Nossa liberdade fundamental é o direito e o poder de decidir como qualquer pessoa ou qualquer coisa fora de nós nos afetará.

Como flechas na mão do guerreiro, assim os filhos da mocidade.

Salmos
Salmo 127:4

Vivemos com os nossos defeitos como com os cheiros que temos: não os sentimos, eles só incomodam os outros.

As nações não têm grandes homens senão contra a vontade delas - assim como as famílias.

Dizem que ofendo as pessoas. É um erro. Trato as pessoas como adultas. Critico-as. É tão incumum isso na nossa imprensa que as pessoas acham que é ofensa. Crítica não é raiva. É crítica. Às vezes é estúpida. O leitor que julgue. Acho que quem ofende os outros é o jornalismo em cima do muro, que não quer contestar coisa alguma. Meu tom às vezes é sarcástico. Pode ser desagradável. Mas é, insisto, uma forma de respeito, ou, até, se quiserem, a irritação do amante rejeitado.