Como a Vida Imita o Xadrez de Gary Kasparov
A falta de gentileza é como um céu nublado que vai cobrindo o sol aos poucos, sem pressa, até que você percebe que o calor se foi. Ela chega silenciosa, como se fosse nada, mas é um nada que pesa, um vazio que ecoa. É como andar descalço por um caminho de flores e, de repente, sentir o espinho que você nem viu crescer.
Seria tão simples, não? Oferecer uma palavra doce, um sorriso que ilumina, como quem abre a janela e deixa o sol entrar. Mas, quando não se faz, o dia esfria, as cores desbotam, e a alma parece encolher. A falta de gentileza é essa ausência que raspa de leve, um vento que vai secando as folhas de dentro, até que, sem perceber, estamos áridos.
E o mais curioso é que ela corta em dois tempos, como uma dança mal ensaiada. O primeiro golpe é no outro — aquele que esperava uma ponte e recebeu um muro. O segundo, mais sutil, vem de volta, atinge quem a nega, porque negar gentileza é como negar água a si mesmo enquanto atravessa o deserto.
No fundo, é assim: a vida vai se tecendo entre gestos pequenos. E cada ato de gentileza é como uma linha de seda que segura o tecido firme, evitando que ele se rasgue. Quando falta essa linha, o tecido da convivência vai se desfazendo, ponto a ponto, até que o vento leva tudo.
@poeticainterstelar
Os limites, às vezes, nascem do sal das feridas,
como cercas invisíveis no terreno da alma,
moldados por dores que não pedem licença
e plantam espinhos no chão da calma.
São costuras frágeis no tecido da coragem,
um eco das noites em que o silêncio gritou,
como rios que se recusam a transbordar,
assombrados pelas margens que o tempo deixou.
Mas quem disse que a dor só constrói prisões?
Ela é pedra, sim, mas pedra de afiar.
É na carne cortada que a luz se infiltra,
é do sangue que nasce a cor do mar.
Os limites não são muros, mas pontos de tensão,
cordas que vibram entre o ser e o ceder.
Eles cantam a música da reconstrução,
e convidam a dançar quem ousa entender.
Pois talvez as dores sejam mapas em relevo,
ensinando as mãos a sentir sem ver.
E os limites, por fim, não sejam barreiras,
mas portais que aprendemos a transcender.
Amargura
Parece que teus ouvidos rejeitam minhas palavras,
como se cada som fosse áspero demais para adoçar tua atenção.
Ouvir-me, para você, é quase um escárnio.
Eu me acostumo com a ideia amarga:
mesmo sentindo os rastros da flecha que lançaste,
o amor foi apenas um toque de raspão, um quase.
De que adianta erguer castelos
com os verbos mais romantizados que aprendemos,
se não estamos prontos para libertar nossas ilhas selvagens?
Eu te chamo para ver as águas cristalinas,
te conto que as profundezas são moradas minhas,
mas jamais entenderás como teus abismos
se encheram de terra molhada e arenosa.
De ti precisa partir a alvorada,
mas tua luz não vem.
Já pensaste que somos nós que atraímos as águas?
Que talvez o profundo venha como ondas
a abraçar nossos pés, enquanto seguimos fugindo?
Sempre te digo:
"Eu não sou daqui."
Mas você, cego pelo sol que te ofusca,
não calcula minha imensidão,
como quem não entende o mar diante de si.
E segue achando perigoso
o que está além da beira da praia,
sem perceber que o maior perigo
é se recusar a mergulhar.
Eu vou, mas não como quem perde—vou como quem escolhe. Escolho partir porque ficar exige demais de quem já deu tudo. Vou porque sei o meu valor, porque o amor que me habita não cabe em metades, não sobrevive de migalhas. Não carrego mágoas, apenas a certeza de que mereço mais do que olhares distraídos e gestos que nunca chegam.
Fiquei o tempo que achei justo, dei o melhor de mim sem reservas, mas aprendi que presença não se implora, que reciprocidade não se pede. Amor sem cuidado é terra árida, e eu sou feita para florescer. Então vou, não por fraqueza, mas por respeito a quem sou e ao que ainda posso ser.
Saio sem pesar, sem rancor, com a cabeça erguida e o coração inteiro, porque sei que quem perde não sou eu. Eu fico comigo, com minha força, com o caminho aberto diante dos pés. Levo o que é meu: a coragem, a leveza e a certeza de que mereço o que é inteiro, o que é verdadeiro.
Vou, sim. Mas vou por cima, sem olhar para trás, porque o que não soube me ter, nunca foi capaz de me acompanhar.
Não há caça como a caça ao homem, e aqueles que caçaram homens armados por tempo suficiente e gostaram, nunca mais se importaram com mais nada depois disso.
A arte está ligada à moral, diria eu. Uma das maneiras como se dá essa ligação é que a arte pode proporcionar um prazer moral; mas o prazer moral próprio da arte não é o prazer de aprovar ou desaprovar tal ou qual ação. O prazer moral na arte, bem como o serviço moral que a arte realiza, consiste na gratificação inteligente da consciência.
Sereno como um lago...
Posso dizer que nas profundezas deste lago existem monstros...
Ao passo que a luz do sol
Impede que estes monstros possam emergir...
Contudo isso é apenas uma alegoria para indivíduos que não aceitam acordar e ver um lindo lago calmo.
Como eu disse, se algumas posições definem uma pessoa de esquerda, então eu sou de esquerda, mas não sou ideologicamente imbecil, eu não sou um idiota.
Você será como uma folha seca, se não tiver o amor de Deus!!
Busque a Deus todos os momentos de sua vida e verá as grandes maravilhas!!
Meus pensamentos não dão trégua
Em meio a tantos problemas imagino,
Como é ela
Será alta,pequena
se gosta de séries ou novelas
Se interessa em livros e poetas
Se prefere músicas e festas
Se desvaloriza ou se empodera
Como será ela
Se é restrita ou eclética
Se é de condomínio ou se é favela
Cacheada ou lisa
Aposto que continuaria bela
De tanto imaginar
Me sinto brega
Mas se ela existir
Para sempre amarei ela
Em busca dos sonhos adormecidos"
Eu designo me como um lutador não sonhador , abdiquei dos sonho para sobreviver ,perdi toda a esperança em lutar pelos sonhos , afundei me numa imensa tristeza profunda que só eu sentia, sinto que devia ter reagido de uma forma mais lutadora em conquistar os sonhos e não a sobrevivência pq eu nem sequer vivia com essa imensa triste , fingia felicidade onde ela não existia , e sempre que não a sentia procurava no álcool , em tudo que só me ajudava a deitar me a mim próprio abaixo de tal maneira que hoje ainda não consigo erguer me totalmente , eu sou o culpado de não realizar meus sonhos , hoje em dia vejo a vida com mais ânimo , mais vontade de me agarrar as oportunidades que ela me dá , afinal eu tenho direito de sonhar e de conquistar esses sonhos , tenho o direito de me amar e não me deitar abaixo , tenho o direito de levar a vida com maior leveza e não pensar que não a aproveitei , simplesmente eu quero viver o agora e deixar todo o meu passado morto , pq esse sim tem de ser enterrado e não eu autosabotar me a mim e acabar morto para a vida 🙄
Eu designo me como um lutador não sonhador , abdiquei dos sonho para sobreviver ,perdi toda a esperança em lutar pelos sonhos , afundei me numa imensa tristeza profunda que só eu sentia, sinto que devia ter reagido de uma forma mais lutadora em conquistar os sonhos e não a sobrevivência pq eu nem sequer vivia
A liberdade não é um fato, um ato parado no tempo, imutável e inabalável como uma velha montanha. Não! A liberdade é uma jornada, um empreendimento humano milenar, cuja marcha exige sacrifícios gigantescos. Ela é um milagre extravagante, que está sempre por um fio de se perder.
Sempre.
Hoje sonhei com você,
e como sempre, você estava majestosamente linda,
um encanto de sonho, uma visão quase infinda,
teus olhos brilhavam como o mar ao amanhecer,
e eu, sem saber ao certo, queria me perder.
No silêncio do sonho, sentia teu perfume,
a leveza do toque, o calor que resume
um abraço que aquece o corpo e a alma,
e em meio à saudade, eu encontrava calma.
As palavras não ditas dançavam no ar,
como folhas ao vento, livres a pairar.
Teu sorriso era luz que a noite rompia,
e o tempo parava ao som da tua melodia.
E ao despertar, a doce lembrança persiste,
do sonho que é breve, mas na mente persiste.
Hoje sonhei com você, e, ao te rever,
sou grato ao sonho que me trouxe você.
Eras como um guardião
que fecha e abre janelas
na brisa fresca, de luzes
cristais que ouvem quimeras!
Nesta tarde bela, e perene,
escuto a música dos ventos
que entram pelas janelas
como vozes orvalhadas
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