Como a Vida Imita o Xadrez de Gary Kasparov

⁠A preocupação é como se afogar em piscinas rasas — quanto mais se luta, menos se percebe que bastava ficar de pé nessa água imaginária.

⁠Aprendendo a ser como uma pequena flor de lótus, na lama tornando-se uma bela flor.

Como reconstruir algo que foi perdido no tempo, reconstruir sentimentos, sensações, confiança, prazeres.
Como parar de sentir dor, a dor de algo que é inevitável, um áudio inaudível, um ato devastador.
Irei eu transgredir a efemeridade? Ou deixa-la ser parte de mim?
Que as lágrimas que hoje escondo, dentro de um soluço interno de coragens pedindo socorro, não me sufoquem, mas que me levem por esse mar ao destino certo.

⁠ "A solidão pode ser contemplada sob duas perspectivas distintas: como um abrigo sereno que oferece paz interior e autoconhecimento, ou como um silêncio profundo que ecoa as inquietações da alma; o verdadeiro desafio reside em discernir se essa experiência nos conduz a um estado de plenitude ou nos aprisiona em nossas próprias sombras."

⁠Um abraço de amizade é como uma pizza doce. Simples e bom.

Desfrutaria viver confortável como uma árvore no jardim.

A sociedade é como uma fila, e todos ali são capazes de te empurrar novamente até o começo se você parar por um instante.

⁠Não adianta cair se você ao menos não pensou em como vai se levantar.

Não me defino como poeta,
pois não me vejo como tal.
A meu ver, poeta é um pessoa
que tem pleno domínio,
sobre um vasto vocabulário.
Eu, no entanto,
sou apenas um sujeito
que se deixa dominar
por um determinado número de palavras.

Quero a indispensável presença do agora e espero que o amanhã me queira como companhia.

As estações não entendem;
como pode o ser humano
deixar de florescer-se,
mesmo quando chega a primavera?

Dois erros que frequentemente cometemos:
pensar que somos donos do tempo,
ou viver como se fôssemos vítimas dele.

A humanidade está vivendo um momento de gritante divergência. Estamos nos comportando como a melhor experiência da matéria, mas o pior resultado do espírito.

O poeta tem como sua sina,
ser afortunado, devido à poesia;
pois traz consigo a permissão divina
para usar e abusar da utopia.

A ideia da existência de um paraíso à nossa espera, não nos parece tão atraente como a da certeza de um inferno para os nossos desafetos, que pode soar como mais reconfortante.

Muitas pessoas costumam agir como confeiteiros mal sucedidos. Quando ninguém se interessa pelos seus ‘sonhos’, decidem começar a fabricar ‘bombas’.

USE POESIA!

Uma poesia deveria ser...

usada como uma oração,
ousada feito invenção,
abusada pela intuição,
pausada como reflexão
e repousada no coração!

A realidade pode até saber como ‘chocar’,
mas cada um é capaz
de emplumar os próprios sonhos.

AQUELA QUÍMICA:

Diziam que tínhamos ‘aquela química’.
Como na natureza tudo se transforma,
todo aquele sentimento evaporou-se
e a lágrima que cai é o estado líquido
daquilo que parecia ser tão sólido.

Acredita-se na existência de um paraíso, como sendo algo coletivo. Mas cada um é responsável pelo inferno particular que cria para si mesmo.