Coleção pessoal de Liriancunha
Não há palavras para descrever o que é um filho, ainda não as inventaram. Sei apenas que é um bocado de nós, imprescindível ao nosso viver. Um filho é o maior bem de uma mãe!
Acredito que o melhor acontece sempre, mesmo que não seja a realização de todos os nossos desejos. O Universo sabe o que nos faz falta; nós temos sempre mais faltas do que as que são realmente importantes para que a nossa alma se realize. Portanto, se o Destino é uma espécie de Ordem Superior que tudo rege, sim, acredito no Destino.
Se todo o propósito da existência fosse viver até tornarmo-nos seres humanos dignos de qualquer coisa vinda dos céus, ficaríamos aqui para sempre.
Por uma sociedade com menos "eu acho" e com mais "eu sei". Certezas valem bem mais que opiniões abstratas.
Há pessoas que semeiam, e que nunca se cansam de fazê-lo, mesmo sabendo de antemão que muitas sementes se perderão, mas outras darão fruto. Há pessoas que fazem dos AFETOS o seu próprio alimento, repartindo-o com todos os outros. Porque acreditam que, o mais importante é o amor que se doa. Que cada gesto tenha e seja sentido, para que a nossa vida tenha 'sabor' genuíno.
O ser humano não é perfeito, mas existem pessoas que têm a imensidão do mar. Que albergam, em si, o querer de melhorar, o querer de aplainar o caminho do outro. E com base nesse querer, oferecem sorrisos enquanto que, por vezes, a alma chora. E seguem em frente, sempre arrastando com elas todas as mãos que lhe estendem. É essas pessoas, que fazem valer a pena por aqui andarmos.
O céu está lindo. O que faço eu com essa mania de contar estrelas? Essa loucura toda de quer tocar a lua... Tudo ali, olhando pra mim.
Tudo passa e de repente nos livramos de todos os males. Tudo se apaga. É um grande alívio. Somos maiores do que os sentimentos que nos aterrorizam. Sempre tem luz em nosso caminho ela nos guia pra bons pensamentos.
Para os que resistem ao amor...
Como não sucumbir ? Permitir o coração num voo descontrolado recusar o pouso? Como se o bater das asas não cansasse o corpo... Ilusão da mocidade que ainda não conhece o conforto do ninho.
Sobre o que temos em nossas mãos...
Precisamos encontrar flor em meio aos espinhos. Só assim aprendemos a gostar daquilo que nossas mãos alcançam. E acredite, o que temos é valioso!
O que nos move verdadeiramente não é o encontrar das respostas... O que nos move é a inquietude das dúvidas e o despertar das perguntas.
Penso que o silêncio é indispensável. Silenciamos quando precisamos nos encontrar, quando o nosso sentir é demasiado gritante e não há palavras que o expresse.
E é tanto aquilo que o grito silencia... É tanto. O que nos resta é aguardar a habilidade do tempo que dribla nossa própria ansiedade e muda a direção dos ventos.
O respeito em amar...
Porque para tocar no sagrado de alguém precisamos santificar nossa humanidade... Isso é amor.