Coleção pessoal de linamarano

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Teu lixo
É meu luxo
Meu capricho
Teu muxoxo
Teu cochicho
Meu arrocho
Teu esguicho
Meu repuxo
Teu seixo
Meu debuxo
(Luxo o lixo)

Asa morena
Vem e me abraça!
A dor é pequena,
Mas constante, não passa!
O passado condena,
A alma estilhaça...
Felicidade, me acena,
Me enche de graça...

Assombração:
Uma sombra feminina
Que lembra sobras do passado
Assombrando-lhe o presente
Sobretudo nas noites insones
Sem sobretudo!

Arte é mostrar do luxo ao lixo, sempre por uma perspectiva criativa.

Amor que se canta, é amor que não findou!

O medo não combina com a arte.

Enquanto mantivermos a criança dentro de nós, haverá magia! Quando deixarmos o medo do ridículo nos guiar, teremos envelhecido!

Podes me ver
entre-Olhares!
São entradas e saídas
entreabertas e insulares
de meu intrépido coração.

Podes me ouvir
entre sussurros entrecortados,
nas entrelinhas das palavras,
são enigmas entrelaçados
a entremeios de paixão.

Podes me sentir
na entrega, entresseios
no entra boca e entre-eixo
entre tantos de meus anseios
de ti.

(Entre)

Negras linhas,
Corredores da memória
Teimando em revelar ...
Tão minhas
As sombras dessa estória
De uma noite de luar,
Que começou por adivinhas
De forma tão simplória
Para assim, me desenhar!

(Negras Linhas)

A arte é uma porta da alma.

As lágrimas se foram e só sobram os sorrisos.

Outro beijo, mais um suspiro
Não resisto, já deliro
Em tua cama, me atiro
E com os demônios conspiro.
Nem penso, mal respiro,
Eu giro, viro e transpiro,
Mil e um pudores, eu firo
É assim que em teus braços, eu piro
Me sorve, me suga doce vampiro!

(Eu giro)

Que os anjos me elevem a alma, e os demônios me divirtam o corpo.

Ana Lívia Lava-boca

A roupa, ela não lava;
O lixo, ela não leva;
Ordem, ela não louva;
Granfina, usa luva!
Todo dia, ela quer love!
Ainda morro, Ana Lívia!
Então eu bebo e fico leve!

(Há Risco)

Sem compromisso,
Risco e rabisco,
Atiço e lambisco,
Arrisco, e dá nisso!

Adoro tatuagens laváveis, porque marca pra sempre, só se for no coração.

Que a arte aponte à saída para a ponte da terra dos sonhos.

Quem adota o silêncio, desistiu das respostas.

Beberiquei os teus olhares
Enfileirados na bandeja;
Cocktail de poemas,
Drink de rosas e luares...
O colarinho da cerveja,
Abrindo em mil estratagemas!

Me subiram as palavras,
Nas goladas da canção,
Desse beja não beja.
Bêbada, a razão,
Fiquei no ora veja!

Diluído nesse porre,
Não sobrou nem coração!
Quem me socorre?
Da ressaca de paixão!

(Ressaca de Paixão)

A felicidade é como uma casinha simples, mas as pessoas passam a vida esfolando os cotovelos na janela a sonhar com castelos no ar.