Coleção pessoal de linamarano

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Não quero alguém pra me fazer feliz, mas para dividirmos nossas felicidades.

Peça a peça
Eu peço
Dá um teco
Eu pego
Eu peco
No pega-pega
Que cega
Dessa peça
Chamada amor
(Peça a peça)

Foi de tanto estilhaço,
O corpo, ao cansaço,
A batalha, ao fracasso
E nossos abraços,
Ficaram em pedaços
(Em pedaços)

A fotografia nos faz olhar pra todos os nossos lados, inclusive o de dentro.

Amadurecer sem perder a alegria e espontaneidade da criança é um grande desafio que recompensa, mas traz a incompreensão das pessoas de almas amargas.

Volta ao leito borboleta,
Borboleta o meu fado!

O negócio
Do equinócio
É que os dias e as noites
São "iguais".

Debruçada na sacada
vendo a vida passar,
ela não vi o que se passava,
com sua vida.

Aprendi a viver cada dia como se fosse o último. Mas não vou ser na vida de nenhum homem, mulher de uma só noite.

Uns copos,
Uns papos,
Uns goles nos papos,
Uns corpos moles,
Corpos no papo!

A vaidade é sempre sincera. A modéstia, nem sempre.
Ninguém se finge de vaidoso. Mas há os que se fingem de modestos

Borboleta
Pousou na banqueta
Ao homem ranheta
Mostrou a faceta
Lhe tirou a jaqueta
Já sem etiqueta
Na luz violeta
Lançou-se o cometa
Mas findou-se a opereta
E o velho perneta
Ficou na sarjeta
Fazendo careta
Maldita vendeta
Feiticeira a borboleta
Que mudou de planeta
No cair da noite preta

(Faceta de Borboleta)

Perspectiva! Desenhar por cima da imagem real. Essa é a mágica do fotógrafo!

O grafismo vicia e acaba impregnando a nossa forma de ver o mundo.

Oh marinheiro dos sete mares
Meu náufrago da solidão
Vou "hangariar" novos lugares
Para te guardar a embarcação
Neste abrigo não há luares
Mas tempestades de paixão

(hANGARIANDO BELEZA)

Ah o amor...
Que tanto constrói
Que liberta a alma,
Que não pede perdão,
Mas que tira a calma
E tanto dói!
Milagre ou maldição?
Pura ilusão!
Mas se sente o calor
Quer mesmo saber?
Melhor morrer de amor,
Do quem sem ele viver.

Com a idade, apenas trocamos a boneca e carrinho por outro brinquedinho.

Armada de Flores

Sou menina, mas sou guerreira!
Me armo de flores.
Os espinhos só cortam minhas próprias mãos,
Mas o aroma das flores,
Me protege do ódio de quem está a minha volta
E atrai para mim, o beijo das abelhas.

O Primeiro Beijo

Não me lembro bem do primeiro.
Foi rápido e inesperado!
O segundo foi de tremer as pernas.
O último teve gosto de lágrimas;
E todos os outros, foram um começo . . .
Tinham gosto de nós.

No ensejo,
Quem resiste ao gracejo?
Tomado de sobejo,
No cortejo desse beijo,
O corpo arde no festejo
Do DESEJO.