Coleção pessoal de linamarano
PARA: Tulipa, minha delícia
de cintura delgada.
Teus sussurros delicados
deletam um resto de sanidade.
Delego-te meus mais puros e profanos sentimentos.
DE: Lírio Branco
DE: Tulipa.
TU LIrio, PAixão da minha vida!!!!
quisera eu, quisera
acabassem os dias de espera,
em que vago nas noites, feito pantera
pudera eu, pudera
fazer do tempo quimera,
matar solidão a paulada, a megera!
quem dera
recuperar tua amada,
que eu era
reinava no mar solitário
um destemido tubarão,
tinha tudo, seu relicário,
mas nadava sem paixão
voava tímida e distraída,
sorridente, fazendo careta,
mas meio descrente da vida,
uma pequena borboleta
até que uma forte corrente de mar
e um vento de temporal,
fizeram os dois se encontrar
no meio de um coral
na magia do momento,
se surpreenderam apaixonados,
marcaram o casamento,
com que foram abençoados
juntos aprenderam tanto...
ele lhe apurou os sentidos
e ela, para seu espanto,
o ensinou a criar campos floridos
foi assim que ouvir dizer,
vou contar até morrer,
o tubarão e a borboleta,
que dupla perfeita
Além da grade
Há uma claridade
Que me cega!
Que cobra fidelidade
Sem entrega;
Que promete a felicidade
Quem me nega
Além da grade,
Tanta mentira,
Tanta verdade,
Na luz que conspira,
Na crueldade
Com que me atira
À realidade de ser metade
Além da grade,
A luz da esperança,
Acreditar na nossa dança,
Te esperar à eternidade
(upGrade)
O amor não acaba, as pessoas mudam e deixam de ser aquelas que amávamos, ou nos iludem, se mostrando ser quem não eram.
a você da carranca,
a minha careta!
não vê que atravanca,
essa agulheta?
sai da tamanca,
não se meta!
deixa de banca,
encosta a escopeta!
basta! se manca!
larga a vareta!
língua franca
é uma roleta
que fere e arranca
a sua faceta
chega! destranca a gaveta
libera a borboleta!
Que os ideais do Aniversariante sejam nosso norte: simplicidade, humildade, generosidade, tolerância, perdão, comunhão com o próximo. Natal sim, natalância não!
o pouco
pro outro
é pior que nada
é um soco,
uma bofetada
que te deixa oco,
coração no toco
e alma dilacerada
não seja louco
saí do sufoco
dessa roubada.
no frio de agosto,
acordei com encosto,
dor no pescoço,
na boca um mal gosto,
no olhar, o teu rosto
já paguei tanto imposto,
assume o teu posto,
vem bem disposto,
fazer meu almoço
Joana
cigana,
da fama
na lama,
só come
banana.
Joana
se engana
na cama;
banana,
só come
quem ama.
Joana
doa banana,
deita na cama
e se dana!
Mas come,
mas ama...
Rosa
guerreira,
maluca,
é doce,
faceira
e goza...
faz pose,
é rainha
dum mundo
de fada;
descrente,
mas luta,
sozinha,
a troco
de nada.
namora
me vira
aponta
e deflora
volta
me gira
enrola
e adora
melhora
não pira
me afronta
e sai fora
agora
remonta
não tira
desconta
e devora
A magia da poesia é o leitor se identificar com o sentimento do poeta como se as palavras tivessem sido adivinhadas.