Coleção pessoal de LaylaPeres

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Meu jeito é o oposto. Tem sabor de mágoa, mas tem o sabor de alegria. Tem o desespero mas também há uma alegria que nem eu mesmo entendo. Alegria em saber que eu sobrevivi a tantas coisas. Tantos sofrimentos. Tantos tormentos. E mesmo assim, aqui estou. Podendo contar essa história a quem quiser ouvir.Ouço mais do que antes. Quero esquecer coisas realmente precisam ser esquecidas. Não. Talvez nunca foi um erro meu tentar inventar um amor. Não foi um péssimo erro. Não foi erro de ninguém. Nem meu. Nem seu. Não se culpe por isso. Sou agora fechada. Não quero que ninguém chegue do nada em minha vida. Quero preparar. Preciso ter o controle de novo de tudo, já que eu o perdi no meio das minhas bagunças internas.

assim. Hoje, se completa 14º dias que tudo se afastou aos poucos. Que a gente está morrendo. E que agora, se transformando em apenas duas pessoas distintas. Eu e você. Posso me sentir uma mulher agora. Posso até me sentir uma pessoa bem resolvida. Mas eu sei que quando você pedir para eu não te deixar. Eu vou fazer isso. Porque eu sei que por você... Por você, eu ficaria até o mim. Mesmo que o nosso mundo seja diferente. Mesmo que seu jeito não é o mesmo que o meu. Até mesmo que, o seu amor não é por mim. E assim. Se completa o dia.

E agora? Esquece. Bom, avisei. Escreverei um texto sobre você. E merecia algo meu. Merecia. Então. Um texto seria ideal. Passou-se o tempo. Não vi graça em escrever um texto apenas. Então, escreverei um blog inteiro para você. Mas você no máximo pensou. Foda-se. E só dessa vez. Eu não me importei com você, nem com seus pensamentos. Não me importei.

Fiz um amor evoluir. Eu. Sozinha. Me banquei com o coração batendo a quase três mil por horas. Me banco até hoje. Com o coração vazio que vê um amor ali. Um amor estranho pra lá. Um amor platônico me olhando. Mas eu sei que a mente é acostumada. Eu sei. Mas o que pode se fazer? Nada. Não se pode fazer nada. Eu vejo uma coisa... E aí eu penso. Vou falar: Por que não pode me amar também? Só por que eu não sei amar? Por favor. Mas não. Não seria natural. Então, esquece. Sou um tanto quanto individual. E isso não faz mal para ninguém. Mas faz mal para mim.

O amor não se esquece em um dia. A ficha não caí em três horas. Mas sim, o coração pode se quebrar em menos de cinco minutos. Pode se quebrar e nunca mais voltar. Dizem que esquecem fácil. Esquecer fácil um amor? Me ensinem hoje. Agora. Depois dizem que. Amar em um dia e esquecer no outro, é simplesmente amar. Desde quando ama em um dia e se esquece no outro? E assim, eu queria seguir. Mas não consigo. Tento aceitar verdades. Tento aceitar que o amor não é tão fundamental. E que a sua falta, não seja tão importante para mim.

Oi menino que não me vê. Oi menino estranho. Oi menino! Cansei de tentar infiltrar na vida de quem não quer me deixar ser a sua própria vida. Cansei desse contrato de não amar ou de amar fácil só porque precisa de um amor fácil para conseguir resistir a solidão. São quartorze dias e a única dor que eu senti foi cólica. Será que eu virei fria? Será que finalmente a única dor que devo sentir é a cólica? Meu deus. O que anda acontecendo com o mundo?

E o tempo passou. As horas passaram. E chegara um novo coração. Agora eram três corações e um teria que abandonar. E assim, o coração novato levara o coração bonito e inteiro, o que salvou o farpado. E foram para longe. Aonde só Deus sabe o lugar exato. E deixando o coração que um dia havia sentido farpa dentro dele, sozinho. Só que dessa vez, a chaga não vai poder cicatrizar. Mas foi a última vez. Disse a menina encostada em sua almofada Rosa. Deitada em sua cama, tentando escrever esse texto. E eu vou retratar sobre isso. Disse a menina. E criou um blog.

E assim, a menina lutava. Saí Farpa. Eu quero amar de novo. Eu quero acreditar que amanhã vai ser melhor. Quero acreditar que eu posso ser melhor que antes. E que existe alguém em minha espera.
Algo era preso e era a farta. Apenas uma farpa. Não havia mais nada dentro daquilo. Quando o sol se punha. Havia dor. Quando o sol voltava. Havia escuro apenas dentro daquele mundinho criado. Então, acontecera algo extremamente estranho. O Coração com Farpa avistou outro coração. O coração machucado olhava para aquele outro tão bonito, tão inteiro. Até que um dia, houve algo mais estranho ainda. Eles se tornaram amigos. Assim. O Machucado se tornava inteiro. Bonito novamente.
Assim. Os dois corações ficaram tão unidos, tão ligados que havia que eram dois órgãos haviam se tornado um só. Tão lindos juntos. A menina sabia.

E mandou. O menino, sem reação, sorriu ao ler aquele trecho. E no fundo, se achou o melhor. Poxa. Ele seria a inspiração dela então? Seria então, a sua vida? Não. Ele não seria a vida dela, porque a vida dela não se limita em apenas ele. Resume-se em animais, em escola, em textos divertidos e livros. Então. Ele poderia ser um terço de sua vida. Mas não seria completamente. Soube depois que ela seria metade sem ele. Como pode? Perguntou a si mesmo. Como Pode ser metade sendo que ela parece ser tão bem resolvida? Pois é. As aparências enganam cada vez mais. Ele pensou. Enquanto isso. A menina ainda fazia sua lista. Contava estórias de fadas. Contava e recontava sua história a quem quisesse ouvir e pensando novamente. Um dia ele volta. Mas que seja primeiramente a vontade do meu futuro e do meu destino, mas ele sim, ele deve voltar. E já são 288 horas sem ele. Mas ainda. Essa história. Não chegou ao fim. A menina, o menino e o pensamento. Não chegaram ao fim.

Não me faça tantas perguntas, pensamento. Disse ela. Nem ao mesmo sei o que eu quero. Antes sim. Disse a menina. Eu tinha certeza. Pobre coitadinha. Vai viver na ilusão até quando? Até ver que sua vida acabou e você não fez nada para ajudar? Vai viver em torno de seu mundo até você perceber que ele se casou, teve filhos e você ainda continua sozinha e velha? Até quando isso vai continuar. Para de me controlar, pensamento. Eu sei o que eu faço. Respondeu ela. Então, separou-se. Ela não pensava. Apenas Agia.

Ela o amou. Ele também a amou. Mas o amor era bom, até que virou sofrimento. Ele se mudou. E ela sofreu. Sofreu. Sofreu. Sofreu. Até que ela conheceu esse menino. Pobre menina. Mal se livra de uma dor e se enfia em outra. Seria azar ou sorte? Será que agora ela tem a noção que de amor não morre? Será que ela ainda acredita em amor?

Não tenho vontade de te escrever. De gritar, ou até reagir. Coitadinha. Diz o meu cérebro. Coitadinha nada. Daqui um tempo passa. E se não passar? Não passou. Não se pode tudo que quer na vida. São 264 horas. E assim a gente segue. Acreditando que o que eu sinto é maior que qualquer coisa. E se eu não sinto mais? É. Você não sente. Meu cérebro responde. Eu sinto sim. Não importa bem o que. Nem aonde. Nem para quem. Mas eu sinto.

Odeia o sentimentalismo exagerado. Odeio incrivelmente o poder que algumas pessoas exercem sobre a minha personalidade. E sinto uma vontade de matar a minha parte ruim. Tenho um amor imenso, mas ele não deu o valor. Perguntaram-me esses dias para trás se eu realmente de dei valor. Então vamos aos fatos. Parei minha vida para escutar a sua. Quis ser o teu mundo. Entendi teu jeito mais do que qualquer uma. Então, sim. Dei-te o valor que você nunca soube me dar.

Eu queria escrever um texto diferente. Mas não consigo. O sentimento é o mesmo. Vem estação, vai estação. Vêm meninos, vão meninos. Vem cor de cabelo. Vai cor de cabelo e fica a mesma coisa de sempre. O amor. Às vezes, gostaria de ser uma mulher bem resolvida e não ficasse tão na dúvida. Mas sou apenas no fundo, uma menina. Mimada. Mas sou menina. Com defeitos e não acredito tão mais na magia que esse sentimento que muitos odeiam trás. Eu escrevo os textos mais errados, tentando salvar uma vida e um amor. Mas não salvo. Eu engasgo nas frases e não vai. Mulher decidida não seria assim, ou seria? Sou mil mulheres em uma só. A que sofre. A que ama. A que acredita no amanhã. Mas dentro de mim ainda existe a que odeia o Amor.

Junto com suas cartas, apostou também o seu próprio coração. Mas isso, ela não teve de volta. Porque era impossível apostar uma coisa que ela não havia faz tempo. Não havia coração algum com ela. Não havia nem ao menos pensamentos. Porque o seu pensamento e seu coração estavam com aquele Menino-Homem e ele nunca mais devolveu. E assim, foi feito. A moça era morena, ficou loira, fez todo chorar. Voltou a ser morena e esperamos. A menina-mulher. Se tornar mulher novamente e esquecer os males. E que volte um dia acreditar que tudo pode ser diferente. Só basta ela querer e acreditar. E o menino-homem? Bom, está feliz. Mas é previsível que um dia. Ele se lembre dela. Porque ele...bom... ele continuou no pensamento dela por toda sua vida.

O menino não era mais aquilo. O menino se tornava homem. E ele seguia sua vida sem ela. E aquela mulher, que havia se deixado de ser menina, começou a regredir. Como pode? Ela se perguntava toda noite. Torcia tanto para evoluir. Crescer. Seguir somente em frente. E algo acontecia no seu roteiro. Ela caminhava um passo a frente e voltava dez atrás. Não cantava mais. Será que também estava ficando muda?

Havia apenas uma consciência de que um novo dia existiria. O amanhã seria melhor. Chegava o outro dia, era pior. A Mulher se transformara em menina de novo. Enquanto isso, o homem continuava feliz. Completo. Radiante.

Um dia, aconteceu algo estranho. Ela estava se transformando em uma mulher. E agora já não era mais feita de menina. Era mulher inteira. Mas os sonhos já não eram tão mais inteiros. As amigas sumiram. E agora era leve. Leve até demais. Qualquer um poderia fazê-la voar.

A menina havia sofrido. Chorado. E cantava cada vez mais alto. Mas sua voz era rouca, mas como todos eram surdos, ela poderia cantar. Olhara sempre o menino. O menino dos seus olhos e dos seus sonhos. Olhara e sabia que aquilo tudo era farsa. Era invenção. Não era amor mais. Era carinho. Era loucura. Era falta de atenção.

Era uma menina. Era uma mulher. Mulher feita com menina. Menina feita de mulher. Era louca e sempre brigava com a realidade, que na maioria das vezes, falava mais alto. Escrevia cartas num mundo escuro. Cantava alto em uma cidade que havia somente surdos. Enxergava o que não havia. Principalmente. Enxergava o amor dele. Que era algo que não existia e que nunca existirá. Pobre menina. Acreditava nos contos de fada. Acreditava no amor. Na pureza da vida. Na pureza do amor. Acreditava que tudo que sentia era sincero e que havia alguma recompensa mais tarde. Poderia ser daqui uns anos, mas haveria. Cheia de sonhos seguia. Cheia de amigas, também. E o principal, cheia de amor. Era tão cheia que quando acontecia algo bom, não conseguia flutuar. Era pesada.