Coleção pessoal de LaylaPeres

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Não espero um final feliz. Com príncipe, cavalo branco e buquê de rosas. Sinceramente, espero seja uma sensação melhor que de final feliz, espero a felicidade, a esperança, o amor. Espero por aquele menino tímido que sorri apenas de lado. E sei que a qualquer momento de sua vida, ele se lembrará de mim.

É estranho, fora do normal, e eu ainda continuo parada, torcendo para que você chegue logo e me leve para sempre. Mas como eu sei, que sou uma mulher (por que não menina?) que acredita nisso até o fim, talvez, ele se realize. E talvez, um dia, vou conseguir levar essa história até o final.

Aonde isso vai me levar? Não sei. E tenho medo, sinto medo da vida. Ela complica, afasta, pinta e borda com as pessoa. E talvez, é isso. Tenho medo, porque eu sei que um dia, cedo ou mais tarde, vão me fazer esquecer tudo isso, toda essa magia que consegui ver nesse menino, e que concordo, não há magia alguma nele, há magia é o no que eu sinto. Nenhuma menina será capaz de aturar tanta coisa como aturei só para ter ele um pouco perto de mim. Nenhuma menina será capaz de amar ele como eu amei, e chegar ao ponto de querer a própria vida.

Mesmo o mundo gritando que ele não vai ser o único amor da minha vida, que haverá outros e mais outros; Para mim, o sentimento continua o mesmo, duro igual ao um ferro, não mudou, não confundi, não criei mais planos em cima de ninguém. Eu não quero um novo amor. Eu não quero uma nova felicidade, se é que pode se dizer assim. Não quero conquistar algo que já foi conquistado por outra pessoa. Mas eu nunca obedeço as ordens do meu coração. Às vezes, não sou fiel ao meu sentimento. Sei ser cruel, sei usar os sentimentos das pessoas, e tenho coragem para isso, mas não quero ser assim. Entende?

A impressão é que eu ando, corro, atravesso ruas, e que, continuo parada no mesmo lugar de sempre. Impressão que continuo dormindo, e que a qualquer hora vou acordar e você estará na minha frente, e sorrindo. Eu sei, eu te vi sorrir apenas uma vez, e mesmo assim, foi um sorriso de lado, meio tímido, meio menino, um tanto quanto encantador, que não consegui esquecer.

Eu o amo, mas não sei se é da mesma intensidade em que eu comecei a escrever. Eu o amo querendo saber se ele está bem. Não quero amar alguém e ter o espírito de prisão. Eu o amo, mas eu sei que talvez, ele nunca será meu, talvez, ele será meu apenas nessas poucas linhas que tento escrever. Mas tenho a noção que sou dramática, e que talvez, é apenas isso. Depois, que ele foi embora...Nada ficou no lugar.

Nada estava planejado e nada poderia planejar. Porque se fosse planejado, eu tentaria acabar com esses planos. Andei sonhando, sorrindo e até mesmo xingando, e acho que aos poucos, vou voltando ao normal. Mesmo com a dor, e solidão, no fundo, sou a mesma. Não espero um príncipe encantado, não quero dar nomes aos personagens, e também, não quero ser a personagem. Quero mostrar aos poucos, que essa dor não é uma farsa inventada para querer escrever. Não quero mostrar que tudo na vida é sofrimento. E assim, tento mostrar que a vida é desse tipo.

A grande oportunidade é sair por aquela porta, e te fechar para sempre. E aí, vão ter coragem de fechar alguém dentro de uma casa e nunca mais voltar?

Quero entender. Por que eu percebo que está ficando tarde demais? Está ficando tarde demais para escrever sobre faltas, amores e pedaços. Está ficando tarde, porque a vida está acontecendo do mesmo jeito. Estou parada, em frente a essa folha, mas sei que a vida está acontecendo. Vários casais se formando e terminando. Vários amores declarados. E alguém, pode estar pensando em mim. Mas quem? Não sei. Sim, há alguém, que talvez, pensa em mim todas as noites e eu não sei. Talvez,eu faço parte dos seus planos, talvez, sou a causadora de seus medos. Mas é uma oportunidade.

Tentei ver aonde não tinha e mesmo assim, havia oportunidades nascendo, há oportunidades, mas não quero ir a luta e quebrar a cara de novo. Não quero tentar algo que já foi tentado milhares de vezes. E eu perco assim a esperança de querer ser melhor, de querer tentar ser alguém diferente e conseguir finalmente mudar a vida de alguém. Mas se eu consigo mudar, mudo para pior. Faço ela sofrer e reclamar. Não sei mais em que acreditar e muito menos, não sei o que falar. Para que acreditar na realidade se a mente te conforta?

Olha, o Thiago está me olhando. Mas ele é galinha, é bombado de academia, e não me dá moral no msn. Ele me observa como se eu fosse um pedaço de carne em um açougue e ele um cachorro faminto. E isso não é nada Romântico, e eu tenho sonhado com ele. Seria sinal? Poderia ser. Isso não é amor, muito menos carinho.
Olha, o João querendo se aproximar de mim, puxou assunto do meu blog, diz que eu escrevo bem, e essa situação é a pior de todas, sei que ele vai querer fazer parte do meu texto, então, vai querer ter alguma coisa comigo. Esquece o João, ele é lindo, tem suas piadinhas, mas no fundo, só quer ser um personagem.
Olha, o Paulo. Ele é bonito, sorri de um jeito bonito, mas é arrogante. Esquece! Ele consegue me lembrar o menino dos meus sonhos. Não, se me apaixonar, ele conseguirá me fazer sofrer e eu não quero mais sofrer.
Percebe? Arrumamos desculpas para novas oportunidades, com medo de que a qualquer momento ele possa chegar e dizer que o amor não foi um erro. Que ele possa chegar e dizer que o amor não é tão dolorido como penso que é. Novas oportunidas conseguem chegar, mas o difícil é permanecer com essas oportunidades. Tudo bem, assumo, sou do contra. Se não querem, eu quero. Se ele não me quer, eu quero e muito. Mas e daí? Eu sinto amor do mesmo jeito.

Não há mais nada para ser esperado. Não tenho mais nada para planejar. Estico os braços, jogo meu cabelo para trás, minha coluna dá um leve estralo, fico normal de novo. É assim, depois de tudo que passei, foi isso que aconteceu, exatamente isso. Aconteceu? O que aconteceu? Não. Não aconteceu nada. Mais uma vez consegui me trapacear e esqueci que tinha um novo objetivo, que seria apaixonar. Mas todas às vezes, que resolvo dar uma nova chance para o amor, invento algumas desculpas, creio em falsas verdades, e tento escapar. Todas às vezes que eu resolvo me apaixonar, me lembro do maior amor que eu senti em toda minha vida. E isso é vida?

No fundo, tudo que eu quero é que a vida pare de jogar na minha cara que ele continua lindo, indiferente, e eu continuo estranha, sozinha e intensa. Só quero parar, cansei de correr em círculos. Há alguma coisa acontecendo por trás dessa história. Existe um motivo para isso. Mas não sei qual é.

Talvez seja isso. Talvez agora eu sei como é se sentir uma mulher adulta. Talvez no fundo, virei adulta e não quero assumir isso. E a pior coisa é essa. Você sabe que está errada, e não quer assumir. Você sabe que no fundo, está errada. Você sabe que no fundo, é mera loucura. Mas algo quer me falar que é intuição, destino, futuro.

Ainda o espero. Ainda quero que ele veja que nem sempre foi ruim. Ainda penso que a qualquer dia ele chega, Mas tudo era tão intenso, e o tempo está passando, e eu estou passando junto. De todos os amores que eu já tive, esse foi o pior e o mais intenso. Esse conseguiu abalar todos que estavam em minha volta. Esse fez com que as pessoas sentissem dó. Parece que estou escrevendo algo errado, parece que já não quero me lembrar disso.

Tenho a consciência que minha felicidade não está apenas nas mãos dele. Tenho a consciência que sei ser feliz sem ele. Todos os caras que vejo na rua tem um pouco dele. Todos os caras que se aproximam de mim, é ele. Mas olho de novo, e não é mais ele, é apenas um cara tentando se tornar importante e estou negando.

O que eu senti não foi diferente. Mas eu quero que apareça logo a cicatriz. Não aguento mais viver com esse band-aids e que qualquer pessoa vem, e quer tocar na minha ferida para ver se ela realmente é real. Cicatrizes tem histórias. Você coloca a mão na sua cicatriz, e lembra a história, o motivo, se doeu ou não. E essa cicatriz minha não seria tão diferente. Me lembro daquele jeito dele. Sempre me lembro e sempre penso no quanto tudo poderia ser diferente mas não foi. Me lembro e penso nele e nas meninas que ele tanto gostava. Pensei que iria ficar louca. Pensei que iria colocar as fotos dele em todo canto da minha casa. Pensei que finalmente tudo passaria.

Meu orgulho foi ferido milhares de vezes. Pela primeira vez, em toda minha vida, fui deixada, e fiquei sozinha. Porque olho para o lado, vejo as pessoas rindo, tentando conquistar outras pessoas. E eu, não me movo. Não acho graça, não quero conquistar ninguém. No fundo, é medo de me perder. No fundo, eu ainda sinto tudo. Sabe o que é o pior disso tudo? Mais cedo ou mais tarde, vou ter que me libertar dessa solução que arrumei para tentar abafar a vida e seus amores malucos. Mais cedo ou mais tarde, eu vou ter que libertar o menino.

Não consigo ser inteira, não consigo ser falsa e fingir que está tudo bem, sendo que a podre dentro de mim é cada vez maior. Tenho a doença e tenho a cura comigo, mas quem disse que eu consigo por em prática? Não. Não consigo.

Minha vontade era clara. Meus sonhos eram proclamados para quem quisesse ouvir. E eu contava a história com facilidade e com um pouco de felicidade. Tudo que eu queria era apenas que ele pudesse me amar. Eu desejei tantas vezes. Em silêncio, pedi várias vezes que pudesse me ver, pudesse ver que é só capa, mas que por trás de tudo isso, eu sinto e muito. Tenho medo de dormir porque tudo pode voltar ao normal. Tenho medo da vida agora, porque ela mais uma vez conseguiu mostrar que o mundo continua mesmo, eu querendo estar parada. A vida continua caos, e ainda sou cheia de cacos.