Coleção pessoal de LaylaPeres

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Pra sempre não. Que tudo isso seja até quando parar de estupidez. Fim.

O que você faz? Escrevo sobre amores que jamais vão dar certo.
O que você faz? Faço ela escrever sobre o que julga sentir por mim.
O que vocês fazem? A gente acompanha e sente, se emociona e dá vontade de falar umas verdades para ela e entender ele .

Blablábla, ele me deixou, blablábla sou sozinha, blablábla tenho um amor impossível que não passa nem a poder de reza brava! Socorro!

Tanta gente tem raiva do que eu ainda sinto e assumo no blog, tudo é tão clichê, é tão triste meu futuro. Desisti a tanto tempo de amar de novo. Desisti da gente, mentira, isso não desisti. Por mais que cada vez fique difícil. O amor faz a gente se dar mal e a minha única solução é escrever sobre você.

Por que eu não posso simplesmente seguir em frente? Por que eu ainda fico parada aqui, esperando a vida acontecer tudo superficialmente? Não consigo seguir em frente, não consigo deixar isso de lado como se fosse uma história de conto fácil. Toda vez que eu ouvir aquela música que se diz que não pode chorar, ainda sinto uma tristeza que não cabe nem na alma.

Eu sei que me iludi por apenas ter criado tudo na cabeça, coloquei meu amor em risco, me coloquei em risco. Aí hoje eu resolvo escrever um texto que nunca chegou a ser feito, ou pelo menos, nunca tive a coragem de jogar tudo para o alto e dizer para que você esqueça essa infantilidade minha, mas você já deve ter esquecido e eu não, ainda conto tudo para quem quiser saber o porque eu escrevo. Não culpo você pelos meus anos de sofrimento, nem ao menos me culpo. Culpo a vida, culpo meu cérebro, por achar coisas que nunca foram encontrados. Mas o amor que eu senti um dia, foi tão puro, tão inocente, tão verdadeiro, que eu posso comparar e servir de exemplo

Eu amei aquele homem, como nunca e nunca fui correspondida. Amei por tudo que falava, amei por tudo que eu inventei um dia, amei por amar. Queria me ver livre dessas lembranças em que toda noite, eu penso em você como antes, mas hoje, não amo mais. Tentei substituir você com comprar de esmaltes, chocolates, sapatos e canetas para tentar fazer um rascunho. Tentei até substituir você com o Roberto, Thiago, Antônio, Ricardo, mas foi em vão. Eles chegaram aqui, e nunca mais foram embora e eu tento expulsar cada vez mais. Você não imagina o nojo que eu sinto, nojo de mim.

Escrevendo para um amor insuperável que decadência, que fim que levei com os meus textos. Nem sofro mais pela gente, nem pelo fim que tivemos. Não sofro mais por suas frases não-ditas e nem pelo o que você queria dizer, muito menos, não sofro mais falando de você. Mas é mentira, eu sofro falando de você e ouvindo a música que marcou fundo, deixou marcas que nem outros amores conseguiram ocuparem o seu lugar. Se sente orgulhoso de ter me ganhado para sempre mesmo sabendo que eu poderia ter deixado perder? Me sinto orgulhosa, antes, as palavras chegavam fácil ao saber o que eu iria escrever sobre você, e hoje, as palavras fogem de mim.
Antes, eu era morena, agora, sou loira mas estou voltando aos poucos sendo o que eu era antes. Sou dupla-face em relação ao amor, um verdadeiro nojo. Ou me ganha para sempre ou me perde para o infinito. E você, escolheu me perder para o infinito, mas como eu sou muito teimosa, preferi saber que você tinha me ganhado para sempre, homem insuperável.

Ser escritora acaba com os meus relacionamentos, cheia de cobranças e ao ver que eu faço um texto para aquele fidi-mãe-boa que eu nunca consegui superar. Ainda tenho vontade de tacar meu celular na cabeça dele para ele lembrar que ainda deve me ligar todas as manhãs e dizer das meninas e da sua vida fútil que ocupou a minha vida muito tempo. Poderia saber de coisas tortas que no fundo eu sempre odiei. Mas ser assim não é nada fácil. Nem quero muito te superar e nem superar tudo que eu senti, na verdade, eu não quero mais nada. Só queria me deitar e lembrar da parte boa da minha vida e deixar só o que é podre, assim, afastaria todo mundo de mim. Eu sou complicada, admito. Sou manhosa, temperamental, teimosa e tudo com T. Mentira, tudo não. Sou sentimentalista mas prefiro guardar tudo que eu sinto dentro do blog. Se bem que, quem ler meu blog, nunca sabe ao certo para quem é dedicado os textos. Mas ele existe, viu? E eu nunca superei. Não considero um amor antigo e nem um amor recente. Mas não supero.

- O amor poderia ser igual uma sandália melissa nos pés, quando o pé começasse a doer ou a incomodar,iriamos jogar ela em algum canto e nunca mais usar, não é? Mas não pode ser assim. - Disse aquela menina bizarra
- Poderia sim, poderia ser como um esmalte, que se a gente não gostasse da cor, apenas molhariamos o algodão num removedor de esmaltes e acabou amor - Prosseguiu uma outra menina.
- Mas na vida, o que eu aprendi foi que o amor não é algo que sempre pode controlar, por cedo ou tarde tudo invade, as pessoas que foram mortas por você, voltam. Os amores passados só lembram o sofrimento, o amor recente carrega o peso da palavra "Se". Os amores inesquecíveis sempre são comparados com os novos amores que acabam chegando. - Continuou a menina bizarra com a sua teoria mais bizarra ainda -
- Se? Explique mais um pouco sobre isso - A sua amiga pediu.
- Se a gente nunca vai dar certo, se eu amo ele realmente, se eu pudesse aquele lá de volta. Mas aí, o que vem na cabeça é desistir, tirar o time de campo e nunca mais querer sair de casa, mesmo aprendido a sofrer cada parte do seu corpo. Como se tudo fosse decorativo e o final é prático, e se resume em uma palavra . - A menina bizarra com a sua teoria bizarra havia ter sofrido tanto assim?
- E qual palavra se resume? - Sua amiga mostrava interesse, pois como nunca havia sofrido, queria saber como era.
- Eu sofro, uma palavra fácil e prática. - A menina bizarra agora demonstrava tristeza no seu olhar vazio.
- Por que tem esse olhar tão triste, menina bizarra?
- Porque eu não quero mais viver, entende? A vida pra mim é triste, não tem cor, não tem nem um amor decente para mim. Queria afundar minha cabeça no travesseiro e morrer lá, quietinha, sem ninguém encher o saco - Continuou a menina bizarra - É só isso - E continuou com um solução.
- Oh, não chore! - Disse a outra amiga interessada no assunto - É triste sofrer?
- Triste? É apavorante! Você não se sente mais vontade de nada e sempre se lembra daqueles que já se foram um dia e que prometeram que iriam voltar.
- E por que você sempre diz de coisas que morreram? - Terminou a amiga -
- Porque eles me levaram junto, agora, só sobre o corpo, mas a alma foi levada a tempo - A menina bizarra em vez de chorar, abriu um sorriso - E talvez, assim seja melhor -
- Espera, pra onde você está indo? - Disse a amiga -
- Procurar os que se foram com a minha alma, quer ir junto? - A menina estranha abriu um sorriso forte -
- Tenho medo - Terminou a amiga.
- Então, eu vou - disse jogando seu corpo para trás da janela e num salto, viu todos os rostos preferidos, todos os sonhos desfeitos e o principal, ela finalmente conseguiu ver o rosto que ela tanto amava, o rosto dele.
- Pobre menina! - Disse sua amiga, saindo de sua casa e olhando o corpo, da menina bizarra atirada ao chão, com um machucado na cabeça e com um sorriso no seu rosto.

Esqueci minha mágoas, meus sonhos e o amor imenso será jogado ao mar. Acaba por aqui - E num rápido movimento o menina some da vista daquele seu grande amor. E se afogou com as ondas, ela se foi, foi com os sonhos guardados, os sonhos não realizados, e o mar levou, levou a vida.

Morte não é apenas morte. É solidão, desespero, angústia, e a vontade de chorar ou de se enfiar em algum buraco que não faça sentir mais nada.

Não quero mais emagrecer e nem ter os meus surtos, não quero mais fingir que sou social sabendo que eu sou uma uma anti-social de categoria elevada. Não quero mais fingir que está tudo bem, porque não está tudo bem. É vazio, é solidão. Poucos amigos sobraram. Amigos... Não sei mais nem o que quer dizer isso. Amores então, piorou. Mal sei o que é realmente me entregar completamente sem pensar no passado pesado e feio.

Afastei todos de mim, afastei e levei ao vento cada lembrança, cada frase, cada abraço que se fez silêncio ao longo desses poucos anos que tudo resolveu dar uma volta no destino. Não queria mais sentir falta de algo que já é morto a tanto tempo, nem queria lembrar de algo que já foi fechado e aberto várias vezes até que chegasse nesse ponto único. O inevitável fim. Fim de uma vida, fim de vontade de qualquer coisa.

Me matam a cada dia por escrever um texto depressivo e contemplando um amor das antigas que não deu certo e fim de história. Mas como eu começo a escrever um texto alegre com frases divertidas e animadas? Como eu vou viver uma coisa na realidade eu não sou. Eu tenho amigos, certo. Tenho chocolate da cacau show para diminuir minha carência, certo. Tenho cachorros para poder me distrair, mais certo ainda. E tenho um homem que realmente gosta de mim. Mas não me sinto feliz, que bosta de vida que é essa? O que mais falta para me sentir segura e resolvida com o meu mundinho rídiculo que existe só na minha cabeça? O que mais falta para acontecer?

Aprendi nesse dezessete anos a sofrer, aprender a me calar e a me perdoar. Me perdoar por ter dado o perdão a quem não merecia, aprendi me perdoar por muitas vezes ter colocado tudo a perder e vou me perdoar até o necessário pelas vezes que amei e ele nunca pode me corresponder. Mas também, desde pequena aprendi a lidar com a perda, mas não sabia que ia doer tanto a ausência de longos anos, hoje me emociono muito a escrever esse texto, porque eu pensei que ia ter algumas pessoas comigo e foi ao contrário, elas se foram para o infinito e eu tenho a consciência que eles nunca mais vão me ligar e dizer que me ama e que me espera para a próxima férias, aprendi a conviver com o luto a cada dia, com dois pedaços de mim, que eram lindos por sinal, mortos. Mas não há que a arrepender nesse tempo. Eu amei sem freios, sem limites, sofri também, sem freios e sem limites.

Meus sonhos de quando eu tinha dezesseis, ou quinze, não mudaram muito. Chegaram novas pessoas em minha vida e muitas delas sairam, sem ao menos dizer adeus correndo, vai ver que nem foi amizade ou amor. Com dezessete anos, eu quero aprender a ter menos ilusão, não deixar para amanhã o que eu posso fazer hoje (menos trabalho de escola), queria apenas aprender a viver do jeito certo, se é que tem alguma explicação para ser deixada pra trás.

Mas o que me resta é continuar fingindo que eu tenho um mundo tão perfeito que não me importo com os outros, porque sou egoísta demais e que tudo é verdadeiro, até mesmo a minha grande vontade de sumir por aí e nunca mais dar notícias a ninguém. Uma verdadeira dor misturada com um verdadeiro vazio e o resultado, bom, o resultado não preciso nem dizer, não é?

Minha vontade é a única, dormir. Assim, eu paro com essa vontade de chorar, dormir doze horas, mas eu não consigo dormir doze horas, não tenho quase sono. Mas eu resolvi ser feliz antes, esquecer essa dor de lado e ir em frente, custe o que fosse, mas não levei essa promessa até o fim. Ela chegou de novo, mas sem motivo algum, e se for meu momento TPM se aproximando? Mas e se for dor realmente? Como que eu vou conseguir me curar de tudo isso? Por que eu não posso colocar uma sandália melissa nos pés, uma bolsa, um óculos escuros e ser feliz? É, tem razão, esqueci que felicidade não vem com sandália, nem com bolsa, nem com óculos. Mas aí a vontade de abraçar alguém e chorar como se tivesse perdido algo tão imenso e significativo é maior que tudo, opa, segura o choro, respira, inspira.

Choro porque me sinto sozinha, choro porque fiz todo mundo se afastar de mim, choro escrevendo esse texto, choro porque meu cachorro tá meio doentinho, choro porque deveria aliviar as minhas dores, choro porque eu queria que ele me desse um feliz aniversário decente, choro porque acho a cor do meu bonito, choro porque penso que vai aliviar todas as minhas dores que possa existir, mas não alivia, só cria em mim um nó na garganta muito grande e não passa.