Coleção pessoal de EdgarFonseca
A miséria quando faz parte da vida de um povo, o convívio com ela todos os dias, ainda se afigura uma novidade para os seus consumidores.
O ruído dos bairros e aldeias que hoje visitei fustigam a mente, por saber que amanhã aqueles aldeãs continuarão a viver a mesma vida que hoje.
Fecham-se as cortinas de mais um ciclo político anual, a população esperançosa entoa o hino de miséria, fazendo fé que o próximo ano será melhor do que este que agora termina.
A melhor terapia de um político deve refletir-se na satisfação do bem que faz para o seu povo e, não na desilusão de governar sobre a desgraça dos seus eleitores.
Quando um político começa a esforçar o povo a acreditar que a sua convicção é a convicção da maioria é altura ideal para avaliar a sua sanidade mental.
Quando em política algumas pessoas passam de seres pensantes a meros seres existentes é porque o vício pelo poder já os consumiu e personagem é quem vive e consome a mente do ser real.
Um País que não conhece o desenvolvimento, não se pode qualificar como sendo uma Nação, pois, uma Nação é o sinônimo de união e capacidade que o povo deve conservar, para juntamente com os seus mandatários dinamizarem a economia do seu Estado e gerarem o bem-estar social e político da sua Pátria.
A política não nos pode tornar meros robôs a troco de cargos, ela deve significar para os que a fazem a alavanca essencial, para se conquistar o progresso sócio-político e ECONÓMICO de um Estado.
Ser político não significa ser manipulador, nem manipulável, ser político é ser autêntico e sensível aos problemas do povo e da Nação.
Políticos não são apenas homens guiados por convicções partidárias, são todos os que se preocupam com a sua comunidade, com a sua Nação e conservam no seu mais profundo indatimico o sentido honrado de cidadania e de Estado.
O político não vive para gerir os problemas do povo como se fosse investimento, ele realiza acções concretas para resolver no imediato as situações que afligem as famílias a Nação.
Para uns a política é tida apenas como uma sala de teatro, onde lhes é atribuído o papel de uma personagem, equivalente a um cargo político e quando saem do palco exonerados da função, apercebem-se que nada fizeram em prole do povo, se não palhaçada.
O mundo é uma cadeia global onde alguns indivíduos acreditam ser mais privilegiados do que outros, a ponto de criarem limites na liberdade de ir e vir de alguns, impedindo-lhes de estar ou viver em outros pontos do mundo.
O tempo nos transforma em almas andantes, cujo receio do que sucederá com a nossa vida já não faz parte da nossa vivência.