Coleção pessoal de EdgarFonseca

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O que escrevemos na nossa mente nunca será conhecido, mas, o que expressamos com atitude jamais se apaga da mente de quem viveu.

O que perdemos no palheiro nunca mais se encontra, a menos que o palheiro seja desfeito.

Quando o clima parece não estar a favor dos seus objectivos, não insista, apenas comece uma nova caminhada que tudo o que parece não estar certo num instante se ajusta.

Não se atravessa o mesmo mar tenebroso duas vezes a menos que a tempestade aí vivida não tenha servido de lição.

Cada passo dado na vida, não pode ser dado com receio, mas, com segurança e determinação.

Cada profissional tem de ser na sua área de actuação a mola impulsionadora para o desenvolvimento pessoal de quem consigo priva na vida.

Ganhar o mundo não implica ter as psssoas aos nossos pés, mas, saber valorizar cada uma tal como é.

O nosso desenvolvimento pessoal não depende do mundo exterior, depende dos objectivos que traçamos para a nossa vida e das escolhas que fazemos.

O paradoxo universal é que a África é conhecida como um continente vulgarmente pobre, mas, a verdade mesmo é que tem sido a África desde os descobrimentos quem sempre sustentou e sustenta o mundo com as suas riquezas.

As guerras ideológicas fomentadas pelo mundo são a fórmula perfeita encontradas pelos Países ditos desenvolvidos, para delapidarem de forma diplomática as riquezas dos Países fracos, ditos pobres.

Cada dia somos menos humanos e mais instrumentos, pois, o mundo desinteressado do sentimental está cada vez mais a desaparecer e a dar lugar ao materialismo exarcebado.

Quando somos apenas uma ponte para muitos passarem para o lado da satisfação pessoal, começamos a ser julgados sem nunca termos cometido quelquer acto ilícito ou de carácter anormal.

Com o tempo apercebi-me que eu era apenas o mar sobre o qual muitos navegavam a procura de satisfazerem os seus interesses, mas, ainda assim, deixei que o tempo me levasse para onde as ondas das atitudes dos humanos me guiassem.

Julgam-nos pelo bem que fazemos e admiram-nos pelo mal que nos fazem e pela destruição que nos causam.

Queria não olhar para trás e pensar na honra de viver na honestidade, mas, dou por mim a observar o tempo e agradeço por ter sido sempre fiel as minhas convicções e aceitar viver na honestidade e fidelidade humana.

A dor da sensatez nos aniquila a todo momento, ainda que queiramos silenciar a voz da dor, ela nos acompanha em tempos menos esperados.

Nenhum pescador consegue sozinho puxar uma rede cheia de peixes, assim como, nenhum político consegue sozinho desenvolver a sua Nação sem qua haja o engajamento profundo do povo.

Quando um povo sonha com o desenvolvimento e, nada faz para que o País avance, este povo está condenado a viver sobre o sudário pesado da sua inação e falta de comprometimento político e social.

O silêncio do povo que vive na miséria acaba sendo a sua arma de vitória, pois, quanto menos pensa e fala, menos fome sente e mais vida conserva.

O povo não mais lamenta por ser miserável, lamenta muito mais, porque até a miséria lhes é retirada.